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Bélgica, Holanda e 
Alemanha
As paisagens naturais e as criadas pelo homem, os excelentes serviços para os viajantes, junta-
mente com a história do local, tornam o Velho Mundo, a Europa, um dos destinos mais populares da 
Terra.
Os países do continente podem ser classificados de várias maneiras. Este capítulo vai tratar de 
quatro países principais, entre eles os países da União Aduaneira (a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo) 
e Alemanha.
A região
As Montanhas Kjolen formam a espinha dorsal da Península da Escandinávia, que apresenta uma 
costa muito recortada com inúmeros fiordes na sua costa ocidental. Dois países ocupam essa península: 
“a Noruega, na parte ocidental mais montanhosa, e a Suécia, na parte oriental onde predominam 
planícies” (GEOATLAS, 2007). A Finlândia está ao sul da Escandinávia. O país faz fronteiras com a Rússia, 
a Suécia e com a Noruega. Um terço da Finlândia, assim como a parte norte da Noruega e da Suécia, está 
no Círculo Ártico em uma região chamada de A Terra do Sol da Meia Noite. Nesse local, durante o verão 
o sol brilha 24 horas por dia. Acima do Círculo está a Lapônia (conhecida, na ficção, como a “terra” onde 
reside o Papai Noel).
Os habitantes e sua história
Os romanos governaram a região até o norte do rio Danúbio. Por ocasião da queda do Império 
Romano no ano de 400 d.C., os reinos menores foram substituídos por poderosos governos centrais. 
A Igreja Católica Romana tornou-se a instituição mais forte no continente, não somente em relação à 
religião, mas também na política, nas artes e na educação.
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80 Bélgica, Holanda e Alemanha
Os vikings (como eram conhecidos os guerreiros da região da Escandinávia) do norte da região 
foram embora. Como piratas e guerreiros esse povo aterrorizou o litoral europeu dos anos 700 até os 
anos 1100. Os vikings criaram três países: Dinamarca, Noruega e Suécia. 
Os castelos foram importantes para a região entre os anos de 700 e 1200. O controle forte dos 
lordes dos castelos trouxe paz e prosperidade. No início dos anos 1000 os mercadores podiam viajar por 
mar e por terra em segurança.
Em 1300, as guerras e as doenças interromperam a calmaria. A Peste Negra, uma praga endêmica, 
matou aproximadamente um terço da população da Europa entre 1347 e 1352. Esse período também 
foi a época da introdução da pólvora vinda da Ásia, o que diminuiu a força dos castelos e dos seus 
lordes. Os castelos de areia não suportavam a força dos canhões. As cidades tornavam-se cada vez mais 
importantes.
Os ideais do Renascimento surgiram e espalharam-se pela Europa no período de 1400 e 1500. 
A Reforma religiosa de Lutero começou em 1500 e levou ao nascimento do Protestantismo. A Europa 
dividiu-se com a Reforma em dois grandes blocos religiosos. Nos países do norte europeu predomina 
a influência da igreja protestante cristã e os países do sul europeu permaneceram católicos sob a égide 
do Vaticano.
Os anos de 1600 foram considerados a Idade de Ouro para os Países Baixos, pois a Holanda era 
uma importante potência naval e econômica do século XVII, e estendeu suas redes comerciais por todo 
globo.
A Revolução Industrial que marcou o início da contemporaneidade e influenciou todo o continente 
Europeu a partir de 1800 fez surgir o capitalismo industrial. As nações imperialistas, como a Inglaterra, 
buscavam por novos territórios para colonizar e comerciar os produtos maciçamente produzidos pela 
Revolução Industrial. A consequência desse movimento foi uma acirrada disputa entre as potências que 
culminou na eclosão, em 1914, da Primeira Guerra Mundial.
A Segunda Guerra Mundial ocorreu na primeira metade do século XX, e foi em parte resultado 
do fortalecimento dos regimes totalitários e de sua política expansionista na conquista territorial e pelo 
poder econômico.
Desde 1950, com a reconstrução da Europa, um grande número de pessoas do leste Europeu e do 
norte da África migrou para a Europa (região oeste) procurando por empregos. Esse contingente foi ini-
cialmente bem recebido como mão de obra necessária. No entanto, a hospitalidade aos migrantes foi 
gradualmente transformando-se em hostilidade. Quando os migrantes fixaram residência e constituíram 
família exigiram direitos equivalentes de cidadãos europeus com grave impacto na economia. Houve en-
tão o início das políticas protecionistas e o bloqueio das fronteiras às migrações. Os estrangeiros eram 
bem-vindos apenas como turistas. Essa questão é ainda hoje debatida na Comunidade Europeia.
O Benelux
Benelux é o nome da união econômica formada em 1958 pela Bélgica, Holanda e Luxemburgo. 
O nome é formado pelas iniciais de cada país. A Bélgica e a Holanda também são conhecidas como 
Países Baixos. Planos e abaixo do nível do mar, tais países literalmente empurraram o mar em direção 
ao oceano para obterem mais terra. Os diques são as únicas barreiras que impedem o mar de invadir o 
território. A região oferece pouca resistência aos ventos e, desde o século XV, os moinhos de ventos são 
usados para drenar a terra para a lavoura.
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Bélgica, Holanda e Alemanha 81
Bélgica
O litoral da Bélgica tem praias com dunas de areia, resorts, campos de golfe, windsurfing e iatismo. 
A Bélgica tem dois grupos étnicos principais: os flamengos, que moram nas províncias do norte, e os 
valãos, que vivem no sul. O alemão, o flamengo e o francês são as três principais línguas do país.
Os pontos de interesse da Bélgica podem ser visitados em um curto espaço de tempo, pois para 
passear nesses espaços a distância máxima percorrida é de uma hora. Os visitantes conhecerão um 
país rico em comércio e cultura. Os lordes feudais construíram muitos castelos, mas os mercadores e 
artesãos foram os responsáveis pelas belas casas de Bruxelas, Antuérpia, Gent e Bruges.
Bruxelas
Como capital da União Europeia e quartel general das Nações Unidas, Bruxelas atrai visitantes 
poderosos. Hotéis luxuosos e restaurantes sofisticados foram construídos para acomodarem tais visi-
tantes. A parte baixa da cidade inclui o Grand Place (Grande Praça), considerado o quarteirão medieval 
mais bonito da Europa.
Bruxelas é a casa dos objetos Arte Decô, livros antigos e cristais. É também interessante visitar o 
museu e as fábricas de chocolate. 
Antuérpia
A Antuérpia é o segundo maior porto da Europa. Sua indústria de lapidação de diamantes foi 
criada há mais de 500 anos e lida com 70% dos diamantes do mundo. Entre as atrações da Antuérpia 
estão três importantes museus: o Plantin-Moretus (com uma cópia da Bíblia de Gutenberg), o Royal 
Museum of Fine Arts (Museu Real de Belas Artes) com trabalhos de Rubens, e a Rubens’ House (com 
mobília e objetos de arte).
Bruges
A cidade de Bruges é geralmente chamada de Cidade das Pontes, ou a Veneza do Norte, devido 
aos canais que a cortam. 
Um remanescente da cultura medieval de Bruges são as comunidades religiosas de mulheres, 
chamadas Beguinague. Durante a Idade Média, muitas mulheres foram para as beguinagues por terem 
sido deixadas sozinhas, ou por seus maridos terem ido para as Cruzadas ou até mesmo porque queriam 
dedicar suas vidas à religião. Os viajantes devem visitar as beguinagues em Gent ou na Holanda. As 
comunidades estavam ativas até o início do século XX.
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82 Bélgica, Holanda e Alemanha
Gent
Cidade irmã e antiga rival de Bruges, Gent é uma cidade medieval conhecida como a Cidade das 
Flores. Muitos prédios históricos têm iluminação no período da noite de maio a outubro, tornando a 
noite uma experiência memorável.
Ardenas
Ardenas é uma região de colinas montanhosas partilhada entre Bélgica e Luxemburgo e que se 
estende à França. O idioma da região é o francês. As grutas no Fond Quarreaux, as pistas de corrida e o 
cassino em Spa são atrações daregião.
Holanda
Os holandeses travam uma batalha contínua contra o mar, pois mais da metade do país está 
abaixo do nível do mar. 
Desde o século XI, os habitantes do país constroem diques e drenos para controlar as cheias e 
conseguir mais terra firme. Com a energia fornecida pelos moinhos de ventos, a água dos diques é 
levada para os canais e desemboca no mar. 
A Holanda é um dos países mais densamente povoados de todo o continente europeu. 
Amsterdã
A cidade está construída sobre estacas, areia e lama, nos aterros do Rio Amstel, principal rio do 
país. E tem aproximadamente 6 800 casas de arquitetura importante, estas construídas no século XVI. 
Ao longo dos canais, os holandeses construíram casas triangulares com muitas janelas e vigas nas quais 
eles içavam mercadorias para os andares mais altos. As famílias moravam nos andares do meio, o térreo 
era utilizado como oficina e o sótão era um local de armazenamento.
Amsterdã tem mais de quarenta museus com exemplos de riqueza cultural. As grandes atrações 
da cidade são:
A Praça Dam, com o Monumento Nacional da Segunda Guerra Mundial, é um dos marcos da ::::
cidade.
O Rijksmuseum (Museu do Estado). Os visitantes podem observar a obra de Rembrandt, :::: A 
ronda da noite, que alguns críticos afirmam ser a maior pintura de todos os tempos e uma 
seleção dos trabalhos de Johannes Vermeer, um importante pintor holandês do século XVII.
O Museu Van Gogh é um local que atrai muitos turistas. Há exposição dos trabalhos do artista ::::
assim como outros trabalhos do período (século XIX)
A Casa de Anne Frank. O museu mais popular de Amsterdã. Quando os alemães invadiram ::::
a Holanda no período da Segunda Guerra Mundial, a jovem Anne Frank estava escondida 
no sótão com sua família, e ficou por anos até ser descoberta e transportada para morrer 
num campo de concentração. Seu diário, um dos livros mais lidos e traduzidos do mundo, 
descreve vividamente os horrores daquela época.
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Bélgica, Holanda e Alemanha 83
Rosse Buurt (o distrito da luz vermelha). Nas janelas do canal, mulheres oferecem serviços ::::
eróticos a potenciais clientes. Essa área não é recomendável no período da noite, mas durante 
o dia é muito segura.
Museu Casa de Rembrandt:::: é montado na casa do pintor que lá viveu e trabalhou (entre 1639 
e 1658).
Saindo de Amsterdã, ao norte da Holanda, está a pequena cidade de Volendam, conhecida pelas 
roupas típicas de seus habitantes, especialmente os gorros, com grandes laços das mulheres (figuras 
famosas em cartões postais). A cidade também é conhecida por seu pequeno porto com pequenas 
casas vermelhas.
Campos de tulipas
As paisagens mais famosas da Holanda são os campos de tulipa. Haarlem está no centro da 
região de plantio (distante cerca de 20 quilômetros de Amsterdã). A oito quilômetros de Haarlem está 
localizada Lisse, conhecida também pelas flores. Keukenhof também é conhecida como o “Jardim da 
Europa” e possui a maior exposição de flores do mundo.
Apesar de Amsterdã ser a capital da Holanda, Haya é a base do governo, a terceira maior cidade dos 
Países Baixos. É uma cidade honrada, casa do parlamento e local do Peace Palace, a Corte Internacional 
de Justiça, além de outros organismos internacionais.
Moinhos de vento
Atualmente restam poucos moinhos de ventos no país. O melhor local para vê-los é em Kinderdijk, 
próximo a Roterdã. Alguns desses moinhos foram retirados e montados em museus a céu aberto.
Luxemburgo
Luxemburgo é um país montanhoso salpicado de castelos e vinhedos. Ainda é um país agrícola, 
mas sua prosperidade depende das finanças internacionais. Seus residentes têm a renda per capita mais 
alta da Europa. A Cidade de Luxemburgo é a capital e sua cidade mais antiga, é dominada por antigas 
fortalezas. A Unesco declarou o local como sendo parte do patrimônio histórico-cultural mundial.
Alemanha
O país alemão é dividido em estados. Ao norte, o estado de Scholeswig – Holstein, na base da 
península Jutland (Jutlândia). O Canal de Kiel corta a península ao meio e liga o Mar Báltico ao Mar do 
Norte. O cenário mais magnífico da Alemanha é o estado da Bavária, que faz fronteira com a Áustria. A 
área tem muitos picos altos, incluindo o Zugspitze, as montanhas mais altas da Alemanha.
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84 Bélgica, Holanda e Alemanha
Berlim
Berlim é a capital da Alemanha, uma cidade cheia de vida com lojas, restaurantes, museus e 
entretenimento noturno. Ao final da Segunda Guerra Mundial, entretanto, a cidade estava em ruínas. 
Quando o Muro de Berlim foi construído em 1961, ele dividiu Berlim em Leste e Oeste. Os Aliados 
dividiram a cidade em setores. O setor russo transformou-se na Berlim do Leste. Mais tarde em 1989, o 
muro foi derrubado e aos poucos os setores estão se unificando novamente.
Berlim é uma das maiores e mais complexas cidades da Europa. Os turistas dependem do transporte 
público para conhecer a cidade. As atividades na cidade incluem:
Visita ao museu em Checkpoint Charlie, o antigo cruzamento entre a Berlim do Leste e do ::::
Oeste – e o que resta do Muro de Berlim.
Caminhada pelo Portão de Brandenburgo, o cartão postal histórico de Berlim. Vale ressaltar ::::
que é o único monumento que restou nas entradas da cidade.
Hospedagem no Hotel Adlon (construído em 1907), que já foi considerado o principal hotel da ::::
Europa até sua destruição durante a Segunda Guerra Mundial.
Observe o Reichstag, o prédio do parlamento alemão destruído pelo fogo em 1933.::::
Compras em Kurfurstendam, uma das ruas mais movimentadas da Europa.::::
Reflexão no Kaiser Wilhelm Memorial Church, outro símbolo da antiga Berlim.::::
Visita aos museus Dahlem, seis museus cujas coleções têm o foco nas artes da Europa, Ásia e ::::
Oriente Médio.
A Filarmônica de Berlim e a Ópera de Berlim são mundialmente aclamadas.::::
Munique
Conhecida como a cidade da cerveja e do estilo barroco, capital do estado da Bavária, Munique é 
o local para apreciar seu charme e as excursões aos Alpes da Bavária. 
Uma curiosidade da região é o famoso festival Oktoberfest que acontece em setembro, não em 
outubro.
Os locais para visitar em Munique são:
Alte Pinakothek (Antiga Pinacoteca), um tesouro da arte clássica, e um dos mais importantes ::::
museus da Alemanha. O museu possui mais de 800 pinturas de artistas europeus, datadas 
entre os séculos XIV e XVIII.
Deutsches Museum, um dos mais importantes locais de exposição da ciência e da tecnologia.::::
Palácio Nymphenburg, a casa de veraneio de Wittelsbachs (Duque da Bavária).::::
Dachau foi o primeiro campo de concentração para os judeus prisioneiros políticos usado no ::::
período da guerra, como modelo para outros campos de concentração nazista. Tornou-se um 
memorial, em 1965, para que lugares como esses não voltem a existir.
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Outros lugares para serem visitados
O Reno
O Rio Reno é o local mencionado em algumas das mais famosas lendas da Alemanha, por séculos 
ele tem sido fonte de inspiração para poetas, escritores e compositores.
A Floresta Negra
O termo Floresta Negra é usado para descrever a região de densas florestas salpicadas com cidades 
de contos de fadas onde, por curiosidade, os relógios cucos foram desenvolvidos em forma de arte. 
Somente dois séculos atrás a Floresta Negra era o local mais selvagem do interior da Europa. 
As fontes de águas quentes apreciadas pelos romanos foram redescobertas e as pequenas vilas 
se transformaram em spas. No ano de 1800 era um local para as classes mais altas passarem algumas 
semanas do ano. 
Baden Baden com seus cassinos se tornou um famoso resort. O bolo Floresta Negra tornou o 
nome do local popular.
A Estrada Romântica
É uma das estradas mais populares da Alemanha. A estrada de 290quilômetros vai de Wurtzburgo, 
no centro da Alemanha, até os pés das montanhas dos Alpes da Bavária. Ao longo da cidade, há vilas 
medievais de mais de 2 000 anos.
Os Alpes da Bavária
A Bavária é uma terra maravilhosa no inverno e é como se fosse um parque no verão. As casas 
com as fachadas pintadas de maneira extravagante são tradicionais. Ao longo da estrada de Fussen 
até a fronteira da Áustria, próxima ao Lago Chiemsee, estão os castelos Neuschwanstein, Linderhof e 
o Herrenchiemsee, construídos pelo rei Louco Ludovico II (1845-1886). Ele foi um patrono das artes e 
da música, mas em 1886 foi declarado insano. Após três dias dessa declaração, ele cometeu suicídio 
afogando-se. Suas extravagâncias causaram grande déficit público, mas seus castelos de contos de fada 
estão entre as atrações mais populares da Alemanha.
Oberammergau é uma pequena cidade montanhosa ao sul de Munique, famosa por sua produção 
da Paixão de Cristo. 
Garmisch-Partenkirchen são cidades gêmeas aos pés dos Alpes da Bavária. Elas são os principais 
resorts de esportes de inverno de Munique.
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86 Bélgica, Holanda e Alemanha
Texto complementar
Amsterdã, a cidade das utopias 
(REVISTA PRÓXIMA VIAGEM, 2007)
Libertária, libertina, liberal. A capital da Holanda mistura com precisão tolerância, tradição, 
ousadia e inovação.
Amsterdã já era globalizada antes de a palavra ser inventada. A partir de 1960, deixou de ser 
o ponto de encontro de gente das províncias para atrair jovens de países longínquos, em busca de 
algo que não sabiam bem o que era. Quatro décadas mais tarde, ainda é assim. Estima-se que dois 
terços da população de Amsterdã permaneça na cidade apenas uma parte da vida. Ou seja, é um 
lugar de passagem, de paixão. O constante fluxo de gente aprimora mais e mais a tolerância nos 
holandeses. Como se apegar às regras, se tudo muda a cada momento? 
Ainda conta a favor deles uma forte tradição laica. Nada menos de 39% da população não têm 
qualquer filiação religiosa. Para esses, que diferença faz que a basílica esteja encravada entre prostí-
bulos, se o negócio é cada um na sua? Ou que as sex shops fiquem em frente às padarias, expondo 
um sortimento de roscas, broas e baguetes de silicone? 
Bastam dois dias em Amsterdã e nos acostumamos a essa miscelânea. Parece que estamos aqui 
há muito tempo. Explicação: trata-se de uma cidade numa dimensão humana e, por isso, amigável. 
Para 1,3 milhão de habitantes da área metropolitana de Amsterdã, não existe o stress de outras 
capitais europeias, como Londres, Roma ou Paris e, no entanto, dispõem de um caldo cultural de 
igual qualidade. 
Atividade
1. Você está montando um roteiro para uma pessoa que viajará sozinha pela Holanda, Bélgica e 
Alemanha. O passageiro terá dez dias para a realização dessa viagem. Qual a sua sugestão de 
tempo (em dias) em cada país? Descreva os dez dias.
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Gabarito
1. O aluno deverá ver as atrações turísticas de cada localidade e montar um roteiro que siga aproxi-
madamente a seguinte duração:
 Dias 1, 2 e 3 – Bélgica (visitando principalmente as cidades de Bruxelas e Bruges);
 Dias 4, 5 e 6 – Holanda (dois dias na cidade de Amsterdã e o outro passeando pelos campos de 
tulipa e visitando os moinhos de vento);
 Dias 7, 8, 9 e 10 – Alemanha (dois dias em Berlim e dois dias em Munique).
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