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A GESTÃO HOSPITALAR E OS NOVOS DESAFIOS NO CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES - Finalizado (1)

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A GESTÃO HOSPITALAR E OS NOVOS DESAFIOS NO CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES
Josiane Gryszewski Godoy 1
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo conhecer os novos desafios da gestão hospitalar no controle das infecções hospitalares, mediante o surgimento de patologias cada vez mais infecciosas, incapacitantes e mortais. Buscou-se adotar como metodologia o estudo bibliográfico com natureza qualitativa que por meio de artigos, monografias, sites especializados, livros e leis, observa-se os conceitos, ideias e discussões a respeito desse novo olhar sob o controle de infecções hospitalares e as medidas adotadas pelos gestores para evitar a contaminação dentro das instituições de saúde. Como resultado ficou evidente a importância de conhecer os novos desafios enfrentados pelos Gestores hospitalares em minimizar os impactos econômicos e de saúde causados pela infecção hospitalar. Conclui-se dessa forma que a discussão a respeito do controle de infecção hospitalar se faz necessário mediante o surgimento de agentes patológicos em constante evolução. Percebe-se ainda que o controle de infecção em hospitais não é assunto recente e vem crescendo dentro das rodas de discussão de maneira significativa, acompanhando a evolução dos agentes causadores dessas infecções em instituições de saúde.
Palavras-chave: Gestão Hospitalar. Controle de infecções. Epidemiologia. 
Abstract:
The present study aimed to understand the new challenges of hospital management in the control of hospital infections, through the emergence of increasingly infectious, disabling and deadly pathologies. We sought to adopt as methodology the bibliographic study with qualitative nature that through articles, monographs, specialized websites, books and laws, we observe the concepts, ideas and discussions regarding this new look under the control of nosocomial infections and the measures adopted by managers to avoid contamination within health institutions. As a result, it became evident the importance of knowing the new challenges faced by hospital managers in minimizing the economic and health impacts caused by hospital infection. It is concluded in this way that the discussion about the control of nosocomial infection is necessary due to the appearance of pathological agents in constant evolution. It is also noticed that infection control in hospitals is not a recent issue and has been growing within the discussion circles significantly, following the evolution of the agents that cause these infections in health institutions.
Keywords: Hospital Management. Infection Control. Epidemiology.
1 Introdução
	Nos últimos anos, tem-se discutido de forma demasiada os novos desafios relacionados ao controle de infecções no âmbito hospitalar. Diante os novos quadros de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mundo foi capaz de observar que algumas medidas de controles de infecções não são 100% seguras, nem para os profissionais de saúde e nem para os próprios pacientes e seus acompanhantes. 
	No último ano, com o surgimento de uma nova doença, com a capacidade infecciosa surpreendentemente rápida e mortal, foi possível perceber que algumas medidas de controle de infecções não estavam sendo suficientes para evitar a contaminação de profissionais de saúde e de outras pessoas dentro do âmbito hospitalar, com isso, surge então um novo olhar a respeito dessas medidas protetivas contra infecções dentro de unidades de saúde.
	Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo conhecer os novos desafios da gestão hospitalar no controle das infecções hospitalares, mediante o surgimento de patologias cada vez mais infecciosas, incapacitantes e mortais. 
	Conhecer os novos desafios contribui para uma maior eficiência diante do enfrentamento do problema em si. Para a Gestão Hospitalar, o controle das infecções é primordial, visto que quanto mais pessoas infectadas, maiores são os gastos e agravos à saúde do indivíduo e da própria instituição de saúde onde o fato ocorreu. Muitos profissionais são infectados no exercício de suas atividades de assistência a saúde e outros pacientes que não estavam acometidos pela doença, tendo ido buscar atendimento por outro motivo acaba sendo contaminado, gerando prejuízos ainda maiores para o hospital e também para o próprio indivíduo infectado. 
	Para o desenvolvimento desse artigo foi utilizada a metodologia do estudo bibliográfico com natureza qualitativa. Buscou-se através de artigos, monografias, sites especializados, livros e leis, os conceitos, ideias e discussões a respeito desse novo olhar sob o controle de infecções hospitalares e as medidas adotadas pelos gestores para evitar a contaminação dentro das instituições de saúde.
	É justificável a necessidade de discutir a respeito do controle de infecções hospitalares diante as novas doenças que surgem anualmente e também das infecções causadas pela falta de cuidado em algum procedimento dentro do âmbito hospitalar. Hoje presencia-se o surgimento de patologias que possuem a capacidade de infectar o ser humano através de diversas vias, tornando o seu combate cada vez mais complexo e desafiador, demandando maior quantidade de recursos humanos e financeiros. 
	No Brasil, o Sistema Único de Saúde e os serviços privados de assistência à saúde, mostram-se em colapso total diante a pandemia do novo vírus de alastro mundial apresentado desde o fim do ano de 2019. Os gestores hospitalares e os profissionais de saúde enfrentam o desafio de salvar vidas com recursos já insuficientes. A infecção dentro das unidades de saúde já é uma realidade. Pessoas estão sendo infectadas quando buscam atendimento por outros agravos a sua saúde. Profissionais, trabalhadores dessas unidades hospitalares estão adoecendo mesmo tomando todas as medidas de segurança recomendadas. Assim, é necessário discutir e compreender o novo quadro apresentado para que as soluções sejam encontradas e adotadas, fazendo com que o controle de infecção tenha seja efetiva e eficiente, não apenas agora, mas sempre. 
2 Controle de infecção hospitalar
	De acordo com o Ministério da Saúde (MS), infecção hospitalar (IH) é toda e qualquer manifestação clínica de infecção adquirida pelo paciente 72 horas depois da sua internação, podendo acontecer durante a internação ou depois da alta, caso relacione-se à internação ou aos métodos hospitalares. (BRASIL, 1998).
	O quadro clínico do paciente com uma IH corresponde ao crescimento de micróbios em seus tecidos, o que causa lesões anatômicas ou funcionais. Os riscos intrínsecos e extrínsecos são constituídos pelos fatores envolvidos com a ocorrência da IH. Constituem riscos intrínsecos: estado clínico do usuário; extremos de idade (prematuros e maiores de 65 anos); deficiência nas imunidades celular e hormonal; doenças agudas ou crônicas descompensadas; obesidade e desnutrição; uso de drogas capazes de interferir nos mecanismos de defesa. Assim, o que constitui o risco intrínseco é a propensão para uma infecção que é provocada pelo tipo e gravidade da doença de base do usuário. Já os riscos que compõem a estrutura, agressões ao hospedeiro e a qualidade do processo de trabalho são os extrínsecos.
	Fernandes, Fernandes e Ribeiro Filho (2000) explanam que a média mundial de IH variou de 8 a 10%, de acordo com um estudo de predomínio feito entre 1983 e 1985, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
	As publicações nacionais sobre a frequência de IH nas organizações hospitalares são escassas, conforme Zanon (2003). Uma prevalência de IH de 13% e maiores índices nos hospitais públicos (18%) foi encontrada em uma última pesquisa realizada em 1994, pelo MS. Há um crescimento na demora do atendimento por conta da utilização de terapêutica complementar, aumento das taxas de mortalidade e morbidade e do tempo de permanência hospitalar devido as IH.
	O impacto econômico tem sido estimado em 382 a 1.833 dólares americanos, o equivalente a 1.910 e 18.330 dólares para uma taxa de IH de 5 ou 10% de acordo com Rodrigues (1997). Há um custo anual estimadode US$ 1 bilhão destinado aos dias extras de internação devido à IH.
	Conforme Carvalho (2003), nos Centros de Terapia Intensiva (CTI´s) há uma alta incidência não só de novas ocorrências de infecção, como aparecimento de bactérias multirresistentes com repercussões dentro da unidade e em todo o hospital, já que afastados do CTI permanecem como reservatório desses germes, causando disseminação intra e inter institucionalmente.
	As contribuições dos CTIs são mais de 25% dos custos gerais da hospitalização com relação à alta especialização. A alta especialização tem o objetivo de estabilizar disfunções orgânicas agudas e melhorar a forma de executar os procedimentos médicos mais complexos, como manejo hemodinâmico invasivo, implantes de próteses e transplantes de órgãos e cirurgias de grande porte. Faz parte de uma prática da medicina tecnológica, sofisticada, agressiva e dinâmica. (EGGIMANN; PITTET, 2001).
	Há um risco maior de desenvolverem e adquirirem infecções hospitalares os pacientes que são admitidos em CTI, por meio de exposição aos procedimentos invasivos e equipamentos para suporte de vida contaminados e microrganismos resistentes. As infecções são as complicações que mais prevalecem nos pacientes internados em CTI e contabilizam 20 a 30% do total dos casos hospitalares (SHULMAN e GOLDIN, 2005).
2.1 As políticas públicas de saúde e o combate às infecções hospitalares
	
	Com o surgimento dos hospitais nasceu à infecção hospitalar, portanto é um problema antigo. Contudo, pesquisas e estudos no ramo de controle da IH são atuais, quando se faz uma comparação com os demais ramos na saúde. Seu crescimento se deu nos últimos 20 anos, período em que foram desenvolvidas algumas CCIH e publicadas, pelo Ministério da Saúde (MS), as Portarias nº 196/83, 930/92 e 2.616/98 (CASTRO e BOSIO, 2009).
	A década de 1970 foi marcada pela criação de inúmeras CCIH’s em hospitais públicos e privados, principalmente nos hospitais universitários, como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. (RODRIGUES, 1997).
	A primeira Portaria sobre o assunto foi publicada na década de 1980. A Portaria de nº 196 do MS, em 24 de junho de 1983, normatizou aspectos principais no controle das infecções, determinando critérios para a classificação das IH e estabelecendo a todos os hospitais do País, independente da natureza mantenedora, instaurar (ter) uma CCIH, responsável pelo regulamento de rotinas, normas e pela vigilância das infecções hospitalares. (BRASIL, 1983).
	Foi a partir da morte de Tancredo Neves em 1985, por causa de IH, um mês antes de assumir o cargo de presidente da República, que a matéria teve grande divulgação pela mídia, constituindo interesse nos profissionais de saúde e notoriedade de toda a sociedade, que começou a acusar casos de IH, com isso o controle da IH passou a fazer parte da política de saúde. Nesse período, o MS deu início cursos de apresentação ao controle da IH, com o fim de capacitar os profissionais da área da saúde (CASTRO e BOSIO, 2009).
	Ainda para Castro e Bosio (2006) não havia publicações manuais oficiais contendo normas e orientações para controle e prevenção das IH até 1985, sendo utilizada literatura provinda de outros países, que nem sempre abordava os conflitos das organizações locais. Portanto, neste ano, ocorreu a publicação do primeiro manual com orientações sobre controle e prevenção das IH voltadas e adaptadas para a realidade nacional.
	Segundo Brasil (1997) em 06 de janeiro de 1997, foi publicada a Lei nº 9.431, que obriga os hospitais da manutenção de um PCIH e criação da CCIH, não esboçando, porém, as atividades para atuação desse programa. Apesar de a referida lei ter determinado, a todo hospital brasileiro, público ou privado, a obrigatoriedade em instaurar e cumprir um PCIH, seu cumprimento ainda não é uma realidade nacional. Outro problema é que algumas organizações hospitalares têm CCIH, mas estas não atuam. Nestes casos, o PCIH tem sua existência apenas para se ater à lei, suas recomendações não são consideradas, seja pela falta de apoio dos gestores ou atuação dos profissionais.
	Mesmo com a ampla legislação e o poder fiscalizador do Estado, muitos hospitais conservam o PCIH apenas como título de legalidade, suas CCIH não tem profissionais especializados, atuam sem exclusiva dedicação destes, não funcionando assim como gerenciador da qualidade. Não é possível saber quantas CCIH estão funcionando efetivamente, apesar de a lei exigir de todas as organizações hospitalares uma CCIH e uma boa condição para obtenção do alvará de funcionamento (CASTRO e BOSIO, 2009).
	O PCIH teve sua criação somente com o objetivo de atender à legislação vigente, em um dado momento, irão tornar-se mais um ônus para o já exaurido orçamento em muitas organizações, segundo Fernandes, Fernandes e Ribeiro Filho (2000). Ao não mostrar resultados na qualidade da assistência e, consequentemente, na redução das taxas de IH nessa situação, o PCIH será ineficiente. Em resumo, o desempenho do PCIH tem influência no apoio administrativo, político e logístico dos hospitais, embora seja determinado pelo MS e se trate de um programa verticalizado.
	Os fundamentos do controle da infecção se baseiam nos seus resultados, adquirindo a partir disto seu apoio dentro da organização, já que suas consequências sobre a qualidade do cuidar são eficientes para a justificativa de sua manutenção. O estímulo nos gestores e a necessidade de operacionalização do PCIH em todos os hospitais brasileiros são o verdadeiro problema (FERNANDES, FERNANDES e RIBEIRO FILHO, 2000).
2.2 Programa de Controle de Infecção Hospitalar
	É preciso a existência de uma comissão estruturada com estratégias e objetivos bem estabelecidos, para que se possa executar um PCIH. A Portaria nº 2.616 (BRASIL, 1998) reformulou o PCIH que passou a ser constituído pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sendo o SCIH, de natureza executiva e a CCIH de natureza consultiva. A CCIH é um órgão de assessoria que possui à autoridade máxima da organização, para o auxílio à tomada de decisão e fornecimento de informação, e de atuação das ações de controle da IH, tendo caráter de deliberação. É indispensável o apoio político da administração para que a CCIH tenha êxito no seu trabalho, através do abastecimento de condições mínimas fundamentais para o seu funcionamento e crescimento, como privacidade, recursos materiais e humanos e estrutura física.
	Sob a ótica de Martins (1997) as CCIH e os SCIH podem ser componentes estratégicos e vitais para melhorar a qualidade do cuidado, desde que lhes sejam oferecidas as condições necessárias à atuação efetiva. São incontestáveis os motivos para assegurar um PCIH: atender aos princípios éticos, bioéticos, de qualidade, segurança profissional, conformidade, racionalização pelas necessidades econômicas e às exigências legais.
	Muitas organizações hospitalares no Brasil, não cumprem a Portaria nº 2616/98, no que se atenta à posição da CCIH no organograma, que tem sua variação em função do modelo gerencial amparado e das finalidades e características da organização. São fundamentais ao trabalho do SCIH o envolvimento e a participação dos seus membros com os colaboradores dos vários setores e serviços contanto que haja uma flexibilidade.
	A CCIH deve ser constituída formalmente pelo órgão máximo do hospital e composta por uma equipe multidisciplinar e de acordo com a Portaria referida, ter como número mínimo de representantes os demais componentes: da área médica, administração, laboratório de microbiologia, farmácia, serviço de enfermagem e do SCIH (BRASIL, 1998).
	A CCIH possui um núcleo executivo que é o SCIH, cujo número de componentes varia de acordo com o número de leitos do hospital. Para cada 200 leitos ou fração deste número, recomenda-se que o núcleo executivo tenha seja dois técnicos de nível superior do ramo da saúde, sendo um deles, depreferência, um enfermeiro. Os componentes têm que ter no mínimo uma carga horária diária de seis horas para o enfermeiro e quatro horas para os demais profissionais, sendo para esta função a carga horária específica (BRASIL, 1998). Isto não compromete o trabalho e permite dedicação integral às funções.
	Ainda para Brasil (1998), para iniciar ações que julgarem necessárias à prevenção das IH, os componentes do SCIH devem ter autonomia. São responsáveis pela elaboração e execução das ações de controle, vigilância epidemiológica, e, portanto, incumbidos da ação programada do controle da IH. Devem-se manter atualizados tecnicamente os profissionais que trabalham no PCIH, já que sempre são consultados por toda a equipe multidisciplinar; necessitam liderar e praticar um trabalho de equipe e de integração, compreendendo as diferenças e respeitando as divergências.
	De acordo com Fernandes, Fernandes e Ribeiro Filho (2000) o controlador de infecção como líder, é um elemento essencial na melhoria da qualidade, necessita saber definir, delegar e estimular responsabilidades, ter constância de propósitos, habilidade diplomática, elogiar um trabalho bem realizado e saber avançar e recuar no tempo certo.
	Um SCIH bem estruturado, com profissionais qualificados e capacitados tendo apoio logístico e político da administração, possui grande chance de obtenção de êxito nas suas ações. É fundamental que, antes de implantar suas ações, o SCIH providencie reuniões abrangendo as equipes do cuidado e estimulando sua participação nas discussões, seguindo assim as muitas das recomendações do SCIH que envolvem mudanças de comportamento e hábito. O propósito é apresentar os conflitos, suas causas, expor as estratégias de superação, fazer com que haja entendimento dos membros das equipes sobre os propósitos das recomendações e reconhecer sua importância, assegurando seu compromisso no cumprimento destas (BRASIL, 1998).
	Em quase todos os serviços e setores da organização hospitalar se dá a interação dos membros do SCIH, seja para inspecionar o cumprimento das recomendações e para conduzir as ações destes serviços, por isso necessita manter um clima de bom relacionamento e harmonia, sem possuir caráter fiscalizador.
	Conforme Fernandes, Fernandes e Ribeiro Filho (2000), um programa de controle de infecção em serviços de saúde deve ter como finalidade primordial, a identificação do comportamento das infecções relacionadas com a assistência em serviços de saúde, propondo assim ações que venham prevenir e controlar os riscos afiliados, contribuindo para a redução dos índices de infecção hospitalar a níveis aceitáveis dos custos e também da mortalidade atribuída, bem como para a melhoria da qualidade da atenção. As atividades desenvolvidas pelas CCIHs dessa maneira devem exigir análise, investigação e definição dos procedimentos e processos assistenciais de risco maior, atentos à melhoria da capacidade de prevenção em cada Instituição.
	Os profissionais que trabalham com controle de IH para Sgarbi e Conterno (1997), foram instigados a ampliar suas atividades com a perspectiva da qualidade, já que medir resultados representa um dos meios de controle da IH.
	Datam de 1917 as primeiras referências sobre padrões essenciais para prevenção das IH, uma exigência dos programas que desejavam à qualidade do cuidado através de um documento do Colégio Americano de Cirurgiões. (FERNANDES, FERNANDES e RIBEIRO FILHO 2000).
	Não existia nenhuma preocupação formal com a qualidade total dos serviços médico-hospitalares, até o início dos anos 90, no Brasil. Foi com a instauração do Código de Proteção e Defesa do Consumidor e com os Programas de Gestão pela Qualidade que se deu início a um novo momento na relação hospital-usuário, o qual teve poder para exigir qualidade, eficácia, efetividade e segurança. Assim surge o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade que desde 1996 constituiu como projeto de estratégia a certificação e avaliação das organizações de saúde, ocasião onde foi instituído o Programa Nacional de Qualidade (PNQ) (CASTRO e BOSIO, 2009).
	Em 1997, o MS deu início ao projeto de acreditação hospitalar e, em 1998, o Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar publicou a primeira edição do Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, onde se encontra na sua quarta edição, publicada em 2004. Esse manual é um marco que orienta programas de incremento do cuidado nos hospitais, cabendo à Organização Nacional de Acreditação (ONA), que é uma organização não governamental autorizada pelo MS, o gerenciamento das organizações responsáveis pelo crescimento do processo de acreditação nos hospitais brasileiros (CASTRO e BOSIO, 2009).
	Por calcular vários indicadores de qualidade, O PCIH tem representatividade nos programas nacionais de qualidade. A IH representa um dos conflitos comuns da assistência, resultantes de falhas humanas e que pode ser examinada através das ferramentas da gestão de qualidade, aplicados com adaptações (DONABEDIAN,1998).
	Como também relata Wenzel (1991), o controle da IH é a atividade que mais se relaciona com à qualidade da assistência médico-hospitalar desde quando houve o pensamento de elaboração de indicadores acerca desse assunto.
	O controle da IH é um dos critérios mínimos da proposta de acreditação de hospitais para a América Latina e Caribe, sendo um dos parâmetros que são usados para analisar a qualidade do cuidado (RODRIGUES, 1997).
	Várias são as interfaces entre a garantia da qualidade e o controle da IH. A avaliação da qualidade está integrada à abordagem do controle da IH, ambas utilizam uma sistematização correspondente para a solução de conflitos: o arquitetar, do qual constam a avaliação e definição da importância do conflito, a investigação do conflito e o levantamento das suas causas; o conceber, que refere-se à ação propriamente dita, com o objetivo de bloquear as causas do conflito; o pesquisar, com a finalidade de avaliar a efetividade; e o praticar, com propósito de prosseguir com os avanços e revisar todo o processo (RODRIGUES, 1997).
	Todos os processos de uma organização hospitalar perpassam o controle da infecção e a avaliação da qualidade. O modelo de vigilância epidemiológica de controle de risco de forma natural e inerente já é utilizado pelos membros do SCIH (GASTAL, 2004).
	São utilizados os mesmos princípios metodológicos para coleta e análise dos dados epidemiológicos, tanto no controle da IH quanto na avaliação de qualidade e há a valorização das suas ações baseadas no incentivo ao trabalho em equipe. Assim, constata-se que, o controle da IH está colocado como um aprimoramento do trabalho, quando se aspira à qualidade (FERNANDES, FERNANDES e ROBEIRO FILHO, 2000).
	Na maioria dos hospitais, conforme Fernandes e Ribeiro Filho (2000), as infecções, apontam falhas básicas do processo de atendimento e da sua estrutura. Estes autores recomendam a abordagem da qualidade como essencial para tentar modificar esta realidade. Portanto, o aparecimento de uma IH pode constituir uma falha, sendo um resultado ruim.
2.3 A Administração Hospitalar e a educação continuada no controle de infecções
	No que se relaciona ás infecções hospitalares, de acordo com Fernandes, Fernandes e Ribeiro Filho (2000) o controle de infecção tem que estar incluído na estrutura administrativa do hospital, oferecendo dados para as suas decisões. Mas para isso, deve ter uma contribuição para avaliar o impacto econômico das IH e da relação custo/beneficio das ações de controle concretizadas, oferecendo subsídios de orientação de investimentos em biotecnologia relacionados a controle de infecção. 	
 O objetivo da CCIH não é somente de prevenção e combate à infecção hospitalar, trazendo benefícios a toda a população, mas também tem a função de fornecer proteção ao corpo clínico e ao hospital. Precisam manter documentos arquivados para a comprovação da legalidade de sua existência, rotina de suas funções, protocolos para orientação no tratamento mais adequado ao seu paciente e, sobretudo índices estatísticosque comprovem os dados de infecção hospitalar, para que, judicialmente quando solicitados, tenham comprovação concreta, com a manutenção desses dados de infecção dentro dos limites de aceitação (CASTRO e BOSIO, 2009).
	Ainda para Castro e Bosio (2009) é dever da alta direção à responsabilidade de criação de metas específicas, bem como métodos e sistemas bem determinados para o alcance de metas de segurança planejadas. É dever do administrador, atitudes de criação de metodologias para encorajar seus colaboradores na participação ativa de assuntos relacionados à segurança. A alta direção deve encorajar a liderança em todos os níveis hierárquicos do hospital e reforçar os valores.
	Para o controle e prevenção das infecções hospitalares, a educação é a principal ferramenta. Conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, 1994), a educação continuada deve avançar além da fragmentação, incluindo as várias áreas de atenção à saúde para poder permitir a revisão crítica da cultura da instituição, dos modos de perceber, pensar e atuar que é o suporte aos processos de trabalho, de comunicação e interação. Devem facilitar também a apropriação ativa do saber científico incluído ao saber da experiência, com a análise dos problemas da prática e do processo de trabalho e, por fim, admitir o fortalecimento das finalidades da equipe multiprofissional, em função de valores compartilhados.
	Segundo Barbosa e Abbot (2006), orientações e treinamento, relacionados ao controle e prevenção das infecções hospitalares têm o objetivo de capacitar os trabalhadores que dão assistência direta ou indireta ao paciente, criando uma conscientização de todos na luta pela mesma causa.
	É de extrema relevância, a inclusão da família no contexto da infecção hospitalar, pois deve haver a inclusão por parte do enfermeiro com atividades relacionadas à atenção à família e à comunidade em sua rotina diária. O enfermeiro não deve somente controlar a hora das visitas, reprimir a sua permanência, regulamentar normas ou a entrada de pertences, mas também deve incluí-las no seu processo de cura participando-lhe sobre o tratamento, com informações sobre a evolução do seu quadro clínico enquanto estiver internado, gerando estímulos para uma recuperação mais rápida.
2.4 A Importância da Vigilância Epidemiológica para a Gestão de Saúde
	
	A Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) define que a vigilância epidemiológica é o conjunto de atividades que permite a junção da informação essencial para conhecer, a qualquer instante, a história natural ou o comportamento das doenças, bem como a prevenção e detecção de alterações de seus elementos condicionantes, com a finalidade de recomendação oportuna sobre bases concretas, as medidas eficientes e indicadas que levem ao controle de determinadas doenças e à prevenção (BRASIL, 1990).
	A vigilância epidemiológica é essencial para a administração hospitalar, pois possui garantias de identificação e de intervenção precoce nos casos de IH, favorecendo a redução do risco de sequelas; avaliação de estatísticas do perfil institucional, clientela, assistência prestada de qualidade; abastecimento de dados para orientação/direcionamento apropriado de recursos; fornecimento de subsídios para defesa em processos judiciais e glosas. Tem como finalidade o fornecimento de orientação técnica permanente para os que têm o dever de decisão sobre a execução de ações de controle de agravos e doenças, tornando disponíveis, para essa finalidade, informações atuais sobre a ocorrência desses agravos ou doenças, bem como dos seus fatores que condicionam em uma determinada população ou área geográfica. Secundariamente, a vigilância epidemiológica institui-se em ferramenta fundamental para a operacionalização dos serviços de saúde e a organização, o planejamento e também para a normatização de atividades técnicas correspondentes (CASTRO e BOSIO, 2009).
	De acordo com Castro e Bosio (2009) sua operacionalização compreende um núcleo de funções específicas e intercomplementares que devem ser, necessariamente, desenvolvidas em continuidade, permitindo o conhecimento, a cada instante, o comportamento epidemiológico do agravo ou doença escolhida como foco das ações, para que as medidas de intervenção tenham eficácia e oportunidade. Dessa maneira, o gestor deve aderir às ações de controle e prevenção das infecções a partir do conhecimento adquirido.
	Para Oliveira, Armond e Clemente (2005) é de grande importância a divulgação das informações para a vigilância epidemiológica para a socialização destes conhecimentos, há o aumento da responsabilidade da adoção de medidas de controle pelos profissionais que fazem atividades assistenciais. Para todos os profissionais envolvidos na assistência bem como para a administração da instituição a divulgação da análise dos dados deve ser de rotina. O retorno das informações pode ter impacto relevante sobre as taxas de infecção, pois muitos profissionais quando tomam conhecimento dos resultados e quando os índices se relacionam ao seu serviço específico, os profissionais repensam sua prática e se envolvem mais com as medidas de controle e prevenção, com a vigilância propriamente dita.
	Para tanto, é essencial a eleição da forma correta para divulgação, o conteúdo claro, a objetividade, contextualizado as informações importantes, de preferência utilizar-se de tabelas e gráficos para facilitar o estímulo e interpretação a novos estudos. Uma ferramenta relevante para suprir esse objetivo é a “educação permanente” (OLIVEIRA, ARMOND e CLEMENTE, 2005).
	As decisões da CCIH em atas e o registro dos eventos ocorridos também consistem numa importante ferramenta de comunicação. Nelas acontecem os registros históricos de todas as decisões que os executores e consultores tomam ao longo do tempo. Por meio da ata há a verificação evolutiva dos fatos ocorridos no âmbito da prevenção e do controle de Infecção Hospitalar, sendo uma maneira de proteção sobre os processos decisórios, o que evidencia a força da equipe. Pela ata da CCIH se tem o conhecimento sobre a história do Hospital, uma vez que as ações de controle e prevenção a norteiam como um todo (SILVA e SANTOS, 2001).
	A adoção de medidas vem para evitar consequências que causem ausência de gestão voltada para esta finalidade. A falta de eficiência do controle de infecção hospitalar feita pela CCIH pode trazer vários malefícios ao hospital, tais como: maior tempo de internação do paciente no hospital, elevação dos custos diretos (atendimento ao paciente, custo da internação, procedimentos necessários, recursos humanos, tecnológicos e materiais disponibilizados para a assistência, etc), custos indiretos (processos judiciais, imagem da instituição comprometida no mercado, descredenciamento de operadoras, quebra de parcerias, perda de alvará de funcionamento / interdição parcial ou total da ANVISA de setores e serviços) e o aumento da taxa de morbidade / mortalidade. Por isso é essencial que um controle de infecção seja bem estruturado, administrado, para que essas falhas não ocorram e que estas não comprometam negativamente na imagem da instituição. Castro e Bosio (2009) afirmam que deve ser um trabalho conjunto feito pelo administrador hospitalar e os outros componentes do CCIH a sabedoria de planejamento, elaboração instauração, manutenção e avaliação no Programa de Controle de Infecção Hospitalar.
	Traz grandes prejuízos ao hospital a ausência da gestão no serviço de controle de infecção hospitalar. Um dos prejuízos é a imagem negativa no mercado, quando a CCIH trabalha de maneira ineficaz. Isso faz com que a instituição perca prestígio e credibilidade perante seus clientes internos e externos (CASTRO e BOSIO, 2009).
	Além de não cumprir o seu papel, um conceito que não expressa a realidade perde a sua função e, ainda confunde as pessoas gerando estresse, perda da credibilidade e insatisfação. Uma consequência é a perda da credibilidade por não honrar atividades necessárias e, sobretudo, gerando um clima de intranquilidade nos clientes e profissionais (CASTROe BOSIO, 2009).
	A imagem corporativa corresponde a um modelo mental que os indivíduos criam para representá-la para Schuler (2004). Ela relata que as informações adquiridas pelos indivíduos sobre a organização são de ordem afetiva, sensorial e cognitiva, sendo todas elas dispostas em verdadeiros “bancos de dados” mentais e que lhes dá permissão da configuração da respectiva imagem.
	Segundo Schuler (2004) em linhas gerais, a percepção constitui a maneira com que o indivíduo vê e interpreta a realidade a sua volta; como, por exemplo, os sentidos, os mecanismos de autodefesa, seu nível sociocultural etc. e, a partir daí, faz sua interpretação pessoal.
	Vê-se que o desafio constante da sociedade é despertar uma identificação coletiva quanto às imagens que se deseja disseminar em meio a uma cultura da representação. Assim temos que a publicidade busca propagar no inconsciente coletivo a representação ou imagem do que é belo, politicamente correto, desejável, justo (SCHULER, 2004).
	Para que uma imagem seja aceita pela maioria de modo igual, ela deve antes estar ligada aos desejos dos indivíduos, anseios e deverá trazer satisfação das suas necessidades. De modo a se adequar às necessidades dos indivíduos, a imagem deverá ser constantemente trabalhada no aspecto organizacional (CASTRO e BOSIO, 2009). 
	Para Castro e Bosio (2009) a organização pode vir a influenciar positivamente no modo de criação da imagem individual a partir do instante em que ela informa sobra seus objetivos, filosofia, seu modo de trabalho, sua personalidade, políticas, quando ela passa a comunicar que é uma organização responsável e séria e, de igual maneira, passa a agir de forma coesa com a produção do discurso.
	Quem faz a demanda no hospital, é o próprio médico, é ele quem traz os pacientes para realização de consultas, exames e operações. Sabendo que o índice de infecção hospitalar é alto, o profissional, não vai querer que seu paciente se internet em outro hospital. Trabalhar em um ambiente que não tem segurança faz com que o clima se torne “pesado”, acontecendo o mesmo com outros funcionários (SCHULER, 2004).
	Faz-se necessário a implantação de medidas que visem à diferenciação dos hospitais cujas atividades possuam as boas medidas de segurança, daqueles que possuem este princípio. Levando em consideração que a adoção de conceitos de segurança por parte da instituição hospitalar trás valorização, satisfação e preferência do cliente, com uma melhora significativa da relação cliente/hospital.
3 Conclusão
O objetivo desse presente trabalho foi conhecer os novos desafios da gestão hospitalar no controle das infecções hospitalares, mediante o surgimento de patologias cada vez mais infecciosas, incapacitantes e mortais, evidenciado através do número crescente de novos vírus, bactérias e protozoários capazes de infectar de maneira muito rápida os profissionais de saúde e demais pacientes. 
	Através do estudo bibliográfico de natureza qualitativa, evidenciou-se conceitos, ideias centrais e discussões a respeito do tema em questão. Diante disse, leis e normas também foram consultadas a fim de compreender melhor o tema em questão e também para que houvesse um olhar mais técnico e embasado em estudos e leis já vigentes. O novo olhar sobre a temática vem crescendo dia após dia, o que ficou evidenciado diante o período de pesquisa.
Conclui-se dessa forma que a discussão a respeito do controle de infecção hospitalar se faz necessário mediante o surgimento de agentes patológicos em constante evolução. Percebe-se ainda que o controle de infecção em hospitais não é assunto recente e vem crescendo dentro das rodas de discussão de maneira significativa, acompanhando a evolução dos agentes causadores dessas infecções em instituições de saúde.
	Diante do exposto, conclui-se que se torna necessária a adoção de ações e estudos atualizados a respeito da temática aqui adotada, visto que é notória a inópia de novas medidas diante novas formas de infecções em hospitais. Hoje é possível perceber que novas formas de infecções acontecem não apenas pela falta de protocolos adotados, mas por que existem novos agentes patológicos capazes de infectar um ser humano de formas antes não imagináveis, tornando assim novos estudos e discussão essenciais.
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1 Bacharel em enfermagem – Faculdade FADERGS
2 Pós-graduada em Auditoria em Saúde – FaculdadeVerbo Educacional

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