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Simulado Teoria e Técnicas do Acompanhamento Terapêutico

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A terapia ocupacional é definida como um campo de potencialidades clínicas. Ela pode estar em diversos lugares, como clínicas, residências e hospitais, e comportam extrema potencialidade quando são realizadas na direção de promover ligações e articulações entre o sujeito e o seu cotidiano (MORAIS, 2019). O TO está preocupado em como esses sujeitos vivem, quais são seus desejos e necessidades, como se relacionam com o território e como vão atuar de forma multidisciplinar com esse sujeito (MORAIS, 2019).
Descreva a relação entre acompanhamento terapêutico e terapeuta ocupacional.
Fonte: MORAIS, C. de A. A potencialidade clínica do cotidiano: composições entre terapia ocupacional, acompanhamento terapêutico e psicanálise. 131f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.
Resposta esperada
A TO (Terapia Ocupacional) também é uma das áreas de atuação de acompanhamento terapêutico. É importante ressaltar que ela também se importa em teorizar, compreender e proporcionar ferramentas clínicas para o sujeito e o seu fazer no cotidiano, proporcionando ricas contribuições para a prática do AT. Assim como um AT, o terapeuta ocupacional também está preocupado com um olhar individual para as demandas daquele sujeito, também se preocupa em criar um plano terapêutico com o objetivo de fazer o sujeito conseguir se articular com a sociedade.
Minha resposta
O acompanhante terapêutico e o terapeuta ocupacional juntos podem criar um plano, unindo o conhecimento de ambas profissões, para oferecer estratégias para contribuir na evolução ou na aceitação de suas limitações. O papel do acompanhante como proposta integrada à psicologia, fazendo registros e amparando na ressocialização. Como também conhecendo e estabelecendo um vínculo social através do acompanhamento permanente e diário com o paciente. E por outro lado o terapeuta ocupacional com ações focadas em dar assistência e pensar em adaptações para facultar certa ou plena autonomia nas atividades da vida diária, levando em conta especificidades ou transtornos que caminham junto do sujeito. Enquanto o terapeuta ocupacional está imerso em elaborar e ressignificar necessidades, o acompanhante terapêutico mostra e apresenta novas potencialidades e funções através da execução do trabalho do primeiro. Nessa jornada, vão surgindo adequações através das observações e anotações do acompanhante, sendo assim um trabalho multidisciplinar. Podemos reconhecer que a intervenção e o estudo de um determinado caso poderá beneficiar a todos, aprofundando conhecimento na saúde mental e inclusão.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
2
A teoria da Cibernética foi escrita por Norbert Wiener no final da década de 1940 e ficou conhecida como ciência da correção. A palavra cibernética possui origem na linguagem grega no termo kybernetes, cujo significado remete a piloto, condutor (GOMES et al., 2014).
Disserte sobre as cibernéticas de 1ª e 2ª ordem.
Fonte: GOMES, L. B. et al. As origens do pensamento sistêmico: das partes para o todo. Pensando fam., Porto Alegre, v. 18, n. 2, p. 3-16, dez. 2014.
Resposta esperada
A cibernética de 1ª ordem busca uma compreensão objetiva dos sistemas observados, a respeito dos outros e do mundo, partindo de um pensamento mecanicista. Divide-se em 1ª e 2ª cibernética, sendo que: a 1ª cibernética prioriza a estabilidade e estrutura e tem como foco os processos morfoestáticos, que são consequência da retroalimentação negativa e buscam a manutenção da mesma forma, objetivando o equilíbrio, um retorno ao estado anterior, a homeostase. Já a 2ª cibernética trata dos processos morfogenéticos, que são consequência da retroalimentação positiva e tratam da construção de novas formas, isto é, ao passar por uma determinada transformação, caso o sistema não seja destruído, ele poderá se reorganizar, apresentando uma nova forma e organização. A cibernética de 2ª ordem abrange o que ficou conhecido como sistemas observantes, que aponta para o observador como um sistema inserido dentro do sistema que é observado, apontando também para um olhar construtivista.
Minha resposta
A cibernética de primeira ordem acontece quando os sistemas beneficiados dos seus mecanismos de feedback, tendem para o equilíbrio, vencendo toda dúvida e imprevisão. Os sistemas operam com a fim de manter a sua estruturação, garantindo que a circulação de informação sobre os determinados desvios de padrões esperado é corregida automaticamente viabilizando a volta ao funcionamento rotineiro do sistema. Dessa forma, o feedback anula todo o sistema para manter o seu intuito. A de segunda ordem, os próprios mecanismos de feedback são causadores do equilíbrio, pelo que o equilíbrio é sempre instável e só pode ser contrariado por outro desequilíbrio. A sobrevivência dos sistemas depende de sua habilidade para manter o equilibro e organização ainda que ocorram alterações. O sistema pode precisar de transformar sua organização básica para se ajustar aos eventos externos. Esta evolução impulsionou e auxiliou a forma como surgiu a origem do conceito que impulsionou a maneira de pensar e criar a clínica da família. O que levou a descoberta de novos caminhos para a compreensão e tratamento dos dilemas humanos. Eis então que que veio a ideia de compor um grupo com profissionais de diversas áreas para servir de apoio para o conceito de terapia familiar.
Desde o seu início, o AT tem trabalhado no sempre problemático campo do tratamento da psicose, tanto no cuidado de pacientes esquizofrênicos quanto paranoicos. Também em casos de transtornos bipolares e em esquemas de contenção de pacientes com risco de suicídio, no âmbito do consumo de substâncias psicoativas, alcoolismo e no tratamento de perturbações alimentares, bulimia e anorexia.
Disserte sobre a inclusão do AT no campo da saúde.
A função do acompanhante terapêutico tem ênfase, dado que o especialista percorre para além dos muros organizacionais, dialogando em lugares do dia a dia do paciente possibilitando seguimento ao processo. O executar do AT, percorre os muros dos hospitais, levando até as ruas, portanto provoca um conhecimento direcionado para a reinserção, o que continuamente faz com que o paciente se veja como humilhado pelas mensagens de ódio sobre a loucura. O acompanhante procura estimular a independência do sujeito, para que ele consiga inserir-se ao contexto da sociedade. O AT ele empresta o ego para que o sujeito se apodere do próprio eu do acompanhando. O acompanhante tem em sua experiência como mecanismo de integração, de maneira a atenuar a rotulação, proporcionado autonomia. Portanto, o acompanhamento como reabilitação psicossocial, vem em direção a um vínculo especial, dividindo aflições e angustias do paciente. O AT se propõe a restaurar o sujeito confinado, contribuindo no processo de transformação. 
AT está sendo utilizado "principalmente nos casos em que o usuário não dispõe dos recursos necessários (físicos, mentais ou sociais) para acessar os recursos regulares de saúde de forma autônoma e sustentar seu tratamento ao longo do tempo" (GALDÓS; MANDELSTEIN, 2009, p. 81). Essa intervenção oferece apoio domiciliário e comunitário ao tratamento psiquiátrico e/ou psicoterapêutico, dando apoio a famílias e pessoas em situação de crise em que os dispositivos tradicionais de tratamento estão a transbordar ou quando se opta por tratamento privado.
Disserte sobre os momentos em que a intervenção do AT é recomendada.
Fonte: GALDÓS, J.; MANDELSTEIN, A. La Intervención socio-comunitaria en sujetos con transtorno mental grave y crónico: modelos teóricos y consideraciones prácticas. Intervención Psicosocial, v. 18, n. 1, p. 75-88, 2009.
O AT será capaz de interceder em situações de crise do sujeito, contribuindo em suasfragilidades, agindo como mediador na comunicação entre o paciente e o meio social que ele circula. Assim sendo, é fundamental relembrarmos o papel do acompanhante e do acompanhando, expandido o olha além do diagnóstico. A história do paciente tem relevância, o vínculo que se constitui com o que e quem está só seu redor, em que cenários e o que ocorre para que facilite possíveis crises, procurando ajudar o sujeito. E que este disponha de menor prejuízo e que tenha uma grande aproximação com o cenário, em que sua finalidade seja ajudar na inclusão do mais inúmeros lugares em que tenha vontade de circular. A intervenção, refere-se à pessoalidade, ou melhor, um suporte onde os especialistas podem estar de forma plena, disponíveis para o paciente.
 No que lhe concerne em que a família almeja não querer a hospitalização, pode ser fundamental a inclusão, sua intervenção ocasionando cuidados domiciliares para restabelecer sua independência. Em compensação, frequentemente a perda de um familiar pode provocar à depressão, acarretando um aniquilamento da vontade de viver. Assim sendo, a intervenção pode favorecer o regaste com vínculos quebrados através da formação da conexão com o paciente e isto beneficiar a execução de tarefas, para que este fique visível.

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