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1 
 
Olá, Humanizandxs! 
Sejam bem-vindas e bem-vindos ao nosso simulado! 
 
Leiam atentamente as orientações a seguir: 
• Nosso simulado é composto por 45 questões de Ciências Humanas e a duração é de 
duas horas e quinze minutos (das 14h às 16h15); 
• Nosso gabarito consistirá num formulário (que já foi enviado no grupo do WhatsApp). 
Preencham com muita atenção. O formulário não receberá mais respostas após o tempo 
estipulado para a prova; 
• Ao fim do tempo do simulado vocês receberão o gabarito das questões; 
• Dentro de alguns dias, vocês receberão as estatísticas do simulado (porcentagem de 
acerto de cada questão e nota média). 
 
Obrigada por participarem do nosso projeto! 
Boa prova! 
 
 
 
1. Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador 
da lei é justo; evidentemente todos os atos legítimos 
são, em certo sentido, atos justos, porque os atos pres-
critos pela arte do legislador são legítimos e cada um 
deles é justo. Ora, nas disposições que tomam sobre 
todos os assuntos, as leis têm em mira a vantagem co-
mum, quer de todos, quer dos melhores ou daqueles 
que detêm o poder ou algo desse gênero; de modo que, 
em certo sentido, chamamos justos aqueles atos que 
tendem a produzir e a preservar, para a sociedade polí-
tica, a felicidade e os elementos que a compõem. 
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. 
 
De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve 
agir conforme a 
a) moral e a vida privada. 
b) virtude e os interesses públicos. 
c) utilidade e os critérios pragmáticos. 
d) lógica e os princípios metafísicos. 
e) razão e as verdades transcendentes. 
 
2. Segundo o pensamento religioso de Padre Cícero Ro-
mão Batista (1844-1934), a ação humana do camponês 
sobre a natureza deveria seguir alguns princípios nor-
teadores, os quais ficaram conhecidos na cultura popu-
lar brasileira como “os preceitos ecológicos do Padre 
Cícero”. Dentre esses preceitos, destaca-se: 
“Não plante em serra acima, nem faça roçado em la-
deira muito em pé: deixe o mato protegendo a terra para 
que a água não a arraste e não se perca a sua riqueza.” 
FIGUEIREDO, J. B. A. Educação ambiental dialógica: as contribui-
ções de Paulo freire e a cultura popular nordestina. 
 
Comparando o pensamento do Padre Cícero com o 
atual conhecimento científico, pode-se encontrar ele-
mentos de convergência, já que a prática citada contri-
bui primariamente para evitar (o)a 
a) erosão. 
b) salinização. 
c) eutrofização. 
d) assoreamento. 
e) desertificação. 
 3. 
 
 
O mapa acima indica os diversos caminhos do povo he-
breu na Antiguidade, destacando a migração de Ur para 
a Palestina (por volta de 1900 a.C.), a ida ao Egito (1700 
a.C.), o Êxodo (1200 a.C.), a deportação para a Babilônia 
e o regresso à Palestina (século VI a.C.). 
 
A partir desses dados, pode-se inferir: 
a) O povo hebreu realizou trocas comerciais e culturais com 
o Egito e a Mesopotâmia, e essas trocas influíram na sua 
formação cultural e religiosa. 
b) Como se percebiam como “povo eleito por Deus”, os he-
breus recusavam qualquer influência das culturas e das re-
ligiões dos povos do Oriente Médio. 
c) A força política e militar dos hebreus se impôs sobre os 
reinos do Oriente Médio, originando uma cultura e religião 
dominantes na região. 
d) As migrações dos povos da Antiguidade eram raras, de-
vido às péssimas condições das estradas e à precariedade 
dos meios de transporte. 
e) As migrações de povos tornaram-se possíveis com as 
facilidades criadas pelas sociedades estatais no Egito e Me-
sopotâmia. 
 
 
 
 
 
2 
4. Leia “Quem é você”, poema de Os Detonautas. 
Você trabalha feito um burro de carga 
Puxando um sistema podre que é bancado com o seu 
suor 
E sexta-feira vai pra igreja comungar com sua família 
A voz sagrada, Jesus Cristo é o Senhor 
E deixa parte do salário em retribuição 
À dádiva divina da palavra do pastor 
É melhor garantir um lugar no céu 
Aqui nesse inferno tenta sobreviver 
E o que salva é a cervejinha no fim de semana 
Assistindo o jogo do seu time preferido na tv 
Segunda-feira o seu filho tá em casa 
Porque a escola onde estuda não tem nenhum profes-
sor 
E o professor está na rua apanhando da polícia 
Tá cobrando seu salário do governo 
Enquanto isso numa casa confortável 
Uma família abastada reunida assiste televisão 
E pragueja fala mal de quem 
Tá na rua enfrentando e dando a cara 
Pra lutar contra a situação 
Fonte: CRUZ, Tico Santa. Quem é você. In: Detonautas a saga conti-
nua. Rio de Janeiro: Coqueiro Verde Records, 2014. 
 
A realidade social brasileira é caracterizada nesse po-
ema como 
a) pacífica. 
b) justa. 
c) equitativa. 
d) pagã. 
e) desigual. 
 
5. SÍNTESE ENTRE ERUDITO E POPULAR 
Na região mineira, a separação entre cultura popular (as 
artes mecânicas) e erudita (as artes liberais) é marcada 
pela elite colonial, que tem como exemplo os valores 
europeus, e o grupo popular, formado pela fusão de vá-
rias culturas: portugueses aventureiros ou degredados, 
negros e índios. Aleijadinho, unindo as sofisticações da 
arte erudita ao entendimento do artífice popular, conse-
gue fazer essa síntese característica deste momento 
único na história da arte brasileira: o barroco colonial. 
MAJORA, C. BrHistória, n. 3, mar. 2007 (adaptado). 
 
No século XVII, a arte brasileira, mais especificamente 
a de Minas Gerais, apresentava a valorização da técnica 
e um estilo próprio, incluindo a escolha dos materiais. 
Artistas como Aleijadinho e Mestre Ataíde têm suas 
obras caracterizadas por peculiaridades que são iden-
tificadas por meio 
a) do emprego de materiais oriundos da Europa e da inter-
pretação realista dos objetos representados. 
b) do uso de recursos materiais disponíveis no local e da 
interpretação formal com características próprias. 
c) da utilização de recursos materiais vindos da Europa e 
da homogeneização e linearidade representacional. 
d) da observação e da cópia detalhada do objeto represen-
tado e do emprego de materiais disponíveis na região. 
e) da utilização de materiais disponíveis no Brasil e da in-
terpretação idealizada e linear dos objetos representados. 
6. Dado que, dos hábitos racionais com os quais cap-
tamos a verdade, alguns são sempre verdadeiros, en-
quanto outros admitem o falso, como a opinião e o cál-
culo, enquanto o conhecimento científico e a intuição 
são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gê-
nero de conhecimento é mais exato que o conheci-
mento científico, exceto a intuição, e, por outro lado, os 
princípios são mais conhecidos que as demonstrações, 
e dado que todo conhecimento científico constitui-se 
de maneira argumentativa, não pode haver conheci-
mento científico dos princípios, e dado que não pode 
haver nada mais verdadeiro que o conhecimento cien-
tífico, exceto a intuição, a intuição deve ter por objeto 
os princípios. 
ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G. História da filo-
sofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. 
 
Os princípios, base da epistemologia aristotélica, per-
tencem ao domínio do(a) 
a) opinião, pois fazem parte da formação da pessoa. 
b) cálculo, pois são demonstrados por argumentos. 
c) conhecimento científico, pois admitem provas empíricas. 
d) intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento cien-
tífico. 
e) prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a ver-
dade. 
 
7. 
 
 
Segundo análise qualitativa, as aglomerações urbanas 
apontadas no mapa exercem influência sobre outras, 
em diferentes intensidades, em várias partes do pla-
neta. 
 
Essas aglomerações são classificadas como: 
a) globais. 
b) tecnopolos. 
c) megalópoles. 
d) megacidades. 
e) subúrbios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
8. TEXTO I 
CIDADÃO 
Tá vendo aquele edifício, moço? 
Ajudei a levantar 
Foi um tempo de aflição 
Eram quatro condução 
Duas pra ir, duas pra voltar 
Hoje depois dele pronto 
Olho pra cima e fico tonto 
Mas me vem um cidadãoE me diz desconfiado 
“Tu tá aí admirado 
Ou tá querendo roubar?” 
Meu domingo tá perdido 
Vou pra casa entristecido 
Dá vontade de beber 
E pra aumentar meu tédio 
Eu nem posso olhar pro prédio 
Que eu ajudei a fazer. 
BARBOSA, L. In: ZÉ RAMALHO. 20 Super Sucessos.Rio de Janeiro: 
Sony Music, 1999 (fragmento). 
 
TEXTO II 
O trabalhador fica mais pobre à medida que produz 
mais riqueza e sua produção cresce em força e exten-
são. O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais 
barata à medida que cria mais bens. Esse fato simples-
mente subentende que o objeto produzido pelo traba-
lho, o seu produto, agora se lhe opõe como um ser es-
tranho, como uma força independente do produtor. 
MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos (Primeiro manus-
crito).São Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado). 
 
Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo 
de produção capitalista é 
a) baseada na desvalorização do trabalho especializado e 
no aumento da demanda social por novos postos de em-
prego. 
b) fundada no crescimento proporcional entre o número de 
trabalhadores e o aumento da produção de bens e serviços. 
c) estruturada na distribuição equânime de renda e no de-
clínio do capitalismo industrial e tecnocrata. 
d) instaurada a partir do fortalecimento da luta de classes e 
da criação da economia solidária. 
e) derivada do aumento da riqueza e da ampliação da ex-
ploração do trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Analise os diagramas. 
 
 
Esses diagramas demonstram o processo de 
a) desintegração mecânica acompanhada pela decomposi-
ção química das rochas na exposição aos agentes atmos-
féricos. 
b) formação de novos aquíferos pela concentração de flu-
xos de água em terrenos arenosos. 
c) metamorfismo sofrido por rochas magmáticas quando su-
jeitas ao calor e à pressão. 
d) diastrofismo da crosta terrestre pelo falhamento da su-
perfície ao longo das eras geológicas. 
e) afloramento de rochas ricas em matéria orgânica na for-
mação de novos escudos cristalinos. 
 
10. 
 
A igreja de São Francisco (foto), construída em Ouro 
Preto no século XVIII, é um marco do barroco e da ar-
quitetura brasileira. O contexto histórico que explica a 
realização dessa obra é criado pelo(a) 
a) crise do sistema colonial e eclosão das revoltas regenci-
ais. 
b) deslocamento do centro administrativo da Colônia para a 
cidade de Ouro Preto. 
c) exploração econômica das minas de ouro e consolidação 
da agricultura canavieira. 
d) ciclo da mineração e decorrente diversificação do sis-
tema produtivo. 
e) distanciamento em relação a autoridade colonial e con-
sequente maior liberdade de expressão. 
 
 
 
 
4 
11. Leia o texto a seguir sobre o Estado Democrático. 
 
Para Aristóteles, o motivo pelo qual nasce o Estado é o 
de tornar possível a vida e também uma vida feliz. De 
fato, a meta final da vida humana é a felicidade. Por 
isso, a razão de ser do Estado é facilitar o acesso a essa 
meta. 
MONDIN, B. O homem, quem é ele? São Paulo: Edições Paulinas, 
1980, p. 157. 
 
Na citação acima, o autor faz uma reflexão filosófica so-
bre a dimensão do Estado, afirmando que 
a) o Estado é a felicidade da vida humana, e a razão tem 
valor secundário nessa meta. 
b) a meta final da vida humana é a felicidade, e o sentido 
do Estado é obstar o acesso a essa meta. 
c) o Estado tem significância na meta da felicidade, e a vida 
humana é, por natureza, social. 
d) na esfera do Estado, a questão democrática é prescindí-
vel. 
e) a democracia é condição secundária na razão de ser do 
Estado. 
 
12. 
 
 
A causa da formação do curso-d’água encachoeirado, 
tal como ilustrado na imagem, é a 
a) deposição de fragmentos rochosos. 
b) circulação das águas em redemoinho. 
c) quantidade de material sólido transportado. 
d) escavação de caldeirões pelo turbilhonamento. 
e) diferente resistência à erosão oferecida pelas rochas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. Em Barcelona, em 2012 e 2013, a cada 15 minutos 
uma família recebia ordem de despejo. Desde então, o 
panorama da habitação mudou totalmente. “(...) Esta-
mos assistindo uma onda de especulação imobiliária 
(...) que agora se foca no aluguel”, explica Daniel Pardo 
da Associação de Moradores para um Turismo Susten-
tável. “Este fenômeno pôs em marcha um processo 
acelerado e violento de expulsão de inquilinos”, acres-
centa. Onde a pressão da especulação imobiliária inter-
nacional e a indústria do turismo causaram um au-
mento substancial nos preços dos aluguéis, os cata-
lães têm hoje de gastar mais de 46% dos seus salários 
com o aluguel. Para os jovens até os 35 anos, a taxa de 
esforço aumenta até os 65% (...). “Não queremos que os 
habitantes de Barcelona sejam substituídos por pes-
soas com maior poder de compra”, diz a porta‐voz do 
Sindicato dos Inquilinos. Só em Barcelona, 15 fundos 
de investimento imobiliário possuem 3.000 apartamen-
tos. 
“Os habitantes querem a sua cidade de volta”. Reportagem de Ulrike 
Prinz para o Goethe‐Institut Madrid. Maio/2018. Adaptado. 
 
Os conceitos que explicam as dinâmicas urbanas des-
critas no excerto são: 
a) Financeirização e Industrialização. 
b) Gentrificação e Segregação. 
c) Aglomeração e Conurbação. 
d) Industrialização e Segregação. 
e) Conurbação e Gentrificação. 
 
14. A efervescência que conheceram nas Minas [Gerais, 
do século XVIII] as artes e as letras também tiveram fei-
ção peculiar. Pela primeira vez na Colônia buscava-se 
solução própria para a expressão artística. 
(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.) 
 
São exemplos do que o texto afirma: 
a) a pintura e a escultura renascentistas. 
b) a poesia e a pintura românticas. 
c) a arquitetura barroca e a poesia árcade. 
d) a literatura de viagem e a arquitetura gótica. 
e) a música romântica e o teatro barroco. 
 
15. Todos os anos, multidões de portugueses e de es-
trangeiros saem nas frotas para ir às minas. Das cida-
des, vilas, plantações e do interior do Brasil vêm bran-
cos, mestiços e negros juntamente com muitos amerín-
dios contratados pelos paulistas. A mistura é de pes-
soas de todos os tipos e condições; homens e mulhe-
res; moços e velhos; pobres e ricos; fidalgos e povo; 
leigos, clérigos e religiosos de diferentes ordens, mui-
tos dos quais não têm casa nem convento no Brasil. 
BOXER, C. O império marítimo português: 1435-1825. 
 
A qual aspecto da vida no Brasil colonial o autor se re-
fere? 
a) À imposição de um credo exclusivo. 
b) À alteração dos fluxos populacionais. 
c) À fragilização do poder da Metrópole. 
d) Ao desregramento da ordem social. 
e) Ao antilusitanismo das camadas populares. 
 
 
 
5 
16. As águas das precipitações atmosféricas sobre os 
continentes nas regiões não geladas podem tomar três 
caminhos: evaporação imediata, infiltração ou escoa-
mento. A relação entre essas três possibilidades, assim 
como das suas respectivas intensidades quando ocor-
rem em conjunto, o que é mais frequente, depende de 
vários fatores, tais como clima, morfologia do terreno, 
cobertura vegetal e constituição litológica. 
LEINZ, V. Geologia geral. São Paulo: Editora Nacional, 1989. 
 
A preservação da cobertura vegetal interfere no pro-
cesso mencionado contribuindo para a 
a) decomposição do relevo. 
b) redução da evapotranspiração. 
c) contenção do processo de erosão. 
d) desaceleração do intemperismo químico. 
e) deposição de sedimentos no solo. 
 
17. “I. Burgueses e proletários. A história de todas as 
sociedades até hoje existente é a história das lutas de 
classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, se-
nhor feudal e servo, mestre de corporação e compa-
nheiro, em resumo, opressores e oprimidos, em cons-
tante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, 
ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou 
sempre ou por uma transformação revolucionária da 
sociedade inteira, ou pela destruição das classes em 
conflito”.MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. 
 
Para Karl Marx, como se originam as classes sociais? 
a) As classes sociais se originam da divisão entre gover-
nantes e governados. 
b) As classes sociais se originam da divisão entre os sexos. 
c) As classes sociais se originam da divisão entre as gera-
ções. 
d) As classes sociais se originam da divisão do trabalho. 
e) As classes sociais se originam da divisão das riquezas. 
 
18. Há caminhos e cidades brasileiras que nasceram a 
partir de rotas comerciais ou de exploração do territó-
rio, que homens percorreram por rios, por terra e por 
mar, perfazendo longas distâncias de diversas formas, 
muitas vezes se aproveitando de caminhos já utilizados 
pelos povos indígenas. Uma dessas rotas ligava, entre 
os séculos XVIII e XIX, Viamão, no atual Rio Grande do 
Sul, a Sorocaba, no atual estado de São Paulo, for-
mando, ao longo do trajeto, povoados a partir dos pou-
sos – locais de descanso. 
 
Assinale a alternativa que corresponde corretamente 
aos agentes e ao movimento referido. 
a) Cavaleiros transportando mercadorias do Pantanal. 
b) Bandeirantes à procura de índios, ouro e pedras precio-
sas. 
c) Tropeiros, com mulas, cavalos e bois, transportando mer-
cadorias. 
d) Viajantes em cavalos e mulas, para transportar ouro e 
pedras preciosas. 
e) Navegantes em pequenas embarcações, para explorar a 
costa do sul do Brasil. 
19. Uma opinião aceita amplamente é a de que os gre-
gos receberam o alfabeto dos povos fenícios. O nosso 
próprio alfabeto é derivado do alfabeto grego. Os inter-
mediários foram os etruscos, cuja escrita foi transmi-
tida aos romanos. 
John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o passado, 1996. 
 
O excerto explicita a existência de 
a) igualdades culturais, linguísticas e políticas entre as so-
ciedades das antiguidades Oriental e Clássica. 
b) desenvolvimentos paralelos e independentes dos povos 
mesopotâmicos, semitas, africanos e greco-romanos. 
c) encontros intercivilizacionais e políticos decorrentes da 
formação do antigo Império Egípcio na Europa e na Ásia. 
d) diálogos e trocas culturais transcorridos na região do Mar 
Mediterrâneo na Antiguidade. 
e) vínculos necessários entre difusão de regimes democrá-
ticos e formação cultural dos cidadãos. 
 
20. "O filósofo natural e o dialético darão definições di-
ferentes para cada uma dessas afecções. Por exemplo, 
no caso da pergunta "O que é a raiva?", o dialético dirá 
que se trata de um desejo de vingança, ou algo deste 
tipo; o filósofo natural dirá que se trata de um aqueci-
mento do sangue ou de fluidos quentes do coração. Um 
explica segundo a matéria, o outro, segundo a forma e 
a definição. A definição é o "o que é" da coisa, mas, 
para existir, esta precisa da matéria." 
Aristóteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. 
 
Considerando-se o trecho acima, extraído da obra So-
bre a Alma, de Aristóteles (384-322 a.C.), assinale a al-
ternativa que nomeia corretamente a doutrina aristoté-
lica em questão. 
a) Teoria das categorias. 
b) Teoria do ato-potência. 
c) Teoria das causas. 
d) Teoria do eudaimonismo. 
e) Teoria da relatividade. 
 
21. A Terra formou-se como planeta há 4,5 bilhões de 
anos. A evidência mais antiga de vida foi encontrada em 
rochas com idade aproximada de 3,5 bilhões de anos. 
Há cerca de 2,5 bilhões de anos, a quantidade de oxigê-
nio na atmosfera aumentou devido à fotossíntese dos 
vegetais primitivos. Os animais apareceram repentina-
mente há cerca de 600 milhões de anos, diversificando-
se rapidamente numa grande explosão evolutiva. A 
subsequente evolução da vida foi marcada por uma sé-
rie de extinções em massa. Nossa espécie apareceu há 
cerca de 40 mil anos. 
(Frank Press et al. Para entender a Terra, 2006. Adaptado) 
 
A passagem do tempo geológico é estudada a partir da 
análise 
a) dos movimentos orogenéticos e do nível médio dos oce-
anos. 
b) das camadas internas da Terra e dos abalos sísmicos. 
c) dos horizontes do solo e das práticas agrícolas. 
d) das falhas tectônicas e das toponímias continentais. 
e) dos fósseis e da disposição das camadas rochosas. 
 
 
 
6 
22. Somente na segunda metade do século XX, o Brasil 
tornou-se um país urbano, realidade que se materiali-
zou em função da sua dinâmica política e socioeconô-
mica. Com relação à desenvoltura urbana nacional, é 
correto afirmar que 
a) o crescimento da população urbana em relação à rural 
coincidiu com o período de consolidação da industrialização 
do país, sendo, em 1980, a primeira vez em que houve mais 
habitantes nas cidades do que no campo. 
b) a rede urbana de uma região envolve as relações entre 
o campo e a cidade e as relações entre os diferentes tipos 
de cidades, onde a existência de uma rede de transportes 
e de comunicação é fundamental para sua integração. 
c) a primeira cidade tecnológica ou tecnopolo surgiu no iní-
cio dos anos 1940, em Campinas, no interior de São Paulo, 
e foi concebida a partir da iniciativa privada e tinha suas ati-
vidades concentradas na chamada química fina. 
d) a megalópole que se formou no eixo Rio de Janeiro – 
São Paulo – Belo Horizonte demonstra o rápido cresci-
mento urbano ocorrido no país a partir dos anos 1930, re-
sultante do acelerado processo industrial da região Su-
deste. 
e) o conceito de Região Metropolitana, surgido em 1973, 
ocorreu para designar o conjunto de municípios contíguos, 
porém desintegrados socioeconomicamente a uma cidade 
central, os quais passaram a competir entre si por melhores 
ofertas de infraestrutura e serviços. 
 
23. Na região onde atualmente se encontra o Líbano, 
instalou-se, no III milênio a.C., um povo semita, que 
passou a ocupar a estreita faixa de terra, com cerca de 
200 quilômetros de comprimento, apertada entre o mar 
e as montanhas. Várias razões os levaram ao comércio 
marítimo, merecendo destaque sua proximidade geo-
gráfica com o Egito; a costa, que oferecia lugares para 
bons portos; e os cedros, principal riqueza, usados na 
construção de navios. 
 
O contido nesse parágrafo refere-se ao povo 
a) fenício. 
b) hebreu. 
c) sumério. 
d) hitita. 
e) assírio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24. A ópera-balé Os Sete Pecados Capitais da Pequena 
Burguesia, de Kurt Weill e Bertold Brecht, composta em 
1933, retrata as condições dessa classe social na der-
rocada da ordem democrática com a ascensão do na-
zismo na Alemanha, por meio da personagem Anna, 
que em sete anos vê todos os seus sonhos de ascensão 
social ruírem. A obra expressa a visão marxista na cha-
mada doutrina das classes. 
 
Em relação à doutrina social marxista, assinale a alter-
nativa correta. 
a) A alta burguesia é uma classe considerada revolucioná-
ria, pois foi capaz de resistir à ideologia totalitária através 
do controle dos meios de comunicação. 
b) A classe média, integrante da camada burguesa, foi iden-
tificada com os ideais do nacional-socialismo por defender 
a socialização dos meios de produção. 
c) A pequena burguesia ou camada lúmpen é revolucioná-
ria, identificando a alta burguesia como sua inimiga natural 
a ser destruída pela revolução. 
d) A pequena burguesia ou classe média é uma classe an-
tirrevolucionária, pois, embora esteja mais próxima das con-
dições materiais do proletariado, apoia a alta burguesia. 
e) O proletariado e a classe média formam as classes revo-
lucionárias, cuja missão é a derrubada da aristocracia e a 
instauração do comunismo. 
 
25. A camada intermediária abrangia, nas Minas, indiví-
duos entregues a uma gama variada de atividades pro-
fissionais. Creio ser possível arriscar a hipótese de que 
poucos viviam com certo conforto e despreocupação, a 
grande maioria sendo constituída pelos que tinham de 
lutar diariamente pela subsistência, numa capitania in-
teiramente voltada para a faina aurífera e para a mine-
ração de diamantes. 
(Laura Vergueiro. Opulência e miséria das Minas Gerais, 1983.) 
 
Entre os membrosdo grupo social apresentado no 
texto, viviam nas Minas Gerais do século XVIII: 
a) pecuaristas, alfaiates e escravos. 
b) vendeiros, bandeirantes e grandes produtores rurais. 
c) pintores, altos dignitários da Igreja e prostitutas. 
d) tropeiros, contratadores de diamante e romeiros. 
e) carpinteiros, padres e faiscadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
26. A revolução técnico-científica teve início na se-
gunda metade do século XX com a expansão da tecno-
logia da informação, tendo por base o desenvolvimento 
da eletrônica: microeletrônica, computadores e teleco-
municações. 
 
Pode-se considerar como uma característica impor-
tante dessa revolução 
a) a expansão das indústrias de base capazes de criar e 
ampliar a infraestrutura logística para os novos setores in-
formacionais. 
b) o surgimento dos tecnopolos e de centros industriais, os 
quais têm como base a produtividade e a competitividade. 
c) a recuperação de antigas áreas industriais que emprega-
vam o carvão mineral e passaram a utilizar o petróleo e o 
gás natural. 
d) a lógica da localização industrial concentrada em oposi-
ção à descentralização que marcou a Segunda Revolução 
Industrial. 
e) a criação de parques e complexos industriais junto às 
áreas metropolitanas as quais utilizam fontes de energia re-
nováveis. 
 
27. Em meados do século o negócio dos metais não 
ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. 
O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de 
tenda aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticá-
rios, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advoga-
dos, médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, cléri-
gos, mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia 
paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os 
documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A 
necessidade de abastecer-se toda essa gente provo-
cava a formação de grandes currais; a própria lavoura 
ganhava alento novo. 
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. História 
geral da civilização brasileira, vol. 2, 1960. Adaptado.) 
 
De acordo com o excerto, é correto concluir que a ex-
tração de metais preciosos em Minas Gerais no século 
XVIII 
a) impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas 
de extração e favoreceu a independência colonial. 
b) bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia 
e forçou a alta dos preços dos instrumentos de mineração. 
c) provocou um processo de urbanização e articulou a eco-
nomia colonial em torno da mineração. 
d) extinguiu a economia colonial agroexportadora e incor-
porou a população litorânea economicamente ativa. 
e) restringiu a divisão da sociedade em senhores e Escra-
vos e limitou a diversidade cultural da colônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28. 
 
A figura acima, claramente marxista, faz uma crítica à 
ideia de meritocracia. Assinale a alternativa que apre-
senta uma interpretação marxista desse conceito. 
a) Meritocracia corresponde ao modelo de gestão que tem 
como princípio básico o mérito e as capacidades que cada 
uma das pessoas possui. 
b) Meritocracia é uma noção bastante atual, que tem como 
objetivo valorizar a livre iniciativa e a inovação nas relações 
de trabalho. 
c) Meritocracia corresponde a um mecanismo ideológico, 
que oculta a relação de exploração e de desigualdade entre 
as classes sociais. 
d) Meritocracia diz respeito à reformulação da ética protes-
tante que deu origem ao capitalismo moderno. 
e) A meritocracia é um fato social, pois corresponde à re-
presentação coletiva da sociedade capitalista contemporâ-
nea. 
 
29. As rochas são agregados naturais de um ou mais 
minerais. Existem diferentes tipos de rochas, cada um 
deles formado por processos distintos. 
 
Sobre os tipos de rochas, podemos afirmar correta-
mente que aquelas formadas pela transformação de ou-
tras rochas existentes no interior da Terra, submetidas 
a enormes pressões e altas temperaturas, são conheci-
das como 
a) ígneas. 
b) plutônicas. 
c) magmáticas. 
d) sedimentares. 
e) metamórficas. 
 
 
 
 
 
8 
30. Nas figuras a seguir as setas indicam movimento 
pendular diário: residência / local de trabalho / residên-
cia. 
 
As imagens I, II, III, IV e V representam, respectiva-
mente, os seguintes elementos da rede urbana: 
a) centro isolado, aglomeração com conurbação, aglomera-
ção sem conurbação, metrópole e megalópole. 
b) aglomeração sem conurbação, megalópole, centro iso-
lado, metrópole, aglomeração com conurbação. 
c) metrópole, megalópole, aglomeração sem conurbação, 
aglomeração com conurbação, centro isolado. 
d) megalópole, centro isolado, aglomeração com conurba-
ção, metrópole, aglomeração sem conturbação. 
e) aglomeração com conurbação, centro isolado, aglomera-
ção sem conurbação, megalópole, metrópole. 
 
31. Em seu discurso em honra dos primeiros mortos na 
Guerra do Peloponeso (séc. V a.C.), o ateniense Péri-
cles fez um longo elogio fúnebre, exposto na obra do 
historiador Tucídides. Ao enfatizar o respeito dos ateni-
enses à lei e seu amor ao belo, o estadista ateniense 
tinha em mente um outro tipo de organização de Estado 
e sociedade, contra o qual os gregos se haviam batido 
50 anos antes e que se caracterizava por uma adminis-
tração eficiente que concedia autonomia aos diferentes 
povos e era marcada pela construção de grandes obras 
e conquistas. 
PRADO, A. L. A., Tucídides, História da Guerra do Pelopo-
neso, Livro I, São Paulo, Martins Fontes (com adaptações). 
 
O “outro tipo de organização de Estado e sociedade” 
ao qual Péricles se refere era 
a) o mundo dos impérios orientais, que rivalizava comerci-
almente com a Atenas de Péricles. 
b) o Império Persa, que, apesar de possuir um vasto territó-
rio, tentou, em vão, conquistar a Grécia. 
c) o universo dos demais gregos, que não viviam sob uma 
democracia, já que esta era exclusividade de Atenas. 
d) o Alto Império Romano, que, se destacava pela supre-
macia militar e pelo intenso desenvolvimento econômico. 
e) o mundo dos espartanos, que, desconhecendo a escrita 
e a lei, eram guiados pelo autoritarismo teocrático de seus 
líderes. 
32. Leia o texto a seguir: 
A utilização da força de trabalho é o próprio trabalho. O 
comprador da força de trabalho consome-a, fazendo o 
vendedor dela trabalhar. Este, ao trabalhar, torna-se re-
almente no que antes era apenas potencialmente: força 
de trabalho em ação, trabalhador. Para o trabalho rea-
parecer em mercadorias, tem de ser empregado em va-
lores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer ne-
cessidades de qualquer natureza. O que o capitalista 
determina ao trabalhador produzir é, portanto, um valor 
de uso particular, um artigo especificado. A produção 
de valores de uso muda sua natureza geral por ser le-
vada a cabo em benefício do capitalista ou estar sob 
seu controle. Por isso, temos inicialmente de conside-
rar o processo de trabalho à parte de qualquer estrutura 
social determinada. 
MARX, Karl. O capital, v. 1, parte III, capítulo VII. Disponível em: 
<https://www.marxists.org/portugues/marx/1867/ocapi-
talv1/vol1cap07.htm> 
 
Os três principais elementos que constituem o pro-
cesso apresentado no texto são 
a) trabalho, vendedor e material. 
b) matéria-prima, trabalho e capitalista. 
c) estrutura social, capitalista e trabalho. 
d) consumo, vendedor, instrumentos de produção. 
e) trabalho, matéria-prima e instrumentos de produção. 
 
33. A partir da segunda metade do século XVIII, o nú-
mero de escravos recém-chegados cresce no Rio e se 
estabiliza na Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à re-
cepção de escravos quanto o Rio de Janeiro. 
FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5 abr. 2015 
(adaptado). 
 
Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâ-
mica do tráfico atlântico que está relacionada à se-
guinte atividade: 
a) Coleta de drogas do sertão. 
b) Extração de metais preciosos. 
c) Adoção da pecuária extensiva. 
d) Retirada de madeirado litoral. 
e) Exploração da lavoura de tabaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
34. No planeta Terra, há processos escultores, tais 
como a ação do gelo, o intemperismo e a ação do vento. 
A atuação de tais processos pode ser representada em 
gráficos elaborados segundo variações médias de tem-
peratura e precipitação anual. Considere as caracterís-
ticas do deserto do Saara, da Antártida e de uma flo-
resta tropical e identifique o gráfico em que estão cor-
retamente localizados. 
a) 
 
 
b) 
 
 
c) 
d) 
 
 
e) 
 
 
 
35. “A urbanização é um dos trações fundamentais da 
modernidade. Há urbanização quando o crescimento da 
população urbana supera o da população rural – um fe-
nômeno que se verifica há mais de dois séculos na Eu-
ropa e que adquiriu contornos mundiais ao longo do 
século XX.” 
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 
 
O Brasil inicia sua caminhada rumo à modernidade in-
dustrial notadamente a partir da década de 1930. O 
crescente êxodo rural, além de uma drástica aceleração 
no ritmo do crescimento vegetativo, resultaram, inevi-
tavelmente, em uma rápida e, por vezes, desorganizada 
urbanização. 
 
Sobre esse processo, assinale a opção que apresenta 
corretamente o conceito e sua respectiva definição. 
a) Megalópole – local, no sentido topográfico, onde nasceu 
a cidade. 
b) Rede urbana – posição que uma cidade ocupa em rela-
ção aos fatores naturais ou geográficos da sua região. 
c) Megacidade – conjunto de área contíguas e integradas 
socioeconomicamente a uma cidade principal. 
d) Conurbação –superposição ou encontro de duas ou mais 
cidades em razão de seu crescimento. 
e) Região metropolitana – “cidade-mãe”, dotada dos melho-
res equipamentos urbanos de uma país ou de uma região. 
 
36. Alguns julgam que a grandeza de uma cidade de-
pende do número dos seus habitantes, quando o que 
importa é prestar atenção à capacidade, mais do que ao 
número de habitantes, visto que uma cidade tem uma 
obra a realizar. [...] A cidade melhor é, necessariamente, 
aquela em que existe uma quantidade de população su-
ficiente para viver bem numa comunidade política. [...] 
resulta evidente, pois, que o limite populacional per-
feito é aquele que não excede a quantidade necessária 
de indivíduos para realizar uma vida autossuficiente co-
mum a todos. Fica, assim, determinada a questão rela-
tiva à grandeza da cidade. 
(ARISTÓTELES, Política 1326b6-25 Edição bilíngue. Tradução e no-
tas de António C. Amaral e Carlos C. Gomes. Lisboa: Vega, 1998. p. 
495- 499.) 
 
Com base no texto e considerando o papel da cidade-
estado (pólis) no pensamento ético-político de Aristóte-
les, assinale a alternativa correta. 
a) As dimensões da pólis determinam a qualidade de seu 
governo: quanto mais cidadãos, maior e melhor será a sua 
participação política. 
b) A pólis não é natural, por isso é importante organizá-la 
bem em tamanho e quantidade de cidadãos para que a so-
ciedade seja autossuficiente. 
c) O ser humano, por ser autossuficiente, pode prescindir 
da pólis, pois o bem viver depende mais do indivíduo que 
da sociedade. 
d) A pólis realiza a própria obra quando possui um número 
suficiente de cidadãos que possibilite o bem viver. 
e) O ser humano, como animal político, tende a realizar-se 
na pólis, mesmo que esta possua quantidade excessiva de 
cidadãos. 
 
 
 
10 
37. Observe o trecho da música “Admirável Gado 
Novo”, de Zé Ramalho, e perceba que sua análise pode 
nos levar a discutir o conceito de alienação. 
 
O povo foge da ignorância 
Apesar de viver tão perto dela 
E sonha com melhores tempos idos 
Contemplam essa vida numa cela... 
Espera nova possibilidade 
De ver este mundo se acabar 
A Arca de Noé, o dirigível 
Não voam nem se pode flutuar 
 
Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a 
alienação se dá em uma situação determinada que gera 
toda uma gama de desdobramentos e consequências. 
Tal situação ocorre na esfera 
a) religiosa, por meio das concepções escatológicas. 
b) cientifica, com a ampliação do conhecimento. 
c) política, por meio da organização partidária. 
d) cultural, com o avanço da cultura de massa. 
e) produtiva, a partir das relações de produção. 
 
38. Quando pensamos na diversidade de paisagens, as-
sociada à extensão territorial e às formas como foram 
povoadas as diversas regiões do Brasil, retomamos a 
ideia de que o País assume dimensões continentais. 
Além da vastidão do território, é importante lembrar que 
o Brasil também possui uma história riquíssima e que 
cada região foi marcada por uma atividade econômica 
ao longo do período de ocupação pós-1500. Assim, as-
sinale a alternativa que associa corretamente: a região 
do país, a atividade econômica que historicamente foi 
praticada na região, o período em que obteve maior 
êxito e qual foi a matriz da mão de obra utilizada. 
a) Região Nordeste; mineração; período imperial; trabalho 
assalariado. 
b) Região Sul; lavoura açucareira; período colonial; trabalho 
escravo. 
c) Região Norte; produção de algodão; período imperial; tra-
balho indígena. 
d) Região Centro-Oeste; mineração; período republicano; 
trabalho assalariado. 
e) Região Sudeste; mineração; período colonial; trabalho 
escravo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39. A escolha de um local para a instalação de uma 
planta industrial não é aleatória. Essa escolha, geral-
mente, recai sobre um lugar que ofereça mais rentabili-
dade para o empreendimento. Cada empresa avalia os 
elementos mais importantes para tomar a decisão. Es-
ses elementos são chamados de fatores locacionais e 
variam dependendo do tipo de indústria. 
 
As empresas que produzem tecnologia vestível procu-
ram se instalar nos chamados tecnopolos como o Vale 
do Silício nos Estados Unidos que, além de outras van-
tagens, oferecem 
a) mão de obra barata e contiguidade às redes bancárias, 
comerciais e hospitalares. 
b) proximidade de universidades e centros de pesquisa e 
de tecnologia. 
c) amplo mercado consumidor e grande quantidade de ma-
téria-prima. 
d) energia abundante e barata e informalidade da mão de 
obra. 
e) incentivos fiscais e legislação ambiental deficiente. 
 
40. Assim como Darwin descobriu a lei do desenvolvi-
mento da natureza orgânica, Marx descobriu a lei do de-
senvolvimento da história humana. A produção dos 
meios imediatos de vida, materiais e, por conseguinte, 
a correspondente fase de desenvolvimento econômico 
de um povo ou de uma época é a base a partir da qual 
tem se desenvolvido as instituições políticas, as con-
cepções jurídicas, as ideias artísticas. A descoberta da 
mais-valia clareou estes problemas. 
(Adaptado de: ENGELS, F. Discurso diante do túmulo de Marx. 1883. 
Disponível em: <http://www.marxists.org/espanol/m-e/1880s/83-
tumba.htm>. Acesso em: 11 set. 2017.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a con-
cepção materialista da história, assinale a alternativa 
correta. 
a) Existem leis gerais e invariáveis na história, que fazem a 
vida social retornar continuamente ao ponto de partida, isto 
é, a uma forma idêntica de exploração do homem sobre o 
homem. 
b) A mais-valia, ou seja, uma maneira mais eficaz de os pro-
prietários lucrarem por meio da venda dos produtos acima 
de seus preços, é uma manifestação típica da sociedade 
capitalista e do mundo moderno. 
c) O darwinismo social é a base da concepção materialista 
da história na medida em que esta teoria demonstra cienti-
ficamente que somente os mais aptos podem sobreviver e 
dominar, sendo os capitalistas um exemplo. 
d) A partir de intercâmbios na infraestrutura da vida social, 
desenvolve-se um conjunto de relações que passam a inte-
grar o campo da superestrutura, com uma interdependência 
necessária entre elas. 
e) A sociedade burguesa, por intensificar a exploração dos 
homens através do trabalho assalariado, constitui-se em 
forma de organização social menos desenvolvida que as 
anteriores.11 
41. A definição de Aristóteles para enigma é totalmente 
desligada de qualquer fundo religioso: dizer coisas re-
ais associando coisas impossíveis. Visto que, para 
Aristóteles, associar coisas impossíveis significa for-
mular uma contradição, sua definição quer dizer que o 
enigma é uma contradição que designa algo real, em 
vez de não indicar nada, como é de regra. 
COLLI, G. O nascimento da filosofia. Campinas: Unicamp, 1996 
(adaptado). 
 
Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar 
sobre o enigma, ao argumentar que 
a) a contradição que caracteriza o enigma é desprovida de 
relevância filosófica. 
b) os enigmas religiosos são contraditórios porque indicam 
algo religiosamente real. 
c) o enigma é uma contradição que diz algo de real e algo 
de impossível ao mesmo tempo. 
d) as coisas impossíveis são enigmáticas e devem ser ex-
plicadas em vista de sua origem religiosa. 
e) a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais, por-
que ela é desligada de seu fundo religioso. 
 
42. Mancha urbana conurbada à cidade de São Paulo 
 
 
 
A impressionante dimensão espacial das megacidades 
(regiões urbanas com concentração demográfica a par-
tir de 10 milhões de habitantes, segundo definição da 
ONU) traz problemas e oportunidades para os seus ges-
tores. 
 
Dentre esses problemas e oportunidades, destacam-se, 
respectivamente: 
a) ampliação da qualidade da mobilidade urbana / redução 
da intensidade das acessibilidades. 
b) aumento na divisão das competências administrativas / 
redução da representatividade política. 
c) desigualdade na distribuição de serviços essenciais / am-
pliação da arrecadação de impostos. 
d) equalização do acesso aos diversos serviços urbanos / 
ampliação das distâncias inter- e intraurbanas. 
e) redução da heterogeneidade da paisagem socioespacial 
/ ampliação dos gastos e custos sociais. 
 
 
43. O homem verdadeiramente político também goza a 
reputação de haver estudado a virtude acima de todas 
as coisas, pois que ele deseja fazer com que os seus 
concidadãos sejam bons e obedientes às leis. Mas a vir-
tude que devemos estudar é, fora de qualquer dúvida, a 
virtude humana; porque humano era o bem e humana a 
felicidade que buscávamos. 
Aristóteles. Ética a Nicômaco. São Paulo, 1973, p. 263. 
 
Na citação acima, Aristóteles retrata que 
a) a virtude humana é a busca da felicidade e não diz res-
peito à dimensão política que é da esfera do social. 
b) o verdadeiro homem prudente no âmbito político busca e 
faz uso do equilíbrio da vida pessoal e social. 
c) os cidadãos são bons e obedientes às leis, isto é, decli-
nam do valor da virtude humana. 
d) o homem verdadeiramente político deve buscar o bem e 
a felicidade na esfera individual. 
e) a virtude humana é um projeto individual e indiferente no 
âmbito da convivência político-social. 
 
44. O relevo resulta da dinâmica de fenômenos internos 
e externos sobre a camada mais superficial da Terra, a 
litosfera. A partir dos conhecimentos acerca dos agen-
tes internos e externos do relevo, é correto afirmar: 
a) O reajustamento isostático de áreas da superfície terres-
tre resulta de processos de soerguimento ou rebaixamento 
de porções da litosfera. 
b) O diastrofismo orogenético constitui um tipo de deforma-
ção estrutural sofrida pelas rochas devido à ação de forças 
verticais ou inclinadas. 
c) O intemperismo físico ocorre em função do contato da 
rocha com a água, provocando reações de destruição 
dessa rocha, sendo mais intenso nas áreas equatoriais. 
d) Todo rio, devido à ação erosiva da água, tende a originar 
deltas e planícies de várzea, cuja forma dependerá do nível 
de resistência das rochas do seu leito e de suas margens. 
e) Os vulcões não explosivos aparecem nos pontos de con-
tato entre duas placas tectônicas e caracterizam-se pelo 
fato de a lava ser quase sólida, em função de sua origem 
nas profundezas da Terra. 
 
45. O problema é que, de tempos em tempos, esse 
campo enfraquece em uma direção antes de inverter 
sua orientação. Conforme essas rochas, compostas de 
ferro e outros elementos, vão se solidificando após dei-
xar o interior tórrido da crosta terrestre, os spins aca-
bam tendo uma componente média resultante não nula 
ao longo da direção desse campo. A questão é que, 
conforme rochas mais e mais antigas eram estudadas, 
os geólogos passaram a verificar que essa orientação 
às vezes estava invertida. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/universo/735779.shtml>. 
 
Com base no texto, conclui-se que o fenômeno físico, 
ao qual ele se refere, associa-se às rochas 
a) metamórficas e ao campo gravitacional. 
b) metamórficas e ao campo magnético. 
c) ígneas e ao campo magnético. 
d) ígneas e ao campo gravitacional. 
e) metamórficas e ao campo elétrico.

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