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UNIGRANRIO U N I V E R S I D A D E Vá além da sala de aula ! Características e Elementos dos Serviços Núcleo de Educação a Distância www.unigranrio.com.br Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ Reitor Arody Cordeiro Herdy Pró-Reitor de Administração Acadêmica Carlos de Oliveira Varella Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação Emilio Antonio Francischetti Pró-Reitora Comunitária Sônia Regina Mendes Direção geral: Jeferson Pandolfo Revisão: Camila Andrade, Laís Sá e Mariana Baptista Produção editoração gráfica: Elisa Medeiros Desenvolvimento do material: Ana Freitas Desenvolvimento instrucional: Juliano Souza Copyright © 2018, Unigranrio Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio. UNIGRANRIO U N I V E R S I D A D E Vá além da sala de aula ! Sumário Características e Elementos dos Serviços Objetivos .......................................................................................... 04 Introdução ........................................................................................ 05 1. Características e Elementos dos Serviços ................................. 06 1.1 Processos em Serviços .......................................................... 07 1.1.1 Processos em Serviços: Front Office e Back Office .................... 10 1.1.2. Pacote de Valor - Proporção entre Produtos Físicos e Serviços ..... 12 1.1.3 O Cliente como Mão de Obra ................................................ 14 2. Tipologia de Serviços ........................................................... 15 3. Serviços e a Relação com o Cliente ........................................ 20 3.1 E o que são Necessidades e Expectativas? .............................. 21 3.2 Uma Análise da Formação das Expectativas ............................ 22 Síntese ............................................................................................ 24 Referências Bibliográficas ................................................................... 25 Objetivo Ao final desta unidade de aprendizagem, você será capaz de: ▪ Entender os processos e os tipos de serviços, explicando a relação com o cliente. 4 Gestão de Serviços Introdução Muitas contribuições estão surgindo sobre operações e processos em serviços. A maioria dos autores tem em comum a concepção da importância do detalhamento da operação e a atenção pela participação do cliente no processo da prestação de um serviço. Ao considerar referências, conceitos e técnicas de produção, marketing, estratégia e qualidade, a gestão deve entender que os serviços têm características próprias, devendo empregar esforços e recursos específicos ao processo, utilizando essas referências como base para o aperfeiçoamento das práticas. Um importante fator a ser considerado é a diferença entre a entrega de um serviço e a entrega de um produto físico. Antes de ser fabricado, um produto conta com um projeto, com especificações do material, dimensões etc., durante a sua fabricação, ele passa por inspeções e controles de qualidade. Porém, quando é detectado um defeito, esse produto é separado antes mesmo de chegar ao consumidor. Em serviços, é diferente, as etapas de produção e consumo não se separam e são pontos críticos desde o projeto do serviço até a avaliação, pois acontecem com a presença do cliente. Enquanto o serviço está sendo produzido, o cliente o vivencia e avalia. Ações como projetar um serviço, acompanhar a execução e avaliar o resultado requerem um olhar diferente para o processo. O serviço não é produto físico, portanto, é fundamental reconhecer que na relação de consumo, os serviços estão sempre em parceria com os produtos e vice-versa. O importante é reconhecer as diferenças pelo tipo de serviço, determinar o grau de participação do cliente e a ênfase em equipamentos ou recursos humanos, dependendo da operação. Em um mercado altamente competitivo, buscar a melhor operação em serviços em atendimento às necessidades e expectativas do cliente, parece ser a solução para a gestão prover resultados significativos, afinal, sem cliente a empresa não sobrevive! 5Gestão de Serviços 1. Características e Elementos dos Serviços Para entendermos os processos em serviços, vamos começar pela constituição da empresa. Quando uma pessoa decide abrir um negócio, geralmente, já possui algum conhecimento técnico e/ou dispõe de recursos para investir. A primeira iniciativa para realizar seu sonho é decidir em qual segmento (indústria, comércio e/ou prestação de serviços), podendo até ser mais de um, como indústria e comércio. Após a definição do segmento, o próximo passo consiste na escolha do ramo de atividade. Supondo que a escolha seja o segmento da indústria, no ramo de calçados, o processo inicia com a compra de matéria-prima e prossegue com as etapas de molde, corte e montagem, até que se transforme em um bem físico, que provavelmente vai abastecer o comércio. Se a empresa compra bens físicos com o objetivo de comercializar, podemos classificá-la como comercial – por exemplo, as lojas que compram os calçados para revenda. No segmento da prestação de serviços, o bem produzido e comercializado é o serviço. Nesse caso, a relação com o cliente é feita por meio da contratação formal ou não, considerando que nem sempre assinamos um contrato para um serviço que utilizamos. Podemos considerar os serviços prestados pelos consultórios médicos como um exemplo de serviços do ramo da saúde. O consumidor, ao se dirigir a um consultório médico, deseja encontrar a competência técnica no profissional que irá lhe atender (a competência que o consumidor não possui para solucionar o seu problema). Nesse sentido, então, ele estará contratando a assistência médica. Ao definirmos o segmento, ramo de atividade e organizar a sua operação, poderemos nos apresentar ao mercado, comunicando a existência e a forma que pretendemos entregar os produtos e serviços, declarando esse objetivo por meio da missão. Mas, você sabe o que é missão? 6 Gestão de Serviços A missão é a razão de ser da empresa, que, por meio dos objetivos institucionais, fornece uma orientação sobre como alcançar os resultados e, assim, direcionar esforços e investimentos. Conheça a missão de algumas empresas: 1. Indústrias Granfino: “Desenvolver e fornecer produtos de qualidade, priorizando a satisfação do consumidor, assegurando a rentabilidade, sempre com base em princípios éticos e de responsabilidade socioambiental”. 2. Lojas Americanas: “Realizar os sonhos e atender às necessidades de consumo das pessoas, poupando tempo e dinheiro e superando suas expectativas”. 3. Amil Saúde: “Viabilizar, a uma parte significativa da sociedade, o acesso a uma medicina de alta tecnologia e qualidade”. 1.1 Processos em Serviços É importante você saber que, na organização dos processos, a empresa estabelecerá setores com funções específicas. A atividade-fim é a direção para todos os processos; ela determina como a empresa organizará toda cadeia de produção. A atividade-fim representa a atividade principal e está ligada à sua finalidade; já as atividades-meio não representam a principal função pela qual a empresa foi constituída, ou seja, são elas que dão suporte à operação. Uma forma de reconhecer a estrutura organizacional de uma empresa é por meio de um gráfico elaborado com “caixas” e linhas, contendo ligações entre elas, chamado de organograma. O organograma é usado para representar as relações hierárquicas ou a distribuição dos setores da empresa. Existem vários tipos de organogramas, mas vamos exemplificar pelo organograma funcional, que representa as relações funcionais, em que podemos identificar o setor principal e de suporte. Podemos constatar, no organogramafuncional, a organização da operação de uma forma geral, conforme podemos observar nas Figuras 1 e 2. 7Gestão de Serviços Figura 1: Organograma da empresa Educa. Fonte: Do autor. A Figura 1 representa um modelo simples para comparação entre a organização dos setores de uma indústria com a de uma empresa de serviços educacionais. Cada “caixa” corresponde a uma função e suas atividades correlatas. A “caixa” operacional corresponde à atividade-fim, as demais representam atividades-meio, que são: administrativo (concentrando várias atividades), marketing e produto e educação. Figura 2: Organograma da empresa ABC. Fonte: Do autor. A Figura 2 representa um organograma simples de uma indústria, cuja função é produzir bens físicos. O organograma, além da atividade-fim, possui as atividades comercial e de assistência técnica. O administrativo representa as atividades de apoio, concentrando as áreas de finanças, recursos humanos e outras. 8 Gestão de Serviços A atividade-fim de uma indústria, comércio ou prestadora de serviços está diretamente ligada à sua missão, podendo, no organograma funcional, verificar quais são as funções principal, de apoio e de suporte. Sendo assim, compreendemos que os serviços estão tanto na atividade-fim, quanto na atividade-meio. Estamos nos referindo à produção e entrega de algo intangível, mesmo considerando que, em alguns casos, os produtos físicos também podem fazer parte da entrega, e que temos algumas possibilidades de análise quanto à prestação do serviço principal e os seus processos. Considerando as características principais dos serviços, o tipo de experiência com o cliente e a perspectiva da tangibilidade e intangibilidade do processamento, Lovelock, Wirtz e Hemzo (2011, p.24) apresentam quatro amplas categorias de serviços, considerando que as ações tangíveis geram mudanças diretas no corpo das pessoas ou em suas posses físicas; e as intangíveis ocorrem na mente das pessoas e consideram que todas as ações compartilham importantes características relacionadas ao processo. Veja a seguir: Processamento por pessoas: São os serviços em que os clientes participam do processo de produção do serviço, as pessoas os procuram para mudar algo em si mesmas. Os clientes participam do processo durante a produção, interagindo com pessoas, tecnologias, equipamentos etc., e o nível de contato com o processo pode variar de acordo com o serviço. Os serviços de saúde, transportes de passageiros, hospedagem e cabeleireiros são exemplos de processamento por pessoas. Processamento de posse: São os serviços dirigidos às posses físicas, que normalmente não envolvem produção e consumo ao mesmo tempo. Em geral, o cliente tem pouco contato com o processo e, para a realização dos serviços, sua presença não é necessária. Os serviços de lavanderia, dedetização da residência, manutenção de elevador e cuidados com o jardim são exemplos disso. Processamento de estímulo mental: São os serviços que envolvem atividades específicas, informações que têm relação com mudança de atitude e de comportamento; eles interagem com a mente das pessoas. São exemplos desse tipo de serviço a consultoria profissional, psicoterapia, educação e entretenimento. 9Gestão de Serviços Processamento de informação: São os serviços que dependem da coleta e processamento eficazes de informação. Os dados e informações são processados por profissionais e, também, transferidos para meios físicos e digitais, como relatórios, planos, CD-ROM ou DVD. Serviços de contabilidade, assistência jurídica e pesquisa de mercado são exemplos disso. Ao longo desta unidade, iremos analisar os processos, considerando, também, outras características. 1.1.1 Processos em Serviços: Front Office e Back Office Quando nos deparamos com uma indústria que fabrica bens físicos, é comum pensarmos em sua operação e seus processos. Essa empresa possui uma infraestrutura específica, tendo, no mínimo, fábrica, máquinas, operários, matéria-prima e produtos acabados. Entretanto, sabemos que o cliente não participa dessa produção. Quando nos direcionamos para a produção de serviços, o assunto é composto de particularidades, o que torna essa produtividade um tanto complexa. Em contrapartida, o domínio dessa operação e a gestão eficiente das particularidades podem transformar a complexidade em uma fonte de oportunidades para a empresa, desde que se empreguem técnicas e recursos adequados para, assim, obter destaque perante os outros fornecedores do serviço. Na produção de bens é perceptível o que diferencia um processo do outro, principalmente, pelas variedades de características e pela quantidade a ser produzida. Por exemplo: A diferença entre um processo de fabricação de uma pequena quantidade de produtos muito detalhados e o de uma linha de produtos com as mesmas características (cor, tamanho, formato etc.) em grande quantidade. As diferenças do sistema de operações que definirá os recursos adequados a cada operação. Podemos considerar que, na tipologia para as operações em serviços, iniciamos por duas dimensões principais, que definem o sistema. Considerando o contato do cliente com o processo em dois processos distintos: quando os serviços são produzidos na linha de frente da operação e quando são 10 Gestão de Serviços preparados e/ou em seus controles e acompanhamento, que são considerados como serviços de retaguarda. Segundo Corrêa e Caon (2002), o cliente tem algum nível de contato com algum aspecto do processo produtivo, podendo ter mais ou menos interação com o processo. Contudo, isso vai depender se as atividades pertencem ao processo de prestação do serviço e do seu grau de contato. Note que a dimensão relacionada é o grau de contato com o cliente, isso significa que o serviço pode ser executado em sua presença, quando ele está inserido no processo de produção do serviço ou quando o cliente não participa dele. Portanto, o processo é classificado pelo nível de contato que o cliente tem com ele, a proporção de contato pode ser alta ou baixa. Acompanhe, a seguir, a classificação das atividades de acordo com Corrêa e Caon (2002, p.66): ▪ Front office: Em português, front significa frente, e office, departamento. O Front office representa, na empresa, as atividades que prestam serviços ao departamento principal, na primeira linha, considerando as atividades com alto grau de interação com o cliente; ▪ Back office: Em português, back significa retaguarda. São as atividades que ocorrem como suporte, na maioria dos casos, sem contato ou com baixo contato com o cliente. Embora tenha fundamento a proposta de separar as atividades de alto e baixo graus de contato com o cliente como front office e back office, não podemos deixar de considerar que os serviços de retaguarda, algumas vezes, estão bem próximos dessa linha. Por exemplo, quando um restaurante, em seu layout, apresenta seu ponto de preparo de alimentos visível ao cliente, mesmo sendo de menor intensidade o contato com a preparação, podemos considerar que acontece a interação do cliente com o processo. Quando analisamos um processo e a participação do cliente, avaliando o grau de contato, a interação com o fornecedor, a subjetividade na avaliação, as implicações da simultaneidade da produção e consumo, não temos como deixar de reforçar que as atividades de suporte/apoio e principal são processos distintos, 11Gestão de Serviços considerando as características da operação. Porém, são integrados tanto na linha de frente, quanto na retaguarda (atividade-meio). É importante reforçar que ambos são importantes para a entrega de valor, pois a operação principal depende das atividades de retaguarda em qualquer natureza de serviços. Importante Operações de serviços são processos responsáveis por executar e entregar o pacote de valor esperado pelo cliente. 1.1.2. Pacote de Valor - Proporção entre Produtos Físicos e Serviços Uma operação pode oferecer parcelas de produtose de serviços independentes, caso comercialize serviço ou produto. Podemos observar isso, pegando como exemplo, novamente o restaurante. Ele oferece a refeição, e essa refeição é o produto; mas também inclui o atendimento do garçom, que é o serviço. Essa operação oferece parcelas de produtos e serviços ao cliente. A proporção entre produtos e serviços pode ser definida por características, como a intangibilidade ou a tangibilidade, possibilidade ou impossibilidade de estocar, de consumo ou produção, e se conta ou não com a presença do cliente durante a produção. A proporção entre produto e serviço pode variar entre os extremos, ou seja, uma empresa pode oferecer, em sua operação, mais produto físico, e outra pode oferecer mais serviços. O que a operação precisa focar é no resultado final, no pacote, pois é dessa forma que o cliente avalia. Uma parcela é tão importante quanto a outra; a percepção de valor é dada pela experiência como um todo e não por parcelas de produto físico ou serviços. Seria um equívoco considerar serviços como uma operação isolada. O mais aconselhável para a gestão é identificar cada parcela envolvida no sistema e oferecer a atenção necessária a cada função na operação. 12 Gestão de Serviços A segmentação entre produtos e serviços serve para uma análise flexível e não como uma regra. Nas operações, a alta concentração permite a declaração da atividade principal de fabricar, comercializar e/ou prestar serviços. Essa análise é importante para reconhecermos as contribuições dos serviços e dos produtos como suporte ou facilitadores para a atividade-fim, além do que faz parte do pacote de valor. A Figura 3 apresenta uma proposta de valor na participação dos serviços e/ou produtos na operação. Podemos observar a concentração de características específicas de produtos ou serviços nos extremos, e, a partir desses, classificar pela proporção dessas parcelas. Figura 3: 0 Pacote de valor entregue ao cliente varia na proporção entre produtos físicos e serviços. Fonte: Caon e Corrêa (2002, p.52). Podemos observar, com base nos extremos da figura, que, em uma consulta com o psicanalista, fornecedor e cliente estão em contato direto no processo. A atividade é personalizada, totalmente individual, correspondendo à parcela de 100% do serviço. Subindo a escala, esse grau de contato vai diminuindo até que seja totalmente produto, sem parcela de serviço, como no caso do minério de ferro, que corresponde a 100% de produto físico. Basta comparar as características que envolvem a operação, parcelas de produtos físicos e de serviços, variando pelo tipo de operação. 13Gestão de Serviços 1.1.3 O Cliente como Mão de Obra Analisando o processo de serviços e suas particularidades, o cliente faz parte do sistema, entendendo que o produto ou serviço existe para atendimento ao cliente, e o sistema considera essa relação. Não podemos descartar que algumas entregas contam, também, com a atuação do cliente durante o processo, sendo essa participação um ponto que requer muito cuidado e atenção da gestão. As empresas que utilizam o cliente como recurso devem, também, fazer a gestão da mão de obra “cliente”, pois a sua atuação irá compor o resultado final. Um exemplo do nosso cotidiano é a singela participação do cliente no sistema de serviços da lanchonete McDonald’s. O consumidor, chegando à loja, consulta o display, faz o seu pedido e o paga no caixa. Após receber seu lanche, ele começa a participar do processo como mão de obra e não somente como cliente. Ele verifica, na loja, onde tem um ponto de abastecimento de guardanapos, molhos, canudos e copos, para completar a sua bandeja. Somente após esse procedimento, o cliente caminha até a mesa para sua acomodação e consumo. Após alimentar-se, o sistema prevê, ainda, que o cliente deposite a bandeja com resíduos no balcão ou lixeira, para concluir a sua participação. Algumas lojas da rede disponibilizam, também, um equipamento eletrônico, cujas etapas iniciais do pedido e pagamento são substituídas pelo autoatendimento. Quando o cliente realiza o pedido e o pagamento pelo caixa eletrônico, o contato com o funcionário acontecerá somente no balcão, no recebimento do alimento, seguindo o mesmo processo anterior dito anteriormente. Dessa forma, com a utilização de caixa automático, a participação do cliente durante o serviço aumenta, assim como a interação com equipamento, o que não ocorreu no primeiro exemplo. 14 Gestão de Serviços Muitas empresas têm investido inúmeros recursos, principalmente tecnológicos, a fim de melhorar a operação e autonomia do cliente. Apesar de reduzir as possibilidades de contato com esse cliente, tal método envolve a sua participação no sistema, mas em contrapartida, requer uma gestão específica dessa participação como mão de obra. Ao contrário dessa autonomia, temos presenciado, nos estabele- cimentos, os riscos de falhas no processo provocados pela dificuldade do cliente em utilizar as máquinas, ficando um sentimento de frustração, de incompetência, cooperando negativamente para a avaliação da qualidade do serviço. Note que, além da atenção voltada à participação do cliente no processo e os seus riscos, vários outros pontos merecem atenção da gestão, como o dimensionamento equilibrado entre recursos e pessoas em relação ao volume de atendimento. Quantos equipamentos e pessoas são necessários para uma operação, a fim de atender uma certa quantidade de clientes? É necessário dimensionar corretamente esses recursos. Além disso, é preciso considerar, também, o desafio de equilibrar a demanda e disponibilidade de equipamentos e pessoas para os momentos de pico e para os considerados normais. É necessário evitar investimentos acima do necessário ou a ociosidade de pessoas e/ou equipamentos, que refletem em um aumento de custos e prejuízos financeiros. Saiba Mais A matéria do Jornal SBT MS apresenta a implantação de caixas de autoatendimento em supermercados. Nela, podemos observar que, no Brasil, desde o início dessa implantação, o sistema não evoluiu como em outros países, mas tende a crescer. 2. Tipologia de Serviços Muitos autores estão buscando uma classificação para processos em serviços, mas a maioria apresenta em comum algumas dimensões para essa classificação, considerando, por exemplo: quando o processo possui mais Assista agora 15Gestão de Serviços https://www.youtube.com/watch?v=BkJwTOXXxeM https://www.youtube.com/watch?v=BkJwTOXXxeM foco em pessoas para o atendimento ou em equipamentos; o grau de contato com o cliente; o grau de personalização do serviço; o grau de autonomia dos funcionários e o foco no produto ou no processo. Nesse esforço de classificação, as ações de agregar as características de serviço e produto às principais dimensões e analisá-las, em uma escala de maior ou menor intensidade, contribuem com a visão gerencial para fazer a classificação das operações e uma tipologia de serviços. É importante, antes de analisar a tipologia de serviços, conhecer as principais dimensões citadas por Gianesi e Corrêa (1996): Ênfase em pessoas ou equipamentos: Podemos considerar o processo com mais parcelas de serviço ou produto, identificando a ênfase pelo emprego de mão de obra e equipamentos. Se possui mais equipamentos no processo, significa dizer que a ênfase é dada aos equipamentos, e se possui mais pessoas prestando o serviço, a ênfase está sendo dada às pessoas. Grau de contato com o cliente: Os clientes são avaliados pela natureza das atividades, elas dependem do atendimento pessoal durante a entrega, portanto, são consideradas como de linha de frente ou front office. As atividades com menos oportunidades de contatos diretos são consideradas de suporte ou de apoio. O sistema deve reconhecer, que as pessoas de contato direto com o cliente estão em função da entrega da missão da empresa; já as pessoas das atividades-meio geram condições para a entrega. Cada uma tem suaimportância, sendo que uma falha, afeta todo arranjo operacional. Fazendo uma analogia com uma orquestra sinfônica, considere o resultado harmônico entre o maestro e seus músicos. A harmonia é a fórmula do sucesso, concorda? Grau de participação do cliente no processo: Avalia o quanto o cliente está ativo no processo de produção, atuando como fornecedor durante o seu próprio consumo/aquisição, em etapas do sistema de operações. Este tipo de processo é comum em restaurantes self-service, que, para o consumo, 16 Gestão de Serviços o cliente permeia pelo sistema, sem que envolva a figura dos funcionários de forma direta. Ou seja, o próprio cliente pega o prato e serve o seu alimento, abastece a bandeja com a bebida e somente realiza o contato para o pagamento. Grau de personalização dos serviços: São os serviços para atendimento de critérios preestabelecidos em necessidades e expectativas específicas. Por exemplo, os serviços de consultoria, advocacia e outros que envolvem especialistas em serviços, e que apresentam, na maioria das vezes, uma solução específica a cada cliente. Grau de tangibilidade de serviços: Apresenta a característica principal, que diferencia um bem físico de um serviço, como já observado anteriormente. O serviço é intangível e o produto físico é tangível. Grau de julgamento pessoal dos funcionários: É caracterizado pela liberdade dada pela empresa aos funcionários, que avaliam as situações e entregam soluções de acordo com a demanda ou cliente, possuindo autonomia para a tomada de decisão. É muito importante para o cliente, que ele conte com a autonomia do funcionário. Em outras palavras, é vital para uma empresa que o funcionário ofereça respostas para as dúvidas do cliente, atendendo às suas solicitações, sem que tenha que consultar ou requerer a presença de uma outra pessoa com função superior. Essa situação, geralmente, torna o atendimento cansativo, sob o ponto de vista do cliente. Você percebe essa falta de autonomia, quando questiona um serviço ou uma informação, e o funcionário diz: “Vou chamar o supervisor.” Percebe-se que, no processo, somente o supervisor possui autonomia para decidir ou resolver. A empresa facilita a operação quando oferece maior liberdade para os funcionários, com contato direto. Porém, temos percebido a dificuldade das empresas em disponibilizar pessoas responsáveis para decisões improvisadas e assertivas, em quantidade suficiente para atender a operação, centralizando tudo em um número menor de profissionais. A classificação dos processos de serviço é um esforço permanente de gestores e autores que se dedicam ao tema. A Figura 4 apresenta um 17Gestão de Serviços esforço em comparar dimensões com quantidade de clientes, proporção entre a interação de pessoas e tecnologias, sugerindo a classificação em Serviços Profissionais, Loja de Serviços e Serviços de Massa. Figura 4: Proposta de classificação dos processos de serviços. Fonte: Gianesi (1996, apud Silvestro, 1992). Acompanhe as características de cada classificação: Serviços profissionais: São considerados os serviços dos especialistas, serviços customizados que atendem a um número reduzido por dia. Isso requer autonomia, visando soluções imediatas, ênfase no processo e nas pessoas. São considerados como serviços na linha de frente. Ex.: Médicos, psicólogos, advogados e dentistas. Serviços de lojas: Seria o meio termo, considerando um número razoável de atendimentos por dia, com alto grau de contato e com possibilidades de personalização. Manter um padrão não é impossível, e a autonomia, às vezes, é requerida. O back office, nesse tipo de serviço, geralmente, tem importante participação no processo, pois se trata de um serviço de apoio significativo. 18 Gestão de Serviços O serviço e o processo geralmente caminham juntos em serviços de loja, embora essa classificação não siga o mesmo padrão para todas as combinações, diferindo-se dos serviços profissionais e dos serviços de massa pela alternância das combinações. Como exemplos, temos os hotéis, restaurantes, bancos e varejo em geral. Serviço de massa: São considerados os serviços que atendem a um grande fluxo de pessoas. Os equipamentos são os principais aliados para esse processo dinâmico e padronizado, sendo exceção a customização desse tipo de serviço. Exemplos: metrô, ônibus, estádios de futebol e telefonia. Cabe ressaltar que essa proposta de classificação deve ser flexível e analisada com muita atenção, já que o conjunto de características é abrangente, permitindo muitas variações, principalmente, pelos novos processos e emprego de novas tecnologias, interferindo em criar um padrão rígido para as operações. Com base na tipologia básica apresentada por Gianesi (1996) e na classificação dos serviços como profissionais, de loja e de massa, e considerando a revolução tecnológica em todo o mundo, permitindo inúmeras possibilidades no estreitamento das relações entre quantidade de clientes processados por dia e a personalização dos serviços, os autores Corrêa e Caon (2002, p.73) apresentam duas classificações intermediárias, serviços de massa “customizados” e serviços profissionais de massa: Serviços de massa “customizados”: São considerados os serviços que atendem a um grande fluxo de pessoas, mas com a utilização de recursos tecnológicos e uma gestão eficiente que fornece serviços mais próximos das necessidades e expectativas dos seus clientes. Com requisitos como se fossem preparados exclusivamente para determinado cliente, são considerados como um serviço exclusivo. Veja bem, a customização total de um serviço de massa é ainda um desafio, pelo volume de atendimento, mas com a utilização dos recursos tecnológicos, o cliente tem uma ideia de que o serviço é específico. Mas como as empresas estão conseguindo isso? Essa aproximação só está sendo possível, porque as empresas estão conseguindo informações e utilizando para customizar seus serviços. Como? Na maioria das vezes, pelas experiências dos consumidores na grande rede da internet, principalmente pelas mídias sociais. 19Gestão de Serviços Serviços profissionais de massa: São considerados os serviços especializados que vêm ganhando espaço por uma operação eficiente, que consegue combinar um serviço peculiar com um volume alto de clientes. Observe que, a partir da tipologia básica, pela utilização de tecnologias, é possível a customização para um volume de clientes considerado alto, surgindo, assim, o serviço de massa “customizado”. Com a padronização eficiente do processo e dos recursos, os serviços profissionais com uma oferta específica conseguem ganhos em escala, permitindo, assim, atender a um número superior de clientes por dia, surgindo a classificação dos serviços profissionais de massa. A tipologia de serviços com base nos contínuos volume e variedade e customização do serviço mantém os serviços profissionais, lojas de serviços e serviços de massa, e acrescenta quanto a customização, os serviços profissionais de massa e os serviços de massa customizados. 3. Serviços e a Relação com o Cliente Depois de entender sobre os processos em serviços e suas implicações para classificar e atribuir uma tipologia, considerando as suas características. Em prestação de serviços, é possível pensar que o cliente é aquele que entrou em contato com a empresa, mas nem sempre é assim. A pessoa que entra em contato pode ser o próprio consumidor do serviço, mas pode, também, estar somente contratando o serviço, não sendo a pessoa que participará do processo. Podemos considerar que, pelo menos, dois participantes identificados pelo comportamento, ou seja, como eles se apresentam na experiência de consumo podem participar de um processo. São eles: ▪ Usuário: Pessoa que vai participar do serviço durante o processo, para o seu próprio benefício. ▪ Decisor: É a pessoa que toma a decisão de compra, embora não participe ativamente do processo. 20 Gestão deServiços Observe que podemos identificar usuário e decisor em várias operações. Pense nos serviços voltados para o público infantil, como parques de diversões, escolas, creches e atividades físicas. Podemos dizer que a criança é o usuário, mas os decisores são os pais, avós ou outros com a função de escolha e decisão sobre determinado serviço. Quem decide pela escola que o filho menor vai estudar? Geralmente os pais, não é mesmo? Então, os pais são os decisores e o filho o usuário direto dos serviços educacionais. Identificada a existência de mais de um participante no processo de compra, é necessário identificar as necessidades e expectativas de ambos, podendo apresentar-se de diferentes formas. A satisfação com o serviço deverá ser do usuário e decisor, certo? Não se trata em decidir qual participante do processo merece mais atenção. O importante é identificar, no processo, quem decide e quem participará dele, além de determinar os critérios que servirão de base para a avaliação de cada participante, formulando a estratégia de operações para o atendimento às necessidades e expectativas de usuário e decisor. Importante Como afirma Jan Carlzon (apud Albrecht, 2000, p.21) “A única coisa que conta é um cliente satisfeito.” 3.1 E o que são Necessidades e Expectativas? É muito comum falarmos sobre necessidades e expectativas quando nos referimos ao cliente. Durante e após a experiência de consumo, o resultado dessa experiência será traduzido no julgamento e em satisfação ou insatisfação. Antes de uma análise mais minuciosa do sentido das palavras “necessidade” e “expectativa”, é normal confundirmos os significados ou até acharmos que possuem o mesmo. Mas você verá que, embora possuam significados diferentes, em gestão de serviços, tornam-se única, e que, no meio empresarial, esses termos são considerados como fórmula a ser desvendada na criação de solução para a satisfação para o cliente. Necessidade: O que é necessário para conservar a vida. Podemos dizer que necessidade é quando alguém precisa de alimento, assistência médica, agasalho, água etc. A necessidade pode surgir pela fome, sede ou frio. 21Gestão de Serviços Podemos dizer que a necessidade, em uma relação de consumo, pode ser criada pelo desejo. Por exemplo, quando falamos da vontade de comer bolo de chocolate, logo estamos dizendo que precisamos desse alimento, mas essa necessidade surgiu pelo desejo de consumir o bolo de chocolate, procurando, assim, satisfazer esse desejo. A necessidade pode surgir a partir de um estímulo externo também, como uma propaganda. Já percebeu que, ao vermos um prato de alimentos decorado, com os componentes bem arranjados e atrativos, logo expressamos que a imagem provocou a fome? Podemos dizer que a fome conduz ao consumo de um alimento, e o desejo direciona para o que queremos comer. A necessidade de chegarmos ao trabalho de forma rápida e confortável gera o desejo de possuirmos um automóvel, assim, buscamos realizá-lo. Expectativa: De uma forma geral, significa a espera por algo, surgindo de um conceito próprio ou por estímulos externos, bem como por promessas que geram expectativas. Em um exemplo prático, é a escolha de um fornecedor, depois de ter assistido um comercial na televisão. Esse comercial gerou o desejo de possuir aquele produto. Dessa forma, a expectativa foi gerada pelo conteúdo apresentado pela propaganda. A expectativa é o que se espera alcançar com a aquisição ou consumo, considerando tudo que envolve esse ato, sendo traduzido em benefícios de uma forma mais ampla. Essa necessidade pode ser acompanhada por sensações que, no ponto de vista do cliente, serão consideradas boas ou ruins, traduzindo em satisfação ou insatisfação, de maior ou menor intensidade. 3.2 Uma Análise da Formação das Expectativas As expectativas decorrem naturalmente ou poderão sofrer influências (estímulos). Vamos analisar como isso acontece. Quando o cliente vivencia uma experiência e esta resulta na sua opinião e julgamento entre bom e ruim, a partir dessa avaliação positiva ou negativa, o cliente elabora seu conceito sobre o serviço e empresa. 22 Gestão de Serviços O caráter formativo da expectativa pode estar vinculado ao perfil do cliente ou às influências e estímulos diversos. Observe: 1. As expectativas são próprias, quando elas têm, como base, o seu próprio jeito de ser, formação, influências sociais, culturais, pessoais e psicológicas. 2. As expectativas são influenciadas, quando elas são formadas com base no contato com fontes de informações interna ou externa. Como exemplos, podemos citar as propagandas, experiências anteriores com a empresa ou com fornecedor do mesmo serviço, opinião de algum consumidor ou por indicação de terceiros, entre outros motivos. As experiências e o próprio cliente criam um ambiente propício às expectativas, e isso pode ser positivo ou negativo. A gestão das expectativas é tão importante quanto o reconhecimento por parte da empresa e do setor de marketing que, ao investir em uma publicidade, deverá ter noção da amplitude em termos de provocação. Uma publicidade pode provocar efeito inverso e criar expectativas impossíveis da empresa atender, em termos de qualidade ou quantidade. Para um melhor ajuste entre expectativa e atendimento, o mais indicado é se aprofundar em pesquisas, captando informações sobre os clientes, bem como suas necessidades, preferências e expectativas. As pesquisas sobre o cliente fornecem condições para o atendimento, servindo de ponto inicial para o reconhecimento das limitações da operação, e, também, para avaliação. Além disso, elas permitem que a gestão ajuste os processos e identifique o ponto ideal da entrega, visando a lucratividade. Saiba Mais O vídeo mostra o que há na ciência sobre o comportamento do consumidor, demonstrando como as influências funcionam na decisão de compra. Assista agora 23Gestão de Serviços https://www.youtube.com/watch?v=zDVXvBj9xK8 https://www.youtube.com/watch?v=zDVXvBj9xK8 Síntese Atualmente, nenhuma empresa pode ignorar os benefícios que a prestação de serviços pode agregar à sua missão, sendo possível somente atingir esse objetivo, quando a empresa perceber que vende tanto produto (tangível) quanto serviço (intangível), encontrando o equilíbrio dessa relação. A gestão de serviços deverá dominar processos e prover uma operação segura, evitando erros e insatisfações. É fundamental ter uma visão ampla sobre a função de cada participante do processo e priorizar todo o sistema para atingir a forma ideal de funcionamento. Reconhecer a importância das atividades de apoio, com a visão de que o processo de atendimento ao cliente exerce papel principal no atendimento às necessidades e expectativas e a falta de atenção com o front office, torna nulo qualquer outro esforço e investimento. O atendimento ao cliente, por meio da satisfação das necessidades e superação das expectativas, é a chave da existência, manutenção e continuidade do negócio. Qualquer outro enfoque adotado pela empresa, antes deste entendimento, pode provocar uma busca de eficiência, custosa e sem resultado. 24 Gestão de Serviços Referências Bibliográficas ALBRECHT, Karl. Revolução nos serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. 6 ed. São Paulo: Editora Pioneira, 1994. AMIL SAÚDE. Sobre a Amil - Missão Visão e Valores. Disponível em: http://www.planodesaudeamil.com.br/sobre_a_amil.html. Acesso em: 30 dez. 2017. CARLZON, Jan. A hora da verdade. Rio de Janeiro: COP, 1990. CORRÊA, Henrique L.; CAON, Mauro. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de serviços: operações, estratégia e tecnologia de informação. 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Acesso em: 05 jan. 2017. 26 Gestão de Serviços https://www.youtube.com/watch?v=zDVXvBj9xK8 https://www.youtube.com/watch?v=zDVXvBj9xK8 http://grupomemorial-rj.com.br/video-institucional http://grupomemorial-rj.com.br/video-institucional https://www.youtube.com/watch?v=Rb8WdDCqJrw https://www.youtube.com/watch?v=Rb8WdDCqJrw http://www.granfino.com.br/empresa- missao-visao-valores-estrategia-de-crescimento http://www.granfino.com.br/empresa- missao-visao-valores-estrategia-de-crescimento https://ri.lasa.com.br/a-empresa/perfil https://ri.lasa.com.br/a-empresa/perfil https://www.youtube.com/watch?v=BkJwTOXXxeM https://www.youtube.com/watch?v=BkJwTOXXxeM A Era dos Serviços Objetivos Introdução 1. A Era dos Serviços 1.1 A Importância dos Serviços na Economia Moderna 1.1.1 PIB – Produto Interno Bruto 1.1.2 Identificando a Posição dos Serviços na Economia 1.1.3 Índice de Empregos 1.2 A Evolução no Ambiente de Serviços – Serviços na Era Digital 1.3 Os Serviços Comparados aos Bens Físicos; Abordagem Integrada para a Administração de Serviços 1.3.1 Serviço e Bens Físicos 1.3.2 As Atividades de Serviços como Diferencial Competitivo 1.3.3 A Gestão como Aliada dos Serviços 1.3.4 Afinal, o que o Cliente Quer? 1.3.5 Os Serviços e suas Contribuições 1.3.6 Os Serviços como Provedores de Diferencial Competitivo 1.3.7 Os Serviços Internos 1.3.8 Os Serviços como Fonte de Lucro Síntese Referências Bibliográficas A Era dos Serviços Objetivos Introdução Síntese Referências Bibliográficas Características e Elementos dos Serviços Objetivos Introdução 1. Características e Elementos dos Serviços 1.1 Processos em Serviços 1.1.1 Processos em Serviços: Front Office e Back Office 1.1.2. Pacote de Valor - Proporção entre Produtos Físicos e Serviços 1.1.3 O Cliente como Mão de Obra 2. Tipologia de Serviços 3. Serviços e a Relação com o Cliente 3.1 E o que são Necessidades e Expectativas? 3.2 Uma Análise da Formação das Expectativas Síntese Referências Bibliográficas Excelência em Serviços Objetivos Introdução 1. Excelência em Serviços 1.1 Conceitos sobre Excelência e Qualidade em Serviços 1.1.1 A Avaliação do Serviço por Faixas de Desempenho 1.1.2 Dimensões da Qualidade em Serviços 1.2 Melhores Práticas em Serviços 1.3 Diretrizes para Tratamento de Reclamações nas Organizações 1.3.1 Norma ISO NBR 10002:2014 – Definição dos Termos 1.3.2 Norma ISO NBR 10002: 2014 – Princípios Orientadores Síntese Referências Bibliográficas
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