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A SEGURANÇA PUBLICA E A GUARDA MUNICIPAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP
RUI RODRIGUES DO NASCIMENTO 
 A SEGURANÇA PÚBLICA E A GUARDA MUNICIPAL
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do
Curso Superior de Tecnólogo em Segurança
Pública da Universidade Estácio de Sá –
CSTSP/UNESA, como requisito para
aprovação na disciplina de TCC em Segurança
Pública.
Orientador: KATIA DE MELLO SANTOS 
Rio de Janeiro – RJ 
Junho de 2018
2
A SEGURANÇA PÚBLICA E A GUARDA MUNICIPAL
Rui Rodrigues do Nascimento 1
Katia de Mello Santos 2
RESUMO
A proposta deste trabalho é mostrar a Segurança Pública, focando na atuação da Guarda Municipal.
Falaremos sobre cada um dos órgãos responsáveis pela manutenção da ordem e o que determina a Lei em
relação a eles. Mostraremos também, o que a falta da segurança pública pode causar na sociedade. O
trabalho terá como base a pesquisa bibliográfica, onde serão consultadas fontes primárias, como os livros
e fontes secundárias como os sites relacionados as leis citadas e as órgãos. E dessa forma é possível
concluir apesar dos problemas relacionados a segurança pública é possível melhorar a situação e entender
como funciona a Guarda Municipal e quais seus pontos de atuação, para conseguir devolver a sensação de
segurança a sociedade. O trabalho será estruturado em capítulos que possibilitarão melhor entendimento
sobre o tema, usando como base conceitos de autores como Braga (2006), Caetano e Sampaio (2016),
Oliveira, Tonelli e Pereira (2013) e Salineiro (2016).
Palavras-chave: Segurança. Pública. Guarda. Municipal. Lei.
ABSTRACT
The proposal of this work is to show the Public Security, focusing on the performance of the Municipal
Guard. We will talk about each of the agencies responsible for maintaining order and what determines the
Law in relation to them. We will also show what the lack of public safety can cause in society. The work
will be based on bibliographical research, where primary sources such as books and secondary sources
will be consulted, such as sites related to cited laws and bodies. And so it is possible to conclude despite
the problems related to public safety, it is possible to improve the situation and understand how the
Municipal Guard works and what its points of action, in order to restore a sense of security to society. The
work will be structured in chapters that will enable a better understanding of the theme, based on concepts
such as Braga (2006), Caetano and Sampaio (2016), Oliveira, Tonelli and Pereira (2013) and Salineiro
(2016).
Keywords: Safety. Public. Guard. Municipal. Law.
1 Graduando em Tecnólogo em Segurança Pública pela UNESA – Universidade Estácio de Sá.
2 Professora orientadora – UNESA – Universidade Estácio de Sá.
3
1. INTRODUÇÃO
No presente artigo, vamos abordar as questões que envolvem a Segurança
Pública e a Guarda Municipal. A maioria dos problemas, relacionados as questões da
segurança pública, poderiam ser solucionados através de uma política mais efetiva, que
não favorecesse a desigualdade social e econômica do país. Sabemos que a violência é
um problema global, presente em todas as sociedades e tradições culturais. 
Devido a esse contexto, a segurança pública, ganha muito destaque tanto na
mídia, quanto na política e para a sociedade. Com o medo que a população vem
sentindo por forte influência da violência, muitos problemas, tanto a vida das pessoas
que deixam de andar tranquilas, sair à noite, frequentar determinados lugares, quanto
para a economia. 
Pois evitando sair as pessoas evitam gastar, logo a circulação de dinheiro cai e as
lojas, restaurantes, e empresas começam a ser afetadas economicamente, o que começa
a implicar em outros problemas. Com isso o problema deixou de ser uma questão de
política e passou para a questão de segurança pública.
Outras questões que se tornaram preocupantes, são: o aumento da criminalidade,
aumento da insegurança, aumento da violência, certeza de impunidade, superlotação dos
presídios, corrupção, rebeliões, investigação criminal e perícia precárias por falta de
investimentos.
Diante desses fatores, podemos observar que a responsabilidade da segurança
pública, não é somente dos policiais, juízes e promotores, mas também de uma política
de segurança estimule melhorias aos órgãos do poder público e da sociedade civil para
oferecer mais segurança e qualidade de vida a toda população brasileira.
Entendemos que a violência é um mal e que precisa ser eliminado da sociedade.
Ela tira das pessoas o direito de ir e vir. A sociedade muda sua rotina para evitar locais e
situações que possam causar violência, criando assim, estratégias próprias, por isso a
importância desse estudo.
Todos esses fatores, tomam a atenção de especialistas políticos ao longo dos
anos. Tanto em relação aos fatores, quanto em relação as medidas de segurança que em
muitos casos precisam ser imediatas. Como no caso da impunidade e da criminalidade,
que precisa constantemente de reformulações nas suas propostas e mudanças nos órgãos
4
de segurança, na legislação penal e na justiça. É assim, favorecer o trabalho da guarda
municipal na prevenção e na solução dos crimes. 
Com essas informações, chegamos ao seguinte questionamento: Como a guarda
municipal pode auxiliar na melhoria da segurança pública?
E temos como objetivo geral, mostrar a atuação da guarda municipal no combate
a violência e quanto aos objetivos específicos, queremos apresentar a segurança pública
de forma geral e a responsabilidade do Governo em relação a ela.
Quanto a metodologia utilizada, quantos aos fins, é classificada como uma
pesquisa descritiva, por descrever características e situações encontradas
constantemente em diversas organizações. E quanto aos meios, é classificada como uma
pesquisa bibliográfica usando como base material publicado em livros ou redes
eletrônicas, com em fonte primaria e secundária. 
Conforme explica a autora Vergara, (2007) “A pesquisa bibliográfica é o estudo
sistemático desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais,
redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral”. Que geram
entendimento sobre a variedade e a abrangência sobre o tema, adequados ao propósito
da pesquisa.
E para isso o artigo, será estruturado em 6 capítulos, onde serão abordados, após
a introdução, os seguintes temas: os conceitos e o que é a segurança pública de forma
ampla. No capítulo seguinte, mostraremos a responsabilidade da União, do Estado e dos
Municípios, abordando de forma detalhada os órgãos que atuam dentro de cada unidade.
Posteriormente, falaremos da sociedade sem segurança, apresentando os
problemas vividos pela população. E já no quinto capítulo, falaremos da atuação da
Guarda Municipal, mostrando o contexto histórico e a atuação da Guarda Municipal. E
em seguida, chegaremos a conclusão do estudo.
2. SEGURANÇA PÚBLICA
Conforme o artigo 144 da Constituição Federal de 88, o conceito de melhor
traduz o que é a segurança pública é a “Incumbência do Estado com a finalidade de
5
proteger a sociedade, prevenindo e controlando as manifestações da criminalidade e da
violência, garantindo o exercício pleno da cidadania nos limites legais.”
Comparando com as outras Constituições Brasileiras, a Carta Magna de 1988
trouxe poucas mudanças, por parte dos seus legisladores, relativas ao tema segurança
pública e manutenção da ordem e preservação do patrimônio.
A carta política pouco inovou no âmbito da segurança pública. Realocou
apenas algumas competências, criou uma instituição no âmbito municipal,
mas, principalmente, reconheceu e legitimou o que já existia: a existência de
uma polícia militarizada adstrita ao policiamento ostensivo fardado e uma
polícia judiciária incumbida da elaboração do inquérito policial (PINHEIRO,
2003). 
A Constituição Federal também prevê que, além de ser um dever do Estado,direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
integridade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
 Polícia federal;
 Polícia rodoviária federal;
 Polícias civis;
 Polícias militares;
 Guardas municipais;
 Corpos de bombeiros militares.
Percebe-se que a Segurança Pública é composta pela polícia federal, polícia
rodoviária e ferroviária federal, polícias civis (estaduais) e polícias militares e corpos de
bombeiros militares (também estaduais) e pela guarda municipal, que terão por objetivo
a preservação da ordem pública.
E por fazer parte da responsabilidade do Estado, é voltada para a sociedade. Ela
gera possibilidade de todos os cidadãos viverem em sociedade com sentimento de
segurança, protegidos em seus direitos. Pois a criminalidade não atinge somente uma
pessoa, mas a sociedade como um todo. 
Conforme explica o autor Sapori (2007):
A manutenção da ordem pública é, indubitavelmente, um dos principais bens
coletivos da sociedade moderna. O combate à criminalidade constitui uma
atribuição estruturante do Estado nas sociedades contemporâneas. Além de
prover saúde e educação, bem como outros serviços que garantem o bem-estar
social, deve o Estado zelar pela preservação do patrimônio dos cidadãos e de
6
suas respectivas integridades físicas. Os conflitos sociais derivados da
disseminação de comportamentos desviantes são manejados, nas sociedades
modernas, por organizações públicas especializadas na efetivação de
mecanismos de controle social.
E em conformidade com o autor, Silva (2003), deve ocorrer uma diminuição dos
riscos, um melhor gerenciamento e posicionamento por parte do Estado, para conseguir
oferecer segurança a toda sociedade pois a violência e a criminalidade estão presentes
por toda parte e níveis sociais, conforme vemos em sua citação logo a seguir.
Admitindo o crime como fenômeno inerente à convivência social, portanto,
na caberão políticas que tenham a pretensão de acabar com ele, e muito
menos que se restrinjam ao acionamento do sistema policial penal. 
SILVA (2003)
O autor também nos mostra que devido ao medo, a sociedade começa a se
distanciar uns dos outros, e assim rompem algumas relações. E com isso a insegurança
pode diminuir, mas não será solucionada, pois o crime pode ser executado por qualquer
indivíduo, e não tem relação com estereótipos conforme o autor explica a seguir:
Os criminosos são vinculados a características físicas e econômicas e estes
estereótipos (pobre e negro) estimulam o racismo e o elitismo no interior da
sociedade. Na verdade, numa sociedade cuja maioria é formada de negros e
pobres presenciamos um aumento crescente do sentimento de insegurança. 
SILVA (2003).
3. A RESPONSABILIDADE DA UNIÃO, DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS
Nesse capítulo, mostraremos de forma separada a responsabilidade de cada órgão
a nível da União, do Estado e dos Municípios. Os autores Caetano e Sampaio (2016), 
podemos ver na tabela a seguir a missão de cada órgão de segurança pública.
7
Tabela 1: Missão dos órgãos de segurança pública.
Fonte: Caetano e Sampaio (2016).
3.1. A responsabilidade do município: Guarda Municipal
Começando pelos municípios, temos a Guarda Municipal, que tem poder de
polícia administrativa ao cumprir as leis municipais e podem atuar em situações de
flagrante.
E segundo o autor Ventris (2010), a Guarda Municipal, pode ser definida, como
uma “Instituição Pública Municipal, uniformizada, hierarquizada, desmilitarizada,
armada ou não, de criação constitucionalmente facultativa, por iniciativa exclusiva do
8
Executivo Municipal”. 
Para agir na prestação de serviços na segurança pública municipal e na
preservação da ordem pública.
3.2. A responsabilidade do Estado: Polícia Militar, Polícia Civil e o Corpo De Bombeiro
Militares
Inciando pela Polícia Militar, atuando para manter o equilíbrio social, porém
muitas vezes, são criticados, ao cumprir seu papel, como por exemplo ao entregar
infratores e marginais a justiça e essa, através das normas jurídicas acaba o devolvendo
as ruas.
Em seguida, a polícia civil, é responsável pela atividade de polícia judiciária em
todo o Estado atua depois do crime ter ocorrido, fazendo investigações para chegar aos
infratores e assim proteger os direitos e garantias da população. Tem a responsabilidade
de elaborar os boletins de ocorrência, expedir Atestado de Antecedentes Criminais e
Carteiras de Identidade.
Seu quadro é formado por delegados, investigadores, escrivães e papiloscopistas.
O delegado de Polícia Civil é a autoridade que instaura e preside o inquérito policial,
antes do encaminhamento para o Ministério Público e para o Poder Judiciário. 
Já o Corpo de Bombeiro Militares, atua na manutenção da ordem pública e da
integridade física das pessoas. Fazem parte da Polícia Militar, apensas nos Estados
Brasileiros: São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná. Nos demais Estados eles são
independentes da Polícia. E no Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros é subordinado à
Secretaria de Estado de Defesa Civil.
Historicamente, os corpos de bombeiros apresentam um
vínculo muito forte com as Organizações Policiais Militares,
quer seja por terem sido criados, em geral, como um de seus
órgãos, como ainda, por terem sido integrados a elas em
algum momento de suas histórias. A exceção é feita ao Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal que desde sua
criação no ano de 1856, como Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte, sempre se constituiu em uma
organização independente da Força Policial (COSTA, 2008). 
9
Então por serem considerados órgãos de segurança pública, também têm o dever
de zelar por ela, buscando a melhoria da sensação de segurança pelas pessoas.
Os corpos de bombeiros militares, portanto, são organizações
militares estaduais que possuem um papel claro e bem
definido no contexto da segurança pública. Eles têm como
missão precípua a proteção contra incêndios e salvamentos,
além de atendimentos a casos de calamidades públicas e
atividades de defesa civil, entre outras previstas em lei. Muito
embora, no atual contexto da segurança pública a integração
dos órgãos tem possibilitado a atuação dos corpos de
bombeiros militares em ações voltadas para as questões
sociais, assistenciais e de prevenção primária da violência, o
que, de certa forma, amplia a sua missão e contribui para a
melhoria da qualidade dos serviços de segurança pública
prestada à sociedade (COSTA, 2008). 
3.3. A responsabilidade da União: Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal
A Polícia Federal, é um órgão permanente, estruturado em carreira. E conforme 
estabelecido no art. 144, da Constituição Federal de 1988, suas atribuições são:
"§ 1º - A polícia federal, instituída por lei como órgão
permanente estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como
outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se
dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas
áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de
fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia
judiciária da União."
10
Já a Polícia Rodoviária Federal, também é um órgão permanente, estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
Conforme, vemos no Art. 20 da Constituição Federal de 1988, a seguir:
“Compete à Polícia Rodoviária Federal,no âmbito das
rodovias e estradas federais: 
 I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações
relacionadas com a segurança pública, com objetivo de
preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio
da União e o de terceiros; 
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de
trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores
provenientes de estada e remoção de veículos, objetos,
animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas
ou perigosas; 
IV - executar serviços de prevenção, atendimento de
acidentes e salvamento de vítimas; 
V - realizar perícias, levantamentos de locais de acidentes,
boletins de ocorrência e termos circunstanciados, teste de
dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em
lei e regulamentos imprescindíveis à elucidação das causas
dos acidentes de trânsito. 
VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar
medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de
veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis; 
VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais,
podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas
emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normais legais
relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição
de construções e instalações não autorizadas; 
VIII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre
acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando
medidas operacionais preventivas encaminhando-os ao órgão
rodoviário federal; 
IX - implementar as medidas da Política Nacional de
Segurança e Educação de Trânsito; 
X - promover e participar de projetos e programas de
educação e segurança, de acordo com as diretrizes
estabelecidas pelo Contran; 
XI - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação
de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade
das transferências de veículos ede prontuários de condutores
de uma para outra unidade da Federação; 
XII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de
acordo com o estabelecido no art. 67, além de dar apoio,
quando solicitado, às ações específicas dos órgãos
ambientais; 
XIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas
administrativas cabíveis às infrações referentes a excesso de
dimensões e, por meio de balanças móveis, as relativas a
11
excessos de peso, bem como notificar e arrecadar as multas
aplicadas”. (Art. 20)
Todos esses profissionais da área da segurança pública, se arriscam e se
comprometem a estabelecer a ordem e melhorar a integridade da sociedade. 
4. A SOCIEDADE SEM SEGURANÇA PUBLICA
A sociedade, é sem dúvidas quem mais sofre diante da falta de segurança,
sofrem ao se tornarem vítimas da criminalidade, ao perderem o direito de ir e vir,
sofrem por deixar sua rotina de lado em busca de segurança para tentarem se proteger
dos perigos que enfrentamos constantemente. 
O medo da violência, causa diversos danos a vida das pessoas, segundo o autor
Bauman (2006), as pessoas sentem medo de situações que estão fora de seu controle,
conforme o autor cita a seguir, “o que não somos capazes de administrar nos é
desconhecido. O desconhecido é assustador. Medo é outro nome que damos à nossa
falta de defesa”.
Ainda sobre o mesmo autor, as pessoas, temem o que é desconhecido e como
não estamos acostumados a situações perigosas e de conflitos que nos deixam
ameaçados, reagimos sentindo medo. 
São esses fatores que se tornam culturais e se fortalecem cada vez mais,
considerando os perigos das ruas e dando a sensação que a vida dentro de casa é mais
segura.
Depois disso, vem a discriminação, todos como referência de lugares, bairros e
cidades perigosas que devem ser evitados, quando em relação com pessoas específicas
da sociedade, como os negros que sofrem muitas discriminação, como com os
moradores de comunidades, que são considerados como ladrões, marginais ou viciados.
O autor, Zaluar (2000), especifica bem esse tipo de comportamento “uma das
técnicas repressivas é a estigmatização de quem se quer reprimir. O espelho que se
constrói agora no Brasil é este: pobre, criminoso, perigoso.”
12
Esses fatores, mostram o quanto uma gestão de segurança pública efetiva, pode
melhorar a vida da população. As alterações da rotina, começam de forma pequena, se
tornam gradual e chega o momento que as pessoas só saem de suas casas para ir
trabalhar, aproveitam a ida e a volta, para levar seus filhos na escola, resolver problemas
e fazer compras, tudo com meda, em estado de alerta, causando um desgaste emocional
e físico muito grande. 
4.1. Soluções para a segurança pública
Diante de tantos problemas que a segurança pública enfrenta no Brasil, temos
possíveis soluções, que se bem executadas, podem devolver a paz a sociedade.
Em primeiro lugar, deveria ser intensificado, o combate ao tráfico de
entorpecentes para diminuir o poder dos marginas. Combater a corrupção, para evitar,
trabalho e retrabalhos, por parte da polícia. Investir na educação e na evasão escolar,
para os estudantes saírem das escolas preparados para o mercado de trabalho. Melhorias
nas condições de trabalhos para todos os agentes, sejam em nível de guarda municipal,
ou policiais e até combeiros, armas mais potentes, viaturas novas, melhores
equipamentos de segurança. Oferecer treinamentos de alta qualidade e fazer
reciclagens constantes de acordo com as mudanças que irão surgindo e aumentar o
policiamento ostensivo nas ruas.
Iniciativa de gerar novos empregos, para diminuir a ociosidade e o nível de
pobreza. Estabelecer uma mudança nas leis e na sua execução, pois com leis mais
rígidas e efetivas, quando são obedecidas, geram medo das consequências e funcionam
inibindo os crimes. 
Esse é o melhor caminho para um planejamento eficaz de segurança. A melhoria
dos pontos indicados, garantirá melhores condições de vida para a sociedade e de
trabalho para os policiais.
5. A GUARDA MUNICIPAL
13
5.1 Contexto histórico da Guarda Municipal
Em 1775, foi criado em Minas, o Regimento da Cavalaria, que é considerado
como o órgão antecessor a Guarda Municipal. Sua criação foi voltada para a proteção
dos patrimônios e oferecer mais segurança a população.
Já em 1809, houve uma divisão na Guarda Real, destacando mais características
da Guarda Municipal que temos atualmente, no município do Rio de Janeiro.
5.2. Atuação da Guarda Municipal
A princípio, podemos destacar, a opinião de alguns autores, sobre a atuação da
Guarda Municipal, onde, os autores Caetano e Sampaio (2016), explicam que os
municípios, se preocuparam em oferecer condições de trabalho para a atuação da
Guarda Municipal, de forma que o órgão auxilie no combate a violência. Através disso,
o poder público, elaborou um planejamento, onde forneciam a qualificação aos agentes
dentro dos padrões estabelecidos pela Secretaria Nacional de Segurança (SENASP).
Desenvolvendo também, a prevenção a violência e a preservação dos patrimônios
públicos. 
E para o autor Salineiro (2016), “as guardas municipais, necessitam de uma nova
estrutura.” E conforme os autores, Oliveira, Tonelli e Pereira (2013), “a segurança
pública, deixou de ser um problema policial, envolvendo a administração e a politicas
públicas, com isso a responsabilidade municipal ganhou importância.”
E vemos na Lei nº 13.022, de 08 Agosto de 2014 que as Guardas Municipais,
obedecem diretamente ao Poder Executivo municipal etem seu poder efetivo
relacionado ao número de habitantes dos municípios. 
E a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça,
oferece a capacitação requeria ao cargo, em termos de treinamento, com garantias de
progressão na carreira e autorização para uso de armas de fogo, como forma de combate
14
a violências em casos extremos, após treinamento intensivo.
E no Art. 144, da Constituição Federal de 1988, que “A segurança pública é
dever do Estado, direito e responsabilidade de todos” e no inciso 8, vemos que “os
municípios poderão agir através das guardas municipais para a proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.”
O autor Kopitike (2016), O autor Kopitike (2016), mostra que as guardas
municipais não atuam nos chamados de emergência e não devem fazer o papel
ostensivo. E cita que “As guardas não fazem parte dos efetivos policiais, de forma que
não atendem emergências ou realizam o serviço de patrulha.”
Considerando Ventris (2010), notamos que a autoridade que a Guarda Municipal,
possui é a de uma polícia administrativa, garantindo a ordem e a obediência as Leis. 
5.3. A Guarda Municipal do Rio de Janeiro
Em 1992, foi criada a Guarda Municipal no município do Rio de Janeiro, em
acordo com a Lei nº1.887, de 27 de Setembro de 1992, com a finalidade de melhorar a
vida da população em termos de segurança.
Considerando somente o município de Rio de Janeiro, segundo o IBGE, a
população está estimada em 6.520.266 pessoas e contam com mais de 5 mil agentes da
Guarda Municipal, que segundo informações da prefeitura do Rio de Janeiro, que tem as
obrigações de:
 Orientar a população;
 Implementar ações comunitárias;
 Vigiar os espaços públicos;
 Proteger o meio ambiente, o patrimônio histórico, cultural, ecológico e
paisagístico do Município;
 Organizar o trafego de veículos e das normas de trânsito.
E como podemos observar na Lei nº 13.022/14, no Art. 19, a guarda municipal,
não pode usar a hierarquia das forças militares, em relação as graduações. 
15
E dessa
forma, o autor, Braga (2006), nos mostra que os agentes usam nomeações, de acordo
com a sua classe, que podem ser 3ª Classe, 2ª Classe e 1ª Classe. Passando para
Subinspetor e Inspetor posteriormente.
Ao ingressar, o agente é considerado como de 3ª Classe, podendo ficar na
mesma classe até 3 anos, conforme o determinado no plano de cargo. Após a promoção,
passa para a 2ª Classe, adquirindo mais atribuições e se tornando superior aos agentes
de 3ª Classe.
Após o período de 3 a 5 anos, os agentes passam da 2ª Classe para a 1ª Classe,
recebendo mais responsabilidades e consequentemente gratificações adequadas ao nível.
Já os Subinspetores, tem a tarefa de fiscalizar, todas as três classes e de executar
os projetos determinados pelos Inspetores. E para se tornarem inspetores, eles recebem
um treinamento específico e é exigido qualificações em nível superior. E ao se tornar
um inspetor, este comandará toda a parte estratégica e organizacional da corporação,
escolhendo as melhores forma de execução. E as promoções continuam para os cargos
de corregedor, ouvidor, subcomandante e comentante da Guarda Municipal.
Os agentes, de todas as classes, atuam de diversas formas pra garantir a
segurança pública sua atuação pode acontecer de diversas formas como informado
através do site da prefeitura do Rio de Janeiro e assim podemos ver de forma detalhada
a seguir:
 Patrulhamento a pé: Em locais públicos, garantindo ordem e também auxílio a
sociedade. 
 Em viaturas: Atuam prestando apoio nas missões executadas pelo município.
 Em motocicletas: Ganham agilidade no trânsito, e ainda podem garantir o
patrulhamento.
 Em bicicletas: Atuam em parques, praças e pela orla da praia ou em pontos
estratégicos, garantindo a ordem.
 Com cães: Atuam também em locais públicos para reprimir os delitos e
proporcionar segurança.
 Com carros elétricos: Em locais públicos de grande extensão, para facilitar o
deslocamento em terrenos onde uma viatura comum, enfrentaria dificuldades de
16
acesso, como podemos ver no Parque Madureira, no Aterro do Flamengo e na
Quinta da Boa Vista.
 Com micro-ônibus: Para garantir o deslocamento das equipes do GOE –
Grupamento de Operações Especiais, que precisam agir com equipamentos
individuais como colete, capacete, bastões e escudos.
 Com uma Unidade Móvel de Comando: Onde o carro, fica posicionado de forma
estratégica em grandes locais e eventos. Nessa unidade, os agentes contam como
câmeras de monitoramento, rádio transmissores, computadores e internet, que
ajudarão na fiscalização da ordem pública.
 Na Torre de Vigilância: Também usada em eventos, a torre tem a vantagem de
atingir 9 metros de altura, dando uma visão ampla da área ao entorno, e também
conta com câmeras de monitoramentos, computadores e internet para execução
do trabalho dos agentes.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dessa forma, o objetivo desse trabalho, foi mostra a
segurança pública e a guarda municipal. Para isso abordamos a questão da segurança
pública, onde apresentamos os órgãos que a compõe e as funções de cada um. O
trabalho, também discorreu sobre a responsabilidade da união, do estado e dos
municípios em relação aos órgãos, onde mostramos os conceitos fundamentados
conforme as leis de forma detalhada. A analisamos a vida da sociedade com os
problemas relacionados a falta de uma segurança pública adequada ao que a população
precisa e conseguimos encontrar algumas soluções que podem gerar melhorias para os
problemas enfrentados pela segurança pública, aqui no Brasil. Onde inicialmente é
necessário combater o tráfico e a corrupção de forma simultânea, para em seguida
proporcionar melhorias no setor de educação. Diante do desespero a sociedade,
busca assiduamente, auxilio dos responsáveis, buscando formas de solucionar os
problemas do cotidiano. E a principais, soluções para esse problema é a punição e a
criminalização. A insegurança, criminalidade e violência, é caracterizada por forçar uma
situação contra a vontade da outra pessoa. Para combatê-la, é necessário um
planejamento efetivo, que será posto em prática pelo trabalho dos órgãos responsáveis. 
Essas possíveis soluções encontradas, em um primeiro momento,
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causará muitas discordâncias, até chegar ao fim do planejamento. São medidas de fácil
entendimento e de execução que poderão gerar resultados satisfatórios a todos os
envolvidos. A insegurança deve ser controlada para parar de crescer de
forma descontrolada. Os órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública, devem
funcionar com uma integração, onde cada órgão fará sua parte, e o fluxo sequencial do
trabalho chegará a melhorias de forma geral.
Com relação aos profissionais, que trabalham diariamente nas
ruas para garantir a manutenção e estabelecimento da ordem pública, entendemos que se
trata de um trabalho árduo e complexo, baseado no que determina as Leis e a
Constituição Federal de 1988. Esses profissionais, se arriscam em benefício da
população, além de se preocuparem com sua própria segurança e de sua família, e esses
fatores podem vir a causar diversas mudanças no próprio ser humano e nas suas
condições de comportamento. 
O que também serve para mostrar que é preciso fazer melhorias nas
condições de trabalhos para os profissionais que preservam a ordem pública.
Todo o trabalho foi baseado nas Leis citadas e na Constituição Federal de
1988, onde conseguimos encontrar as melhores forma de resolver determinadas
questões, que precisam ser trabalhados com todos os órgãos responsáveis por manter e
melhorar o fornecimento da segurança pública para a sociedade e esse trabalho, pode ser
feitocombinado com a sociedade, pois eles têm o direito de propor melhorias e expor
como as melhorias geradas pelo serviço pode influenciar de forma positiva nas suas
vidas. E sobre o órgão, considerado como foco, do trabalho, conseguimos apresentar a
evolução histórica da Guarda, assim como sua atuação, dando destaque para a Guarda
Municipal do Rio de Janeiro, onde destacamos suas obrigações, as hierarquias e as
formas utilizada pelo órgão para manter a segurança pública.
E com isso, concluímos responder o questionamento levantado inicialmente e
chegar aos objetivos propostos. Logo o artigo é recomendado para acadêmicos das áreas
relacionadas a Segurança Pública e pessoas interessadas pelos conhecimentos
transmitidos pela área relacionada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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