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DIAGNÓSTICO CLÍNICO PERIAPICOPATIAS

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Joyce Moura - Odonto UFPE
DIAGNÓSTICO CLÍNICO -
PERIAPICOPATIAS
6 diagnósticos:
- Periodonto normal
- Periodontite apical sintomática
- Periodontite apical
assintomática
- Abscesso apical agudo
- Abscesso apical crônico (fístula)
- Osteíte condensante
PERIODONTITE APICAL
● Inflamação da superfície do dente
na periferia da raiz, de etiologia
variável.
Etiologias possíveis: Granuloma, cistos,
abscesso agudo, abscesso crônico,
abscesso phoenix, osteíte condensante,
osteosclerose.
● Inflamação do periodonto apical
● É um processo inflamatório
reversível - que pode ocorrer tanto
em dentes portadores de polpa
viva inflamada quanto em
elementos dentários com polpa
necrosada.
ETIOLOGIA:
Ag. biológico: infecção bacteriana -
anaeróbios e gram -
Ag. físicos: trauma físico, procedimentos
clínicos iatrogênicos (prep. cavitários,
sobreobturação, sobreinstrumentação)
Ag. químicos: trauma químicos
iatrogênicos (sol. irrigadoras muito
concentradas, cimentos obturadores não
biocompatíveis (surplus é extravasamento
de cimento), medicação intracanal
altamente concentrada
1. PERIODONTITE APICAL
SINTOMÁTICA—-----------------------
Inflamação aguda dos tecidos periapicais,
produzindo sintomas clínicos como: dor
à mastigação, dor à percussão e/ou
palpação, não tendo radiolucidez
apical.
É um processo inflamatório agudo = Não
está associada à radiolucidez apical
A PA sintomática está diretamente
relacionada com o abscesso agudo.
Sinais e sintomas:
- Dor intensa
- Espontânea
- Localizada
- Sensibilidade toque/mastigação
- Sensação de dente crescido = o
ligamento periodontal inflamado
leva à uma discreta extrusão do
elemento dental - desconforto à
mastigação.
Teste de vitalidade:
a) pulpar: sempre NEGATIVO
(porque para haver periodontite
apical, a polpa tem que ter entrado
em necrose) frio, quente, elétrico
negativo.
b) periradicular: POSITIVO
principalmente à palpação apical
(diagnóstico diferencial) também
vai ser positivo à percussão
vertical.
Radiografia: sem imagem pois é um
processo agudo.
Etiologia: agentes físicos, agentes
químicos, restaurações com
sobrecontorno, má oclusão, forças
ortodônticas excessivas.
Tratamento: eliminação do agente
agressor.
Protocolo: Tratamento endodôntico de
dente sem vitalidade pulpar
Alívio oclusal
Prescrição analgésico/anti-inflamatório.
Joyce Moura - Odonto UFPE
2. PERIODONTITE APICAL
ASSINTOMÁTICA —------------------
Periodontite apical crônica
É uma inflamação do ápice dentário, do
periodonto apical, de longa duração e é
frequentemente denominado de
granuloma periapical (erroneamente)
Sinais e sintomas
- NÃO HÁ DOR = assintomática
- Se houver dor, é muito discreta
- Coroa dental escurecida
- Cárie
Testes de vitalidade:
a) Pulpar: NEGATIVO - essa lesão
está relacionada à dentes em
necrose pulpar
b) Periapicais: NEGATIVOS - não há
desconforto importante como
resposta à palpação e à percussão
Radiografia: RADIOLUCIDEZ APICAL,
imagem circunscrita associada ao
dente em questão.
Tratamento: protocolo para dente sem
vitalidade com lesão radiográfica
detectável.
CISTOS INFLAMATÓRIOS - diagnóstico
diferencial COM a PA assintomática:
a) Cisto periapical = tratamento
cirúrgico - excisão, não tratamento
endodôntico.
Não tem comunicação com o
canal radicular
Os dentes possuem vitalidade -
pode fazer o tratamento
endodôntico e o cisto periapical
não regride - por isso o trat. é
cirúrgico
● maxila + trat. cirúrgico
b) Bolsa cística periapical OU cisto
em baia = tratamento endodôntico
É um cisto inflamatório periapical que
contém uma estrutura similar a de um
saco, onde sua cavidade revestida por
epitélio está aberta para o canal radicular
e mantém solução de continuidade.
● ocorre em ambos os maxilares
● trat. clínico = endodontia
3. ABSCESSO APICAL
AGUDO—------------------------------------------
É uma reação inflamatória à infecção
pulpar ou necrose, caracterizada por um
desenvolvimento rápido (<24h),
associada à dor espontânea, sensibilidade
à percussão, formação de pus e edema.
Todo abscesso agudo é uma PA
sintomática, mas nem toda PA
sintomática é um abscesso agudo.
Etiologia multifatorial
- é um processo supurativo,
caracterizado pela coleção
purulenta localizada na região
periapical.
Fases:
- Inicial
- Em evolução clínica
- Evoluído
Diagnóstico:
- Dor espontânea
- Pulsátil
- Lancinante
- Localizada
- Sinais gerais de infecção (estado
imunológico - febre, prostração,
trismo)
A infecção pode progredir para cortical ou
espaços medulares do osso - osteomielite
- ou se difundir pelos tecidos moles como
uma celulite - angina de ludwig e
trombose do seio cavernoso
Inspeção:
- Área avermelhada sem edema
(inicial)
- Tumefação intra ou extraoral
COM ou SEM FLUTUAÇÃO
- Mobilidade dentária
- Trismo
Joyce Moura - Odonto UFPE
Testes de vitalidade
a) pulpar: NEGATIVO. o dente não
responde mais a qualquer teste
térmico pulpar. polpa está
necrótica e infectada.
b) periradicular: POSITIVO. dor
intensa à palpação e à percussão
já está muito dolorido. paciente já
chega se queixando de dor ao
mastigar = percussão positiva
evidente, então o teste de
percussão é contraindicado -
apenas fazer pressão digital (não
odontoscópio). palpação vai ser
positivo (vai sentir aumento da
temperatura)
FASE INICIAL: coleção purulenta na
região periapical. sem edema. dor
espontânea, localizada e pulsátil, dor a
percussão, mobilidade, sensível à
palpação no periápice, ausência de
edema (pq ainda tá dentro do osso),
exame radiográfico normal (pq é proc.
agudo).
Tratamento: Anestesia, abertura
coronária, neutralização do conteúdo
séptico terço à terço, desbridamento
foraminal p/ desorganizar os
microrganismos, PBM, medicação
intracanal - Tricresol formalina, CaOH2,
selamento provisório. Prescrição:
Analgésico, antiinflamatório, compressas
quentes e antibioticoterapia (só passa em
caso de sinais gerais de infecção =
amoxicilina + ácido clavulânico)
EVOLUÇÃO CLÍNICA: Coleção
purulenta está na cortical óssea. Aqui já
temos edema = Edema consistente SEM
flutuação, dor espontânea, localizada,
pulsátil, dor à percussão, mobilidade,
sensível à palpação no periápice,
radiografia normal (proc. agudo).
Tratamento: Igual ao de fase
inicial. Prescrição semelhante ao de fase
inicial.
FASE EVOLUÍDA: Temos a coleção
purulenta na região submucosa. Aqui
temos um edema FLUTUANTE. Como já
rompeu cortical óssea, temos uma dor
menos intensa, mobilidade, cefaléia,
febre, prostração (sinais de gerais
infecção), exame radiográfico normal.
Tratamento: igual até o selamento
provisório, no final tem que fazer incisão
para drenagem e instalação de um
dreno por 24h. Prescrição:
Antibioticoterapia obrigatória, analgésico,
antiinflamatório, compressas aquecidas.
4. ABSCESSO APICAL CRÔNICO —--
Periodontite apical crônica
Reação inflamatória à infecção pulpar ou
necrose caracterizada por um
desenvolvimento lento e gradual (7-30
dias), pouco ou nenhum desconforto, e
drenagem contínua por meio de fístula.
● Processo supurativo crônico da
região periapical
Sinais e sintomas:
- Assintomático
Inspeção:
- Alteração da cor da coroa dental
- FÍSTULA ativa (sinal
patognomônico)
- Cárie profunda
Testes de vitalidade:
a) pulpar: NEGATIVO
b) periapicais: NEGATIVOS
Exame de imagem: Lesão radiolúcida
DIFUSA - podendo estar associada ou
não com uma fístula. Pois a fístula pode
não estar presente, mas o paciente vai
reportar sua presença anterior.
Rastreamento de fístula com cone de
guta-percha acessório XF. =
FISTULOGRAFIA
Joyce Moura - Odonto UFPE
5. OSTEÍTE CONDENSANTE—------------
Lesão óssea radiopaca, difusa,
caracterizando uma reação inflamatória
localizada, de baixa intensidade,
causada por um estímulo inflamatório
de baixa intensidade geralmente
associado ao ápice radicular
Etiologia: É uma resposta a um
processo que já existiu, mas não
reparou totalmente. Subjacente à uma
infecção ou irritação, ou processo
reparador após trauma e/ou infecção.
Sinais e sintomas:
- Assintomática
- Gênero feminino
- Mandíbula + frequente
- Qualquer idade
Radiograficamente:
- Densidade óssea aumentada,
difusaou bem definida,
confinada aos limites ósseos.
- Não adianta fazer o TEA que não
vai desaparecer essa patologia.
6. ABSCESSO PHOENIX—----------------
É tipicamente conhecido como a
reagudização de um processo crônico
resultante da diminuição de imunidade
do hospedeiro – o paciente está sem
tratamento.
Tem as mesmas características de um
abscesso agudo, porém, com presença de
imagem radiográfica = o paciente não está
em tratamento.
7. FLARE UP —--------------------------------
É a reagudização de um processo
crônico por uma manobra intempestiva
do operador durante o tratamento
endodôntico.
Mecanismo do flare up:
- Extrusão de debris infectados
P/ evitar isso: faz a neutralização mediata,
preparo coroa-ápice, instrumentação com
pequena amplitude, irrigação frequente.
Dentes sem vitalidade = após a
abertura coronária faz a neutralização
mediata do canal radicular = neutralização
prévia (antes de introduzir uma lima) pois
se introduzir uma lima sem neutralizar vai
levar todos os microrganismos para o
forame apical, e eles estavam apenas no
canal radicular.
- Alterações na microbiota
endodontia
P/ evitar isso: Terminar o preparo na
mesma sessão, ir até a lima 30 no
mínimo.
- Infecção secundária
P/ evitar isso: medicação intracanal
preenchendo todo o canal, selamento
eficaz, nunca deixar o dente exposto ao
meio bucal
CICATRIZ APICAL
- É decorrente de um defeito de
cicatrização/reparo
- Pode retratar o canal quantas
vezes for, mas não vai
desaparecer.
LESÃO PERIRRADICULAR
É decorrente de um processo que
acometeu a polpa dental
- Infecção de longa duração
- Maior nº de células bacterianas
- maior nº de espécies bact.
- biofilme na região apical
- propagação bacteriana para o
SCR
Necrose pulpar
associada à uma
periodontite apical
crônica
(assintomática)

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