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Gestão de Qualidade 1 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos GESTÃO DE QUALIDADE Gestão de Qualidade 1 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos NOGUEIRA, Walber, 2020 Gestão de qualidade - Jupiter Press - São Paulo/SP 37 páginas Palavras chave: 1. Qualidade; 2. Ferramentas da qualidade; 3. normas da qua- lidade. Gestão de Qualidade 2 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos s SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................3 1. EVOLUÇÃO DO CONCEITO QUALIDADE ..................................................................................4 1.1. CONCEITO DE QUALIDADE (AMPLO) E SUA EVOLUÇÃO COM O TEMPO .................................................................................................................................................4 1.2- EVOLUÇÃO DA QUALIDADE ..............................................................................................4 2. O PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA NAS ORGANIZAÇÕES ............................6 2.1- CONCEITO KAIZEN ..................................................................................................................6 2.2. CICLO PDCA .................................................................................................................................7 2.3- QUALIDADE NO MUNDO CORPORATIVO ..............................................................8 2.5. 5W2H .................................................................................................................................................9 2.6. CONTROLE ESTATÍSTICO ....................................................................................................11 2.7. SISTEMA DE GESTÃO ...............................................................................................................11 3. FERRAMENTAS DE QUALIDADE .....................................................................................................12 3.1 FERRAMENTAS DE QUALIDADE: O QUE É ISSO? ..................................................12 3.2 CONHECENDO AS FERRAMENTAS ...............................................................................13 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES .....................................................................................................17 4- SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO ........................................................................................18 4.1 FATORES IMPORTANTES PARA IMPLANTAÇÃO .....................................................19 5- NORMAS DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES ..............................................................21 5.1 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ..............................................................................................21 5.2 DIFICULDADES DA IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 9001 .........................................23 5.3 BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 9001 ................................................24 5.4 BENEFÍCIOS OBTIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO. ..24 5.5 NORMA ISO 14001 (GESTÃO AMBIENTAL) ................................................................25 5.6 A NORMA ISO 14001 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES: ....................................................26 6. QUALIDADE EM SERVIÇOS ...............................................................................................................28 6.1 SATISFAÇÃO DO CLIENTE ....................................................................................................28 6.2 MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ........................................29 6.3 ANÁLISE DE SATISFAÇÃO E COMPROMETIMENTO DOS COLABORADORES ...........................................................................................................................30 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................33 * * A navegação deste e-book por meio de botões interativos pode variar de funcionalidade dependendo de cada leitor de PDF. Gestão de Qualidade 3 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos INTRODUÇÃO A gestão da qualidade é vista hoje, tanto no meio acadêmico como empresarial, como uma estratégia para a melhoria de competitividade e produtividade. Após um longo processo de evolução do conceito e da prática de gestão da qualidade. A partir da década de 50, o conceito de qualidade foi ampliado tecnicamente e tudo foi evoluindo para se adequar ao uso de forma correto e eficiente a partir da perspectiva do mercado, incluindo outros atributos, mais amplos. Por essa definição, qualidade pode ser desdobrada em várias características que podem conferir adequação: além de atributos relacionados ao desempenho técnico, confiabilidade e durabilidade, outros atributos como facilidade de uso, instalação, assistência pós-venda, estética, imagem da marca, impacto ambiental e serviços relacionados ao atendimento de requisitos de entrega do produto ou serviço, entre outros, podem ser considerados. Como essas características ou atributos de qualidade do produto são muitos e de diversos tipos, o conjunto de atributos desejáveis e a intensidade de cada atributo dependem do tipo de produto do mercado para o qual ele se destina, do custo do ciclo de vida do produto que o mercado está disposto a pagar e por último do que a concorrência oferece. Para conquistar mercados e se manter competitivo é preciso atender os requisitos dos clientes quanto a produtos e serviços. clientes satisfeitos representam faturamento, boa reputação, novos pedidos, resultados para a empresa, empregos e remuneração para os funcionários. o contrário gera prejuízos devastadores. Portanto a qualidade deixa de ser um conceito relacionado apenas a aspectos técnicos e passa a considerar também aspectos mercadológicos. Hoje iremos transcorrer pelos principais temas da gestão da qualidade desde seu conceito básico, passando pelas ferramentas e finalmente pelas normas e qualidade de serviços, esperamos responder algumas dúvidas que ainda insistem em existir e colaborar com todos no sentido de aplicarmos esse conhecimento de forma prática e com excelência. Gestão de Qualidade 4 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 1. EVOLUÇÃO DO CONCEITO QUALIDADE 1.1. CONCEITO DE QUALIDADE (AMPLO) E SUA EVOLUÇÃO COM O TEMPO Todo o desenvolvimento na melhoria da qualidade de serviços, produtos e processos organizacionais ocorreram no período pós-guerra, principalmente nos projetos de reconstrução da economia de países. Começaram as primeiras atividades relacionadas a moderna gestão da qualidade. Passados mais de 50 anos, seus conceitos são até hoje aceitos e respeitados, principalmente pela forma segura e a sua facilidade de aplicação. A evolução dos sistemas de tecnologia da informação e comunicação, bem como dos sistemas formais de gerenciamento da qualidade como a ISO 9000. No futuro os sistemas continuarão a evoluir e novas ferramentas e sistemas serão acrescentados a esse conjunto de métodos existentes atualmente.. O termo qualidade quando associado a gestão de uma organização está diretamente associado a produção, custos e a outros fatores organizacionais. Quando associada a qualidade total, ou seja, de forma especificamente direcionada a um determinado produto ou serviço a qualidade ganha contornos diferentes e está ligada a “satisfação do cliente”. Hoje as principais abordagens sobre qualidade tem que estar associada a qualidade total, que visa fazer melhor, com menos custos e acima de tudo correspondendo às expectativas do cliente 1.2- EVOLUÇÃO DA QUALIDADE A percepção relativa a qualidade sempre existiu principalmente quando estava ligada a agricultura ou mesmo ao comércio em geral mas somente a partir do século XX foise afunilando e passou a ser tratada de forma específica ao longo o tempo ocorreram evoluções nas organizações e isso fez com que tivesse que ser implementadas novas diretrizes sobre qualidade. (Conforme figuras abaixo) Gestão de Qualidade 5 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos Figura 1: Conceito de qualidade Fonte: treinar virtual 2018. Figura 2: Evolução na qualidade Fonte: Docsity.virtual.2018 Gestão de Qualidade 6 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 2. O PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA NAS ORGANIZAÇÕES A melhoria contínua é um processo necessário à sobrevivência e evolução das organizações. Bessant, Caffyn e Gallagher (2000), definem melhoria contínua como um processo de inovação incremental, focada e contínua, envolvendo toda a organização. O comprometimento e a ação coordenada de todos os indivíduos da organização frente aos programas de melhoria, é necessário o desenvolvimento de uma cultura que valorize a aprendizagem (MARTINS & GONZALEZ, 2011). Para enfrentar pressões de mercado e de nível organizacional, empresas e organizações buscam alcançar a máxima eficiência através de ferramentas de melhoria contínua, e isto se torna um processo inerente à elas, por representar sua sobrevivência no mercado e por haver grande preocupação por parte das empresas em garantir produtos com qualidade e que atendam plenamente à necessidade dos clientes/consumidores. Dessa forma, é necessário que ocorram melhorias contínuas em prol da sobrevivência e evolução de uma organização em um mercado acirrado e competitivo. Bessant, Caffyn e Gallagher (2000), definem melhoria contínua como um processo de inovação incremental, focada e contínua e que envolve toda a organização. Ela está inserida nas organizações por meio de metodologias que identificam problemas crônicos, detectam suas causas raízes e desenvolvem um plano de ação para solucioná-los. A prática da melhoria contínua exige, portanto, um esforço conjunto da empresa entre os níveis operacional, tático e estratégico para que todo processo ocorra constantemente. Figura 3: Gestão de qualidade Fonte: Isomaisfacil.com 2.1- CONCEITO KAIZEN O conceito Kaizen, significa “aprimoramento contínuo”, é um modelo, criado pelos japoneses nos anos 50, que objetiva a aplicação de práticas de melhoria contínua. Trata-se de uma ferramenta simples e de fácil aplicação que auxilia Gestão de Qualidade 7 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos os gestores a otimizar seus processos de produção e alcançar os objetivos da empresa. Entretanto, esta ferramenta não é utilizada apenas pelos gestores, mas toda organização e todos os funcionários de todos os níveis de produção podem participar com suas ideias. Uma das partes mais importantes do Kaizen é o sistema de sugestões, no qual os membros de todos o departamentos da empresa sintam entusiasmados em pensarem, elaborarem novas ideias e trabalharem com mais empenho e dedicação. Esse sistema também ajuda a comunicação entre funcionários e a alta administração, objetivando a troca de conhecimento e experiências, facilitando assim, a resolução dos problemas. O importante é incorporar a todos os participantes na empresa para que participem com suas ideias e sugestões para solucionar problemas encontrados nos resultados finai e o dia a dia da organização (MESQUITA et, al, 2016). 2.2. CICLO PDCA A implementação da melhoria contínua exige atenção a quatro etapas essenciais: planejar, desenvolver, controlar e agir. Esses quatro pontos são utilizados para traçar um plano para as atividades diárias, que é conhecido pela sigla PDCA (Plan, Do, Check and Act) ou ciclo de Deming pois foi proposto por Walter Shewhart, no entanto, W. Edwards Deming foi seu principal disseminador. Este método tem se destacado no ambiente organizacional como um método gerencial para melhoria de processos e soluções de problemas, sendo a base da melhoria contínua, podendo ser utilizado em qualquer tipo de organização ( DAHER et. al, 2017). A aplicação do PDCA consiste em analisar e buscar soluções para os problemas nas empresas e assim garantir a satisfação de todos os stakeholders (clientes, fornecedores, sociedade e funcionários) (PINHEIRO et. al. 2007). Figura 4: Planejar, fazer, checar e agir Fonte: DAHER et. al., 2017. Gestão de Qualidade 8 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 2.3- QUALIDADE NO MUNDO CORPORATIVO Analisadas de forma corporativa a qualidade criou formas e funções específicas para controle principalmente de produtos por meio de inspeção. Antigamente a qualidade era baseada apenas na inspeção de produtos que seriam entregues ou seja a preocupação era apenas com possíveis defeitos no produto entregue ao cliente o que com o passar dos anos devido a limitações foi ficando obsoleto.( controle de qualidade tradicional) (INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE) traz poucos benefícios para a indústria pois isso não garante “CONHECIMENTO DOS MOTIVOS QUE CAUSARAM PROBLEMAS NO PRODUTO.” 2.4 A importância do ciclo PDCA Utilizar o ciclo PDCA é o melhor caminho para alavancar o desempenho da empresa, segundo Fonseca e Miyake (2006), o ciclo PDCA incide na melhoria contínua de processos de qualquer natureza. Para sua implementação, é necessário um estudo de todas as suas etapas. Quinquiolo (2002) conceitua ciclo PDCA, também conhecido como o Ciclo de Qualidade, uma metodologia que auxilia no diagnóstico e no prognóstico de problemas nas organizações. O processo de melhoria contínua tem como base principal as atividades de ruptura e controle e é baseado em uma abordagem científica cujo processo de resolução de problemas pode ser dividido em: a) identificação de causa, b) planejamento c) padronização da solução (SHIBA; GRAHAM; WALDEN, 1997). A me- lhoria contínua pode ser traduzida em um ciclo, que se concentra na orientação do planejamento, das ações, controle e melhorias aplicadas. Figura 5: Importância do ciclo Fonte: Gestãodesegurançaprivada.com.br O PDCA é um método muito utilizado em processos de manufatura, pois é um instrumento para análise e para resolução de problemas. Método é um termo que se origina do grego e é composto pelas palavras meta, cujo significado é ”além de” todos, que significa “caminho”. Assim, a palavra método representa caminho para se chegar a um ponto além do caminho (CAMPOS, 1992). pode-se Gestão de Qualidade 9 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos concluir que o método é um caminho para se atingir uma meta. Pode-se observar o cuidado no uso dos métodos. Segundo Pereira (2004), os métodos constituem uma ferramenta de se agruparem resultados e obter-se uma melhor compreensão geral acerca de um fenômeno que foi analisado. Para Coltro (1996) o uso do método PDCA pelas empresas se dá́ pela eficiência em gerir os processos internos, de maneira a assegurar a aquisição das metas colocadas, utilizando os dados como fonte de direção das decisões. A fase inicial refere-se ao planejamento (PLAN), no qual se define o escopo do recurso estudado, determinando métodos para seu método. Na segunda etapa, a de execução (DO), é necessário treinamento e envolvimento de pessoas para a execução efetiva do planejamento. A terceira etapa, a de verificação (CHECK), objetiva comparar o que foi obtido com o planejado. Nesta etapa, verifica-se se os resultados foram alcançados. Já́ a última etapa (ACTION), representa a tomada de ações corretivas. (COLTRO, 1996) 2.5. 5W2H Outra ferramenta muito importante e que vale a pena ser citada é a 5W2H, como descrito a seguir, esta ferramenta prioriza o trabalho conforme a necessidade existente, isso quer dizer conforme a urgência,para isso é necessário avaliar alguns software sobre gestão de projetos e preparar a lista de atividades que você pretende realizar, vejamos no exemplo abaixo. Figura 6: Priorização 5W2h e GUT Fonte: Télias. Este exemplo já incorpora outra ferramenta chamada matriz GUT . A matriz GUT analisa as variações na tabelacomo gravidade, urgência e tendência nas tabelas que corresponde ao significado da sigla. É muito importante seguir o passo a passo em seguida para a construção de uma matriz de priorização. Gestão de Qualidade 10 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos • Construa a tabela colocando nas linhas os problemas a serem analisados; • Classifique os problemas para cada uma das variáveis (Gravidade, Urgência e Ten- dência); • Multiplique as três notas e construa um ranking de problemas com os resultados; • Dê prioridade aos problemas com maior nota analisando seus pontos fracos; • Por fim, elabore um plano de ação para contra-atacar esses problemas Figura 7: Matriz Fonte: Siteware.com.br Matriz de Priorização é um método simples, podendo ser utilizado em qualquer momento na empresa. Quando adaptada às necessidades específicas de cada situação pode ser de grande relevância na instituição além de ser facilmente integrada com outras ferramentas de gestão de qualidade. Figura 8: Importância GUT Fonte: Rockcontent.com É importante ficar atento em cada etapa para que surjam resultados realmente positivos na melhoria dos processos. A participação e integração da equipe também são essenciais para que o método seja absorvido” Gestão de Qualidade 11 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 2.6. CONTROLE ESTATÍSTICO Uma das características principais deste controle é a previsibilidade na produção ou seja levando a um aumento de toda a produção porém com inspeções realizadas por amostragens. Lembrando sempre que essa previsibilidade faz com que estatisticamente seja possível aprimorar situações relativas a maquinário, produção e assegura que todo esse processo tenha capacidade suficiente para atender todos os requisitos da produção . “O controle de qualidade profissional tem como foco o controle e a inspeção de cada produto final, com base na especificação do produto. O controle estatístico de qualidade tem como foco a aplicação de técnicas estatísticas para permitir que os produtos sejam avaliados por amostragem.” Júlio Takeshi Ueno 2.7. SISTEMA DE GESTÃO Gestão de qualidade total(TQM) total quality management apresenta entre outros elementos venda ,entrega, fabricação, entrega do produto e funções de suporte como RH e manutenção, atualmente e muito comum a gestão integrada ou seja o sistema de gestão de qualidade integrado a outros sistemas de gestão, como por exemplo os sistemas de gestão de saúde, ocupacional, ambiental e de segurança, estabelecendo um aumento da satisfação dos clientes. Figura 9: Gestão de qualidade total Fonte: Fliperrmartins.net Gestão de Qualidade 12 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 3. FERRAMENTAS DE QUALIDADE No cotidiano de uma boa empresa alguns recursos são necessários para o bom funcionamento das organizações e para que isso ocorra o cenário tem que ser avaliado de forma precisa, atentando principalmente em como esta empresa pode melhorar seus processos de trabalho e produção oferecendo sempre o melhor a todos os seus “stakeholders” (acionistas), como clientes, colaboradores e fornecedores. Em 1950, foram criadas as ferramentas de qualidade, que tem como principal objetivo detectar situações problema, que estejam impedindo que o negócio cresça, e assim minimizá-los de maneira eficiente. Ficar atento em seus processos organizacionais é muito importante.(CERTO,2005) Figura 10: Ferramentas de qualidade Fonte: certificacaoiso.com.br 3.1 FERRAMENTAS DE QUALIDADE: O QUE É ISSO? Quando uma empresa tem como objetivo melhoria nas suas funções e quer oferecer serviços e produtos de qualidade aos seus clientes, sem dúvida nenhuma, investe na utilização de recursos institucionais, com o objetivo de garantir que seus consumidores tenham sempre a melhor experiência ao entrar em contato com a seu principal produto de divulgação que é a sua marca. Este é o principal motivo de priorizar a organização dos processos e o aumento do nível de qualidade, identificando situações adversas no dia dia da sua empresa favorecendo a diminuição de ocorrências negativas, nesse sentido foram criadas a s ferramentas de qualidade que proporcionam um crescimento considerável nos índices de qualidade de sua empresa. importante deixar claro que a aplicação dessas ferramentas não obedecem uma sequência ou uma aplicação específica. (MARIANI,2005) http://marcusmarques.com.br/estrategias-de-negocio/quem-sao-os-stakeholders/ Gestão de Qualidade 13 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 3.2 CONHECENDO AS FERRAMENTAS No cotidiano empresarial alguns recursos são necessários para fazer com que tudo funcione a pleno vapor, ou seja, é necessário analisar o cenário em que a empresa se encontra, como ela pode melhorar seus processos de trabalho e a produção, para oferecer sempre o melhor a todos os seus stakeholders (acionistas) como clientes, colaboradores e fornecedores. Para isso, na década de 1950, foram criadas as ferramentas de qualidade, que tem como principal objetivo detectar situações problema, que estejam impedindo que o negócio cresça, e assim minimizá-los de maneira eficiente.(CERTO,2005) Modern Management 10Th ed. s. person. Figura 11: Ferramentas de Qualidade Fonte: voitto.com.br Fluxograma Chamado também de gráfico de procedimentos, identifica as etapas de um produto ou serviço utilizando símbolos geométricos onde indicam qual a necessidade existente naquele momento como por exemplo fazer com que os procedimentos sejam entregues da melhor maneira evitando ou eliminando erros. . Figura 12: Fluxograma Fonte: Autor Controle Estatístico de Processo (CEP) Metodologia aplicada na coleta e análise dos resultados de determinados http://marcusmarques.com.br/estrategias-de-negocio/quem-sao-os-stakeholders/ http://marcusmarques.com.br/estrategias-de-negocio/quem-sao-os-stakeholders/ Gestão de Qualidade 14 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos processos controlando seu andamento minimizando possíveis falhas no momento da execução. Figura 13: Gráfico de Controle Fonte: Autor Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe). Também conhecido como diagrama de causas e efeitos , foi criado em 1962 por kaoru ishikawa, tem como principal objetivo a análise, classificação, documentação e exibição gráfica de cada causa e efeito dos problemas, com esse detalhamento fica tudo mais fácil para a equipe eliminar situações adversas. Figura 14: Diagrama Ishikawa Fonte: tueconomiafacil.com Diagrama de dispersão Conhecido como gráfico de dispersão, esta ferramenta analisa como as variáveis se relacionam entre si isso quer dizer que através de um gráfico é possível saber o que acontece com uma variável dependente caso sua variável independente mude. Gestão de Qualidade 15 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos Variável independente: é a medida do lado não depende de nenhuma outra medida variável. Variável dependente: é uma medida que dependerá do valor de outra medida variável. O gráfico ou diagrama de dispersão tem como objetivo principal permitir que se observe a tendência de correlação entre duas variáveis. Podemos citar como exemplo: “Num restaurante será que o tempo de espera é proporcional o aumento do número de clientes.” com o gráfico de correlações é possível confirmar se essas correlações existem. Figura 15: O gráfico ou diagrama de dispersão Fonte: Ferramentasdaqualidade.org Folhas de Verificação Conhecida como lista de verificação é a ferramenta mais simples na aplicação ou seja funciona como checklist de tudo a ser feito ou planejado ajuda no acompanhamento da produção e qual o momento certo de finalizá-la. Figura 16: Lista de Verificação Fonte: Autor Gestão de Qualidade 16 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos Histograma O histograma define de forma clara quantas vezes determinada situação se repete ou mesmo ocorre ao longo da realização de um processo, o histograma mostra através de gráfico de barras a frequência com que algo acontece, isto com medição dedados para melhor representar graficamente Importante adequar cada tipo de histograma a situação que se apresenta , principalmente porque são em número de seis o total de tipos de histograma. Figura 17: Histograma Fonte: Autor Diagrama de Pareto O Diagrama de Pareto faz a relação 80/20, que indica que 80% dos problemas ou perdas têm apenas 20% de causas. Foi criado pelo economista vilfredo pareto e posteriormente aperfeiçoado por joseph juran. Pode ser utilizado para detectar qual ou quais os fatores que estão prejudicando seu negócio, facilitando as futuras decisões. Utilizar as ferramentas de qualidade para analisar de forma geral pontos positivos e negativos e até o que podemos fazer para melhorar determinada situação é muito importante por isso basta verificar qual a que melhor se adequa ao seu empreendimento ou negócio e trabalhar. Figura 18: Diagrama de Pareto Fonte: robsoncamargo.com.br Gestão de Qualidade 17 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES As ferramentas de qualidade apresentadas são aplicadas de forma sistemática dentro de uma metodologia de trabalho do sistema de gestão de qualidade de uma organização, entre outros benefícios importantes a aplicação de ferramentas é o estabelecimento de métodos e padrões de uma organização o contínuo treinamento com requalificação, modernização e atualização de funcionários continuamente levam a resultados excelentes no sentido de ações bem sucedidas nas organizações. Gestão de Qualidade 18 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 4- SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO Atualmente a busca da competitividade é muito evidente em várias empresas, independentemente do seu porte, grandes,médias e pequenas. Existe uma grande preocupação com a melhoria dos produtos e principalmente com a redução dos custos, trazendo mais valor ao produto e fazendo com que ele se diferencie no mercado. A evolução nos sistemas de informação é uma constante. Em pouco tempo, uma evolução fez com que surgisse o Material Requirements Planning (planejamento de reprocessamento de materiais, (MRP), passando pelo Manufacturing Resources Planning (planejamento de recursos de fabricação(MRPII) e chegando ao Enterprise Resource Planning (planejamento de recursos empresariais) (ERP). Hoje o gerenciamento de sistemas de informações visualiza a empresa como uma cadeia de suprimentos, com objetivo de realizar um planejamento estratégico e tático operacionalmente para a empresa. Os sistemas ERP interessantes porque unificam a informação, pois surgiram com a promessa de resolver problemas de integração, disponibilidade e confiabilidade de informações ao incorporar em um único sistema as funcionalidades que suportam diversos processos de negócios em uma empresa (OLIVEIRA & RAMOS, 2002). Figura 19: Sistema integrado de gestão Fonte: Integrasist.com Na década de 80 ocorreu a junção de redes de computadores a servidores ou seja produção e logística.. O MRP se tornou MRP II (Manufacturing Resource Planning ou Planejamento dos recursos de manufatura), que a partir desse momento também controlava outras atividades como: mão de obra e maquinário. Na prática o MRP II já poderia ser chamado de ERP pelos controles e gerenciamento dos processos. Os Sistemas ERP (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial) integram os departamentos e os dados de uma empresa em um só sistema, sendo assim, Gestão de Qualidade 19 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos possibilita a automação e a otimização dos processos.O ERP é um grande banco de dados que possui as informações de todos os departamentos que interagem entre si na empresa, tornando o processo entre vendas, produção e faturamento muito mais ágil.(JAMIL, 2001). 4.1 FATORES IMPORTANTES PARA IMPLANTAÇÃO Destacando-se principalmente pela unificação da informação setorial, basicamente toda empresa que utiliza ERP tem uma diminuição considerável relativos a problemas existentes na empresa. A primeira observação diz respeito a abolir o processo manual divisório burocrático dos processos executados, adotando o uso de ferramentas tecnológicas e inovadoras. Para Rocha e Brochado, (2004) na grande maioria das implantações do sistema (ERP), pode se perceber a possibilidade de grande ganhos fidedignos. Algumas características importantes do sistema (ERP) necessitam ser minuciosamente observados, na compra e implantação pelos envolvidos, já que O sistema ERP é uma ferramenta cara demanda custos elevados devido à infraestrutura computacional e hardwares, como por exemplo, a aquisição de licença. e os seus benefícios são restringidos. Alguns pontos críticos devem ser levados em consideração, uma determinada necessidade da empresa solicitante e adequação dos modelos de pacote-padrões. Figura 20: Banco de dados integrados Fonte: Neilpatel.com Essa tecnologia também poderá automatizar praticamente em pouco tempo o uso de contratos inteligentes através de códigos criptográficos ou mesmo com automação essa tecnologia semelhante à configuração de pagamentos automáticos, os contratos inteligentes eliminarão a necessidade de as empresas enviarem faturas e efetuar pagamentos, economizando tempo considerável e garantindo que todos os pagamentos sejam feitos instantaneamente. Em última instância, essas tendências apresentam um grande número de oportunidades para as empresas., com o potencial de transformar as operações de negócios. Como tal, a pergunta que as empresas precisam fazer não é se estão prontas para adotar esses desenvolvimentos, mas se podem ou não arcar com os custos. Gestão de Qualidade 20 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos Considerações importantes Os sistemas integrados de gestão, são sistemas que objetivam tornar possível a gestão global da empresa, Enterprise Resource Planning utilizando para isto a sigla (ERP). Com tudo a implementação de sistema de informação gerencial tornou-se uma preocupação administrativa importante, enfocando na efetiva difusão da Tecnologia da Informação dentro das organizações, unidades de negócios e grupos de trabalho, melhorando o desempenho processual de todos os dados gerando informações importantes para o procedimento de informação global na tomada de decisões estratégicas gerenciais, as organizações como um todo necessitam destas ferramentas para obterem competitividade e qualidade em seus serviços. Portanto podemos concluir que, o ERP beneficia as empresas e auxilia no crescimento dos negócios, na implantação desses sistemas as empresas só tem a ganhar, pois se bem aplicado o ERP, as empresas podem ter um ótimo controle de todas as suas operações o que acaba gerando diferenciais competitivos e benefícios estratégicos Gestão de Qualidade 21 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 5- NORMAS DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES Na conferência de Londres, 25 países se reuniram em 1946 com a finalidade de definir padrões industriais, culminando na ISO, organização internacional que reúne as padronizações e normatizações utilizadas em vários países. A sigla ISO significa International Organization for Standardization ou organização Internacional para Padronização. A organização surgiu da união entre duas instituições , ISA (International Federation of the National Standardizing Associations) e o UNSCC (United Nations Standards Coordinating Committee) e seu funcionamento se iniciou em 1947, com sede em Genebra na Suíça (ISO CENTRAL SECRETARIAT, 1997). Hoje a ISO existe em mais de 160 países, sendo ela a responsável pela criação de normas em diferentes segmentos, como especificação de produtos, matérias primas e até mesmo classificação de hotéis. É o componente chave em um sistema de padronização mundial. A ISO propicia à instituição o reconhecimento de um sistema de gestão qualitativo, capaz de proporcionar a melhoria contínua de suas operações (BRAVO, 2010). As normas de qualidade mais conhecidas são: ABNT NBR ISO 9000 :Sistema de gestão daqualidade, fundamentos e vocabulários; ABNT NBR ISO 9001 :Sistema de gestão de qualidade .Requisitos para obtenção da certificação; ABNT NBR ISO 9004: Implantação do sistema da gestão da qualidade; Sendo que a ISO 9000 e 9001 são as principais relacionadas a controle da qualidade; Hoje é relevante citarmos a ISO 14001. Norma internacional que define como implantar um sistema de gestão ambiental de forma eficaz. 5.1 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA A implantação de um sistema da qualidade em uma organização deve ser para a mesma um princípio e acima de tudo uma estratégia A complexidade varia de acordo com as especificidades como objetivos específico de forma a impor uniformidade ou uniformidade da documentação. (CYRNE JÚNIOR, 2015). A padronização de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 é a mais atual, e atualmente é aplicada em mais de um milhão de companhias e organizações em mais de 170 países (ISO, 2018). No Brasil a certificação é regulamentada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Como as normas são editadas pela associação, em cópia leal ao documento internacional, adota-se o prefixo ABNT NBR antes da norma. Basicamente a norma é regida por sete princípios Gestão de Qualidade 22 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos de gerenciamento da qualidade: foco no cliente, liderança, melhoria contínua, visão de processos, decisão baseada em evidências, engajamento de pessoas e gerenciamento de relacionamento (orientação aos stakeholders) (COMISSÃO EUROPEIA, 2017; CARPINETTI; GEROLAMO, 2019) Figura 21: Certificação Fonte: Ibid.com Suas orientações não prescrevem e sua implantação e baseada em sete etapas: 1. Envolver a alta gerência: Concordar com o porquê de implementar o SGQ; Determinar o contexto da organização, objetivos estratégicos e processos de negócios; Determinar as necessidades e expectativas dos clientes e stakeholders; Compreender os princípios de Gestão da Qualidade descritos na ISO 9000; Revisar risco; Definir os objetivos da organização; Descrever o escopo da SGQ; Definir a política; e Determinar os objetivos da qualidade. 2. Identificar os processos-chave: Identificar os processos necessários para entregar os produtos e serviços; Compreender os requisitos da ISO 9001; e Determinar os riscos e oportunidades aplicáveis aos processos. 3. Planejar o SGQ: Identificar as lacunas no atual sistema comparando-o aos requisitos do SGQ; Identificar os controles necessários ao processo; Definir o ambiente de trabalho necessário; e Definir as habilidades e instalações necessárias. 4. Documentar o SGQ: Documentar os processos, atividades e controles necessários; Elaborar a informação documentada (procedimentos e registros) requerida pela padronização e em concordância com as necessidades organizacionais; e Garantir o SGQ conforme os requisitos da ISO 9001. 5. Implementar o SGQ: Controlar o monitoramento e equipamento de medição; Treinar os empregados; e Verificar a operação efetiva dos processos. 6. Gerenciar o SGQ: Monitorar e medir o desempenho; Auditar a eficácia dos processos; Focar na satisfação do cliente; Gerenciar o sistema e a mudança operacional; e executar revisões de gerenciamento. 7. Melhorar o SGQ: Buscar a certificação/registro e melhorias com referência à ISO 9004; e considerar implementar um modelo de excelência na organização Gestão de Qualidade 23 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos . As organizações que obtém a certificação ISO são sujeitas a uma série contínua de auditorias, e devem realizar a renovação do seu registro a cada dois anos com isso a gestão da qualidade se encontra conforme o estabelecido no documento referencial normativo (FARIA; CORREIA, 2006). 5.2 DIFICULDADES DA IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 9001 O desempenho da GQT antes da certificação em grandes é muito diferente das pequenas companhias, por questões simples, as grandes companhias são na maioria das vezes organizadas e agem dentro de uma formalidade.Gerando um desempenho significativamente maior. No entanto, após a certificação as melhorias no desempenho da GQT tendem a não apresentar mudanças significativas devido aos esforços despendidos pelas de menor porte (GOTZAMANI, 2002). Por seu caráter não prescritivo, a norma dá abertura para que as organizações estabeleçam suas diretrizes de implementação de um sistema de gestão de qualidade porém ocorrem entraves nesse processo de implantação como: • Falta de comprometimento/resistência à mudança por parte dos colaboradores • Altos investimentos/custo elevado de preparação e implementação • Gerentes e encarregados de setores sem a formação desejável para a função • Excesso de burocracia/documentação • Falta de apoio da alta administração • Má interpretação da norma/dificuldade no entendimento da metodologia • Falhas na comunicação interna • Equipe de trabalho não qualificada • Subestimação nos esforços necessários para a certificação • Dificuldades no desenvolvimento/adaptação à norma Além dessas podemos citar também, coordenador da qualidade sem experiência no processo de certificação , custo elevado de preparação e implementação (FARIA; CORREIA, 2006); Além desses entraves, pode-se elencar outra perspectiva negativa do processo de certificação: a excessiva produção e embasamento documental. Essa dificuldade pode ser fundamentada pela inexperiência ou dificuldade na definição de padronizações e documentos de gestão do conhecimento adequados à realidade organizacional (SZYSZKA, 2001). Figura 22: Exemplo de avaliação de requisito Fonte: Scielo.brf Gestão de Qualidade 24 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 5.3 BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 9001 A contribuição da implantação da certificação ISO em organizações que buscam a verdadeira melhoria da qualidade em suas operações internas e sua entrega de produto/serviço ao cliente é maior em relação às empresas que apenas buscam a certificação para satisfazer a demanda de mercado (GOTZAMINI; TSIOTRAS 2002). Através dos dados encontrados em diversos autores, com pesquisas aplicadas em diferentes países, foi possível identificar que através da certificação a garantia da qualidade de produtos/serviços aumentou significativamente. A efetividade da certificação em contribuir para o alcance das metas da qualidade é um dos elementos que justifica o alto número de empresas certificadas (ZARAMDINI, 2007). 5.4 BENEFÍCIOS OBTIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO. • Aumento da satisfação do consumidor • Melhoria da qualidade o produto/serviço do cliente • Aumento da motivação/satisfação do pessoal • Aumento da lucratividade • Redução de custos • Melhoria da quota/participação de mercado • Melhoria dos processos e procedimentos • Melhoria da imagem da organização (certificação como uma ferramenta promocio- nal/estratégia de marketing) • Redução de desperdício • Aumento das vendas Verifica-se que se compararmos com as dificuldades citadas anteriormente o número de benefícios é muito superior alguns autores citam:: aumento da conformidade dos serviços prestados, melhoria da imagem pública da empresa, viabilização de novos negócios (FARIA; CORREIA, 2006), redução da exposição a fraudes, redução da rotatividade de funcionários que ajuda a passar pela recessão, ajuda na indução de novos funcionários, manter os clientes existentes, melhor controle de gestão , funcionários mais conscientes sobre a qualidade, melhor ambiente de trabalho, melhoria da qualidade dos fornecedores, autovalor (ZARAMDINI, 2007) e melhoria da interação com compradores/clientes (SINGELS, 2001). Gestão de Qualidade 25 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos Figura 23: Benefícios da certificação fonte;yescert.com.br 5.5 NORMA ISO 14001 (GESTÃO AMBIENTAL) A responsabilidade social é a vertente que mais aproxima a sociedade do meio ambiente, quando se reconhece os impactos que causamos ao meio ambiente, a sustentabilidade tenta alinhar os aspectos econômicos, sociais e ambientaisa fim de sustentar as próximas gerações. A gestão ambiental é um conjunto de medidas ativas e passivas que visam minimizar os impactos ambientais causados por empreendimentos públicos e privados, prestação de serviços e atividades de produção dos mais diverso. Desta forma, surgiram várias legislações e normas que definem os procedimentos que devem ser adotados pelas organizações relacionados à Gestão Ambiental, tais como as da família ISO 14000, que fiscalizam diversas instituições públicas e privadas se tais procedimentos estão em vigor. A família ISO 14000 abrange vários tópicos e diversas ferramentas práticas para que os gestores ambientais das empresas e organizações, identifiquem e controlem o seu impacto ambiental, buscando melhorar cada vez mais o seu desempenho e resultado na preservação de suas áreas de responsabilidade. Para o planejamento e a operacionalização da gestão, alguns instrumentos de Gestão Ambiental integram de maneira estratégica todas essas atividades necessárias para conscientização. São eles: • Licenciamento ambiental. • Estudo de impacto ambiental. • O Geoprocessamento. • A Educação Ambiental. • A mediação de conflitos. • O planejamento ambiental. • Auditoria Ambiental. Destes instrumentos o que mais se vincula com a sustentabilidade é a educação ambiental. A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. Gestão de Qualidade 26 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos O Sistema de Gestão Ambiental foi visto e posto em prática pela primeira vez devido a preocupação com os recursos naturais que eram utilizados em indústrias químicas. Devido a essa preocupação econômica e socioambiental foram criadas várias legislações e normas.A busca por atividades relacionadas ao monitoramento e a gestão de problemas ambientais advindos das grandes empresas e organizações . A norma de mais relevância no cenário mundial na atualidade é a Norma ISO 14001 que é seguida por vários países-membros, dentre eles o Brasil. A ISO 14001 especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental e a norma baseada no “PDCA’ define como Organização, uma empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte ou uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e administrações próprias (FERRO, 2008). Figura 23: Conceitos do PDCA Fonte: Consultoriaiso.org 5.6 A NORMA ISO 14001 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES: a) A organização deve procurar estabelecer, documentar, implementar, manter e continuamente melhorar um sistema de gestão ambiental em conformidade com os requisitos da norma ISO 14001. b) A alta administração definirá a política ambiental da organização e procurará assegurar incluir um comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de poluição; atender aos requisitos legais aplicáveis e que se relacionem a seus aspectos ambientais; – seja comunicada a todos que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome; e esteja disponível para o público. c) O Planejamento Ambiental da organização conterá ações com os objetivos de estabelecer, implementar e manter procedimentos: Identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços, dentro do escopo definido de seu sistema de gestão ambiental, que a organização possa controlar e aqueles Gestão de Qualidade 27 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos que ela possa influenciar, levando em consideração os desenvolvimentos novos ou planejados, as atividades, produtos e serviços; d) A busca ao atendimento dos requisitos legais e outros requisitos deve ser realizada pela organização e relacionados aos seus aspectos ambientais; Determinar como esses requisitos se aplicam aos seus aspectos ambientais. Monitorar as alterações, substituições e revogações dos requisitos legais e outros requisitos; e) A organização irá estabelecer, implementar e manter objetivos e metas ambientais documentados, . Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, quando exequível, e coerentes com a política ambiental e suas opções tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais e comerciais; e a visão das partes interessadas; f) A alta administração da organização deve indicar representantes específicos da administração, os quais devem ter função, responsabilidade e autoridades para: assegurar que um sistema de gestão ambiental seja estabelecido, implementado e mantido em conformidade com os requisitos da norma ISO 14001; g) A organização deve procurar assegurar que qualquer pessoa que, para ela ou em seu nome, realize tarefas que tenham o potencial de causar impactos ambientais significativos identificados pela organização, seja competente com base em formação apropriada, treinamento ou experiência, devendo reter os registros associados; h) A organização assegure a disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema da gestão ambiental. Gestão de Qualidade 28 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos 6. QUALIDADE EM SERVIÇOS Bens como uma caneta , um despertador uma cafeteira são tangíveis podem ser inspecionados ou mesmo tocados mantendo sua s características e apesar de serem fabricados por pessoas tem características próprias. Outros serviços como; transporte , corte de cabelo e consulta ao médico são materiais intangíveis. a NBR 9000 define.produto como resultado de um processo, podendo ser um bem, serviço ou informação (ABNT,2005). Figura 24: Produtos e serviços Fonte: Treinarvirtual.com.br Para melhor entendimento das atividades que envolvem a prestação de serviços inicialmente é necessário compreender a definição de serviços. Segundo Troster (1999 apud FERNANDO, MACHADO e QUEIROZ, 2006) os serviços são denominados como “atividades que, sem criar objetos materiais, se destinam direta ou indiretamente a satisfazer necessidades humanas”. De acordo com Campos (2014), um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente.A prestação de serviço é a realização de um trabalho ou serviço a ser oferecido ou contratado. Assim como os produtos, os serviços também têm um ciclo de vida influenciado por mudanças amplas no meio ambiente e mudanças específicas no público-alvo . 6.1 SATISFAÇÃO DO CLIENTE A busca pela satisfação do cliente é um processo de melhoria contínua, visando o aperfeiçoamento do serviço. Lima (2006) diz que , “O processo de satisfação do cliente começa no momento em que um consumidor ou cliente conhece a empresa, seja por uma propaganda, seja por indicação de outra Gestão de Qualidade 29 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos pessoa.” Satisfazer seu cliente é o objetivo básico da empresa, indicando também um processo de evolução da mesma. Sabe-se que o grau de expectativa do cliente é decorrente de suas experiências anteriores, seja com o próprio prestador ou com outros fornecedores do mesmo serviço. Quando um cliente tem um tratamento adequado, inconscientemente ele irá estabelecer um padrão de atendimento que será usado como referência todas as vezes que voltar para essa empresa, e será usado ainda como base para julgamento de outros estabelecimentos. As necessidades pessoais também terão influência, já que ao procurar um prestador de serviço, o cliente espera que sua necessidade seja satisfeita ou que seu desejo seja atendido. Figura 25: Satisfação do cliente Fonte: encrypted 6.2 MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Oribe (2011) define o MASP como um método prescritivo, racional, estruturado e sistemático para o desenvolvimento de um processo de melhoria num ambiente organizacional. Promove A solução de problemas e a obtenção de resultados otimizados, através de controle da qualidade via PDCA (CAMPOS, 2014). trata-se de um método de origem japonesa parareportar trabalhos de melhoria da qualidade e que evoluiu para se tornar um método prescritivo, sendo abordado no Brasil a partir das décadas de 80/90, através do livro TQC no Estilo Japonês, do autor Vicente Falconi Campos.Segundo Campos (2014), a solução dos problemas da empresa deve ser feita de forma metódica e todos os membros devem estar envolvidos na solução de algum problema da empresa. O MASP apresenta oito etapas que compreendem: Identificação do problema: define claramente o problema e sua relevância face aos problemas existentes; Observação: investiga o problema criteriosamente, para que os fatores que possam tê lo desencadeado sejam percebidos; Análise: identifica e estuda as causas principais e fundamentais do problema, buscando identificar a causa raiz ou fundamental; Plano de ação: planeja a ação para bloqueio das causas do problema; Gestão de Qualidade 30 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos Ação: executa o plano de ação para bloquear as causas fundamentais; Verificação: verifica se o plano de ação foi efetivo. Caso contrário, retorna a etapa de observação; Padronização: adotada como padrão o procedimento elaborado no plano de ação, caso tenha sido efetivo; Conclusão: analisa criteriosamente todo o processo desenvolvido e planejar ações futuras baseado nas novas lições aprendidas. Figura 26: Masp Fonte: Telios.eng.br 6.3 ANÁLISE DE SATISFAÇÃO E COMPROMETIMENTO DOS COLABORADORES Figura 27: Qualidade de serviço Fonte: freepik.com As organizações estão cada vez mais atentas a fatores que contribuem para melhorar a produtividade de seus funcionários.O comprometimento organizacional tem obtido importância elevada nas empresas, como tem se apresentado, nos estudos científicos, como um fator relevante para contribuir com os resultados organizacionais e a satisfação dos seus colaboradores. McGregor (1992: 46) fez a seguinte indagação: “por que as pessoas não são produtivas? pagamos bons salários, boas condições de trabalho, damos excelentes benefícios complementares e emprego estável. No entanto, parece que as pessoas não querem fazer mais que o esforço mínimo”. Esse esforço das pessoas reflete o seu comprometimento com a organização na qual trabalham. Outro fator a ser considerado é que novas formas de gerir os colaboradores Gestão de Qualidade 31 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos levam a modelos de gestão que primam pelo comprometimento, ou seja, pelo envolvimento efetivo do funcionário com seu trabalho. Por outro lado, é preciso considerar que o servidor público é visto como um indivíduo descomprometido. A visão que se tem do funcionário público, hoje, é de ineficiente, devido aos trâmites burocráticos impostos pela organização pública. De acordo com Brandão (1993 apud CORREIA, MORAES & MARQUES, 1998: 7), o servidor público é “estigmatizado como inoperante, ocioso e descomprometido”. Figura 28: Satisfações de colaboradores fonte;ucff.edu.br Gestão de Qualidade 32 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos CONSIDERAÇÕES FINAIS A gestão da qualidade mais que a aplicação de ferramentas e normas de padronização, é uma filosofia de trabalho, que se preocupa com o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes, possibilitando a interação e contribuição de todos os indivíduos da organização. Entretanto, é necessário identificar quais são as ferramentas de gestão mais adequadas, de acordo com as necessidades e expectativas da organização, pois não existe uma única metodologia ou ferramenta que se adeque perfeitamente à realidade de todas as empresas. A produtividade no conceito atual se relaciona não apenas com o processo de produção, mas a tudo que engloba as atividades da organização, desde a entrada de insumos até a agregação de valor e a entrega do produto final, no atendimento ao cliente, na capacitação de recursos humanos, na prestação de serviços, no planejamento estratégico, no controle financeiro e orçamentário, enfim a organização como um todo. Ressaltando ainda mais a necessidade da adoção de métodos de gerenciamento e controle da qualidade em todas as etapas do processo produtivo. Gestão de Qualidade 33 Volte ao Sumário Navegue entre os capítulos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAMPOS, Vicente Falconi. O Valor dos recursos humanos na era do conhecimento. 8. Ed. Nova Lima: Editora Falconi, 2014. CARPINETTI, Luiz. Cezar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da qualidade ISO 9001 : requisitos e integração com ISO 14001 : 2019 - 1.ed. – São Paulo : Atlas, 2019. 204 p. CERTO, S. C. Administração moderna. 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Controle estatístico 2.7. Sistema de gestão 3. FERRAMENTAS DE QUALIDADE 3.1 Ferramentas de qualidade: o que é isso? 3.2 Conhecendo as ferramentas CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 4- SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO 4.1 Fatores importantes para implantação 5- NORMAS DA QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES 5.1 Implantação do sistema 5.2 Dificuldades da implementação da ISO 9001 5.3 Benefícios da implementação da ISO 9001 5.4 Benefícios obtidos com a implantação da certificação. 5.5 Norma ISO 14001 (Gestão ambiental) 5.6 A Norma ISO 14001 principais definições: 6. QUALIDADE EM SERVIÇOS 6.1 Satisfação do cliente 6.2 Método de análise e solução de problemas 6.3 Análise de satisfação e comprometimento dos colaboradores CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sumário 51: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 60173: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 60174: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 60175: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 60176: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 60179: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 60188: Página 1: Página 2: Página 3: Página 4: Página 5: Página 6: Página 7: Página 8: Página 9: Página 10: Página 11: Página 12: Página 13: Página 14: Página 15: Página 16: Página 17: Página 18: Página 19: Página 20: Página 21: Página 22: Página 23: Página 24: Página 25: Página 26: Página 27: Página 28: Página 29: Página 30: Página 31: Página 32: Página 33: Página 34: Página 35: Página 36: Página 37: Botão 628: Botão 629: Botão 630:
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