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América do Sul
O meio ambiente e seus habitantes
A América do Sul é uma região de montanhas, selvas, civilizações antigas e índios. A região é 
historicamente rica de influências colonizadoras, imigrantes e indígenas, social e politicamente 
conturbada por ditaduras e golpes militares e repleta de tesouros arquitetônicos e naturais. Seus doze 
países são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai 
e Venezuela. Há vilas rurais, cidades em picos de montanhas, grandes metrópoles, praias, arquipélagos e 
também mistérios arqueológicos de antigas culturas.
A região
A América do Sul é quase totalmente cercada por água. Suas fronteiras em terra estão ao norte no 
Panamá, onde a América Central encontra a Colômbia. No extremo sul está um arquipélago chamado 
Terra do Fogo, que está a menos de 1 125 quilômetros da Antártica e é separado somente pelo Estreito 
de Magalhães. O Cabo de Horn está no extremo sul das ilhas.
O Oceano Pacífico está ao oeste da América do Sul banhando os países da Colômbia, Equador, 
Peru e Chile. Os dois únicos países localizados na América do Sul sem saída para o oceano são o Paraguai 
e a Bolívia. Margeando o Oceano Atlântico, o Brasil ocupa quase metade do continente. Os outros 
países e territórios estão defronte à costa norte e à costa leste junto com o Mar do Caribe e o Oceano 
Atlântico.
Apesar de sua longa costa, a América do Sul tem poucas baías naturais. A mais conhecida baía 
Atlântica está no Brasil, no Rio de Janeiro. Guayaquil, no Equador, é a principal baía do Pacífico. A costa do 
Pacífico tem poucos hotéis resort; as águas são muito frias e agitadas. No entanto, Venezuela e Colômbia 
têm belas praias arenosas na costa Caribenha, e o Brasil, Uruguai e Argentina têm os melhores hotéis resort 
de praias no Atlântico.
Assim como na América do Norte, a América do Sul conta com altas montanhas no oeste, prados 
centrais com enormes rios e antigas e baixas montanhas no leste. Ao oeste estão os Andes, a cadeia de 
montanhas mais longa da terra que divide o continente do Cabo de Horn ao sul até o Panamá ao Norte, 
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uma distância de mais de 7 200 quilômetros. Muitas delas são vulcões ativos, mas as erupções não acon-
tecem com frequência regular. O Aconcágua, com 6 959 metros de altura (a altura também pode ser 
medida em pés, neste exemplo: 22 831 pés) localizado na fronteira da Argentina com o Chile, é o pico 
mais alto do mundo e assim sendo, é muito procurado pelos alpinistas
Ao leste dos Andes e ao norte da América do Sul está a Amazônia. O Amazonas é o maior rio do 
mundo em volume d’água e extensão. Alimentado por muitos rios afluentes, o Amazonas subdivide-se 
em vários canais. Os navios que navegam rumo ao oceano e viajam 3 700 quilômetros entre Íquitos, no 
Peru, e a foz do rio. Outros grandes rios da América do Sul são:
O rio Orinoco, que flui pela Venezuela até o Caribe;::::
O rio São Francisco, que flui do Brasil e deságua no oceano Atlântico;::::
Os rios Paraná e Uruguai que formam o Rio da Prata e fornecem rotas de navegação para o ::::
Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
No lado do Atlântico dos Andes, prados cobrem cerca de 3/5 do território. A nordeste, a Guiana 
Francesa, o Suriname e a Guiana encontram o oceano Atlântico com seus pântanos. Na Colômbia e na 
Venezuela, os prados são campos chamados de Ilanos. Ao sul está a Mata Amazônica que cobre grande 
parte do Brasil e partes da Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
Os prados também estendem-se através do centro do continente. O Grande Chaco é uma província 
argentina com tipos de vegetação diversas – selvas, bosques, pastagens e outras – em toda extensão de 
sua planície. Ao norte da Argentina, oeste do Paraguai e sul da Bolívia estão os campos. Os Pampas são os 
campos férteis da Argentina.
As terras incas
Aproximadamente em 1220 a.C., o povo inca estabeleceu um reinado ao sul do Peru. A sua capital 
era a cidade de Cuzco (umbigo do Mundo, na língua quíchua). Os incas eram considerados arquitetos, 
construtores de estradas, guerreiros, legisladores e astrônomos, porém não tinham escrita, então as 
informações sobre tal povo é limitada aos registros arqueológicos. Os incas construíram um império 
que se estendia do norte do Peru até partes do que hoje em dia é o Equador e Colômbia, e ao sul, ao 
longo da Bolívia até o Chile e a Argentina. 
O império inca abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o 
quíchua. Os governantes incas construíram uma rede de estradas que tinham túneis e pontes suspensas. 
A grande estrada real, ou estrada inca tinha, mais de 5 000 quilômetros e partia da fronteira Equador- 
-Colômbia até a cidade de Santiago no Chile. Certos tipos de hospedagem eram mantidas ao longo da 
estrada, a cada 24 quilômetros. A estrada ainda existe, mas somente os mais aventureiros viajam por ela. 
O trecho mais utilizado vai de Cuzco a Machu Picchu, conhecido como trilha inca.
Quando Francisco Pizarro desembarcou no Peru em 1532, ele encontrou os incas recuperando-
-se de uma guerra. Pizarro capturou e matou o vencedor da guerra, Atahualpa, e os espanhóis escravi-
zaram os incas, roubaram o ouro, destruíram os seus templos e impuseram sua religião e administração 
colonial.
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Apesar da queda do império inca, ainda hoje há traços de sua cultura, como os instrumentos 
musicais e músicas andinas, roupas como o poncho e padrões de tecelagem. O Equador, Bolívia, Peru e 
Chile devem o seu turismo ao passado inca.
Equador
Um dos menores países da América do Sul, o Equador fica na Costa do Pacífico ao sul da linha do 
Equador e ainda contém as Ilhas Galápagos como parte de seu território. A parte central do Equador 
divide-se em três regiões geográficas: a bacia Amazônica com sua floresta tropical ao leste (Oriente); as 
montanhas no centro (Sierra) e a costa no oeste (Costa). Cada região tem os seus próprios costumes, 
clima e relevo.
A Sierra é uma cadeia de montanhas paralelas aos Andes; entre tais lugares existe um fértil vale 
chamado de Avenida dos Vulcões. Esse vale tem vulcões lado a lado. Um deles, Cotopaxi, é o vulcão ativo 
mais alto do mundo. Quando os vulcões não estão ativos, a montanha oferece inúmeras possibilidades 
de escaladas.
Quito
Capital do Equador, Quito fica na Avenida dos Vulcões a aproximadamente 24 quilômetros ao sul 
da linha do equador, 3,22 quilômetros acima do nível do mar. É a segunda capital mais alta do mundo 
(a primeira é a cidade de La Paz, na Bolívia).
O charme da cidade é o centro em estilo colonial. Chamada de “Florença da América do Sul”, 
Quito é uma das cidades consideradas Patrimônio Mundial pela Unesco. Os governos tentam preservar 
o seu passado, mas um terremoto em 1987 destruiu parte dos antigos prédios.
Guayaquil 
Fica ao sudoeste do Equador, é a maior cidade do país (e mais populosa) e o principal porto do 
oceano Pacífico. Muitos viajantes que passeiam pela cidade estão à espera de um navio ou um avião 
para as ilhas Galápagos.
Galápagos
Em 1553, o bispo Frei Tomás de Berlanga do Panamá estava a caminho do Peru quando seu barco 
ficou à deriva por três dias até que algumas ilhas foram avistadas. O bispo e sua tripulação desembar-
caram na ilha e a nomearam Galápagos, que significa sela por causa do casco das tartarugas gigantes 
que habitam a ilha.
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O arquipélago de Galápagos é formado por 15 grandes ilhas e outras tantas menores. As ilhas são 
picos de vulcões com 1 500 metros (5 000 pés) de altura. O relevo da região varia do barrento à floresta 
tropical. Em 1954, a ilha foi declarada província do Equador. Em 1968 tornou-se o Parque Nacional de 
Galápagos, e em 1978, consideradapela Unesco Patrimônio Natural da humanidade.
Quatro das ilhas (Santa Cruz, Floreana, San Cristóbal e Isabela) têm moradores permanentes. A 
capital é Puerto Baqueziro em San Cristóbal. O governo limita o número de visitantes assim como o 
tempo que é possível permanecer na ilha, e uma alta taxa de entrada é cobrada. Uma visita ao local 
pode variar entre quatro e sete dias. Para proteger o frágil ecossistema, os navios devem ancorar a uma 
certa distância da ilha, sendo que os visitantes são levados em pequenos barcos chamados pangas, e 
depois devem caminhar para a ilha.
O aeroporto comercial da ilha se chama Baltra. Voos limitados (com duração de uma hora e meia) 
chegam de Quito e Guayaquil. De Baltra, os visitantes devem pegar uma balsa ou um ônibus para Puerto 
Ayora em Santa Cruz. Cruzeiros e pacotes turísticos devem ser reservados com no mínimo seis meses de 
antecedência. É aconselhável utilizar um operador de confiança, pois a qualidade, segurança e confiabi-
lidade variam muito além de ser uma viagem com altos custos.
Peru
Ao sul do Equador está o Peru, o terceiro maior país da América do Sul. Assim como o Equador, 
o Peru conta com uma diversidade natural: a floresta tropical amazônica, as montanhas dos Andes no 
centro e um deserto seco.
A maior parte das cidades do Peru está na costa. Ao sudeste está o Lago Titicaca, considerado o 
maior lago navegável do mundo que faz fronteira com a Bolívia. A maior parte de seus habitantes são 
indígenas e sua língua oficial é o quíchua. 
Lima 
A capital do Peru é Lima, a Cidade dos Reis, que é um planalto aberto a 16 quilômetros do oceano 
Pacífico. Chuvas são raras, terremotos são comuns e o inverno acontece entre os meses de maio e 
outubro. Lima tem suas construções em estilo colonial. A Praça das Armas está no centro da cidade e sua 
catedral contém os restos mortais do conquistador Pizarro.
Chan Chan
A cidade de Chan Chan, construída há 600 anos, é um patrimônio tombado pela Unesco e fica a 6 
quilômetros de Trujilo, aproximadamente uma hora de voo ou oito horas de estrada ao norte de Lima. 
Cobrindo 20km² de área, Chan Chan foi a maior cidade pré-colombiana. 
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Cuzco
A cidade de Cuzco está localizada no alto de um planalto chamado Altiplano ao sudeste de Lima. 
Cuzco, a Cidade Sol, foi o centro do império inca. Atualmente, oferece atrações turísticas aos visitantes 
como passeios com vistas panorâmicas e centro de compras. 
Um dos locais mais belos e visitados pelos turistas é “O Vale Sagrado”, que fica a 40 minutos de 
caminhada da cidade e contém restos de ruínas de templos incas (vários monumentos arqueológicos), 
incluindo Sacsahuamán, um imenso forte.
Machu Picchu
É considerado um dos maiores sítios arqueológicos da América, e em 2007 foi considerado uma 
das novas Sete Maravilhas do Mundo. A cidade está localizada a 2 280 metros (7 480 pés) acima do rio 
Urubamba, em uma montanha de mesmo nome. A cidade está dividida em cemitério, cadeia, pequenas 
casas, palácios e templos. No alto está um observatório astronômico e um bloco de pedra chamado 
Intiwatana, que foi um relógio do sol.
Viajantes podem chegar a Machu Picchu por vários meios de transporte: vindo de Cuzco de 
helicóptero, uma viagem de ônibus com quatro horários, ou ainda uma viagem de trem. Além disso, é 
possível fazer uma caminhada de 4 a 5 dias. Um trem leva os viajantes até a Trilha Inca que segue em 
“ziguezague” até o topo, passando por fortes feitos de pedra. 
A maioria dos turistas pega um trem até Águas Calientes e de lá o ônibus leva os viajantes até 
as montanhas. Se o tempo permitir, os viajantes podem passar a noite no local para ver um lindo 
amanhecer. 
Linhas de Nazca
Um outro feito do povo antigo pode ser visto aproximadamente a 460 quilômetro (285 milhas) 
de Lima, é uma área de 50 quilômetros quadrados com desenhos de animais, figuras geométricas e 
pássaros: são as linhas de Nazca. O povo nazca habitava o sul do Peru.
As linhas são chamadas de geóglifos – marcas numa pedra que evidenciam o seu passado geoló-
gico. Acreditava-se que as linhas de Nazca eram um sistema de irrigação pré-inca. Paul Kosok, um norte-
-americano especialista em irrigação, ao sobrevoar a região de avião, percebeu que as linhas não tinham 
nenhuma relação com água, e sua tradutora Maria Reiche formulou a versão mais aceita sobre as linhas. 
Reiche disse que era um modo dos peruanos chamarem a atenção dos seus deuses.
Os visitantes podem pegar um voo de uma hora de Lima para Nazca. E de lá, embarcar num 
pequeno avião para sobrevoar os desenhos. Os pacotes geralmente incluem um almoço e uma parada 
no museu arqueológico de Nazca.
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Bacia Amazônica 
A bacia Amazônica ocupa quase metade do relevo do Peru. A cidade de Íquitos é o ponto de 
partida tradicional para os visitantes. Ao sul, está Porto Maldonado (próximo à fronteira boliviana) que 
se tornou a porta de entrada para o Parque Nacional de Manú, possivelmente a área mais “pura” da 
floresta tropical aberta a visitas.
Bolívia
É um país sem costa, cercado pelo Peru, Chile, Argentina, Paraguai e Brasil, com uma rica cultura 
e vários recursos naturais (é o maior produtor de lata do mundo). A maioria de sua população tem 
descendência indígena e está concentrada ao oeste de um platô entre as montanhas dos Andes. As 
montanhas descem e formam um vale de florestas que ocupam 70% do país, sendo que as florestas 
tropicais localizam-se ao norte do país próximo à fronteira do Brasil. Sua capital é Sucre.
La Paz 
La Paz é um uma importante cidade do país que está a uma altitude de quase 3 600 metros (12 000 
pés) acima do nível do mar, onde o ar é rarefeito, o que acarreta à maioria das pessoas que chega a La 
Paz de avião náuseas e tonturas, a chamada soroche, mal-estar da altitude.
Lago Titicaca
A Bolívia e o Peru dividem esse lago. Balsas cruzam o lago saindo de Puno em direção a Guaquil. 
Cercado por montanhas cobertas de neve, o lago tem 180 quilômetros de comprimento e aproximada-
mente 72 quilômetros de largura e suas águas são frias o ano todo. O lago possui ainda mais de 40 ilhas 
que são habitadas.
Chile
Localizada entre os Andes e o Oceano Pacífico, o Chile tem 193 quilômetros (120 milhas) de 
comprimento e 4 183 quilômetros (2 600 milhas) de largura. Os Andes formam sua fronteira ao leste com 
a Bolívia e Argentina. Em alguns lugares as montanhas ocupam um terço ou a metade do território.
O Chile pode ser dividido em três regiões de norte a sul: o deserto do Atacama (maior fonte 
de nitrito do mundo), o Vale Central e o Arquipélago. O Atacama começa no Peru, ao norte, e vai até 
Valparaíso – Chile, o maior porto do país, na região sul. O coração do Chile é o vale Central, onde se 
concentram a maior parte das indústrias, agricultura, população e vinhedos. O Vale Central termina 
em Puerto Montt, uma cidade portuária no fim da autoestrada Pan-americana. Além do território 
continental e das muitas ilhas a ele próximas, em especial no sul do país, o Chile inclui também algumas 
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ilhas oceânicas: a Ilha de Páscoa, a Ilha Sala y Gómez, as Ilhas Desventuradas (inabitadas pela falta 
de água e alimentos) e o Arquipélago Juan Fernández. Uma curiosidade do arquipélago é sua maior 
ilha, a Robinson Crusoe, com 93km². Foi nela que o marinheiro escocês Alexander Selkirk permaneceu 
náufrago por mais de quatro anos e cujos relatos teriam dado vida ao famoso personagem Robinson 
Crusoe, do livro de Daniel Defoe, que, por sua vez, deu nome à ilha.
Atacama
Ventos que vêm da corrente de Humboldt trazem para a região frio, tempo nublado e uma neblina 
frequente. O deserto de Atacama é o mais árido do mundo. As temperaturas no deserto podem variarentre 0ºC no período da noite e 40ºC no período do dia.
O local recebe muitos turistas em busca de aventura e esportes radicais, assim como historiadores 
e arqueólogos com interesses em seus sítios e artefatos arqueológicos.
Santiago
A cidade de Santiago é a capital do Chile, uma metrópole com mais de 5 milhões de habitantes. 
Oferece uma boa infraestrutura ao turista com restaurantes, lojas de departamento, centro de compra 
em geral e cafés. Os Andes surgem ao leste da cidade. Excursões para estações de esqui ficam a um dia 
de viagem.
Há diversas opções ao turista, como as festas do Vinho realizadas anualmente e o Mercado Central 
da cidade com ótimas opções gastronômicas.
Viña del Mar
Localiza-se a oeste de Santiago, a 121 quilômetros do Vale Central. É uma cidade à beira-mar, que 
oferece cassinos, hotéis de luxo e oceanos frios para uma possível prática de esportes.
Portillo
O famoso resort Portillo fica a nordeste de Santiago, localizado no coração do sul dos Andes a 
40 quilômetros da base do monte Aconcágua. Esquiadores experientes tentam a descida de seus 14 
quilômetros, da estátua do Cristo dos Andes (estátua que marca a disputa de fronteira entre Argentina 
e Chile) até a sua base. A beleza de sua neve natural pode ser apreciada entre junho e setembro.
Distrito dos Lagos
Ao sul do Rio Bío-Bío encontra-se uma área de vulcões cobertos de neve nos Andes, onde estão 
localizados os resorts de Vilarrica e o Lago Llanquihue, o quarto maior lago da América do Sul.
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Ilha de Páscoa
Os primeiros exploradores chegaram nessa ilha num domingo de Páscoa em 1772. A ilha está 
aproximadamente a 3 700 quilômetros a oeste do continente e é um dos locais mais isolados do planeta, 
distante cinco horas de voo, partindo de Santiago.
É famosa por seus enormes rostos de pedra, atração particular da ilha. Os Moais são as mais de 
600 estátuas espalhadas pela ilha, que em sua maioria tem de 3,4 a 6 metros (11 a 20 pés) de altura, 
algumas chegam a ter 12 metros (40 pés) de altura.
Argentina
Ao leste do Chile, a Argentina é o segundo maior país da América do Sul. Mais de dois terços 
da população está concentrada nos Pampas, uma planície fértil que se estende da costa do Oceano 
Atlântico até as cordilheiras dos Andes. O sudoeste, com seus lagos, muitas vezes é comparado com um 
país europeu: a Suíça.
A maioria dos argentinos é de descendência espanhola, italiana ou alemã, e o país tem uma 
atmosfera europeia. No final dos anos 1800, a Argentina enriqueceu com a exportação de grãos e 
carne e houve um fluxo de migrantes europeus. Em 1920, o país tornou-se uma das mais ricas nações 
do mundo.
Uma série de ditaduras militares, além de outros percalços econômicos durante os primeiros anos 
de 2000, derrubaram a economia argentina, que recentemente começou a recuperar-se economica-
mente e estabilizar-se politicamente. 
Argentina é o lar do tango, estações de esqui, excelente carne e vinhos, quedas d’água, cidades 
coloniais e modernas e colônias de pinguins. Viajantes podem nadar em fevereiro, esquiar em agosto e 
tentar a sorte nos cassinos a qualquer hora.
Buenos Aires
A cosmopolita cidade localiza-se ao lado do barrento Rio de La Plata, 241 quilômetros rio acima 
do Oceano Atlântico. A cidade está dividida em distritos chamados Barrios, e embora esteja no interior 
do país, Buenos Aires é um local de portos para cruzeiros.
Há quem diga que a cidade possui mais semelhanças com Paris ou Milão do que com uma cidade 
espanhola, sendo pontilhada com praças, entre elas a Praça de Mayo é a mais famosa, onde está situado 
o palácio presidencial, a Casa Rosada (Casa Rosa). O símbolo da cidade, o Obelisco, está na avenida 
conhecida como uma das avenidas mais largas do mundo, a Avenida 9 de Julho. O teatro Colón, uma 
das maiores casas de ópera do mundo, atrai artistas internacionais. O teatro está fechado no ano de 
2007, pois se prepara para o seu centenário em 2008.
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Domingo é o dia para caminhar na Praça Dorrego, no antigo bairro de SanTelmo, que transforma-
-se em uma famosa feira de artesanato, roupas e antiguidades. O bairro de La Boca, lar do tango, tem 
vários restaurantes e clubes. A vida noturna da cidade vai até o amanhecer.
Buenos Aires tem butiques chiques e a principal rua para se fazer compras é a Calle Florida ou nas 
ruas próximas aos hotéis.
A região de Puerto Madero é uma região relativamente nova onde estão inúmeros restaurantes e 
bares. É obrigatório aos turistas também uma visita a uma casa de tango com shows típicos e jantar.
Cidades nos Pampas
As cidades mais antigas do país estão a noroeste de Buenos Aires. De fácil acesso, essa região 
oferece aos visitantes um olhar na Argentina do período colonial. Um voo de uma hora pode levar os 
viajantes da ordem europeia da capital para a cidade de Córdoba, interessante por sua arquitetura e 
cenário.
Outros atrativos
Visitantes da Argentina podem fazer viagens de um dia para o interior e experimentar um assado 
(churrasco) ou andar a cavalo em uma das fazendas de gado ou cavalos. Alguns visitantes podem ficar 
alguns dias numa fazenda para observar os treinos de polo.
Em 1922, a Argentina estabeleceu a primeira reserva natural da América do Sul, Nahuel Huapi e 
um sistema bem organizado de parques nacionais. Ao longo do Oceano Atlântico há hotéis resort nas 
praias e o país divide com o Chile a região da Patagônia e a Terra do Fogo.
Hotéis resorts nas praias
A praia mais popular da Argentina é Mar Del Plata. Localiza-se ao sul de Buenos Aires, aproxi-
madamente 40 minutos de avião ou 4 horas de carro. Pesca submarina e esportes aquáticos são as 
diversões mais populares. A maioria dos resorts tem cassinos, sendo que o maior deles está na região 
de Necochea.
Cataratas do Iguaçu
Uma das mais bonitas paisagens da América do Sul são as Cataratas de Iguaçu, as lindas cataratas 
do hemisfério Sul. As cataratas são duas vezes mais altas e mais largas do que as cataratas do Niágara, 
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108 América do Sul
localizadas no Canadá. O lado argentino das cataratas tem passarelas em pontos de observação à beira 
das cataratas. O sistema inteiro das cataratas somente pode ser visto por observação aérea.
Os melhores meses para uma boa visão das cataratas vão de junho a agosto, quando a região está 
mais fria e seca. A água fica cristalina durante a estação de seca, com fluxo de água menor. O fluxo de 
água é maior na estação das chuvas de janeiro a março, com o clima fica úmido. Durante os meses de 
férias, principalmente escolares, a região tem um aumento no volume de visitantes. 
Cordilheira dos Andes
A região dos Andes é abundante em vida selvagem e é uma oportunidade para experimentar a 
caça ou a pesca. A Argentina divide com o Chile o monte do Aconcágua, que é um dos sete cumes mais 
altos do mundo, portanto um local de alpinismo muito cobiçado pelos amantes do esporte.
Patagônia
Patagônia é um platô seco e com muito vento, localizado ao sul da Argentina. Ocupa mais de um 
quarto do país, porém menos de 3% da população reside lá. O famoso vento da Patagônia que assustou 
os colonos ainda continua a soprar. É uma região de baixa produtividade rural exceto ao redor dos vales 
dos rios, onde uvas são cultivadas, além de outros tipos de frutas. Fazendeiros criam ovelhas na região.
Na península de Valdéz, os turistas podem observar leões marinhos e pinguins, de setembro a 
outubro, além de observarem as focas acasalando longe da costa.
Ao sul da Patagônia está o Parque Nacional das Geleiras, um Patrimônio da Unesco. A cidade de 
Calafate é o ponto de partida para se ver as geleiras azuis.
Terra do Fogo
É o extremo sul da Argentina na América do Sul. É um parque nacional e sua temporadaoficial 
vai de 15 de novembro a 31 de março. Ushuaia é uma das cidades no extremo sul que dá vista para o 
canal Beagle e é o ponto de partida para excursões. A cidade é a porta de entrada para uma das últimas 
regiões mais selvagens do mundo.
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Texto complementar
O melhor caminho de Santiago
(REVISTA PRÓXIMA VIAGEM, 2007)
Os chilenos podem não ter gerado grandes pilotos de Fórmula 1. O maior deles, Eliseo Salazar, 
nunca subiu ao pódio e só ficou famoso ao levar uns sopapos de Nelson Piquet depois de cometer 
uma barbeiragem no Grande Prêmio da Alemanha de 1982. Também podem não ter uma grande 
indústria automobilística – a frota chilena é bem velhinha, a bem da verdade. Mas no país deles há 
estradas de deixar qualquer brasileiro morrendo de inveja: conservadas, bem projetadas e com ótima 
sinalização. Junte-se a isso o fato de que essas rotas são entremeadas de vulcões, lagos, montanhas, 
vinícolas e estações de esqui – e que os compatriotas de Salazar dirigem mais cautelosamente do 
que o obscuro piloto, e você terá um cenário perfeito para uma viagem de carro, com a liberdade e 
a agilidade que só esse meio de transporte pode oferecer.
PUERTO VARAS – VULCÃO OSORNO – FRUTILLAR
PRÓXIMA VIAGEM testou um pacote turístico Self-drive – ou dirija você mesmo – de uma 
semana pelo Chile, organizado pela operadora Mobility, de São Paulo. Há várias opções de roteiro. O 
nosso começou em Puerto Montt, cidade portuária na região dos Lagos Andinos (Centro-Sul), onde 
um Toyota Yaris nos esperava no aeroporto, para uma locação de sete dias.
Numa tarde congelante, entramos no bravo carrinho, que nos conduziria até Santiago, a 1016 
quilômetros dali. Logo veio o primeiro problema. Se as estradas chilenas são bem sinalizadas, o 
mesmo não se pode dizer das cidades. Esqueça as placas. Nas áreas urbanas, elas não existem ou não 
são confiáveis. Perdemos quase meia hora naquela cidadezinha menor que Birigui (SP), tentando 
encontrar a rodovia que nos levaria a Puerto Varas, nosso primeiro destino turístico e hoteleiro. 
Só deu certo quando enfrentamos a barreira da língua e começamos a gastar nosso 
“portunhol”. Aí ficou claro um fator que ajudaria ao longo da jornada até Santiago: os chilenos 
são simpáticos, prestativos e adoram brasileiros. Todas as vezes que pedimos informações fomos 
tratados com atenção, simpatia e paciência – legado de um país com baixa criminalidade, onde 
ninguém tem medo de ser abordado por estranhos na rua. O primeiro contato com a famosa Rota 
5, ou Rodovia Panamericana – a estrada que cruza o país de Norte a Sul –, nos fez perceber que os 
chilenos, definitivamente, jamais ganharão troféus em pistas de corrida. Assim como nunca terão 
um trânsito violento como o brasileiro. Eles raramente ultrapassam a velocidade máxima permitida. 
Pelo contrário, quase todo mundo dirige a 110 quilômetros por hora, numa via onde a lei permite 
120 – fato que pudemos descobrir com a ajuda de indicadores de velocidade dispostos ao longo da 
estrada (semelhantes às lombadas eletrônicas brasileiras, com a diferença de que no Chile eles não 
multam). Isso imediatamente provoca em nós, discípulos de Ayrton Senna e Nelson Piquet, uma 
irresistível tentação de sair costurando... 
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110 América do Sul
Mas nem houve tempo para isso. A pequena cidade turística de Puerto Varas fica a meros 16 
quilômetros de Puerto Montt. Ela ergue-se na beira do Llanquihue, o segundo maior lago chileno, 
famoso pela prática de esportes náuticos, por atrair pescadores do mundo todo e, sobretudo, por 
estar ao sopé do Vulcão Osorno. Um dos mais famosos entre as dezenas que salpicam a região 
andina. 
Atividade
1. Uma família com quatro membros (pai, mãe e dois filhos adolescentes) está planejando uma 
viagem de dez dias pela América do Sul. Qual a sua sugestão de roteiro?
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América do Sul 111
Gabarito
1. Colocaremos aqui duas sugestões de roteiro, pois é impossível conhecer todas as localidades em 
dez dias. Vale lembrar que há muitas outras possibilidades de roteiros existentes.
Opção 1 Opção 2
Dia 1 – Quito Dia 1 – La Paz
Dia 2 - Guayaquil Dia 2 – La Paz / Lago Titicaca
Dia 3 – Galápagos Dia 3 – Santiago
Dia 4 – Galápagos Dia 4 – Santiago
Dia 5 – Galápagos Dia 5 – Vina Del Mar
Dia 6 – Lima Dia 6 – Distrito dos Lagos
Dia 7 – Cuzco e Machu Picchu Dia 7 – Distrito dos Lagos
Dia 8 – Cuzco e Machu Picchu Dia 8 – Buenos Aires
Dia 9 – Cuzco e Machu Picchu Dia 9 – Buenos Aires
Dia 10 – Cuzco e Machu Picchu Dia 10 – Buenos Aires
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