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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Unidade Acadêmica de Física Laboratório de Óptica, Eletricidade e Magnetismo Aluna: Joyce Ingrid Venceslau de Souto Turma: 09 OSCILOSCÓPIO Campina Grande, PB. Outubro de 2018 Sumário 1. INTRODUÇÃO................................................................................................2 2. MATERIAIS UTILIZADOS...............................................................................2 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS...........................................................2 4. DADOS COLETADOS....................................................................................3 5. CONCLUSÕES...............................................................................................4 1. INTRODUÇÃO O objetivo dessa experiência é aprender a manusear e ajustar um osciloscópio. Além de conhecer o princípio físico de funcionamento do mesmo, utilizando-o para medir tensão sob os três tipos de sinais ondulatórios: senoidal, triangular e quadrático. Além disso, fazer a medição do período e da frequência desses tipos de sinais ondulatórios, com o auxílio do mesmo instrumento. 2. MATERIAIS UTILIZADOS · Osciloscópio; · Gerador de ondas quadradas, triangulares e senoidais; · Cabos de ligação; · Multímetro digital. 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Ao chegar ao laboratório, o gerador de sinal senoidal já estava ligado à entrada vertical do osciloscópio (CH-A). Escolheu-se um sinal senoidal de amplitude qualquer e mediu-se a tensão de pico, tensão de pico a pico com o osciloscópio e fez-se a conversão para tensão eficaz. Após isso, mediu-se com o multímetro a tensão de saída do gerador de sinal. Repetiu-se o mesmo procedimento para um outro sinal senoidal de amplitude diferente e para a onda quadrada e triangular. Para medir a tensão de um sinal qualquer num osciloscópio, usa-se como referência o eixo Y. O controle do atenuador vertical é graduado em VOLTS/DIVISÃO, que indica quantos volts devem ser atribuídos a cada divisão vertical. Por exemplo, tem-se um sinal senoidal visualizado na tela do osciloscópio com 6 divisões verticais de pico a pico e o controle do atenuador vertical está posicionado na marca de 2V/DIV, isso significa que cada uma das divisões no sentido vertical da tela corresponde a 2V. Então, tem-se que o valor da tensão de pico a pico deste sinal senoidal é 6 x 2 =12V. O valor de pico que corresponde a metade é 6V. E o valor da tensão RMS para este sinal senoidal é 6V/(2)½ = 4,24V. Aplicou-se uma forma de onda à entrada vertical do osciloscópio, ajustou-se os controles de base de tempo. Mediu-se a largura da forma de onda central e anotou-se esta distância na Tabela I. Anotou-se também a posição de controle TEMPO/DIV. Com esses dados, obteve-se o período, a frequência do sinal e a frequência da leitura do gerador de sinal. Anotaram-se os valores na Tabela II. Em seguida, aplicaram-se outros tipos de sinais (triangular e quadrada), variando a frequência do gerador de sinal e a amplitude, medindo-se assim o período e frequência do sinal. Sabe-se que a varredura do feixe do osciloscópio é feita da esquerda para a direita da tela, isso permite que, sobre o eixo horizontal, possam ser feitas leituras de tempo, como período e frequência do sinal. Através do ajuste horizontal ou ajuste de base de tempo, pode-se selecionar a velocidade de varredura de acordo com a frequência do sinal a ser lido. Esse controle é graduado em segundos por divisão (s/div) ou em submúltiplos: ms/div e μs/div. Por exemplo, se temos um sinal que ocupa 4 divisões e o controle de ajuste horizontal estiver posicionado em 0,5 ms/div, temos um período de 4 x 0,5ms = 2ms e, como a frequência é o inverso do período, tem-se que F = 1/2ms = 500Hz. 4. DADOS COLETADOS TABELA I – Medidas de Tensão SINAL VOLT/DIV N°DIV (Vp) Vp (volts) N° DIV (Vpp) Vpp (volts) Vef= Vrms VALOR DO MULTÍM. DESVIOS (%) SENOIDAL 5 4 20 2 10 7,07 7,55 6,79 2 6 12 3 6 4,24 4,41 4,0 TRIANGULAR 2 4 8 2 4 2,31 2,59 12,1 5 4 20 2 10 5,77 6,18 7,1 QUADRADO 10 2 20 1 10 10 12,3 23,0 5 4 20 2 10 10 11,3 13,0 TABELA II – Medidas de período e frequência SINAL POSIÇÃO CONTROLE DE TEMPO / DIV LARGURA DE UM CICLO TEMPO DE UM CICLO (ms) PERÍODO DO SINAL- T(ms) FREQUÊNCIA(Hz) DESVIO (%) PREVISTA MEDIDA SENOIDAL 2,5 3 7,50 7,50 123,27 123,70 0,35 5,0 3 15,0 15,0 69,47 69,60 0,19 TRIANGULAR 5,0 3 15,0 15,0 64,58 64,80 0,34 10,0 2 20,0 20,0 47,94 48,44 1,04 QUADRADO 10,0 3 30,0 30,0 33,27 33,09 0,54 25,0 3 75,0 75,0 11,74 12,52 6,64 5. CONCLUSÕES Pode-se concluir que os erros obtidos nessa experiência devem ter sido causados por: · Erros na leitura na tela do osciloscópio para a medição da tensão de pico a pico. Sempre existe um calibre de atenuador vertical adequado para ser utilizado um certo tipo de sinal de onda. O operador sabendo escolhê-lo, o erro na medição da tensão de pico a pico ou qualquer outro tipo de medição será bem menor. · Má qualidade do osciloscópio, multímetro, gerador de função, cabos de ligação, etc.
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