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URETRITES E ESCROTO AGUDO PROFESSORA TATIANE SANTOS TESTE DE GARANTIA DE PRONTIDÃO (INDIVIDUAL)- 10 MINUTOS 1- Otávio, 26 anos, chega para a consulta com queixa de corrimento ureteral há cerca de 20 dias, além de disúria. Diante do quadro clínico do paciente, os estudantes de Medicina junto a professora, realizam a anamnese e o exame físico do paciente. Nesse contexto, marque a alternativa correta: A. Caso no quadro clínico e exame físico, fossem identificados dor, edema, sensibilidade na região do prepúcio e descamação da mucosa, teríamos um quadro epididimite e não apenas uretrite B. O caso de Otávio é uma exceção, visto que a maioria dos quadros de uretrites são assintomáticos C. Idealmente, deve-se coletar material para a microscopia (GRAM) e para cultura, caso identifique presença de Gram negativos, deve-se tratar para Gonorreia D. O paciente tem indicação de tratamento para Clamídia e Gonorreia . 2- Beatriz, 28 anos, está gestante pela primeira vez, já havia realizado a USG de primeiro trimestre em que não foi possível identificar o sexo do bebê. Agora, com 21 semana, a paciente comparece para a realização da USG morfológica, durante o exame, o médico radiologista informa que o sexo do bebê é masculino. Sobre a desenvolvimento embrionário, marque a alternativa correta: A. Desde a terceira semana de gestação já ocorre a diferenciação sexual em sexo feminino e masculino. B. O início da diferenciação testicular é marcado pelo Fator determinante do testículo, em que os cordões gonodais se diferenciam em cordões seminíferos C. Os canais inguinais são vestígios embriológicos, sem relevância para a formação do sistema genital masculino D. A descida dos testículos se inicia ao final da gestação, por volta, da 34ª semana de gestação. 3-Bruno, tem 2 meses, nasceu de parto normal, termo, peso adequado para a idade gestacional, com desenvolvimento adequado para a idade. Seus genitores o levam para a consulta com a pediatria devido perceberem uma massa palpável, notada principalmente quando o bebê chora. A pediatra quando avaliar Bruno, informa aos pais que a hipótese diagnóstica mais provável é Hernia inguinal congênita. Em relação ao caso, marque a alternativa CORRETA: A. O único fator de risco apresentado por Bruno para Hernia Inguinal é ser do sexo masculino B. Defeitos da parede abdominal não interferem no quadro de Hérnia inguinal C. Existe uma fraca associação entre Hernia inguinal e Criptorquia D. A invaginação do intestino ocorre na Hernia Inguinal incompleta 4- Carlos, 17 anos, procurou a emergência devido o quadro de dor em região testicular e abdominal, de início súbito, refere dor 8 de 10 na Escala visual de Dor, associado a náuseas e vômitos. Nega quadro semelhante prévio. Após ser avaliado, o médico da Unidade de Emergência explica a Carlos que, provavelmente, ele tem uma torção testicular. Sobre essa condição marque a alternativa CORRETA: A. A presença do inchaço testicular não é frequente nesse quadro. B. O reflexo cremasterico, geralmente, encontra-se ausente C. A conduta adequada é iniciar antibioticoterapia, hidratação e analgesia D. Carlos deve ser tranquilizado sobre a evolução benigna do quadro. TESTE DE GARANTIA DE PRONTIDÃO (EQUIPE)- 30 MINUTOS 1- Otávio, 26 anos, chega para a consulta com queixa de corrimento ureteral há cerca de 20 dias, além de disúria. Diante do quadro clínico do paciente, os estudantes de Medicina junto a professora, realizam a anamnese e o exame físico do paciente. Nesse contexto, marque a alternativa correta: A. Caso no quadro clínico e exame físico, fossem identificados dor, edema, sensibilidade na região do prepúcio e descamação da mucosa, teríamos um quadro epididimite e não apenas uretrite B. O caso de Otávio é uma exceção, visto que a maioria dos quadros de uretrites são assintomáticos C. Idealmente, deve-se coletar material para a microscopia (GRAM) e para cultura, caso identifique presença de Gram negativos, deve-se tratar para Gonorreia D. O paciente tem indicação de tratamento para Clamídia e Gonorreia . 2- Beatriz, 28 anos, está gestante pela primeira vez, já havia realizado a USG de primeiro trimestre em que não foi possível identificar o sexo do bebê. Agora, com 21 semana, a paciente comparece para a realização da USG morfológica, durante o exame, o médico radiologista informa que o sexo do bebê é masculino. Sobre a desenvolvimento embrionário, marque a alternativa correta: A. Desde a terceira semana de gestação já ocorre a diferenciação sexual em sexo feminino e masculino. B. O início da diferenciação testicular é marcado pelo Fator determinante do testículo, em que os cordões gonodais se diferenciam em cordões seminíferos C. Os canais inguinais são vestígios embriológicos, sem relevância para a formação do sistema genital masculino D. A descida dos testículos se inicia ao final da gestação, por volta, da 34ª semana de gestação. 3-Bruno, tem 2 meses, nasceu de parto normal, termo, peso adequado para a idade gestacional, com desenvolvimento adequado para a idade. Seus genitores o levam para a consulta com a pediatria devido perceberem uma massa palpável, notada principalmente quando o bebê chora. A pediatra quando avaliar Bruno, informa aos pais que a hipótese diagnóstica mais provável é Hernia inguinal congênita. Em relação ao caso, marque a alternativa CORRETA: A. O único fator de risco apresentado por Bruno para Hernia Inguinal é ser do sexo masculino B. Defeitos da parede abdominal não interferem no quadro de Hérnia inguinal C. Existe uma fraca associação entre Hernia inguinal e Criptorquia D. A invaginação do intestino ocorre na Hernia Inguinal incompleta 4- Carlos, 17 anos, procurou a emergência devido o quadro de dor em região testicular e abdominal, de início súbito, refere dor 8 de 10 na Escala visual de Dor, associado a náuseas e vômitos. Nega quadro semelhante prévio. Após ser avaliado, o médico da Unidade de Emergência explica a Carlos que, provavelmente, ele tem uma torção testicular. Sobre essa condição marque a alternativa CORRETA: A. A presença do inchaço testicular não é frequente nesse quadro. B. O reflexo cremasterico, geralmente, encontra-se ausente C. A conduta adequada é iniciar antibioticoterapia, hidratação e analgesia D. Carlos deve ser tranquilizado sobre a evolução benigna do quadro. URETRITES Introdução • As uretrites são caracterizadas por inflamação e corrimento uretral • Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis • Disúria, estranguria, prurido uretral e eritema do meato uretral Uretrite Gonocócica • Risco de transmissão de 50% por ato sexual • Período de incubação de 02-05 dias • Assintomática em apenas 10% dos casos em homens Uretrite não gonocócica • É a uretrite em que a coloração gram, cultura são negativas para Gonococo • Responde por 50% das uretrites não- gonocócicas • Risco de transmissão de 20% por ato sexual • Período de incubação de 14-21 dias Métodos diagnósticos Detecção da Clamídia e Gonococo por Biologia Molecular Bacterioscopia Cultura Tratamento Uretrite sem identificação do agente etiológico • Ceftriaxone 500mg, IM, dose única + Azitromicina 500mg, 02 comp, dose única Uretrite Gonocócica • Ceftriaxone 500mg, IM, dose única + Azitromicina 500mg, 02 comp, dose única Uretrite não Gonocócica • Azitromicina 500mg, 02 comp, dose única Uretrite por Clamídia • Azitromicina 500mg, 02 comp, dose única Embriologia do Sistema Genital Masculino DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL MASCULINO • Os sistemas genitais precoces são similares nos dois sexos -🡪 Estágio indiferenciado • Desenvolvimento das gônadas • Ocorrem a partir da 5ª semana Determinação do sexo • Presença do gene SRY-🡪 cromossomo Y • Fator determinante dos testiculos • Cordões gonodais em cordões seminíferos • Impede a formação do ovário, enquanto aumento o desenvolvimento testicular Desenvolvimentodos testículos • Na oitava semana, as células de Leydig começam a secretar hormônios androgênicos, testosterona e androstenediona • Produção do Hormônio Antimulleriano ou Substância inibidora mulleriana-🡪 Suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos Desenvolvimento dos ductos Genitais\ Glândulas seminais\ Próstata Os ductos mesonefricos (Ductos de Wolf) são estimulados pela testosterona a formar os ductos genitais masculinos e, posteriormente, o epidídimo e o ducto deferente Evaginações laterais do ducto mesonefrico tornam-se as glândulas seminais Multiplas evaginações do edoderma da parte da uretra prostática darão origem a prostáta Desenvolvimento dos canais inguinais • Formam os caminhos para os testículos descerem da parede abdominal dorsal, através da parede abdominal anterior, até o saco escrotal • O processo vaginal, uma evaginação de peritônio, desenvolve-se ventral ao gubernaculo e hernia-se atráves da parede abdominal ao longo do caminho formado por esse cordão Descida dos testículos • Aumento dos testículos e atrofia dos mesonefros • Atrofia dos ductos paramesonefros • Aumento do processo vaginal • Inicia-se por volta da 26ª semana Malformações do sistema genital Masculino Hipospádia • O orifício ureteral externo é na superfície ventral da glande ou na superfície ventral do corpo do pênis • É o defeito mais comum do pênis • Produção inadequada de androgênios Criptorquidismo • Defeito mais comum dos recém-nascidos • 30% dos prematuros Hérnia inguinal congênita • Se a comunicação entre a túnica vaginal e a cavidade peritoneal não se fechar, uma alça do intestino pode-se herniar. • Mais comum no sexo masculino • Maior prevalência em bebês com menor peso ao nascer Hidrocele • A extremidade abdominal do processo vaginal permanece aberto, porém ela é pequena, de modo que não é possível a passagem do intestino, apenas do líquido peritoneal. Escroto agudo Anatomia Avaliação do paciente Primeiro passo é descartar as condições que necessitem de cirurgia de urgência-🡪 Torção testicular, epididimite e gangrena de Fournier Interrogar sobre o início dos sintomas, a localização, sintomas associados ao trato urinário inferior Questionar sobre o passado de cirurgia inguinal ou escrotal Examinar abdome, região inguinal, escroto Avaliar o reflexo cremastérico Epididimite aguda Dor escrotal ambulatorial mais comum em adultos Etiologia mais comum é infecciosa N. gonorrhoeae e C. trachomatis • Dor testicular localizada e edema à palpação do epidídimo afetado • Eritema da parede escrotal • Reflexo cremastérico presente Quadro clínico Epididimite aguda- Tratamento Paciente jovem com risco para IST e sem relato de sexo anal insertivo- Tratamento semelhante a uretrite Paciente jovem com risco para IST e relato de sexo anal insertivo Ceftriaxone 500mg, IM, dose única + fluorquinolona por 10 dias Paciente com baixo risco para IST fluorquinolona por 10 dias Torção testicular • Emergência urológica🡪 Mais comum em neonatos e meninos pós púberes • Resulta da fixação inadequada do polo inferior do testículo á túnica vaginal • Danos irreversíveis após 8 horas de isquemia por torção testicular Torção testicular • Quadro Clínico • Dor de início súbito • Presença de edema • Ausência do Reflexo cremastérico • Testículo assimetricamente elevado • Deformidade em Badalo de sino Torção testicular- Tratamento Cirúrgico Gangrena de Fournier • Fasciíte necrotizante do períneo que, geralmente, envolve o escroto • Pacientes diabéticos, usuário crônicos de SVD, imunocompremetidos • Quadro clínco • Dor intensa • Edema tensa, presença de gás subcutâneo • Febre, taquicardia
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