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Prova Fundamentos do Acompanhamento Terapêutico

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A palavra "cuidado" nos remete a diferentes pensamentos. Segundo o dicionário (CUIDADO, 2009, s.p.), cuidado tem diversos significados: "sub. atenção, aplicação a alguma coisa; precaução, cautela, diligência, desvelo; inquietação de espírito, preocupação; encargo, responsabilidade; adj. pensado, premeditado, previsto; estar em cuidado, inquieto; dar cuidado, preocupar, inquietar". Disserte sobre as definições de cuidado. FONTE: CUIDADO. In: Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 
Geralmente as palavras nascem dentro de uma divisão do seu sentido oriundo. Daí em diante, alcançam outros significados. Com a palavra cuidado não é diferente. Há várias abordagens. Saliento a filosófica, a literária e a psicológica que fornece diferentes explicações para a ética do cuidar e mostra que não há uma só compreensão a respeito do cuidado. Mas vários pontos de vista conectados por ideias. Podemos entender como cuidado como todo ato que favorece para proporcionar o que faz viver as pessoas. A palavra cuidado pode ser utilizada em diversos âmbitos, como por exemplo, cuidar de alguém enfermo, de si, de objetos pessoais. Nos deparamos com o sentido cuidar de uma pessoa doente ou dependente. A dimensão do cuidado no ramo do acompanhamento terapêutico torna-se fundamental para o manejo das necessidades do paciente e para realizar as intervenções necessárias. Pode que faça parte da demanda do dia a dia da pessoa que precisa de um acolhimento no momento de fragilidade ou sofrimento. 
Os profissionais precisam de um método racional para determinar um curso de ação eticamente aceitável em circunstâncias tão complexas. Nesse sentido, os códigos éticos profissionais possuem duas deficiências principais. Disserte sobre estas deficiências. 
Primeiramente os códigos profissionais não tem um sentido definido, falta precisão e definição de como proceder em possíveis cenários no ambiente de trabalho. Estão carregados de preceitos globais que servem como guia de como um trabalhador deve atuar. Mas peca em não prover explicações sobre situações que podem acontecer na área da saúde mental. A segunda deficiência é quando o profissional da área da saúde mental se depara com um quadro que ocasionalmente pode levar a divergências éticas como o princípio da confidencialidade e preocupação com o bem-estar. A falta de regras claras sobre a restrição ao acesso as informações de dados ou conversas entre paciente e o profissional. E ao mesmo tempo a falta de esclarecimento do que poderia ou não ser compartilhado quando a saúde do paciente está em xeque. Acaba dificultando a tomada de decisões em circunstancias que se resultam complexas para aquele que tem em vista a promoção da saúde e qualidade de vida de seus pacientes, pautando-se na ética.

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