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Ficha de Exercícios -Aula 13

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6 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 7
EXERCÍCIOS.
1. (Upe-ssa 1 2022) O rabino português Isaac Aboab 
da Fonseca foi o autor da primeira literatura em língua 
hebraica das Américas, no Recife, durante o domínio 
holandês.
Leia um trecho a seguir:
“Lá fora, a espada semeava a morte; dentro era o 
terror, porque há conspiração tanto interna quanto 
externa. Bastardos e mamelucos, meus perseguidores 
e traidores, revelam segredos meus aos inimigos, e 
traiçoeiramente querem entregar minha fortaleza. Isso 
irrita minha alma. Doía-me o coração de tanto esperar. 
Mais a longa demora do auxílio prometido, e a fome, o 
racionamento com redistribuição de rações habituais. 
O corpo reduziu-se em carne e ossos devido à fome. O 
pão era pesado e racionado. Meu povo acostumou-se a 
substituir o pão pelo peixe, até quando os intestinos se 
ressentiram. Este é o dia almejado para assaltar o povo 
revoltado, disse o inimigo, para tomarmos suas casas e 
todos os seus bens”.
Disponível em: http://www.morasha.com.br/profetas-e-sabios/rabi-
aboab-da-fonseca.html. Acesso em: 15 jun. 2021.
Nesses versos, Fonseca descreveu 
a) a recepção aos judeus na corte de Nassau.
b) a construção de Frederikstad, atual João Pessoa.
c) a vitória dos holandeses na conquista de Salvador.
d) as agruras do cerco luso-brasileiro à cidade do Recife.
e) os rituais de penitência e jejum, típicos da religião 
judaica.
 
2. (Fuvest-Ete 2022) (...) os habitantes dos campos 
de Piratininga, desde os primeiros tempos da 
colonização, aventuravam-se 'em partes e desertos de 
sertões muito prolongados'. (...)
Nas vizinhanças da vila, dois rios facilitaram a 
exploração do coração da América portuguesa: o Tietê 
e o Paraíba do Sul. (...) No caso específico dos paulistas, 
a itinerância significava o 'remédio para a pobreza'.
KOK, Glória. O sertão itinerante: expedições da capitania de São 
Paulo no século XVIII. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 2004. p. 27-28.
A partir do texto, é correto afirmar: 
a) Os indígenas que habitavam os "campos de 
Piratininga" desbravaram os sertões e expandiram as 
fronteiras para escapar da pobreza.
b) A "itinerância" e o espírito de aventura dos paulistas 
revelaram sua vocação natural para a bravura e os 
grandes feitos.
c) A ausência de rios que facilitassem "a exploração 
do coração da América" impossibilitou o pioneirismo 
paulista.
d) As expedições paulistas que penetraram "desertos 
de sertões" contribuíram para a interiorização da 
ocupação colonial portuguesa.
e) O "remédio para a pobreza" correspondia à 
descoberta de ouro nos sertões pelos desbravadores 
paulistas.
3. (Uece 2022) “Derrama” e “Capitação” eram 
denominações de 
a) naus portuguesas comandadas por Cristóvão 
Jacques durante a Segunda Expedição Guarda-costas 
enviada ao litoral brasileiro em 1516.
b) sistemas de trabalho impostos aos indígenas, 
no Brasil, similares aos sistemas conhecidos 
como Encomienda e Mita praticados nas colônias 
hispânicas.
c) tributos aplicados pela coroa portuguesa sobre a 
atividade mineradora realizada no Brasil durante o 
período colonial.
d) crimes cometidos contra a coroa portuguesa que 
resultavam, respectivamente, na perda total dos bens 
ou na execução do condenado.
 
4. (Upe-ssa 2 2022) A 
restauração de Pernambuco 
à Coroa portuguesa afetou a 
organização socioeconômica 
da capitania, que dará sinais 
de instabilidade em fins 
do século XVII e início do 
seguinte, retratada no conflito que ficou conhecido 
como a “guerra dos mascates”.
Referência: DA SILVA, Daniel. O Tráfico Transatlântico de Escravos de 
Pernambuco (1576-1851): Notas de Pesquisa. In: anpec.org.br. p. 03.
As principais motivações desse conflito foram 
respectivamente 
a) o sentimento antilusitano e a disputa política pelo 
território da Paraíba.
8 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
b) a União Ibérica e o sentimento antirrepublicano na 
capitania de Olinda.
c) o declínio do comércio do Recife e a escassez de 
mão de obra escrava.
d) a crise econômica de Olinda e o crescimento 
socioeconômico do Recife.
e) a dominação holandesa e a unificação da capitania 
sob o governo de Nassau.
 
5. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2022) Nos dois primeiros 
séculos de colonização, a empresa colonial giraria em 
torno da cana: a formação de vilas e cidades, a defesa de 
territórios, a divisão de propriedades, as relações com 
diferentes grupos sociais e até a escolha da capital.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2018. 
Adaptado.)
O excerto apresenta o avanço da produção de cana-
de-açúcar no Brasil colonial como 
a) a adoção de uma sociedade de modelo feudal, que 
determinou a forte dependência da economia brasileira 
em relação às grandes potências europeias do período.
b) a definição de um perfil para a ação portuguesa na 
América, que incluiu a produção voltada ao mercado 
externo e a consolidação da ocupação territorial.
c) o estabelecimento de mecanismos reguladores da 
relação colônia-metrópole, que passava a funcionar a 
partir do princípio da liberdade comercial.
d) a conformação de uma economia diversificada, que 
assegurava a expansão territorial e uma distribuição 
equilibrada dos recursos metropolitanos nas áreas de 
colonização.
e) o deslocamento do eixo econômico da colônia, 
que avançou para o centro do território e passou a 
privilegiar a agricultura extensiva baseada em mão 
de obra indígena.
 
6. (Fuvest 2022) Se vamos à essência da nossa 
formação, veremos que na realidade nos constituímos 
para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; 
mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão, e em 
seguida café, para o comércio europeu.
Caio Prado Jr. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2011, p. 29.
Sobre o sentido da colonização do Brasil, é correto 
afirmar: 
a) Permitiu o desenvolvimento de um extenso parque 
industrial.
b) Caracterizou-se pela forte presença da mão de obra 
assalariada.
c) Esteve voltado, principalmente, para o mercado 
externo.
d) Baseou-se na produção de manufaturas têxteis ou 
alimentares.
e) Garantiu a expansão da pequena propriedade 
agrícola.
 
7. (Fuvest-Ete 2022) Há cerca de dois séculos, o Brasil 
e os países da América Espanhola continental foram 
fundados como Estados Nacionais. Seus processos de 
independência apresentam o seguinte ponto em comum: 
a) Os exércitos revolucionários nasceram nas capitais 
coloniais ibero-americanas - o Rio de Janeiro, por 
um lado, e as capitais de cada um dos Vice-Reinos 
espanhóis, por outro.
b) As invasões napoleônicas a Espanha e Portugal 
desencadearam transformações decisivas para o 
surgimento dos projetos de independência.
c) As Reformas Pombalinas, em Portugal, e as Reformas 
Bourbônicas, na Espanha, levaram as populações 
ameríndias a iniciar as revoluções de independência.
d) Os movimentos que alcançaram a emancipação 
política das colônias ibéricas na América foram 
liderados por defensores do princípio iluminista da 
soberania popular.
e) Os processos de emancipação política se 
desenrolaram com base em alianças políticas e 
militares entre as colônias luso e hispano-americanas.
 
8. (Fuvest-Ete 2022) Assinale a alternativa que 
estabelece a relação correta entre a emancipação 
política do Brasil, em 1822, e a ordem escravocrata: 
a) As políticas agrárias de transformação dos libertos 
em pequenos produtores rurais iniciaram a gradual 
extinção da escravidão.
b) As relações escravocratas foram preservadas, 
privando de liberdade as pessoas escravizadas 
nascidas ou não no Brasil e seus descendentes.
c) A nova ordem política reduziu o fluxo de africanos 
traficados para mercados brasileiros, em favor de 
rotas voltadas a outras regiões da América.
d) A Constituição de 1824 estabeleceu que seriam 
considerados cidadãos os escravos libertos, 
independentemente do seu local de nascimento.
e) O peso demográfico das pessoas escravizadas 
superou o das pessoas livres na composição da 
sociedade brasileira ao longo do Primeiro Reinado.
HISTÓRIADO BRASIL COM RODRIGO BIONE 9
9. (Enem PPL 2021) Lendo atentamente os Autos 
da devassa da Inconfidência Mineira, o que 
encontramos? Os envolvidos são “filhos de Minas”, 
“naturais de Minas”. A terra era o “País de Minas”, 
percebido como “continente” ou como capitania.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. 
(Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São 
Paulo: Senac, 2000.
A identificação exposta no texto destaca uma 
característica do domínio português na América ao 
apontar para a 
a) relevância da atividade intelectual da elite colonial.
b) ineficácia da ação integrativa das ordens religiosas.
c) fragmentação do território submetido ao controle 
metropolitano.
d) invisibilidade de eventos revolucionários do 
continente europeu.
e) abrangência do processo de aculturação das 
sociedades nativas.
 
10. (Fmp 2021) Considere a charge a seguir.
 
No contexto da adoção das medidas econômicas 
mercantilistas pelas potências ocidentais europeias, 
a charge satiriza 
a) a teoria do valor-trabalho
b) a prática de monopólios comerciais
c) o incentivo à produção de manufaturas
d) a proposta do livre-cambismo
e) o investimento nas empresas estatais
 
11. (Enem PPL 2021) Em Minas Gerais, Pernambuco e 
outras partes do Brasil, as pessoas de origem mista, e 
até pessoas brancas casadas com elas, eram excluídas 
do governo municipal, das irmandades leigas, do clero, 
de certos comércios e profissões. A eleição de um certo 
homem para a Câmara de Cachoeira, na Bahia, foi 
contestada em 1748 porque “ele era um homem cuja 
qualidade de sangue ainda era desconhecida”, e isso a 
despeito do fato de que tinha diploma universitário.
SCHWARTZ, S. Gente da terra braziliense da nação. lii: MOTA, C. G. 
(Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São 
Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
Depreende-se do texto que a configuração política da 
América portuguesa setecentista era marcada pelo(a) 
a) soberania da Igreja na solução de conflitos.
b) restrição da participação nas instituições locais.
c) investimento em educação nos núcleos urbanos.
d) crescimento da liberalidade na distribuição de 
alforrias.
e) interdição de associações no mundo dos negócios.
 
12. (Fuvest 2021) [No Brasil] a transição da 
predominância indígena para a africana na composição 
da força de trabalho escrava ocorreu aos poucos ao longo 
de aproximadamente meio século. Quando os senhores 
de engenho, individualmente, acumulavam recursos 
suficientes, compravam alguns cativos africanos, e iam 
acrescentando outros à medida que capital e crédito se 
tornavam disponíveis. Em fins do século XVI, a mão de 
obra dos engenhos era mista do ponto de vista racial, e 
a proporção foi mudando constantemente e favor dos 
africanos e sua prole.
Stuart Schwartz, Segredos internos. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1988, p.68.
Com base na leitura do trecho e em seus 
conhecimentos, podemos afirmar corretamente que 
no Brasil 
a) a implementação da escravidão de origem africana 
não fez desaparecer a escravidão indígena, pois o 
emprego de ambos poderia variar segundo épocas e 
regiões específicas.
b) do ponto de vista senhorial, valia a pena pagar mais 
caro por escravos africanos, porque estes viviam mais 
do que os escravos indígenas, que eram mais baratos.
c) o comércio de escravos africanos foi incompatível 
com o comércio de indígenas, porque eram explorados 
por diferentes traficantes, que competiam entre si.
10 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
d) havia crédito disponível para a compra de escravos 
africanos, mas não de escravos indígenas, pois a Igreja 
estava interessada na manutenção de boas relações 
com os nativos.
e) a escravização dos indígenas pelos portugueses 
foi impossibilitada pelo fato de que os povos nativos 
americanos eram contrários ao aprisionamento de 
seres humanos.
 
13. (Unesp 2021) O quilombo significou uma alternativa 
concreta à ordem escravista – e, por isso, tornou-se um 
problema real e bastante amedrontador para a sociedade 
colonial e para as autoridades, que precisavam combatê-
lo de modo sistemático. Mas, ao mesmo tempo, o 
quilombo era parte da sociedade que o reprimia, em 
função dos diversos vínculos que tinha com os diferentes 
setores desta. Tais vínculos, de natureza muito variada, 
incluíam a criação de toda sorte de relações comerciais 
com as populações vizinhas, a formação de redes mais ou 
menos complexas para obtenção de informações e, como 
não poderia deixar de ser, o cultivo de um sem-número 
de laços afetivos e amorosos que se entrecruzavam nas 
periferias urbanas e nas fazendas.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2018.)
Os quilombos existentes no Brasil colonial podem ser 
caracterizados como espaços 
a) de permanência provisória, a que os fugitivos 
recorriam até que conseguissem alforria ou pudessem 
escapar para países vizinhos, onde a escravidão já 
havia sido abolida.
b) tolerados pelos organismos policiais e repressivos 
da colônia, pois continham áreas importantes 
de produção de alimentos, que contribuíam para 
alimentação dos escravizados.
c) articulados à ordem estabelecida da sociedade 
colonial, pois resultavam da lógica do escravismo e, 
ao mesmo tempo, mantinham conexões regulares 
com comunidades e cidades próximas.
d) de refúgio, que conseguiam sustentar-se e garantir 
a sobrevivência daqueles que neles se abrigavam, a 
partir da autossuficiência econômica e do completo 
isolamento.
e) de extrema violência, cujos moradores sofriam 
tanto com os ataques sistemáticos de bandeirantes 
quanto com a tirania dos chefes, que reproduziam 
internamente a lógica escravista da sociedade.
 
14. (Unesp 2021) O consumo dos alimentos nas 
propriedades de monocultura de cana-de-açúcar 
estava […] baseado no que se podia produzir nas 
brechas de um grande sistema subordinado ao 
mercado externo, resultando em uma grande 
quantidade de farinha de mandioca, feijões de diversos 
tipos, batata-doce, milho e cará comidos com pouco 
rigor, além de uma cultura do doce, cristalizada na 
mistura das frutas com açúcar refinado e simbolizada, 
popularmente, pela rapadura.
(Paula Pinto e Silva. “Sabores da colônia”. In: Luciano Figueiredo 
(org). História do Brasil para ocupados, 2013.)
O texto caracteriza formas de alimentação no Brasil 
colonial e revela 
a) o esforço metropolitano de diversificar a produção 
da colônia, com o intuito de ampliar as vendas de 
alimentos para outros países europeus.
b) a diferença entre a sofisticação da alimentação da 
população colonial e o restrito conjunto de alimentos 
disponíveis na metrópole.
c) a articulação entre um sistema de produção voltado 
ao atendimento das necessidades e interesses da 
metrópole e as estratégias de subsistência.
d) o interesse dos grandes proprietários de terras 
na colônia de produzir para o mercado interno, 
rejeitando a submissão ao domínio metropolitano.
e) a separação entre as lavouras voltadas ao 
fornecimento de alimentos para os países vizinhos e 
as plantações destinadas ao consumo interno.
 
15. (Enem 2021) De um lado, ancorados pela prática 
médica europeia, por outro, pela terapêutica indígena, 
com seu amplo uso da flora nativa, os jesuítas foram 
os reais iniciadores do exercício de uma medicina 
híbrida que se tomou marca do Brasil colonial. Alguns 
religiosos vinham de Portugal já versados nas artes 
de curar, mas a maioria aprendeu na prática diária 
as funções que deveriam ser atribuídas a um físico, 
cirurgião, barbeiro ou boticário.
GURGEL, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos. São 
Paulo: Contexto 2010, (adaptado).
Conforme o texto, o que caracteriza a construção da 
prática medicinal descrita é a 
 
a) adoção de rituais místicos.
HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE 11
b) rejeição dos dogmas cristãos.
c) superação da tradição popular.
d) imposição da farmacologia nativa.
e) conjugação de saberes empíricos.
 
16. (Enem 2021) Eu, Dom João, pela graça 
de Deus, faço saber a V. Mercê que meaprouve banir para essa cidade vários 
ciganos – homens, mulheres e crianças 
– devido ao seu escandaloso 
procedimento neste reino. Tiveram 
ordem de seguir em diversos navios 
destinados a esse porto, e, tendo eu proibido, 
por lei recente, o uso da sua língua habitual, ordeno a 
V. Mercê que cumpra essa lei sob ameaça de 
penalidades, não permitindo que ensinem dita língua 
a seus filhos, de maneira que daqui por diante o seu 
uso desapareça.
TEIXEIRA, R. C. História dos ciganos no Brasil. Recife: Núcleo da 
Estudos Ciganos, 2000.
A ordem emanada da Coroa portuguesa para sua 
colônia americana, em 1718, apresentava um 
tratamento da identidade cultural pautado em 
a) converter grupos infiéis à religião oficial.
b) suprimir formas divergentes de interação social.
c) evitar envolvimento estrangeiro na economia local.
d) reprimir indivíduos engajados em revoltas nativistas.
e) controlar manifestações artísticas de comunidades 
autóctones.
 
17. (Enem PPL 2021) Alguns escravos morreram em 
consequência da violência essencial à sua captura 
na África, muitos outros nas jornadas entre os 
lugares que habitavam no interior e os portos dos 
oceanos Atlântico e Índico, ou enquanto aguardavam 
o embarque, muito mais ainda no mar, outros nos 
mercados de escravos brasileiros, e mais ainda 
durante o processo de ajustamento físico e mental ao 
sistema escravista no Brasil.
CONRAD, R. E. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil. São 
Paulo: Brasiliense, 1985.
As formas de violência relacionadas ao tráfico negreiro 
no Brasil colonial destacadas no texto derivam da 
a) intensificação do expansionismo ultramarino.
b) exploração das atividades indígenas.
c) supressão da catequese jesuítica.
d) extinção dos contratos comerciais.
e) contração da economia ibérica.
 
18. (Uece 2020) A partir do século XVIII, houve um 
crescimento da estrutura urbana no Brasil Colônia, 
com o surgimento de um grande número de vilas e 
cidades, devido, principalmente, 
a) ao crescimento da atividade açucareira em todo o 
Brasil, após a expulsão dos invasores holandeses. 
b) ao desenvolvimento da mineração de ouro e pedras 
preciosas na região de Minas Gerais e à pecuária no 
Nordeste. 
c) ao estabelecimento da industrialização promovida 
pela vinda da família real portuguesa para o Brasil. 
d) ao aparecimento da cafeicultura como atividade 
econômica de exportação nas regiões Sudeste e 
Nordeste. 
 
19. (Espcex (Aman) 2020) Na segunda metade do 
século XVIII, durante a administração do marquês 
de Pombal (1750 a 1777), foram adotadas medidas 
que objetivavam tornar mais ágil e eficiente a 
administração da colônia portuguesa do Brasil, dentre 
as quais se destaca: 
a) a elevação do Estado do Brasil à categoria de Reino 
Unido a Portugal e Algarve. 
b) o reconhecimento da importância das Regiões 
do Sul e Sudeste, em função do incremento do ciclo 
econômico do café. 
c) a transferência da capital do estado do Brasil, de 
Salvador para o Rio de Janeiro. 
d) o estado do Grão-Pará e Maranhão recebeu a 
denominação de estado do Maranhão. 
e) a restauração do sistema de Capitanias Hereditárias. 
 
20. (G1 - col. naval 2020) Leia o texto abaixo.
Esses escravos tinham mobilidade para circular na 
cidade, já que precisavam encontrar trabalho para 
juntar quantia em dinheiro que deveria ser entregue 
ao proprietário, além, é claro, de obter o seu próprio 
sustento. Se, por um lado, esse tipo de trabalho livrava 
os proprietários da obrigação de sustentar seus 
escravos, assim diminuindo os seus gastos, por outro, 
permitia certa autonomia aos cativos, que arranjavam 
o seu próprio trabalho e cuidavam de suas despesas.
(Mattos, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2ª 
ed., 3ª reimpressão. São Paulo; Contexto, 2014 p. 112. Adaptado)
12 HISTÓRIA DO BRASIL COM RODRIGO BIONE
O texto faz referência a uma modalidade de trabalho 
escravo denominada: 
a) escravos do eito.
b) escravo doméstico.
c) escravo de ganho.
d) escravo “tigre”.
e) escravo da liteira.
Gabarito: 
01: [D]; 02: [D]; 03: [C]; 04: [D]; 05: [B]; 6: [C]; 07: [B]
08: [B]; 09: [C]; 10: [B]; 11: [B]; 12: [A]; 13: [C]; 14: [C]
15: [E]; 16: [B]; 17: [A]; 18: [B]; 19: [C]; 20: [C]

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