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Histologia das Meninges

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Histologia das
meninges
@fonoaudiario
Meninges
Espaços meníngeos (no crânio)
(espaço real)
Espaços meníngeos (no canal vertebral)
(espaço real)
(espaço real)
· EXTRD-DURBL
· SUBDURBL
· SUBARACNOIDEO
· EXTRD-DURBL
· SUBDURBL
· SUBARACNOIDEO
Os espaços meníngeos considerados reais são aqueles que existem fisiologicamente no espaço 
entre as camadas das meninges, que são as membranas que envolvem o sistema nervoso central. 
São eles:
• Espaço subaracnoideo: Localizado entre as camadas aracnoide e pia-máter, é preenchido 
com líquido cefalorraquidiano (LCR), que fornece proteção e nutrição para o sistema 
nervoso central.
• Espaço subdural: Localizado entre as camadas dura-máter e aracnoide, normalmente 
contém uma fina camada de líquido que auxilia na lubrificação das membranas.
Dura-máter:
• É a camada mais externa e resistente das meninges.
• Histologicamente, a dura-máter é composta principalmente por tecido conjuntivo denso, rico 
em fibras colágenas e elastina.
• Possui uma vascularização significativa, incluindo vasos sanguíneos grandes e pequenos, que 
fornecem nutrientes e oxigênio para as células.
• A dura-máter é atravessada por vasos sanguíneos meníngeos que fornecem sangue para as 
camadas mais internas das meninges.
Aracnoide:
• Situada entre a dura-máter e a pia-máter.
• Histologicamente, a aracnoide é composta por tecido conjuntivo frouxo, contendo fibras 
colágenas e células fusiformes.
• Forma uma barreira impermeável ao líquido cefalorraquidiano (LCR), impedindo sua passagem 
para o espaço epidural.
Pia-máter:
• É a camada mais interna das meninges, aderindo diretamente à superfície do sistema 
nervoso central.
• Histologicamente, a pia-máter é composta por uma fina camada de tecido conjuntivo, 
contendo fibras colágenas e elastina, além de uma grande quantidade de vasos sanguíneos.
• Fornece suporte e nutrição para as células neurais, permitindo a troca de nutrientes e 
metabólitos entre os vasos sanguíneos e o tecido neural.
Meningite
A meningite é uma inflamação das 
membranas (meninges) que envolvem o 
cérebro e a medula espinhal. Geralmente é 
causada por infecções virais, bacterianas ou 
fúngicas. Pode ocorrer infiltração celular, a 
presença de células inflamatórias, como 
leucócitos, especialmente neutrófilos em 
casos de meningite bacteriana aguda, ou 
linfócitos em casos de meningite viral ou 
crônica. Um aumento no espaço entre as 
células das meninges devido à acumulação de 
líquido, resultando em edema, dilatação dos
vasos sanguíneos e aumento da permeabilidade vascular podem ser observados, resultando em 
aumento do fluxo sanguíneo e extravasamento de células e proteínas para o tecido circundante. 
Em casos graves, pode haver necrose (morte celular) e destruição do tecido das meninges. E em 
outros, pode ocorrer a formação de um exsudato inflamatório.
Coleta de Líquor 
A coleta do líquor cefalorraquidiano (LCR) é um procedimento importante para diagnosticar várias 
condições neurológicas, como meningite, encefalite, hemorragia subaracnoidea, esclerose múltipla, 
entre outras. Ele fornece informações valiosas sobre a saúde do sistema nervoso central. O 
procedimento de coleta do LCR é chamado de punção lombar ou punção raquidiana. Consiste na 
inserção de uma agulha entre as vértebras lombares na região lombar da coluna vertebral 
(geralmente entre a L4 e L5). Na punção lombar, o local da meninge que deve ser alcançado para 
coletar o líquor é o espaço subaracnoideo. Este local é escolhido porque o líquor circula livremente 
nesse espaço, fornecendo uma amostra representativa do líquido cefalorraquidiano para 
diagnóstico de várias condições neurológicas.

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