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A REALIDADE DA SEGURANCA PUBLICA NO BRASIL

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15
A REALIDADE DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
nome do aluno
RESUMO
O presente artigo, sobre a realidade da segurança pública no Brasil, que por ser uma área voltada para a realidade no Brasil, merece uma atenção especial em relação a sua execução, ao mesmo tempo em que conta com a proposta de mostrar a Segurança Pública, e sua realidade nos dias de hoje, abordando também cada um dos órgãos responsáveis pela manutenção da ordem e o que determina a Lei, além de destacar o que a falta da segurança pública pode causar na sociedade. O trabalho terá como base metodológica a pesquisa bibliográfica, onde foi consultado fontes primárias, como os livros e fontes secundárias como os sites relacionados as leis citadas, com objetivo de conceituar a segurança pública; explicar a responsabilidade da união, do estado e dos municípios; e, investigar a realidade da segurança pública no Brasil. Dessa forma, foi possível chegar aos objetivos definidos e responder o questionamento determinado no início desse artigo.
Palavras-chaves: Segurança. Pública. Brasil. Órgãos. Lei.
ABSTRACT
This article, on the reality of public security in Brazil, which, as an area focused on the reality in Brazil, deserves special attention in relation to its execution, while it has the proposal to show Public Security, and its reality today, also addressing each of the bodies responsible for maintaining order and what the Law determines, in addition to highlighting what the lack of public safety can cause in society. The work will be methodologically based on bibliographic research, where primary sources were consulted, such as books and secondary sources such as websites related to the aforementioned laws, in order to conceptualize public safety; explain the responsibility of the union, the state and the municipalities; and, investigate the reality of public security in Brazil. In this way, it was possible to reach the defined objectives and answer the question determined at the beginning of this article.
Keywords: Security. Public. Brazil. Organs. Law.
1. INTRODUÇÃO
No presente artigo, tem como tema selecionado a realidade da segurança pública no Brasil, onde sabe-se que a maioria dos problemas, relacionados as questões da segurança pública, poderiam ser solucionados através de uma política mais efetiva, que não favorecesse a desigualdade social e econômica do país. 
Além disso, compreende-se que a violência é um problema global, presente em todas as sociedades e tradições culturais. 
Devido a esse cenário, a segurança pública, ganha muito destaque tanto na mídia, quanto na política e para a sociedade, que passa a viver com medo da violência. E outras questões tornaram-se preocupantes, como: o aumento da criminalidade, aumento da insegurança, certeza de impunidade, superlotação dos presídios, corrupção, rebeliões, investigação criminal e perícia precárias por falta de investimentos.
Diante desses fatores, pode-se observar que a responsabilidade da segurança pública, não é somente dos policiais, juízes e promotores, mas também de uma política de segurança estimule melhorias aos órgãos do poder público e da sociedade civil para oferecer mais segurança e qualidade de vida a toda população brasileira.
Com base nessas informações, surge o seguinte questionamento: Qual é a realidade da segurança pública atualmente no Brasil?
Assim, levanta-se as hipóteses:
· A segurança pública engloba a atuação de um conjunto de órgãos que atuam de forma sistematizada;
· A segurança pública necessita de investimentos e atenção para atuar de forma adequada as necessidades da população; e,
· A realidade da segurança pública é um reflexo da atuação do governo.
Desse modo, destaca-se como objetivo geral, mostrar a atuação da segurança pública e quanto aos objetivos específicos, tem-se: conceituar a segurança pública; explicar a responsabilidade da união, do estado e dos municípios; e, investigar a realidade da segurança pública no Brasil.
Quanto a estrutura do artigo, estipula-se 5 capítulos para sua elaboração, onde após o capítulo referente a introdução, tem-se o segundo capítulo tratando do referencial teórico. Enquanto o terceiro capítulo trata da metodologia adotada e no capítulo posterior, apresenta-se os resultados e discussão. E em seguida, chegar a conclusão do artigo.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Vergara (2011), o referencial teórico tem como objetivo principal apresentar estudos sobre o tema, subsidiar um melhor entendimento para o estudo em questão, auxiliando na contextualização e caracterização do problema definido no artigo. Com base nessa revisão literária serão revistos conceitos relacionados ao tema.
2.1. SEGURANÇA PÚBLICA
Conforme o artigo 144 da Constituição Federal de 1988, o conceito de melhor traduz o que é a segurança pública é a “Incumbência do Estado com a finalidade de proteger a sociedade, prevenindo e controlando as manifestações da criminalidade e da violência, garantindo o exercício pleno da cidadania nos limites legais.”
Comparando com as outras Constituições Brasileiras, a Carta Magna de 1988 trouxe poucas mudanças, por parte dos seus legisladores, relativas ao tema segurança pública e manutenção da ordem e preservação do patrimônio.
A carta política pouco inovou no âmbito da segurança pública. Realocou apenas algumas competências, criou uma instituição no âmbito municipal, mas, principalmente, reconheceu e legitimou o que já existia: a existência de uma polícia militarizada adstrita ao policiamento ostensivo fardado e uma polícia judiciária incumbida da elaboração do inquérito policial (PINHEIRO, 2013). 
A Constituição Federal também prevê que, além de ser um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da integridade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícias civis; polícias militares; guardas municipais; e, corpos de bombeiros militares.
Percebe-se que a Segurança Pública, segundo Sapori (2017), é composta pela polícia federal, polícia rodoviária e ferroviária federal, polícias civis (estaduais) e polícias militares e corpos de bombeiros militares (também estaduais) e pela guarda municipal, que terão por objetivo a preservação da ordem pública. E por fazer parte da responsabilidade do Estado, é voltada para a sociedade. 
E gera possibilidade de todos os cidadãos viverem em sociedade com sentimento de segurança, protegidos em seus direitos. Pois a criminalidade não atinge somente uma pessoa, mas a sociedade como um todo. Conforme explica o autor Sapori (2017):
A manutenção da ordem pública é, indubitavelmente, um dos principais bens coletivos da sociedade moderna. O combate à criminalidade constitui uma atribuição estruturante do Estado nas sociedades contemporâneas. Além de prover saúde e educação, bem como outros serviços que garantem o bem-estar social, deve o Estado zelar pela preservação do patrimônio dos cidadãos e de suas respectivas integridades físicas. Os conflitos sociais derivados da disseminação de comportamentos desviantes são manejados, nas sociedades modernas, por organizações públicas especializadas na efetivação de mecanismos de controle social. (Sapori, 2017)
E em conformidade com o autor, Silva (2015), deve ocorrer uma diminuição dos riscos, um melhor gerenciamento e posicionamento por parte do Estado, para conseguir oferecer segurança a toda sociedade pois a violência e a criminalidade estão presentes por toda parte e níveis sociais.
Silva (2015), também ressalta que devido ao medo, a sociedade começa a se distanciar uns dos outros, e assim rompem algumas relações. E com isso a insegurança pode diminuir, mas não será solucionada, pois o crime pode ser executado por qualquer indivíduo, e não tem relação com estereótipos.
2.2. A RESPONSABILIDADE DA UNIÃO, DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS
Começando pelos municípios, tem-se a Guarda Municipal, que tem poder de polícia administrativa ao cumprir as leis municipais e podem atuar em situaçõesde flagrante. E segundo o autor Ventris (2018), a Guarda Municipal, pode ser definida, como uma “Instituição Pública Municipal, uniformizada, hierarquizada, desmilitarizada, armada ou não, de criação constitucionalmente facultativa, por iniciativa exclusiva do Executivo Municipal”. 
Para agir na prestação de serviços na segurança pública municipal e na preservação da ordem pública. A princípio, pode-se destacar, a opinião de alguns autores, sobre a atuação da Guarda Municipal, onde, os autores Caetano e Sampaio (2016), explicam que os municípios, se preocuparam em oferecer condições de trabalho para a atuação da Guarda Municipal, de forma que o órgão auxilie no combate a violência.
Através disso, o poder público, elaborou um planejamento, onde forneciam a qualificação aos agentes dentro dos padrões estabelecidos pela Secretaria Nacional de Segurança (SENASP). Desenvolvendo também, a prevenção a violência e a preservação dos patrimônios públicos. E para o autor Salineiro (2016), “as guardas municipais, necessitam de uma nova estrutura.” 
E conforme os autores, Oliveira, Tonelli e Pereira (2016), “a segurança pública, deixou de ser um problema policial, envolvendo a administração e a politicas públicas, com isso a responsabilidade municipal ganhou importância.” E ve-se na Lei nº 13.022, de 08 Agosto de 2014 que as Guardas Municipais, obedecem diretamente ao Poder Executivo municipal e tem seu poder efetivo relacionado ao número de habitantes dos municípios. 
E a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, oferece a capacitação requeria ao cargo, em termos de treinamento, com garantias de progressão na carreira e autorização para uso de armas de fogo, como forma de combate a violências em casos extremos, após treinamento intensivo.
E no Art. 144, da Constituição Federal de 1988, que “A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos” e no inciso 8, ve-se que “os municípios poderão agir através das guardas municipais para a proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.”
O autor Kopitike (2016), mostra que as guardas municipais não atuam nos chamados de emergência e não devem fazer o papel ostensivo. E cita que “As guardas não fazem parte dos efetivos policiais, de forma que não atendem emergências ou realizam o serviço de patrulha.” Considerando Ventris (2010), nota-se que a autoridade que a Guarda Municipal, possui é a de uma polícia administrativa, garantindo a ordem e a obediência as Leis. 
2.2.1. A RESPONSABILIDADE DO ESTADO: POLÍCIA MILITAR, POLÍCIA CIVIL E O CORPO DE BOMBEIRO MILITARES
Inciando pela Polícia Militar, Pinheiro (2013), detalha sua atuação voltada para manter o equilíbrio social, porém muitas vezes, são criticados, ao cumprir seu papel, como por exemplo ao entregar infratores e marginais a justiça e essa, através das normas jurídicas acaba o devolvendo as ruas.
Em seguida, a polícia civil, Pinheiro (2013), explica que é responsável pela atividade de polícia judiciária em todo o Estado atua depois do crime ter ocorrido, fazendo investigações para chegar aos infratores e assim proteger os direitos e garantias da população. Tem a responsabilidade de elaborar os boletins de ocorrência, expedir Atestado de Antecedentes Criminais e Carteiras de Identidade.
Seu quadro é formado por delegados, investigadores, escrivães e papiloscopistas. O delegado de Polícia Civil é a autoridade que instaura e preside o inquérito policial, antes do encaminhamento para o Ministério Público e para o Poder Judiciário. 
Já em relação ao Corpo de Bombeiro Militares, Pinheiro (2013), mostra que atua na manutenção da ordem pública e da integridade física das pessoas. Fazem parte da Polícia Militar, apensas nos Estados Brasileiros: São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná. Nos demais Estados eles são independentes da Polícia. E no Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros é subordinado à Secretaria de Estado de Defesa Civil.
Historicamente, os corpos de bombeiros apresentam um vínculo muito forte com as Organizações Policiais Militares, quer seja por terem sido criados, em geral, como um de seus órgãos, como ainda, por terem sido integrados a elas em algum momento de suas histórias. A exceção é feita ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal que desde sua criação no ano de 1856, como Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, sempre se constituiu em uma organização independente da Força Policial (COSTA, 2018). 
Ainda conforme Costa (2018), compreende-se que,
Os corpos de bombeiros militares, portanto, são organizações militares estaduais que possuem um papel claro e bem definido no contexto da segurança pública. Eles têm como missão precípua a proteção contra incêndios e salvamentos, além de atendimentos a casos de calamidades públicas e atividades de defesa civil, entre outras previstas em lei. Muito embora, no atual contexto da segurança pública a integração dos órgãos tem possibilitado a atuação dos corpos de bombeiros militares em ações voltadas para as questões sociais, assistenciais e de prevenção primária da violência, o que, de certa forma, amplia a sua missão e contribui para a melhoria da qualidade dos serviços de segurança pública prestada à sociedade (COSTA, 2018). 
Então por serem considerados órgãos de segurança pública, também têm o dever de zelar por ela, buscando a melhoria da sensação de segurança pelas pessoas.
2.2.2. A RESPONSABILIDADE DA UNIÃO: POLÍCIA FEDERAL E A POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
Pinheiro (2013), ressalta que a Polícia Federal, é um órgão permanente, estruturado em carreira. E conforme estabelecido no art. 144, da Constituição Federal de 1988, suas atribuições são:
§ 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (Art. 144)
Já a Polícia Rodoviária Federal, também é um órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Segundo Pinheiro (2013), todos esses profissionais da área da segurança pública, se arriscam e se comprometem a estabelecer a ordem e melhorar a integridade da sociedade. 
3. METODOLOGIA
Quanto a metodologia adotada, quanto aos meios, é classificada, segundo (2011), como uma pesquisa bibliográfica, tendo como base para sua construção, material publicado em fonte primaria e secundária, com publicação entre os anos de 2015 e 2021. 
E de acordo com Gil (2012), a pesquisa bibliográfica, é realizada com material acessível ao público em geral. Onde para as referências buscou-se pelas seguintes palavras chaves: Segurança Púbica. Violência. Criminalidade. Que permitem o levantamento dos dados para a revisão de literatura do tema tratado.
A coleta do material foi realizada no período de agosto e setembro de 2021 e o levantamento bibliográfico foi realizado através de livros e artigos do SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Obras idênticas foram excluídas e selecionou-se somente obras com semelhança ao tema central, onde destaca-se autores na tabela a seguir.
Tabela 1: Autores utilizados na revisão de literatura.
	Autor 
	Ano
	Título
	Bauman 
	 2018
	Medo Líquido
	Braga 
	2016
	Segurança Pública: Manual de Criação, Organização e Manutenção, Orientações Administrativas e Legais
	Caetano e Sampaio
	2016
	Planejamento estratégico e administraçãoem segurança.
	Costa
	2018
	Corpos de Bombeiros Militares: Uma abordagem organizacional
	Kopitike
	2016
	O novo papel dos municípios na segurança pública
	Oliveira, Tonelli e Pereira
	2016
	O problema da (in)segurança pública.
	Pinheiro
	2013
	Segurança Pública: a integração como etapa necessária à unificação das polícias
	Salineiro
	2016
	Políticas públicas em segurança pública e defesa social
	Sapori
	2017
	Segurança Pública no Brasil – Desafios e perspectivas
	Silva
	2015
	Segurança pública e polícia: criminologia crítica aplicada
	Ventris
	2018
	Guarda municipal: Poder de polícia e Competência.
	Zaluar
	2019
	A Máquina e a Revolta: as organizações populares e o significado da pobreza
Fonte: Autor (2021).
Na fase de interpretação as obras foram lidas e da análise textual foi organizado o item a seguir, referente aos capítulos do desenvolvimento cuja intenção principal é apresentar estudos sobre o tema, para subsidiar um melhor entendimento do mesmo, auxiliando na contextualização e caracterização do problema definido no artigo, com base na Revisão Sistemática da Literatura.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO: A realidade da segurança pública no Brasil
Para os autores Caetano e Sampaio (2016), a sociedade, é sem dúvidas quem mais sofre diante da falta de segurança, sofrem ao se tornarem vítimas da criminalidade, ao perderem o direito de ir e vir, sofrem por deixar sua rotina de lado em busca de segurança para tentarem se proteger dos perigos que enfrenta-se constantemente. 
O medo da violência, causa diversos danos a vida das pessoas, segundo o autor Bauman (2018), as pessoas sentem medo de situações que estão fora de seu controle, conforme o autor cita a seguir, “o que não somos capazes de administrar nos é desconhecido. O desconhecido é assustador. Medo é outro nome que dá-se à falta de defesa”.
E Braga (2016), as pessoas, temem o que é desconhecido e como não estão acostumados a situações perigosas e de conflitos que as deixam ameaçadas, reage-se sentindo medo. São esses fatores que tornam-se culturais e fortalecem-se cada vez mais, considerando os perigos das ruas e dando a sensação que a vida dentro de casa é mais segura.
 
Depois disso, vem a discriminação, todos como referência de lugares, bairros e cidades perigosas que devem ser evitados, quando em relação com pessoas específicas da sociedade, como os negros que sofrem muitas discriminação, como com os moradores de comunidades, que são considerados como ladrões, marginais ou viciados.
O autor, Zaluar (2019), especifica bem esse tipo de comportamento “uma das técnicas repressivas é a estigmatização de quem se quer reprimir. O espelho que se constrói agora no Brasil é este: pobre, criminoso, perigoso.”
Esses fatores, conforme Caetano e Sampaio (2016), mostram o quanto uma gestão de segurança pública efetiva, pode melhorar a vida da população. As alterações da rotina, começam de forma pequena, se tornam gradual e chega o momento que as pessoas só saem de suas casas para ir trabalhar, aproveitam a ida e a volta, para levar seus filhos na escola, resolver problemas e fazer compras, tudo com meda, em estado de alerta, causando um desgaste emocional e físico muito grande. 
Diante de tantos problemas que a segurança pública enfrenta no Brasil, tem-se possíveis soluções, fornecidas por Caetano e Sampaio (2016), que se bem executadas, podem devolver a paz a sociedade. 
Em primeiro lugar, deveria ser intensificado, o combate ao tráfico de entorpecentes para diminuir o poder dos marginas. Combater a corrupção, para evitar, trabalho e retrabalhos, por parte da polícia. Investir na educação e na evasão escolar, para os estudantes saírem das escolas preparados para o mercado de trabalho. 
Caetano e Sampaio (2016), também incluem, as melhorias nas condições de trabalhos para todos os agentes, sejam em nível de guarda municipal, ou policiais e até combeiros, armas mais potentes, viaturas novas, melhores equipamentos de segurança. Oferecer treinamentos de alta qualidade e fazer reciclagens constantes de acordo com as mudanças que irão surgindo e aumentar o policiamento ostensivo nas ruas.
Iniciativa de gerar novos empregos, para diminuir a ociosidade e o nível de pobreza, além de estabelecer uma mudança nas leis e na sua execução, pois com leis mais rígidas e efetivas, quando são obedecidas, geram medo das consequências e funcionam inibindo os crimes. Esse é o melhor caminho para um planejamento eficaz de segurança. A melhoria dos pontos indicados, garantirá melhores condições de vida para a sociedade e de trabalho para os policiais.
5. CONCLUSÃO
Dessa forma, o objetivo desse trabalho, foi mostra a segurança pública e a guarda municipal. Para isso abordou-se a questão da segurança pública, onde destacou-se os órgãos que a compõe e as funções de cada um. O trabalho, também discorreu sobre a responsabilidade da união, do estado e dos municípios em relação aos órgãos, onde mostra-se os conceitos fundamentados conforme as leis de forma detalhada. 
Ao analisar a vida da sociedade com os problemas atuais relacionados a falta de uma segurança pública adequada ao que a população precisa pode-se encontrar algumas soluções que podem gerar melhorias para os problemas enfrentados pela segurança pública, aqui no Brasil. 
Onde inicialmente é necessário combater o tráfico e a corrupção de forma simultânea, para em seguida proporcionar melhorias no setor de educação. E diante do desespero a sociedade, busca assiduamente, auxilio dos responsáveis, buscando formas de solucionar os problemas do cotidiano. E a principais, soluções para esse problema é a punição e a criminalização. 
A insegurança, criminalidade e violência, é caracterizada por forçar uma situação contra a vontade da outra pessoa. Para combatê-la, é necessário um planejamento efetivo, que será posto em prática pelo trabalho dos órgãos responsáveis. 
Essas possíveis soluções encontradas, em um primeiro momento, causará muitas discordâncias, até chegar ao fim do planejamento. São medidas de fácil entendimento e de execução que poderão gerar resultados satisfatórios a todos os envolvidos. A insegurança deve ser controlada para parar de crescer de forma descontrolada, onde os órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública, devem funcionar com uma integração, onde cada órgão fará sua parte, e o fluxo sequencial do trabalho chegará a melhorias de forma geral.
Com relação aos profissionais, que trabalham diariamente nas ruas para garantir a manutenção e estabelecimento da ordem pública, entende-se que trata-se de um trabalho árduo e complexo, baseado no que determina as Leis e a Constituição Federal de 1988. 
Esses profissionais, arriscam-se em benefício da população, além de preocuparem-se com sua própria segurança e de sua família, e esses fatores podem vir a causar diversas mudanças no próprio ser humano e nas suas condições de comportamento. O que também serve para mostrar que é preciso fazer melhorias nas condições de trabalhos para os profissionais que preservam a ordem pública.
Todo o trabalho foi baseado nas Leis citadas e na Constituição Federal de 1988, onde foi possível encontrar as melhores forma de resolver determinadas questões, que precisam ser trabalhados com todos os órgãos responsáveis por manter e melhorar o fornecimento da segurança pública para a sociedade e esse trabalho, pode ser feito combinado com a sociedade, pois eles têm o direito de propor melhorias e expor como as melhorias geradas pelo serviço pode influenciar de forma positiva nas suas vidas.
Dessa forma foi possível chegar os objetivos proposto pelo trabalho ao mesmo tempo em que responde-se o questionamento levantado inicialmente. Logo o estudo é recomendado para acadêmicos das áreas relacionados a Segurança Pública ou pessoas com tem interesse especial nos conhecimentos transmitidos pelas áreas relacionadas. 
REFERÊNCIAS
Art. 144. § 8 da Constituição Federal de 1988. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10672399/paragrafo-8-artigo-144-da-constituicao-federal-de-1988>Acesso em 18 set 2021.
BAUMAN, Z. Medo Líquido. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
BRAGA, C. A. Segurança Pública: Manual de Criação, Organização e Manutenção, Orientações Administrativas e Legais. São Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2016. 
CAETANO, C. I. SAMPAIO, P. P. P. de. Planejamento estratégico e administração em segurança. Curitiba: InterSaberes, 2016.
COSTA, C. M. Corpos de Bombeiros Militares: Uma abordagem organizacional. Revista Preleção – Publicação Institucional da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo – Assuntos de Segurança Pública – ano II, n. 3, abr. 2018.
GIL. A. C. Como elabora projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2012.
KOPITIKE, A. L. O novo papel dos municípios na segurança pública. In: MENDES, G. CARNEIRO, R. A. São Paulo: Saraiva, 2016.
Lei nº 13.022 de 08 de Agosto de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13022.htm> Acesso em 18 set 2021.
OLIVEIRA, V. A. R. de. TONELLI, D. F. PEREIRA, J. R. O problema da (in)segurança pública. Revista Brasileira de Segurança Pública. São Paulo, 2016. 
PINHEIRO, C. de O. Segurança Pública: a integração como etapa necessária à unificação das polícias. Lato & Sensu: Belém, 2013. 
SALINEIRO, A. Políticas públicas em segurança pública e defesa social. Curitiba: InterSaberes, 2016.
SAPORI, L. F. Segurança Pública no Brasil – Desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: FGV, 2017.
SILVA, J. da. Segurança pública e polícia: criminologia crítica aplicada. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
VENTRIS, O. Guarda municipal: Poder de polícia e Competência. 2. Ed. São Paulo: IPECS, 2018.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2011. 
ZALUAR, Alba. A Máquina e a Revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 2019.

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