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EUA - O governo Obama e Trump (2)

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EUA: O GOVERNO OBAMA E 
TRUMP
BARACK HUSSEIN OBAMA 2009-2017
Barack Hussein Obama, ou simplesmente 
Barack Obama, era filho de um estudante 
queniano e uma americana do Havaí. A 
sua eleição foi um momento histórico na 
história dos Estados Unidos da América, 
um país profundamente racista onde a 
população negra é historicamente 
discriminada. Obama foi o primeiro 
presidente negro do país, e sua vitória nas 
eleições de 2008, fez com que boa parte 
da população dos EUA recuperasse a fé 
na democracia.
Formado em duas universidades, ele 
estudou Direito em Harvard, tendo atuado 
como advogado comunitário durante 
alguns anos. Na década de 1990, ele foi 
eleito para o Senado dos EUA, e foi como 
senador que disputou as eleições 
presidenciais de 2008, que ele venceu 
disputando contra John McCain. Por outro 
lado, em seu primeiro mandato, Obama 
herdou os problemas militares no Oriente 
Médio deixados pelo seu antecessor, 
George W. Bush. Além disso, o país 
passava por uma grave crise econômica 
em 2008, que afetou muitos países além 
dos EUA, de forma muito semelhante à 
Crise de 1929.
ORIENTE MÉDIO: “UM NOVO COMEÇO”
Uma diferença de Obama em relação a Bush foi o seu compromisso em encerrar a 
Guerra ao Terror. O objetivo, segundo ele, era poupar vidas estadunidenses. Ao mesmo 
tempo, ele sabia que os Estados Unidos não poderiam demonstrar fraqueza. Assim, uma 
medida adotada por ele foi a substituição de tropas humanas pelo uso de inteligência e 
tecnologia, como por exemplo os drones militares.
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p Em 2014, Obama encerrou a “Operação 
Liberdade Duradoura”, lançada por Bush 
após os atentados 11 de Setembro, e que 
tinha o objetivo de capturar todos os 
envolvidos. Uma das consequências 
diretas dela foi a invasão e ocupação 
estadunidense no Afeganistão, a partir de 
2001.
No ano seguinte, 2015, os EUA e a OTAN 
iniciaram a “Missão Apoio Resoluto”, que 
tinha o objetivo de fornecer assessoria e 
assistência às forças de segurança do 
Afeganistão. Contudo, esta operação 
também foi um fracasso, pois o Afeganistão 
não foi pacificado e continuou com vários problemas sociais. Isto levou os EUA a fazerem 
um acordo com o mesmo grupo político que eles haviam deposto em 2001, o Talibã. E 
assim, as tropas estadunidenses abandonaram o Afeganistão em 2021.
SÍRIA E IRAQUE
Desde 2011, a Síria atravessava uma 
intensa guerra civil. Os rebeldes 
revoltaram-se contra o governo de Bashar 
al Assad que, por outro lado, possuía o 
apoio da Rússia e do Irã. A escalada de 
guerra civil na Síria e no Iraque, país 
vizinho, abriu terreno para o crescimento 
de um grupo radical islâmico chamado 
“Estado Islâmico”, conhecido também 
como ISIS e DAESH, que chegou a 
controlar vastas áreas na Síria e no Iraque.
Este grupo foi responsável por diversos ataques terroristas e verdadeiras demonstrações 
de violência que eram transmitidas ao vivo por diversas mídias digitais. Os seus 
membros vinham de vários países e eram normalmente jovens delinquentes de famílias 
muçulmanas europeias. Algumas fontes sugerem que o ISIS teria sido uma criação dos 
Estados Unidos para desestabilizar o governo de Bashar al Assad na Síria. De todo 
modo, em 2014, os estadunidenses iniciaram uma campanha militar contra o ISIS.
IRÃ
Desde 2005, a República Islâmica do Irã é motivo de tensões. O motivo é o programa 
nuclear iraniano, que apesar de ter alegadamente fins pacíficos, é visto com temor 
principalmente pelos Estados Unidos e por Israel. Como o Irã possui uma política de 
oposição clara aos dois países, a ideia do Irã ser capaz de produzir armas atômicas 
atemoriza os estadunidenses e israelenses. 
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um
pPor isso, a ONU aplica sanções econômicas 
ao Irã desde 2006. Porém, o presidente 
Barack Obama iniciou um esforço de 
aproximação com o Irã desde 2013. Seu 
objetivo era aliviar as tensões e se certificar 
de que o país não estaria produzindo 
secretamente armas atômicas.
Finalmente, em 2015, os membros 
permanentes do Conselho de Segurança 
da ONU, o grupo P5 + 1 (China, França, 
Alemanha, Rússia, EUA e Reino Unido), assinaram o Plano de Ação Conjunta Global, 
que estabelecia entre outras coisas, um teto para o estoque de urânio enriquecido do 
Irã, o que em tese impediria a produção de armas atômicas, que necessitam do urânio 
enriquecido.
PRIMAVERA ÁRABE
No final de 2010, um jovem cidadão da Tunísia, Mohamed Bouazizi, ateou fogo ao 
próprio corpo como forma de protesto contra o desemprego e as péssimas condições 
de vida em seu país. A partir disso, teve início uma série de manifestações em vários 
outros países árabes, como Egito, Síria e Líbia. 
E em alguns destes países, o resultado foi a guerra civil e até mesmo a derrubada de 
alguns presidentes, como Muammar Kadafi que governava a Líbia desde 1969. Mas 
neste caso, o país sofreu uma intervenção militar da OTAN, apoiada pela ONU, com a 
justificativa de proteger a população civil. 
Kadafi foi rapidamente tirado do poder e linchado pela população civil. Mas antes disso 
ele já havia recebido um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional por crimes 
Ali Khamenei
Representantes dos países do P5+1, da EU e do Irã anunciam o acordo nuclear iraniano, em 2015
Hassan Rouhani
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p contra a humanidade. Mas a guerra civil na Líbia ainda continuou por um bom tempo e 
chegou a vitimar o embaixador americano Christopher Stevens.
MORTE DE BIN LADEN
Foi durante o governo de Barack Obama que finalmente, o líder da Al Qaeda Osama 
Bin Laden foi capturado. Ele estava escondido em uma base militar do Paquistão, e os 
soldados estadunidenses armaram uma operação secreta para capturá-lo e executá-lo. 
Toda a operação foi acompanhada ao vivo pelo presidente americano e outras figuras 
do alto escalão do governo, e o assassinato do terrorista foi motivo de alegria para 
vários cidadãos estadunidenses que perderam parentes e amigos nos atentados de 11 
de setembro.
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
No plano econômico, o governo Obama teve que enfrentar uma das piores crises 
econômicas dos últimos tempos, entre os anos de 2007 e 2009. Portanto, internamente, 
o governo procurou investir na geração de empregos e em intervenções estatais para 
solucionar a crise.
Figura Muammar al-Gaddafi, Nigéria em 2006 
Osama Bin Laden Celebração na Times Square pela morte de Bin Laden 
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REFORMA NA SAÚDE
Já no campo da saúde, tradicionalmente os cidadãos 
estadunidenses contam somente com convênios particulares. 
Nunca houve um sistema de saúde pública e universal bancado 
pelo governo federal, como no Brasil. Não obstante, as pessoas 
idosas e abaixo da linha de pobreza, podem contar com 
atendimentos simples e de emergência, como o Medicaid e o 
Medicare.
O que Obama fez foi ampliar o acesso dos mais pobres aos serviços gratuitos de saúde 
e, ao mesmo tempo, controlar os preços dos planos privados para que assim ficasse ao 
alcance da maior parte da população americana. Estas medidas ficaram popularmente 
conhecidas como Obamacare.
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p CASAMENTO HOMOAFETIVO
No campo dos direitos sociais e humanos, o 
governo Obama, através de uma decisão da 
Suprema Corte dos EUA aprovou o casamento 
entre pessoas do mesmo sexo (casamento 
homoafetivo). Por outro lado, Obama não foi 
tão condescendente com os imigrantes, e a 
mesma Suprema Corte barrou um decreto 
que iria regular a situação de mais de 4 
milhões de imigrantes ilegais. Aliás, Obama 
foi o presidente que mais deportou imigrantes 
desde a década de 1950.
CONFRONTOS RACIAIS
A violência por motivos raciais sempre foi 
uma marca da sociedade estadunidense. E 
apesar de Barack Obama ter sido o 
primeiro presidente negro dos Estados 
Unidos, isso não impediu que essa 
violência continuasse e até aumentassem 
asocorrências em todo o país, como 
denotam os casos de Ferguson em 2014, 
e Chalottesville em 2016.
O caso de Ferguson foi de um policial branco que atirou contra um jovem negro 
desarmado. Já em Charlottesville, um extremista branco atirou o seu carro contra uma 
multidão que protestava contra o racismo. 
Com o advento das mídias sociais e as diversas opções de compartilhamentos de vídeos 
e fotos, muitos casos de violência, assassinatos e abusos de policiais contra cidadãos 
negros vieram à tona, o que acabou motivando vários protestos por todo o país.
ESCÂNDALOS DE ESPIONAGEM
Em 2013, Edward Snowden, que havia trabalhado na CIA e na 
NSA, como analista de sistemas, veio a público denunciar que os 
serviços de inteligência dos Estados Unidos espionavam 
secretamente pessoas e governos, muitas vezes buscando 
incriminar pessoas inocentes como forma de chantagem política. 
Sua denúncia abalou a diplomacia dos EUA e ele encontra-se 
atualmente foragido.
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DEGELO CUBANO
Outro gesto histórico do governo de 
Barack Obama, mas já no seu segundo 
mandato, foi a reaproximação com Cuba. 
As relações entre os dois países estavam 
estagnadas desde a época da Revolução 
Cubana e da fracassada Invasão da Baía 
dos Porcos. 
Anunciada no final de 2014, Obama 
visitou a ilha dois anos depois, perto do 
fim do seu mandato. A sua política de 
reaproximação com Cuba enfrentou muita 
oposição no governo dos EUA. Porém, ele conseguiu com que o embargo econômico à 
Cuba, que dura desde 1962, fosse flexibilizado.
CHINA E RÚSSIA
Mapa da Vigilância Global da Inteligência dos EUA, segundo Snowden. Os países em verde são os menos 
vigiados, conforme vão ficando mais claros vão se tornando mais vigiados. Já os países em cor laranja e vermelha são os 
mais vigiados. 
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p Sempre muito delicadas, as relações com a China e a Rússia mantiveram uma relativa 
estabilidade. O crescimento econômico e bélico da China não foi atacado pelo governo 
Obama, apesar de ter sempre sido motivo de preocupações para os Estados Unidos, 
sempre preocupados com a perda da sua hegemonia internacional. 
Quanto à Rússia, as relações dela com os EUA foram abaladas após a anexação da 
Criméia pela Federação Russa. A Criméia, desde a década de 50, fazia parte da Ucrânia, 
quando esta integrava a extinta União Soviética. Contudo, a maioria da sua população 
é etnicamente russa, além disso é região, que tem saída para o Mar Negro é de alta 
importância para a Rússia em termos geoestratégicos.
Evidentemente, a anexação da Criméia gerou tensões políticas entre Rússia e Ucrânia, 
que na mesma época passou por uma mudança política interna que foi vista como um 
golpe político movido por forças anti-Rússia. Neste sentido, foram mobilizadas tropas 
russas para a fronteira leste com a Ucrânia, o que gerou uma preocupação internacional 
pela possibilidade de uma guerra entre dois países com armas atômicas.
A reação de Obama foi aprovar algumas sanções de pouca relevância contra a Rússia 
e através da ONU, deslegitimar a anexação da Criméia, incluindo o referendo proposto 
por Vladimir Putin (primeiro-ministro da Rússia), para que a população da Criméia 
aprovasse ou não a anexação.
DONALD TRUMP (2017-2021)
Donald Trump foi um dos presidentes mais 
controversos da história recente dos 
Estados Unidos. Apoiado por grupos 
conservadores e de extrema-direita, 
Trump ficou famoso pela sua retórica anti-
imigração, antifeminismo, anti-LGBT e 
pró-movimentos de supremacia branca.
Como exemplo de suas políticas 
nacionalistas, podemos citar a construção 
do muro na fronteira com o México, com 
o objetivo de dificultar a imigração ilegal. 
Além disso, Trump retirou os Estados 
Unidos do TPP (Acordo Transpacífico de 
Cooperação Econômica), que havia sido 
negociado pelo governo Obama. Segundo 
Trump, o TPP afetava os interesses dos 
trabalhadores americanos. Outro acordo 
do qual os EUA foram retirados por Trump foi o Acordo de Paris, que buscava reduzir o 
aquecimento global através da redução dos gases emitidos por cada país desenvolvido 
na atmosfera.
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POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO TRUMP
Durante o governo Trump, que era de viés nacionalista, as relações entre Rússia e 
Estados Unidos continuaram tensas. Aliás, a Rússia foi acusada de interferir nas eleições 
estadunidenses duas vezes, uma em 2016 e outra em 2020. Curiosamente, eles teriam 
interferido para favorecer a vitória de Trump nas eleições.
O fato é que em meio a troca de farpas com a China, com quem entabulou uma verdadeira 
guerra comercial, e com a Coréia do Norte, país com armas atômicas que volta e meio 
anunciava um novo teste de mísseis intercontinentais, os EUA de Trump souberam 
costurar algumas relações.
No caso da Coréia do Norte, por exemplo, Trump chegou a se reunir três vezes com Kim Jong-Un 
para amenizar as tensões entre os dois países e tratar da desnuclearização da península coreana.
Em relação à China, Trump também procurou 
amenizar as tensões, chegando até mesmo a se 
encontrar com o presidente Xi Jinping para tratar 
de acordos comerciais. Entretanto, após a 
pandemia da COVID-19, chamada pelo presidente 
americano de “praga da China”, a relação entre os 
dois líderes deteriorou-se. A propósito, nos 
Mapa da barreira EUA-México 
Trump checando 
protótipos do seu muro na 
fronteira com o México
Marcha das Mulheres contra 
Trump no dia da posse do presidente 
Trump no dia da posse em 2017
Kim Jong-Un e Donald Trump durante a 
Cúpula entre EUA e Coreia do Norte em 2018 
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p primeiros anos do governo Trump, a economia se aqueceu, mas em 2020, ela entrou em 
recessão, principalmente por causa da pandemia.
O TRUMP TROPICAL
O presidente Jair Bolsonaro, eleito em 2018, era declaradamente um fã de Trump 
e seu jeito de fazer política. Assim, quando iniciou o seu mandato em 2019, muitos 
movimentos dos EUA na esfera internacional foram automaticamente aprovados e 
copiados pelo Brasil. É o caso, por exemplo, da mudança da embaixada dos Estados 
Unidos de Tel Aviv para Jerusalém. O problema é que Jerusalém é uma cidade dividida 
entre Israel e o povo palestino, que possui o apoio da maioria dos países árabes.
Evidentemente, considerar Jerusalém 
como capital do Estado Judeu (Israel) seria 
um movimento que desagradaria muito os 
parceiros árabes do Brasil. Quando o 
Itamaraty anunciou que, assim como os 
EUA, faria o mesmo com a embaixada 
brasileira, vários países árabes, principais 
mercados de exportação do Brasil no ramo 
de carnes, fizeram menção de cortar 
relações. De todo modo, apesar da 
promessa feita em 2019, Bolsonaro chega 
a 2021 sem ter concluído a mudança da 
Embaixada.
Além dessa questão com Israel, Trump e Bolsonaro também se aliaram na questão 
da Venezuela, ao reconhecerem Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da 
Venezuela e líder da oposição ao presidente Nicolás Maduro. Autoproclamando-se 
presidente da Venezuela em 2019, Juan Guaidó foi rapidamente reconhecido por vários 
países, incluindo Estados Unidos e Brasil.
Donald Trump com Xi Jinping durante a Cúpula do G-20 em 2018
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pContudo, Maduro contava com o apoio da maior parte das forças armadas e apesar das 
sanções impostas pelos EUA à Venezuela, estas medidas não conseguiram enfraquecer 
o governo e, no último ano do seu mandato, Trump buscou um diálogo com Maduro, o 
que fez com que várias cidadãos americanos que antes o apoiavam, ficassem contra ele.
Voltando ao Oriente Médio, no começo de 2020, um importante general iraniano, 
Qassem Soleimani, que atuava no Iraque, foi assassinado por um míssil estadunidense. 
Ele era considerado por Trump como um inimigo dos Estados Unidos, mas para o povo 
iraniano ele era um herói de guerra. Evidentemente, isto elevouainda mais as relações 
tensas entre os dois países, mas EUA e Irã não chegaram a ter um confronto direto.
Apesar disso, o Irã atacou uma base estadunidense no Iraque dias depois do assassinato 
do general Soleimani, e ainda prometeram que se vingariam da morte militar.
IMIGRAÇÃO - DREAM ACT
Quanto à imigração, o governo Trump 
intensificou as medidas restritivas e de 
deportação. Neste sentido, um decreto 
proibindo a entrada de cidadãos de 7 
países específicos, todos muçulmanos, 
gerou uma onda de protestos e acusações 
de islamofobia.
Por outro lado, Trump reduziu o orçamento 
do programa DREAM, que em inglês 
significa “Lei de Desenvolvimento, Alívio e 
Educação para Menores Estrangeiros”, que beneficiava os imigrantes já em solo americano. 
Obviamente, este decreto desagradou a todos eles e foi visto como uma medida para 
favorecer a saída deles dos Estados Unidos e para dificultar a entrada de novos imigrantes.
Protesto em favor dos Dreamers, em 2018 
General Qassem Soleimani 
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p Em relação à saúde, Trump não conseguiu acabar com o Obamacare, programa do 
governo anterior que o novo presidente queria a todo custo terminar. Entretanto, Trump 
conseguiu em 2019, que a Suprema Corte aprovasse a proibição da entrada de pessoas 
transgênero nas forças armadas, que havia sido liberada antes por Barack Obama
O final do governo Trump foi extremamente conturbado. Ele questionou o resultado 
das eleições de 2020 que deram a vitória a Joe Biden, e muitos duvidavam que ele 
fosse aceitar passar a faixa presidencial para o seu adversário político. Após sucessivas 
tentativas de anular o resultado através da justiça, Trump convocou uma grande 
manifestação dos seus apoiadores, em frente ao Capitólio, sede do governo federal dos 
EUA.
No começo de janeiro, que é quando ocorre a posse dos novos presidentes, milhares 
de eleitores de Trump invadiram o Capitólio e depredaram as instalações. O objetivo 
deles era tumultuar a cerimônia que confirmaria a vitória de Biden. Muitos estavam 
armados, e ocorreu a morte de 4 manifestantes e 1 policial. A reação da polícia não foi 
contundente, e os manifestantes só foram controlados à noite, com a intervenção da 
Guarda Nacional.
Dois dias depois da invasão ao Capitólio, Trump reconheceu sua derrota e o novo 
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, do partido Democrata, foi empossado sem 
problemas nem contratempos.

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