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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT UNIDADE ACADEMICA DE FÍSICA - UAF LABORATORIO EXPERIMENTAL II PROF: LAÉRCIO DUARTE DA SILVA ALUNOS: IONAILTON DE ARAUJO SILVA JOSÉ VIEIRA NETO GABRIEL DE SOUZA DOS PASSOS MATRICULA: 119111533 121111434 12011111 RELATÓRIO: OSCILOSCÓPIO 26 de fevereiro de 2022 INTRODUÇÃO Osciloscópio é um instrumento de medição eletrônica que cria gráficos bidimensionais de uma ou mais diferenças de potencial. No eixo horizontal do monitor é onde encontra-se representado o tempo, sendo assim, o aparelho é bastante útil ao mostrar sinais de ondas periódicos. Por sua vez, o eixo vertical torna possível a visualização da tensão. Em sua forma mais simples, um osciloscópio possui dois tipos de controles, um deles determina a velocidade com que a linha é desenhada na tela, sendo calibrado em segundos e denominado timebase control. Já o outro é conhecido como vertical control e determina a escala de deflexão vertical, calibrado por volts. A imagem abaixo torna melhor visualização da tela de um osciloscópio: Figura 1 – Representação de um sinal senoidal em um osciloscópio Fonte: Site Projetos Tecnológicos < http://www.projetostecnologicos.com//> Os amplificadores de deflexão horizontal e vertical garantem que mesmo os sinais muito fracos consigam fazer com que o feixe seja deslocado de sua posição original. O gerador de base de tempo é responsável pelo tempo de varredura, desenhando a forma de onda em intervalos de tempo constantes. O tubo de raios catódicos possibilita a visualização, numa tela, da forma de onda do sinal que se quer analisar. OBJETIVOS O presente experimento tem como principal objetivo analisar o comportamento e as funções do osciloscópio para observação e representação de características de sinais, além de familiarizar-se com o manuseio e ajuste dos controles de um osciloscópio; conhecer o princípio físico de funcionamento de um osciloscópio e utilizá-lo para medir tensão, período e frequência e determinar as características de um sinal ondulatório. Neste experimento, dos sinais de onda quadrada, triangular e senoidal. MATERIAL UTILIZADO • Osciloscópio Digital. • Gerador de funções, ondas senoidais, triangulares e quadradas. • Pontas de provas para o Osciloscópio e o Gerador de funções. • Painel com plugs de conexão e cabos de ligação. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Para realização do procedimento, liga-se o gerador de sinal senoidal, em seguida manipula-se o controle de saída para uma posição desejada. Com um multímetro, mede-se a tensão de saída do gerador de sinal. Em sequência o osciloscópio deve ser ligado, a saída do gerador de sinal e a entrada vertical do osciloscópio devem ser conectadas. Meça a tensão de pico, tensão de pico a pico fazendo a conversão para tensão eficaz. O processo deve ser repetido para onda quadrada e triangular. Em seguida, aplique a forma de onda a entrada vertical do osciloscópio. Se possível ajuste os controles para o aparecimento de três ciclos (com posicionamento adequado do controle de base de tempo). Mede-se a largura da forma de onda central e anote a distância. Anota-se também a posição da chave tempo/div e volt/div. Determina-se o período e a frequência do sinal. Yp = N º de divisões de pico. Ypp = Nº de divisões de pico a pico. h: Nº de divisões de um período M: Time/Div (tempo indicado na tela do osciloscópio) MEDIDAS DE TENSÃO Cálculo de tensão: Vp = Yp x CH1. Vpp = Ypp x CH1. (Senoidal) - Vrms = V/√2; (Triangular) - Vrms = Vp/√3; (Quadrada) – Vp = Vrms Inicialmente fez-se a ligação do gerador de sinal, ajustando o controle de saída para que se obtivesse o sinal desejado. Feito isso, foi feita então a medição com um multímetro da tensão de saída do gerador de sinal. Este passo foi feito para que no final do experimento os resultados obtidos através das medições efetuadas observando o osciloscópio pudessem ser comparados com os feitos com o multímetro. Ligou-se então o osciloscópio e conectou-se a saída do gerador de sinal a entrada vertical do osciloscópio. Foram medidas a tensão de pico e a tensão de pico a pico com o osciloscópio. Em seguida calculou-se os valores RMS correspondentes a cada sinal. Esse procedimento foi feito para sinais de onda quadrada, triangular e senoidal. Os dados obtidos foram anotados na tabela I. Os valores de VEF foram calculados da seguinte maneira: 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑜𝑛𝑑𝑎 𝑆𝑒𝑛𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙: 𝑉𝐸𝐹 = 𝑉𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 √2 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑜𝑛𝑑𝑎 𝑇𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟: 𝑉𝐸𝐹 = 𝑉𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 √3 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎 𝑜𝑛𝑑𝑎 𝑄𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎: 𝑉𝐸𝐹 = 𝑉𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 Obtidos tais valores foi feita uma comparação com os valores teóricos e foram calculados os desvios ocorridos, sempre tal que: 𝛿 = | 𝑉𝐸𝐹 − 𝑉𝑀𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝑉𝐸𝐹 | TABELA I SINAL VOLT/DIV (CH1) NO DIV (YP) VP (VOLTS) NO DIV (YPP) VPP (VOLTS) VRMS (VOLTS) VMEDIDO (Multímetro) (%) SENOIDAL 1,0 3 3 V 6 6V 2,12V 2,20 V 3,39% 0,2 4 0,8V 8 1,6V 0,56 V 0,57 V 0,70% TRIANGULAR 1,0 2 2 V 4 4V 1,15V 1,16 V 0,43% 0,2 6 1,2V 12 2,4V 0,69 V 0,70 V 1,00% QUADRADO 1,0 2 2V 4 4V 2V 2,10 V 4,76% 0,2 4 0,8V 8 1,6V 0,8 V 0,90 V 11,1% MEDIDAS DE PERÍODO E FREQUENCIA Cálculo Período(T) e frequência(f): T = M x H e f = 1/T(s) Por fim, calculou-se a frequência de oscilação, sabendo que esta é o inverso do período visualizado e calculou-se seus respectivos desvios. Esses dados foram anotados na tabela II. Tabela II SINAL TEMPO /DIV (M) Largura de um ciclo (H) (No DIV) Tempo de um ciclo (s) Período do sinal - T(s) Frequência (Hz) (%) Prevista Medida Senoidal 1 2,5 ms 2 5 ms 5 ms 200 200 0% Senoidal 2 250 µs 2 500 µs 500 µs 2000 2000 0% Triangular 1 3 ms 2 6 ms 6 ms 166,7 166,7 0% Triangular 2 6 ms 4 24 ms 24 ms 41,7 41,7 0% Quadrado 1 100 µs 4 400 µs 400 µs 2500 2500 0% Quadrado 2 200 µs 4 800 µs 800 µs 1250 1250 0% Para a construção da tabela 1 os valores de pico (Vp) foram encontrados pelo produto dos valores da primeira coluna (CH1) pelos da segunda coluna (Yp). Os valores de pico a pico (Vpp) foram encontrados pelo produto dos valores da primeira coluna pelos da quarta coluna. Os valores RMS (VRMS) foram determinados de acordo com o tipo de sinal apresentado. Se senoidal o valor RMS foi determinado pela equação VRMS= VP /√2 , se triangular, pela equação VRMS= VP /√3e se quadrada VRMS = Vp. Para a tabela 2, os valores do período T foram encontrados pelo produto dos valores da primeira coluna (M) pelos valores da segunda coluna (H) e todos ajustados no SI. Os valores das frequências foram encontrados pela equação F= 1/T. CONCLUSÃO Com esse experimento foi possível concluir que o osciloscópio é um instrumento bastante versátil e importante no estudo das correntes e tensões podendo nos fornecer valores de tensão, período e frequência das correntes com eficiência além do estudo dos seus sinais. Nas apresentações das tabelas foi possível através de cálculos simples a obtenção de diversos parâmetros importante nesse experimento. Na 1ª tabela foi possível obter desvios percentuais baixos para o valor medido da tensão pelo multímetro nos sinais de onda senoidal e triangular, mas para a quadrada os desvios foram maiores. Já na 2ªtabela não foram anotados nenhum desvio quanto aos resultados de frequência esperados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • HALLIDAY, David, 1916 – Fundamentos de Física/ Halliday, Resnick, Jearl Walker; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio de Biasi. – Rio de Janeiro: LTC, 2009. • SAMPAIO, José Luiz, Física: volume único / José Luiz Sampaio, Caio Sérgio Calçada. – 2ª ed. – São Paulo: Atual, 2005. • Apostila de Física Experimental II. APENDICE UFCG/ CCT / UAF - DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II PROFESSOR: LAERSON GONZAGA DE SOUZA DATA: 26/02/2022 PERÍODO: 2021.1 TURMA: 05 ALUNO (A): JOSÉ VIEIRA NETO IONAILTON DE ARAÚJO SILVA GABRIEL DE SOUZA DOS PASSOS PREPARAÇÃO – OSCILOSCÓPIO 1. Além dos fenômenos relacionados no livro, mencione outros que não geram eletricidade, mas que podem ser medidos com um osciloscópio. Terremoto, explosão, sons através do ar, a frequência natural de um corpo em movimento, uma onda do mar. 2. Quais são as mais importantes vantagens do osciloscópio sobre os aparelhos de medição tipo multímetro? O osciloscópio “torna visível” o sinal e possibilita a análise da sua forma, podendo em grosso modo ser considerado um aperfeiçoamento do multímetro, pois fornece indicações do comportamento de uma tensão ou corrente ao longo do tempo. É formado por circuitos que fazem com que um feixe de elétrons se deflexione, ou seja, se mova de acordo com o sinal nele injetado. O sinal é mostrado sobre uma tela fosforescente. 3. Um sinal senoidal de 250 Hz é aplicado à entrada vertical de um osciloscópio. Como se apresenta a imagem na tela de um Osciloscópio (com tela de 12 por 8 divisões) para uma frequência de varredura horizontal de 1k Hz. Um sinal senoidal de 250 Hz é aplicado à entrada vertical de um osciloscópio. Como se apresenta a imagem na tela de um Osciloscópio (com tela de 12 por 8 divisões) para uma frequência de varredura horizontal de 1k Hz. O formato da onda seria assim: 4. Qual é a diferença entre o controle Volts/divisão e o controle tempo/divisão para o Osciloscópio? Volts/divisão indica quantos volts devem ser atribuídos a cada divisão vertical e a medida em tempo/divisão é o tempo em que o ponto luminoso, deslocando-se com velocidade constante, percorre uma divisão na direção horizontal. 5. Se o sinal é do tipo V(t) = 20senwt, um período completo ocupa toda a tela (a tela do osciloscópio é idêntica à do item (1), e os controles de varredura vertical e horizontal estão em 5Volt/div e 2ms/div respectivamente. Pede-se: Valor da tensão de pico, a tensão de Pico a pico, a tensão eficaz (Vef = Vrms), o período e a frequência do sinal aplicado. CH 1=5Volt /div M=2ms/div Yp=4 e H=12 Logo: Vp=Yp×CH1= 4V ×5 ∴ Vp=20V Vpp=Ypp× CH1= 8V ×5 ∴ Vpp= 40V 𝑉𝑟𝑚𝑠 = 𝑉𝑝 √2 = 20 √2 = 14,1𝑉 T=M × H T=2×10-3 ×12 ∴ T=24×10-3 s f = 1/T = 1/24×10-3 ∴ f ≅ 41,7 Hz 6. Supondo que você esteja utilizando um osciloscópio de tela plana 12x8 divisões. a. Complete a tabela abaixo, calculando conforme o caso: M (Tempo/div), CH1(Volt/div), X (no div), Y (no div), a tensão máxima (Vmáx), a tensão eficaz (Vrms), o período (T) e a frequência do sinal (f). b. Mostre como seria visualizado na tela desse osciloscópio os sinais 1 e 2. CH1(V/div) YP (nodiv) M(s/div) H (nodiv) VP(V) VPP(V) Vrms(V) T(s) f(Hz) Sinal 1 (Senoidal) 2 4 0,5x10-3 2x10-3 Sinal 2 (Triangular) 2 4 4 100 Cálculo de tensão: Cálculo Período(T) e frequência(f): Vp = Yp x CH1. T = M x H e Vpp = Ypp x CH1 f = 1/T(s) CH1(V/div) YP (nodiv) M(s/div) H (nodiv) VP(V) VPP(V) Vrms(V) T(s) f(Hz) Sinal 1 (Senoidal) 2 4 0,5x10-3 4 8 16 5,66 2 x 10-3 500 Sinal 2 (Triangular) 3,465 2 0,025x10-3 4 6,93 13,86 4 0,1x10-3 100 Cálculo de tensão: Vp = Yp x CH1 Vpp = Ypp x CH1 Cálculo Período(T) e frequência(f): T = M x H f = 1/T(s) Os valores de VP, VPP, Vrms, H, f e YPP, para o Sinal 1, são definidos como segue: Vp = Yp x CH1=2X4=8V Vpp = Ypp x CH1=4X4=16V 𝑉𝑟𝑚𝑠 = 𝑣𝑝 √2 = 8 √2 = 5,66𝑉 f = 1/T =1/2 x 10-3 f=500Hz T = M x H H=2 x 10-3/0,5x10-3=4 Os valores de CH1, M, VP, VPP, T e YPP, para o Sinal 2, são definidos como segue: 𝑉𝑟𝑚𝑠 = 𝑣𝑝 √3 = 𝑣𝑝 = 𝑉𝑟𝑚𝑠𝑥√3 = 4𝑥√3 = 6,93V Vpp = 2x Vp =2x6,93=13,86V f = 1/T = T=1/f =1/100 T=0,1x10-3 T = M x H 0,1x10-3=MX4=0,025x10-3 Vp = Yp x CH1 6,93=2XCH1=3,465V Vpp = Ypp x CH1 13,86= YppX3,465=4 b) Sinal 1 Sinal 2
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