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MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 1 Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 04. As outras 02 rodadas serão disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: Material Data Rodada 01 Disponível imediatamente Rodada 02 Disponível imediatamente Rodada 03 Disponível imediatamente Rodada 04 Disponível imediatamente Rodada 05 12/02/2024 Rodada 06 19/02/2024 Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado f inal. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 3 ÍNDICE POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 6 ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 10 DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 12 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 15 FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 18 GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS, PROJETOS E PROCESSOS ...................................................... 21 GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS, INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO ...................... 24 POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA ............................. 27 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................ 29 COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS ............................................................................................ 32 Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 4 POLÍTICAS PÚBLICAS DICA 01 IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A implementação de políticas públicas se trata de um processo complexo que envolve muitos atores e variáveis. Muitas vezes, vemos políticas bem elaboradas no papel, mas a efetiva implementação no terreno pode ser problemática. Há muitos obstáculos a serem superados, como por exemplo a resistência de alguns grupos de interesse e até mesmo a burocracia. DICA 02 IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A avaliação constante é essencial para a identificação dos problemas e ajuste das políticas conforme necessário. Além do mais, a participação da comunidade e também das partes interessadas desde o começo do processo pode contribuir para uma implementação mais efetiva. DICA 03 FIES- COMITÊ GESTOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (CG-FIES) O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil foi instituído por decreto de 19 de setembro de 2017, com o objetivo de formular a política de oferta de financiamento estudantil e supervisionar a execução das operações do Fies . O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies), que terá sua composição, sua estrutura e sua competência instituídas e regulamentadas por decreto, na qualidade de: Formulador da política de oferta de f inanciamento; Supervisor da execução das operações do Fies sob coordenação do Ministério da Educação. DICA 04 EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: FUNDO GARANTIDOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL Sobre este fundo: O FG-Fies não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e dos direitos integrantes de seu patrimônio. Sobre a natureza do Fundo Garantidor: O FG-Fies terá natureza privada e patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora e será sujeito a direitos e obrigações próprios. DICA 05 EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005, e tem como f inalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 5 a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específ ica, em instituições privadas de educação superior. Atualmente, o programa engloba uma série de beneficiários em todo o Brasil. DICA 06 EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI A instituição que aderir ao Prouni f icará isenta dos seguintes impostos e contribuições no período de vigência do termo de adesão: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988; Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991; e Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970. DICA 07 FEDERALISMO No federalismo, é crucial a coordenação entre o governo central e os governos subnacionais para evitar conflitos e garantir uma implementação ef icaz das políticas públicas. Muitas vezes, isso engloba negociações, acordos e colaboração entre os diferentes níveis de governo. DICA 08 FEDERALISMO O federalismo também pode incentivar a experimentação e a inovação em políticas públicas. Os Estados podem agir como laboratórios de políticas, testando abordagens diferentes para problemas semelhantes e, em seguida, compartilhando as lições aprendidas com outros níveis de governo. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 6 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA DICA 09 DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA Montesquieu foi o autor de "Espírito das Leis", o pensador francês tinha visões mais alinhadas ao pensamento de Locke, mesmo sendo nobre, enxergava a decadência da monarquia, e tinha uma preocupação em fazer a mudança do governo de forma mais ponderada. Vem deste f ilósofo a ideia de separação dos poderes. Lembrando que a separação dos poderes foi trabalhada de forma mais incisiva pelos Federalistas. Visionário, Montesquieu já previa um possível conflito entre a nobrezae o povo. Conflito este que eclodiu na Revolução Francesa. Montesquieu concebeu o Poder Judiciário, e mais: Ele via a divisão de poderes como algo necessário. DICA 10 DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA - PODER EXECUTIVO NOS ESTADOS O Poder Executivo é exercido pelo Governador de Estado, ajudado pelos devidos Secretários de Estado, sendo substituído (no caso de impedimento) ou sucedido (no caso de vaga), pelo Vice-Governador, com ele eleito, observando-se algumas outras regras: Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado: Esta será feita no 1º domingo de outubro, em 1º turno, e no último domingo de outubro, em 2º turno, caso haja, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 1º de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77 ; Mandato: O mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição para um ÚNICO PERÍODO subsequente. DICA 11 DO PODER EXECUTIVO Em se tratando de divisão e organização de Poderes, o Poder Executivo possui uma atuação muito importante. Por isso, vejamos alguns aspectos sobre esse Poder: Função Típica: Administrar. Chefe do Poder Executivo: Cumula atribuições de Chefe de Governo e Chefe de Estado, posto que comanda e administra o país, no âmbito interno, e representa a República Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente. Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo ao vetar ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou iniciar um novo projeto de lei. DICA 12 PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal. O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 7 A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e Senado) e tem duração de 4 anos. CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores. Representantes do povo. Representantes dos Estados e do Distrito Federal. A escolha dos deputados federais respeita o sistema proporcional. A escolha dos senadores respeita o sistema majoritário. O número de deputados varia de acordo com a população, devendo respeitar o número mínimo de 8 (oito) e o máximo de 70 (setenta). Os Territórios elegerão 4 (quatro) deputados. Cada um deles elegerá o número f ixo de 3 (três) senadores. Cada senador é eleito com 2 (dois) suplentes. Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de quatro em quatro anos, alternadamente por um e dois terços (ou seja, em uma eleição escolhe-se 1 senador, em outra são escolhidos 2). DICA 13 PODER LEGISLATIVO IMPORTANTE: A função do Poder Legislativo é a de controle externo da administração pública, que compreende a fiscalização contábil, f inanceira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas. DICA 14 CÂMARA DOS DEPUTADOS Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova: Compete privativamente à Câmara dos Deputados: Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa; Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 8 OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a instauração de processo contra o Presidente da República. Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade (impeachment). DICA 15 SENADO FEDERAL O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o da Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências: Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador -Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.” → Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo momento de tensão política em que o Brasil se encontra. Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade. → A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal. São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis: Perda do cargo; Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 9 Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública. DICA 16 RELAÇÃO BICAMERAL O Congresso Nacional do Brasil é marcado por sua relação bicameral. Relação bicameral Câmara de Deputados Senado Federal Já caiu em concurso: A composição da Câmara dos Deputados se dá de forma proporcional à população dos Estados, sendo que nenhuma unidade da Federação poderá ter menos que oito ou mais que setenta Deputados. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 10 ÉTICA E INTEGRIDADE DICA 17 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA As medidas mitigatórias são cruciais para garantir a ef iciência, a transparência e a responsabilidade na Administração Pública. Tais medidas auxiliam a prevenir problemas e a reduzir riscos. Uma destas medidas mais comuns é o controle interno, que engloba as auditoriasregulares para identif icar irregularidades, fraudes ou desperdícios de recursos públicos. DICA 18 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO As auditorias do setor público envolvem pelo menos 3 partes distintas: O auditor, Uma parte responsável e Os usuários previstos*. * Estes usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela governança ou o público em geral. DICA 19 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS De uma forma geral, as auditorias do setor público podem ser classif icadas em um ou mais de 3 tipos principais: Auditorias de demonstrações financeiras Auditorias de conformidade* e Auditorias operacionais. *O auditor de conformidade deve consultar as leis, regulamentos, normas ou políticas aplicáveis para identif icar os requisitos de conformidade. DICA 20 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação ou as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos. IMPORTANTE: As auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender do tipo de auditoria que está sendo feita. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 11 DICA 21 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA – CONCEITO É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles internos de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a manutenção da qualidade do trabalho da organização. E quem são os sujeitos da auditoria interna? Simples, no caso da auditoria interna, os sujeitos desta são os funcionários da empresa (interno)- via de regra. E se fosse uma auditoria externa, quem seriam os sujeitos? Seria o prof issional independente (externo). DICA 22 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos: A verif icação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações; A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. DICA 23 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância: Dos Princípios Fundamentais de Contabilidade Das Normas Brasileiras de Contabilidade Da legislação tributária Da legislação trabalhista e societária Do cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade. DICA 24 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA O que é o relatório de Auditoria interna? De uma forma simplif icada, o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 12 DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE DICA 25 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enfrenta uma série de desafios complexos, incluindo a falta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação e estigmatização. Os direitos humanos desempenham um papel fundamental na abordagem dessa questão, oferecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade de todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia. No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais (9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11% afegãos. DICA 26 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não signif ica apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e saudáveis. Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, protegido e realizado. IMPORTANTE: É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza extrema, os elos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido signif icativamente no país. DICA 27 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Os direitos humanos são uma ferramenta poderosa na abordagem das questões relacionadas às pessoas em situação de rua. Tais direitos dão uma base legal sólida para garantir que essas pessoas sejam tratadas com dignidade, tenham acesso a moradia adequada, serviços essenciais e sejam protegidas contra discriminação e abuso. Uma abordagem norteada nos direitos humanos não somente ajuda a enfrentar os desafios imediatos, mas também promove soluções de longo prazo que buscam eliminar a situação de rua e garantir a igualdade de oportunidades para todos. Perfil: As pessoas em situação de rua cadastradas no país são majoritariamente do sexo masculino (87%), adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e negras (68%, sendo 51% pardas e 17% pretas). DICA 28 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Há uma limitação de fontes de dados sobre a população em situação de rua, buscou-se informações a partir das bases da Assistência Social (Cadastro Único e Registro Mensal de Atendimentos – RMA) e da Saúde (Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES e Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 13 Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica – SISAB), a f im de identif icar o quantitativo e perf il das pessoas em situação de rua (PSR) e as notif icações de violências atendidas e registradas pelos serviços de saúde DICA 29 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA A população brasileira em situação de rua tem aumentado signif icativamente no Brasil. Os dados obtidos a partir do Cadastro Único demonstram que, em dezembro de 2022, 236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil e cadastradas no Cadastro Único, ou seja, 1 EM CADA 1.000 PESSOAS NO BRASIL ESTAVA VIVENDO NESSA SITUAÇÃO. Os 10 municípios com maior número de PSR são: São Paulo; Rio de Janeiro; Belo Horizonte; Brasília; Salvador; Fortaleza; Curitiba; Porto Alegre; Campinas e; Florianópolis. DICA 30 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Razões para irem para a rua: Os principais motivos apontados para a situação de rua foram os problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo e/ou uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%). IMPORTANTE: No Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que dormem em albergues (41%). DICA 31 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: SERVIÇOS DE SAÚDE VOLTADOSÀ POPULAÇÃO Tais serviços, contam com equipes de Consultório na Rua (eCR) são multiprof issionais e lidam com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de rua. Integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem ações de Atenção Primária à Saúde. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 14 DICA 32 XENOFOBIA – FOCO PANDEMIA- SINOFOBIA A xenofobia é um tipo de preconceito caracterizado pela aversão, hostilidade, repúdio ou ódio por estrangeiros ou estranhos à comunidade. O aumento da pandemia, seguido das mortes e fechamentos de comércios, fez com que uma parcela da população começasse a procurar supostos culpados para isto. Como a epidemia teve seus primeiros casos na província chinesa de Hubei, muitos passaram a considerar os chineses e seus descendentes como culpados, sendo tal pensamento errado e preconceituoso. O preconceito também chegou até pessoas de origem asiática de outros países, como japoneses, coreanos, tailandeses entre outro. IMPORTANTE: Sua prova pode apresentar o termo sinofobia. A sinofobia é um de preconceito contra a China e seu povo. Ou seja, é um sentimento antichinês. A xenofobia contra os chineses tem aparecido também em outros países, como os EUA. Lembrando: Há 150 anos, Los Angeles presenciou o primeiro massacre contra asiáticos nos EUA. 18 homens foram brutalmente linchados e a Chinatown (bairro chinês) foi destruída. A lei n. 9.459 fez a inclusão no artigo 140 do Código Penal da normatização no sentido da aplicação medidas de punição contra crimes de discriminação ou preconceito de cor, religião, procedência nacional ou etnia. A discriminação contra pessoas de origem asiática também chegou ao âmbito político. Uma crise diplomática entre o Brasil e a China foi desencadeada com uma fala do deputado Eduardo Bolsonaro, que culpou a China pela disseminação do vírus no mundo. A pandemia pegou todo o mundo de surpresa, e muitas pessoas começaram a procurar “culpados”. Como a China foi o epicentro da pandemia de covid-19 muitos casos de preconceito e discurso de ódio contra pessoas asiáticas e de origem asiática começaram a ser registrados. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 15 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DICA 33 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Trata-se do dever de transparência na atuação pública. Possui dupla acepção: Requisito de eficácia dos atos administrativos; Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos administrados. DICA 34 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da Sociedade. No caso do princípio da publicidade e suas exceções, são estas exceções as seguintes: A segurança do estado (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Informações militares; A segurança da sociedade (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Sigilo das informações sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas; A intimidade dos envolvidos (art. 5º, X, da CF). Exemplo: Processos administrativos disciplinares. DICA 35 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial. O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos com a racionalidade dos gastos públicos. Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e benefício dos gastos públicos. DICA 36 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a prestação continuada. Ex.: O fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital, mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte de energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo ocasionar até mesmo a morte de pacientes. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 16 DICA 37 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: Planejamento; Coordenação; Descentralização; Delegação de Competência; Controle. DICA 38 AUTARQUIAS Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ. A autarquia possui personalidade jurídica de direito público. As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em unidade cartorial. DICA 39 AUTARQUIAS CORPORATIVAS As entidades de classe como o CREFITO, CREA, CRM, dentre outras, tem a natureza jurídica de autarquia federal. Assim sendo, estas autarquias corporativas são pessoas jurídicas de direito público interno, que tem PODER DE POLÍCIA administrativo quando fazem a f iscalização da atividade prof issional. DICA 40 FUNDAÇÃO PÚBLICA Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles fundação pública "é o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei". Fundação pública= pertencente à administração indireta Importante salientar que a fundação instituída pelo Estado, estando sujeita ao regime público ou privado dependerá: Do estatuto de sua criação ou autorização; Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 17 Das atividades por ela prestadas. Características das fundações: Natureza: Direito público - Lei cria; Direito privado - Lei autoriza. Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado; Regime de pessoal: Direito público - servidores estatutários; Direito privado – CLT. DICA BÔNUS FUNDAÇÃO PÚBLICA IMPORTANTE: Em um entendimento recente do STJ, este Tribunal decidiu Fundações públicas de direito privado não estão isentas de custas processuais. Isto mesmo. As fundações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são equiparadas à Fazenda Pública e não fazem jus a isenção de custas processuais. Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para afastar o benefício concedido a uma fundação municipal condenada por descumprimento contratual. Fonte: REsp 1409199. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados.Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 18 FINANÇAS PÚBLICAS DICA 41 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo exercida somente pelo Parlamento. Também são manifestações do exercício da competência tributária a modif icação, redução e extinção de tributos. Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de forma exclusiva pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser conferida ou modif icada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo normativo. A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149, 149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades federativas. Assim, a titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas. Como isto pode cair na sua prova: QUESTÃO SIMULADA Sobre a competência tributária, é correto af irmar que é: a) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público e de direito privado. b) A competência tributária é atribuída somente por lei ordinária. c) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas. d) A titularidade da competência tributária é exclusiva às seguintes pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta: A União, Estados e Distrito Federal, porém sendo suscetível de delegação a outras pessoas. Gabarito: c. DICA 42 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA → A competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se confunde, portanto, com capacidade tributária ativa. → Capacidade tributária ativa é a aptidão administrativa para cobrar ou arrecadar tributos. Assim, enquanto a competência tributária é exercida pelo Legislativo, a capacidade tributária desenvolve-se por meio do exercício de função estatal tipicamente administrativa consistente em realizar os atos concretos de arrecadar, f iscalizar e promover a cobrança do tributo. → Embora a competência tributária seja indelegável, nada impede a delegação legal da capacidade tributária ativa. Muito pelo contrário, o art. 7º do CTN normatiza a delegação por meio de lei da capacidade tributária ativa, denominada “paraf iscalidade”. É o que Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 19 acontece, por exemplo, com as contribuições arrecadadas pelos sindicatos (art. 7º da CF) e com as contribuições cobradas pelos conselhos de classe (art. 149 da CF). DICA 43 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA- PARAFISCALIDADE CUIDADO: A paraf iscalidade somente não poderá favorecer empresas privadas voltadas à obtenção de lucro, sob pena de transformar-se em uma vantagem competitiva frente aos demais agentes no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF). → Competência tributária: É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é indelegável, de cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas. → Capacidade tributária ativa: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegável inclusive para pessoas privadas. DICA 44 COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO São de competência privativa da União: Empréstimos compulsórios; Contribuições especiais (exceto iluminação pública e previdência de servidores); Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto Territorial Rural (ITR); Imposto de Renda (IR); Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF – não regulamentado). ATENÇÃO!! É de competência extraordinária da União criar imposto em caso de guerra externa ou sua iminência. DICA 45 COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS São de competência privativa os seguintes impostos: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS); Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 20 IMPORTANTE: Os estados, municípios, e Distrito Federal têm competência concorrente para criação de taxas e contribuições de melhoria, sempre em decorrência de sua especif ica competência administrativa. DICA 46 COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL São de competência privativa dos municípios: Imposto sobre Serviço (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); e Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos (ITBI) Também é competência privativa dos munícipios a contribuição sobre iluminação pública. E o Distrito Federal: O Distrito Federal soma as competências estaduais e municipais, podendo cobrar todos impostos estaduais e municipais. DICA 47 O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS? Conforme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir: CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE: ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros: o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária" entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justif icam a edição de lei complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como os Estados- membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato próprio, conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benefícios f iscais. [ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.] DICA 48 CONCEITO LEGISLATIVO DE TRIBUTO O conceito está normatizado no art. 3º do Código Tributário Nacional, que fala o seguinte: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 21 GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS, PROJETOS E PROCESSOS DICA 49 INDICADORES DE DESEMPENHO Os indicadores de desempenho também são conhecidos como KPIs (KEY PERFORMANCE INDICATORS), sendo assim ferramentas muito valiosas que guiam as empresas em sua jornada de sucesso. ATENÇÃO!! Como uma bússola precisa, os KPIs fornecem insights cruciais sobre o desempenho das operações, permitindo que líderes e equipes tomem decisões estratégicas e assertivas. DICA 50 INDICADORES DE DESEMPENHO O indicador de desempenho é diferente dos outros indicadores. IMPORTANTE: Ele precisa estar norteado para a saúde operacional da empresa. Em outras palavras: Só se podedizer que um indicador é de desempenho quando ele melhorar e o resultado operacional da empresa também melhorar. DICA 51 INDICADORES DE DESEMPENHO A escolha dos indicadores de desempenho e a execução do processo de gestão empresarial necessitam ser atividades simples, rápidas e orientadas para o resultado operacional da empresa. Cheirinho de prova: Eles desempenham um papel fundamental na gestão e na tomada de decisões, permitindo que as partes interessadas avaliem o progresso e identif iquem áreas de melhoria. DICA 52 INDICADORES DE DESEMPENHO → Medição: Os KPIs são usados para medir o desempenho de algo específ ico, seja uma empresa, um departamento, um funcionário, um produto ou um projeto. Eles são escolhidos com base em critérios relevantes para os objetivos e metas estabelecidos. → Metas e objetivos: Os KPIs são definidos com base em metas e objetivos claros. Eles ajudam a monitorar o progresso em direção a esses objetivos e fornecem informações sobre se as metas estão sendo alcançadas ou não. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 22 DICA 53 INDICADORES DE DESEMPENHO → Quantitativos e qualitativos: Os KPIs podem ser quantitativos, como receita, lucro líquido, tempo de entrega, ou qualitativos, como satisfação do cliente, qualidade do produto ou clima organizacional. → Ação e melhoria: Os KPIs não são só ferramentas de medição, mas também de ação. Eles ajudam a identif icar áreas que precisam de melhoria e orientam as decisões e ações para otimizar o desempenho. DICA 54 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL O diagnóstico organizacional se trata de um processo crucial para entender a saúde e o desempenho de uma organização. Ele permite que gestores e líderes identif iquem áreas de melhoria, aproveitem oportunidades e tomem decisões informadas. IMPORTANTE: Uma abordagem eficaz para o diagnóstico organizacional envolve a utilização de diversas ferramentas e métodos que oferecem insights valiosos sobre as operações e a estrutura da empresa. DICA 55 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Ferramentas de Diagnóstico Organizacional: Análise SWOT; Análise de Dados e Métricas Digitais*; Análise de Processos; Análise Financeira. * No mundo digital, a análise de dados desempenha um papel crucial. Ferramentas de análise da web, por exemplo, podem fornecer informações sobre o comportamento dos clientes online e a ef icácia de campanhas de marketing. DICA 56 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Ferramentas de Diagnóstico Organizacional: BSC (Balanced Scorecard); Benchmarking; Entrevistas e Pesquisas com Funcionários*. * Entrevistar e coletar feedback dos funcionários é uma ferramenta poderosa para entender as dinâmicas internas da organização, identif icar problemas de comunicação, satisfação dos funcionários e áreas de melhoria na cultura corporativa. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 23 DICA 57 BENEFÍCIOS DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Benefícios do Diagnóstico Organizacional: Identif icação de problemas e oportunidades. Melhoria na tomada de decisões estratégicas. Alinhamento dos esforços da organização com seus objetivos. Majoração da ef iciência operacional e ef icácia. Aprimoramento da satisfação dos funcionários e clientes. DICA 58 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL O diagnóstico organizacional por meio de ferramentas é um processo fundamental para qualquer empresa que busca sucesso e adaptação contínuos. IMPORTANTE: Ao adotar uma abordagem sistemática de diagnóstico, as organizações podem enfrentar desafios com confiança, otimizar suas operações e prosperar em ambientes de negócios em constante mudança. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 24 GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCOS, INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO DICA 59 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO O orçamento participativo é uma abordagem inovadora de gestão pública que tem ganhado destaque nas últimas décadas em todo o mundo. Esta abordagem tem por intuito englobar ativamente os cidadãos no processo de alocação de recursos e tomada de decisões financeiras em suas comunidades e cidades. Em vez de deixar as decisões orçamentárias nas mãos exclusivas dos funcionários públicos e políticos, o orçamento participativo permite que as pessoas que serão diretamente afetadas pelas políticas e projetos tenham voz ativa no processo. DICA 60 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO O orçamento participativo não só aumenta a transparência e a prestação de contas na gestão pública, mas também empodera as comunidades locais, permitindo que os cidadãos tenham inf luência direta sobre as decisões governamentais. Isso ajuda a evitar o desperdício de recursos em projetos que não atendem às necessidades reais da população e promove a implementação de políticas mais ef icazes e centradas nas pessoas. DICA 61 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO O orçamento participativo promove a educação cívica e o engajamento ativo dos cidadãos. IMPORTANTE: À medida que as pessoas participam das discussões sobre orçamento e políticas públicas, elas aprendem mais sobre como o governo funciona e se tornam cidadãos mais informados e conscientes. DICA 62 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO O orçamento participativo continua sendo uma ferramenta valiosa para promover a democracia e a governança eficaz. Ao envolver os cidadãos no processo de tomada de decisões f inanceiras, as políticas públicas podem se tornar mais alinhadas com as necessidades da população e mais responsivas aos problemas locais. Portanto, o orçamento participativo representa um passo importante em direção a uma gestão pública mais transparente, inclusiva e democrática. DICA 63 PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO O patrimônio imobiliário desempenha um papel fundamental na gestão de recursos materiais e patrimoniais de uma organização. Ele inclui todos os bens imóveis pertencentes à entidade, sejam eles terrenos, edif ícios, instalações industriais, escritórios, depósitos ou qualquer outro tipo de propriedade real. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 25 A administração adequada do patrimônio imobiliário é crucial para garantir a ef iciência operacional, a segurança dos ativos e o alinhamento com os objetivos estratégicos da organização. DICA 64 SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA Os serviços de apoio e infraestrutura desempenham um papel fundamental em qualquer sociedade moderna e economia. Esses elementos são a espinha dorsal que sustenta o funcionamento eficaz de uma ampla gama de atividades, desde empresas e indústrias até serviços públicos e instituições governamentais. Eles são fundamentais para garantir que a sociedade funcione de maneira suave e ef iciente, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento de seus cidadãos. DICA 65 SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA A infraestrutura refere-se à base física e tecnológica necessária para sustentar a vida e a atividade econômica em uma região ou país. Isso inclui estradas, pontes, ferrovias, portos, aeroportos, redes de distribuição de água e eletricidade, telecomunicações, instalações de tratamento de resíduos e muito mais. A infraestrutura é a espinha dorsalda economia, pois permite o transporte de mercadorias, a comunicação ef icaz, o fornecimento de energia e água e a gestão de resíduos, entre outros aspectos cruciais da vida moderna. DICA 66 SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA Os serviços de apoio, por outro lado, são uma ampla categoria de serviços que auxiliam no funcionamento das atividades cotidianas. Eles abrangem serviços de saúde, educação, segurança pública, assistência social, serviços de emergência, transporte público, serviços f inanceiros e muito mais. DICA 67 SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA A interligação entre infraestrutura e serviços de apoio é evidente em muitos aspectos da vida moderna. Exemplo: um sistema de transporte eficiente (parte da infraestrutura) permite que as pessoas acessem facilmente serviços de saúde, educação e emprego (parte dos serviços de apoio). Da mesma forma, serviços f inanceiros acessíveis e seguros (como bancos e instituições f inanceiras) dependem de uma infraestrutura de tecnologia da informação sólida e confiável. DICA 68 SERVIÇOS DE APOIO E INFRAESTRUTURA Além disso, a infraestrutura e os serviços de apoio desempenham um papel crítico em momentos de crise. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 26 Nas hipóteses de desastres naturais, pandemias ou emergências de segurança, a capacidade de resposta e a resiliência desses sistemas são testadas ao máximo. Uma infraestrutura robusta, juntamente com serviços de apoio bem organizados, é essencial para a recuperação rápida e eficaz de tais crises e para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 27 POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTARTÍSTICA DICA 69 TEORIA DE REDES DE POLÍTICAS PÚBLICAS A teoria de redes de políticas públicas se concentra na ideia de que as políticas públicas não são formuladas de forma isolada, mas sim como resultado de interações complexas entre vários atores, instituições e organizações. O conceito de "rede" refere-se a essa interconexão de atores que desempenham papéis na formulação, implementação e avaliação das políticas públicas. DICA 70 TEORIA DE REDES DE POLÍTICAS PÚBLICAS A teoria das redes de políticas públicas também explora a dinâmica da influência e poder dentro dessas redes. IMPORTANTE: Essas redes podem ser muito heterogêneas, envolvendo órgãos governamentais, grupos de interesse, ONGs, empresas, acadêmicos e até cidadãos comuns. DICA 71 TEORIA DE REDES DE POLÍTICAS PÚBLICAS As redes de políticas públicas não são estáticas. → Como assim? Elas evoluem ao longo do tempo à medida que novos atores entram em cena, as prioridades mudam e as circunstâncias se alteram. IMPORTANTE: Isso torna a análise das redes de políticas públicas uma área dinâmica de pesquisa. DICA 72 TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS A Teoria dos Múltiplos Fluxos (Multiple Streams Framework) se trata de uma abordagem teórica que tem sido amplamente utilizada na análise de políticas públicas. Ela foi criada na década de 80 por John Kingdon e oferta uma perspectiva interessante para compreender como as políticas são formuladas e adotadas nos governos. DICA 73 TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS A ideia central da Teoria dos Múltiplos Fluxos é a formulação de políticas públicas é um processo complexo e caótico, onde distintos "f luxos" de eventos, problemas e soluções estão constantemente f luindo e se entrecruzando. O modelo se baseia em três correntes principais: Fluxo dos Problemas; Fluxo das Políticas; Fluxo da Política. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 28 DICA 74 TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS → Fluxo dos Problemas: Este f luxo refere-se à identif icação e reconhecimento de problemas na sociedade. É onde questões e desafios emergem e atraem a atenção de políticos, funcionários públicos e grupos de interesse. IMPORTANTE: Esses problemas podem ser causados por crises, mudanças nas condições sociais, ou até mesmo por pressões da mídia e da opinião pública. DICA 75 TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS → Fluxo das Políticas: Aqui, as políticas e soluções são desenvolvidas por formuladores de políticas e especialistas. Isso envolve a criação de propostas concretas para abordar os problemas identif icados. IMPORTANTE: Essas políticas podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, muitas vezes independentemente dos problemas que as desencadearam inicialmente. DICA 76 TEORIA DOS MÚLTIPLOS FLUXOS Fluxo da Política: Este é o f luxo que envolve a tomada de decisão política. Ele está relacionado ao momento em que os políticos e líderes governamentais decidem adotar ou rejeitar uma política específ ica. Essa decisão pode ser norteada por fatores políticos, econômicos, sociais e até mesmo pela disposição dos atores políticos no momento. DICA 77 TEORIA DE COALIZÕES DE DEFESA A teoria de coalizões de defesa é um tema relevante e atual. Ela se norteia na ideia de que as organizações muitas vezes formam coalizões internas para defender seus interesses e objetivos. Isso pode ser aplicado em diversas situações e contextos organizacionais. IMPORTANTE: Uma das principais premissas dessa teoria é que essas coalizões são compostas quando os interesses dos grupos se sobrepõem ou quando eles percebem uma ameaça comum. DICA 78 TEORIA DE COALIZÕES DE DEFESA Uma das chaves para o sucesso das coalizões de defesa é a habilidade de mobilizar recursos e ganhar apoio tanto interno quanto externo. Isso pode englobar também a construção de argumentos sólidos, a identif icação de aliados e a comunicação ef icaz. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 29 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DICA 79 TCU: ÓRGÃO FEDERAL NÃO PODE SE BENEFICIAR DE CONTRATO JÁ FIRMADO POR OUTRO ENTE PÚBLICO O TCU respondeu recentemente à uma consulta feita pelo Ministro-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O questionamento era o seguinte: Há viabilidade jurídica de órgão da administração pública federal utilizar-se de contrato de prestação de serviços licitados por outro ente federativo? A resposta dada pelo Tribunal é que o órgão público federal não poderia se beneficiar de contrato já celebrado por órgão público de outro ente, admitindo-se somente as hipóteses de compra compartilhada. DICA 80 DÍVIDA FLUTUANTE A dívida f lutuante, também conhecida como dívida de curto prazo ou dívida circulante, é uma categoria de dívida que uma entidade, como um governo, empresa ou indivíduo, deve pagar em um período relativamente curto, geralmente em menos de 1 ano. Ela é chamada de "flutuante" porque seus valores podem variar ao longo do tempo devido a diversas razões, incluindo mudanças nas taxas de juros, condições de mercado e ações específ icas do devedor ou do credor. DICA 81 DÍVIDA FLUTUANTE A dívida f lutuante refere-se à parte da dívida de um governo que tem vencimento a curto prazo, geralmente em menos de um ano. Se trata de uma ferramenta comum para os governos f inanciarem suas operações, especialmente quando os gastos excedem a receita.IMPORTANTE: Com as f lutuações econômicas e as mudanças nas taxas de juros, a gestão da dívida f lutuante pode ser desafiadora. DICA 82 DÍVIDA FLUTUANTE A gestão cuidadosa da dívida f lutuante é crucial para garantir que o governo possa continuar a operar de forma eficaz e evitar crises financeiras. Destarte, os governos implementem políticas f iscais responsáveis e estratégias de gestão da dívida que levem em consideração as condições econômicas e as taxas de juros. Isso pode ajudar a minimizar os riscos associados à dívida f lutuante e manter a estabilidade f inanceira. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 30 DICA 83 DÍVIDA FLUTUANTE Há muitas formas de dívida f lutuante, incluso: Títulos de curto prazo: Isso pode incluir títulos do governo, como letras do tesouro de curto prazo, ou títulos emitidos por empresas, como notas promissórias de curto prazo. Esses instrumentos f inanceiros geralmente têm vencimentos de menos de 1 ano. DICA 84 DÍVIDA FLUTUANTE Há muitas formas de dívida f lutuante, incluso: Empréstimos bancários: Empresas frequentemente recorrem a empréstimos bancários de curto prazo para f inanciar suas operações diárias. Esses empréstimos podem ser garantidos ou não garantidos e normalmente devem ser pagos dentro de 1 ano. DICA 85 DÍVIDA FLUTUANTE Há muitas formas de dívida f lutuante, incluso: Linhas de crédito rotativo: Empresas também podem ter linhas de crédito rotativo com bancos, que funcionam como uma reserva de f inanciamento disponível quando necessário. Os saldos devidos nessas linhas de crédito podem flutuar ao longo do tempo, dependendo das necessidades f inanceiras da empresa. DICA 86 DÍVIDA FUNDADA A chamada dívida fundada, também conhecida como dívida consolidada ou dívida de longo prazo, é uma categoria de dívida que uma entidade, como um governo, empresa ou indivíduo, emite para f inanciar suas operações, projetos ou investimentos a longo prazo. Cheirinho de prova: A dívida fundada tem prazos mais longos, geralmente com vencimentos que excedem um ano. DICA 87 DÍVIDA FUNDADA Por qual razão ele se chama fundada? esta dívida é chamada de "fundada" porque é emitida de forma deliberada e planejada, com termos e condições claras, e é geralmente registrada e acompanhada de maneira formal. Exemplo: Hipotecas* Hipoteca* é um DIREITO REAL DE GARANTIA, assim como o penhor e a anticrese. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 31 ATENÇÃO!! A hipoteca f irmada entre a construtora e o agente f inanceiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel. -Súmula 308 do STJ Podem ser objeto da hipoteca: Imóveis e os acessórios dos imóveis, conjuntamente com eles; Domínio direto; Domínio útil; Estradas de ferro; Recursos naturais a que se refere o art. 1.230 do código civil, independentemente do solo onde se acham; Navios; Aeronaves; Direito de uso especial, para f ins de moradia; Direito real de uso; e Propriedade superf iciária. DICA 88 DÍVIDA FUNDADA- FOCO NA HIPOTECA É importante que você saiba que não se admite a hipoteca de bens futuros. → E por qual razão? Em atenção ao PRINCÍPIO DA ESPECIALIZAÇÃO, incide ela sobre os bens especif icamente designados na escritura, tornando-se impossível a existência de hipoteca sobre bens futuros ou ainda não concretizados, uma vez que não passam de mera esperança. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 32 COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS DICA 89 SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO) O SIGA (Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo) é formado apenas pelos órgãos dessa esfera e poder, e não de todos os órgãos públicos do país, como o SINAR. Em outras palavras: O Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga) da administração pública Federal foi criado com o Decreto nº 4.915/2003 e alterado pelo Decreto n°10.148/ 2019. O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e arquivos, no âmbito do Governo Federal, que tem por f inalidade: Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso aos arquivos e às informações neles contidas, de forma ágil e segura, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições legais; Integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o integram. DICA 90 SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO) O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e arquivos, no âmbito do Governo Federal, também tem por f inalidade: Divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos; Racionalizar a produção da documentação arquivística pública. DICA 91 SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO) O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e arquivos, no âmbito do Governo Federal, também tem por f inalidade: Racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública; Preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal. DICA 92 SIGA (SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO) O Siga é o sistema estruturador das atividades de gestão de documentos e arquivos, no âmbito do Governo Federal, também tem por f inalidade: Articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal; e Fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com vistas à racionalização e ef iciência de suas atividades. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 33 DICA 93 DOCUMENTO Documento é toda unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato, suscetível de ser utilizada para consulta, estudo, prova e pesquisa, por comprovar fatos, fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem numa determinada época ou lugar. (Indolfo et al. - 1995). A informação, portanto, é o conteúdo do documento. Já o suporte é o meio no qual o documento está reproduzido. Exemplo: Papel f ísico, um HD etc. DICA 94 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA O Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) foi lançado no ano de 2004, para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. O seu intuito é aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro público está sendo utilizado e ajude a f iscalizar. IMPORTANTE: O Portal da Transparência foi uma iniciativa da CGU. DICA 95 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA O principal intuito do Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União é ser uma ferramenta que permita ao cidadão conhecer, questionar e atuar , também, como f iscal da aplicação de recursos públicos. Já caiu em concurso: O papel da sociedade na f iscalização do Estado chama-se controle social. DICA 96 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA Os dados divulgados no Portal são oriundos de muitas fontes de informação, entre as quais estão os grandes sistemas estruturadores do Governo Federal – comoo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e o Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) –, as bases de benefícios sociais, as faturas de Cartão de Pagamentos do Governo Federal, as bases de imóveis funcionais, entre outras. → O acesso ao Portal requer usuário ou senhas? Não! Qualquer cidadão pode navegar pelas páginas deste Portal de forma livre, bem como visualizar e utilizar os dados disponíveis da forma que melhor lhe convier. DICA 97 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA As informações existentes no Portal referem-se ao Poder Executivo e à esfera federal. A ferramenta pública, ainda, dados sobre assuntos transversais ou que estejam relacionados à função da maioria desses órgãos. Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22 MEMOREX CNU (BLOCO 07) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 34 → O Portal dá detalhamento e transparência às informações, seja para a compreensão do cidadão, seja por determinação legal. DICA 98 PORTAL DA TRANSPARÊNCIA Não são detalhadas no Portal da Transparência informações para as quais tenham sido definidas como informações de acesso restrito, pelo órgão ou entidade responsável, regras de restrição de acesso. Essas indicações são solicitadas à Controladoria-Geral da União (CGU) mediante justificativa legal sobre o sigilo ou classificação, conforme hipóteses previstas nos artigos 22, 23 e 24 da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação). Licensed to Betania da Silva Suzuki - betsuzuki@gmail.com - 075.387.028-22
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