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Tópico 8 - Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais

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Manejo integrado de pragas e 
moléstias em plantas ornamentais
Apresentação
A produção de plantas ornamentais é um dos segmentos agrícolas mais rentáveis e muito 
promissores que existem, com inserção de diferentes tecnologias para o seu cultivo. No entanto, as 
plantas ornamentais estão sujeitas a ataques de insetos-praga e doenças que podem comprometer 
a sua estética, desvalorizando-as na comercialização e, em situações mais severas, resultar em 
perda total da produção decorrente da multiplicação do patógeno na área.
Assim, é importante o manejo integrado de pragas e doenças, composto por diferentes métodos de 
controles. São medidas preventivas (como evitar a introdução de pragas nas áreas) e de controle 
com base no número populacional das pragas e de seus inimigos naturais. Dessa forma, tem como 
propósito a alta produtividade atreladas ao menor impacto ambiental, além de reduzir os gastos 
com produtos químicos excessivos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a reconhecer as perdas econômicas e a 
importância do manejo integrado de insetos-praga e de doenças, bem como verificar quais são as 
estratégias de baixo impacto ambiental que podem ser realizadas nas plantas ornamentais.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as perdas econômicas em plantas ornamentais devido a insetos-praga e doenças.•
Identificar manejos integrados no controle de insetos-praga e doenças.•
Descrever práticas de baixo impacto ambiental na proteção de plantas ornamentais.•
Desafio
Associar o ambiente de cultivo e a dinâmica populacional das espécies de insetos-praga e seus 
inimigos naturais é um dos princípios do manejo integrado de pragas (MIP). As estratégias do MIP 
se baseiam na exploração do controle natural e dos níveis de tolerância das plantas aos danos 
causados pelas pragas, no monitoramento de suas populações para o momento de agir e na 
ecologia da cultura e de suas pragas. 
Acompanhe a seguinte situação:
Com base nas informações obtidas na elaboração do gráfico, responda as questões a seguir.
a) A presença da Diaspis sp. está causando algum prejuízo à cultura das orquídeas nessa área? 
Justifique.
b) Havendo necessidade de controle dessa praga, quais as estratégias que podem compor o MIP 
para Diaspis sp.?
Infográfico
O controle de praga com produtos químicos, muitas vezes, é realizado de maneira indiscriminada, 
sem requisitos e embasamentos técnicos, o que pode oferecer riscos aos trabalhadores e ao 
ambiente, além de, em algumas situações, não ser eficiente. Atualmente, existem diversos estudos 
renomados atrelados à inserção do manejo integrado de insetos-praga. Nessas estratégias de 
manejo, são ressaltados, principalmente, a identificação correta dos insetos, sejam pragas ou 
predadores, o monitoramento de suas populações e, quando possível, a utilização do controle 
biológico. 
Neste Infográfico, identifique os principais insetos-praga que atacam as plantas ornamentais e 
como manejá-los.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/c68ee962-46c4-4c50-8943-cfb0863a7c5b/45aedabf-efd7-405a-ab66-bfe775d0ff27.jpg
Conteúdo do livro
As flores e plantas ornamentais correspondem a um segmento do agronegócio de grande 
importância para as economias brasileira e mundial. No entanto, entre os principais desafios 
de produção destaca-se o controle de insetos-praga e doenças, que são responsáveis por grandes 
perdas e prejuízos na produção. Ao mesmo tempo que as inovações são utilizadas para agregar à 
produção, técnicas de manejo integrado de insetos-praga e doenças são de grande importância.
Torna-se fundamental a identificação correta dos insetos-praga e de patógenos para que as 
medidas de controle sejam realizadas de acordo com estratégias integradas, e não somente a 
utilização de um único controle e com impactos ambientais desnecessários.
No capítulo Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, reconheça as perdas econômicas decorrentes dos insetos-praga e 
doenças, e identifique quais manejos e práticas de baixo impacto ambiental podem ser 
utilizados para o controle dessas pragas em plantas ornamentais.
Boa leitura.
FLORICULTURA E 
PAISAGISMO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Reconhecer as perdas econômicas em plantas ornamentais devido a insetos-
-praga e doenças.
 > Identificar manejos integrados no controle de insetos-praga e doenças.
 > Descrever práticas de baixo impacto ambiental na proteção de plantas 
ornamentais.
Introdução
O cultivo de plantas ornamentais constitui um dos segmentos do agronegócio 
altamente rentável, dinâmico e promissor. Entretanto, como a maioria das culturas, 
essas plantas estão sujeitas à incidência de pragas, que podem resultar em grandes 
prejuízos e, até mesmo, inviabilizar a comercialização. As perdas decorrentes da 
ação de pragas em plantas ornamentais estão relacionadas principalmente com 
a qualidade estética, o que desvaloriza o produto final e pode comprometer a 
comercialização.
Dentre as pragas que ocorrem em plantas ornamentais, destacam-se mos-
cas-brancas, cochonilhas e tripes, além dos agentes patogênicos representados 
Manejo integrado de 
pragas e moléstias 
em plantas 
ornamentais 
Danielle Otte Carrara Castan Sarto
por fungos, vírus e bactérias. Devido à variabilidade dessas pragas e seus 
ataques em diferentes partes das plantas, são utilizadas estratégias de manejo 
integrado, visando ao controle eficiente e com o menor impacto ambiental.
Neste capítulo, você vai estudar sobre as principais perdas econômicas em 
plantas ornamentais devido aos insetos-praga e doenças, bem como o manejo 
integrado para seus controles. Além disso, você conhecerá quais são as práticas de 
baixo impacto ambiental que são utilizadas para proteção de plantas ornamentais. 
Perdas econômicas 
O termo “praga” é definido como “[...] qualquer forma de vida vegetal ou 
animal, ou qualquer agente patogênico daninho ou potencialmente daninho 
para os vegetais e produtos vegetais” (BRASIL, 2001, documento on-line). 
Consideram-se como pragas, então, a população de insetos e a presença de 
patógenos e plantas daninhas capazes de causar um dano econômico para 
a cultura. No entanto, aqui vamos destacar as categorias de pragas insetos 
e doenças em plantas ornamentais.
Em plantas ornamentais, são várias as espécies de insetos e agentes 
patogênicos que causam prejuízo ao produtor e, por isso, são consideradas 
pragas. A importância de determinada praga varia de acordo com diversos 
fatores, destacando-se principalmente a região de cultivo, o uso de variedades 
resistentes, o ano agrícola e as técnicas utilizadas no manejo da cultura. 
As perdas diretas são aquelas relacionadas com a queda de produção ou 
a alteração da qualidade do produto final (MALAVOLTA JÚNIOR et al., 1995); 
as perdas indiretas são aquelas que exigem um gasto excessivo de con-
trole, aumentando assim o custo de produção (SOLOGUREN; JULIATTI, 2007). 
Além desses prejuízos causados ao mercado interno, a presença de pragas 
interfere diretamente no comércio internacional por constituírem barreiras 
na exportação agrícola, uma vez que qualquer país signatário pode adotar 
medidas de proteção fitossanitária com o objetivo de minimizar os riscos de 
entrada e disseminação de pragas (HALFELD-VIEIRA; NECHET; SOUZA, 2011). 
Dimensionando-se as perdas, altas infestações (Frankliniella sp.) podem 
resultar em perdas de 25 a 95% devido à deformação de plantas (MONTEIRO, 
2001), pois as características da haste e do botão floral, por exemplo, afetam 
diretamente a qualidade do produto comercializável (BARGUILI; VIANA; MOSCA, 
2010; CARVALHO et al., 2012).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 2
Manejos integrados no controle de 
insetos-praga e doenças
O manejo dos insetos-praga apresenta-secomo um dos principais desafios 
no cultivo de flores e plantas ornamentais, principalmente porque os insetos 
podem ser dispersos ou disseminados em uma nova área facilmente pelo vento, 
pela água, pela ação do homem e por materiais contaminados (como imple-
mentos mecânicos, plantas e embalagens) (FRAGA; ALENCAR; TAVARES, 2009). 
Para minimizar os prejuízos decorrentes de pragas, de maneira tecnicamente 
correta, segura para o meio ambiente e economicamente viável, é necessária 
a implantação de um programa de manejo integrado de pragas (MIP). 
Além de promover benefícios ao ecossistema, mantendo as populações 
em equilíbrio, é crescente a valorização pelos consumidores por métodos de 
cultivo que priorizem a obtenção de produtos em sistemas com a aplicação 
minimizada de insumos químicos e que, assim, promovem a preservação do 
meio ambiente (VAZ; MELO; LAMA, 2016). 
O manejo integrado no controle de pragas, em plantas ornamentais, está 
inserido como uma das diretrizes instauradas pelo Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Sistemas Agropecuário de Produção 
Integrada (Sapi), por meio da qual a produção de ornamentais possa ser 
conduzida com parâmetros sociais e ambientais reconhecidos mundialmente 
que assegurem a conservação do meio ambiente (BRASIL, 2009).
O MIP começou a ser proposto no final da década de 1950, referindo-se 
ao uso combinado de produtos químicos (como os inseticidas, fungicidas e 
bactericidas) e biológicos no controle das pragas (STERN et al., 1959). Para 
aplicar o MIP em plantas ornamentais, devem ser considerar as seguintes 
etapas, conforme Gallo et al. (2002).
1. Identificar quais as pragas mais importantes a serem manejadas.
2. Avaliar os inimigos naturais, pois estes interferem no controle natural 
do agroecossistema.
3. Avaliar os efeitos dos fatores climáticos sobre a dinâmica populacional 
da praga e seus inimigos naturais.
4. Determinar os níveis de dano econômico e de controle.
5. Desenvolver técnicas confiáveis de monitoramento das populações 
de pragas.
6. Avaliar a eficiência de métodos de controle e seus impactos sobre os 
demais organismos.
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 3
Para compor as estratégias de manejo, torna-se fundamental a identifi-
cação correta das pragas e dos patógenos que podem ocorrer em diferentes 
partes das plantas ornamentais, como em rizomas, raízes, folhas, flores e 
inflorescência.
Definidas as estratégias do MIP, o momento de intervir para fazer o 
controle da praga será com base no nível de dano econômico da praga 
(NDE). O NDE compreende a densidade populacional da praga ou de danos que 
ela causa, prejuízos semelhantes ao custo de adoção de medidas de controle, 
ou seja, é a menor densidade populacional capaz de causar perdas econômicas. 
No entanto, como as medidas de controle precisam de um tempo para co-
meçar a atuar sobre as pragas, o controle deve ser realizado antes que se atinja 
o NDE, momento este definido como nível de controle (NC).
Deve-se utilizar o maior número possível de estratégias para proteção 
das plantas, mantendo o nível populacional das pragas abaixo do nível de 
dano, com o objetivo de causar menor impacto ao meio ambiente e menor 
ou nenhum prejuízo econômico à cultura. O MIP também contribui para re-
duzir a pressão de seleção de insetos-pragas, visto que diversas espécies 
têm adquirido resistência a muitos produtos químicos utilizados (BUENO, 
2011). Dentre os principais métodos utilizados no controle de pragas estão 
os químicos, culturais, biológicos, controle por comportamento, resistência 
de plantas, métodos legislativos e controle físico.
Métodos químicos
No MIP, tem-se a possibilidade da utilização de produtos químicos para con-
trole de insetos e doenças, mas são priorizadas as práticas de baixo impacto 
ambiental. No entanto, não se descarta o uso de produtos químicos, desde 
que estes sejam seletivos e com ingredientes ativos, a fim de evitar a pressão 
de seleção das pragas. Em cultivo protegido na cultura do crisântemo, o con-
trole da mosca-branca pode ser realizado por meio de inseticidas (MODESTO; 
FENILLE, 2004), bem como o controle do Thrips palmi, no qual utiliza-se o 
inseticida tiametoxan (TAKEMATSU; POTENZA; PEREIRA, 1999). No cultivo de 
rosas, os inseticidas beta-ciflutrina e tiametoxam com lambdacialotrina foram 
eficientes para o controle de tripes (Frankliniella spp.) (FERNANDES et al., 2017).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 4
No entanto, deve-se ressaltar a importância da utilização de produtos 
químicos somente quando necessário e fazendo parte de um manejo inte-
grado, pois além de aumentarem a pressão de seleção das pragas, apresen-
tam influência direta sobre as populações de inimigos naturais (RAIS; SATO; 
SILVA, 2013). A preferência na escolha de produtos químicos deve ser baseada 
em sua seletividade em relação aos inimigos naturais, como, por exemplo, 
os ingredientes ativos ciromazina e cartap, que são considerados pouco 
tóxico sobre a população de Orius insidiosus (percevejo predador de tripes) 
em comparação a abamectina, fenpropatrina e imidaclopride, considerados 
altamente tóxicos (MORAIS et al., 2003).
A seguir, têm-se alguns produtos químicos registrados para o controle 
de insetos-praga (Quadro 1) e doenças (Quadro 2) em plantas ornamentais.
Quadro 1. Produtos químicos registrados para o controle de insetos-praga 
em plantas ornamentais
Insetos-praga
Produto 
comercial (i.a.)
Nome comum Nome científico
Pulgão Aphis gossypii Chess 500 WG 
(pimetrozina)
Lagarta-das-palmeiras Brassolis sophorae Ampligo 
(clorantraniliprole + 
lambda-cialotrina)
Lagarta helicoverpa Helicoverpa armigera Nomolt 150 
(teflubenzurom)
Lagarta das maçãs Heliothis virescens Nomolt 150 
(teflubenzurom)
Mosca-minadora Amauromyza maculosa Delegate (espinetoram)
Mosca-minadora Liriomyza sativae Delegate (espinetoram)
Tripes Thrips spp. Delegate (espinetoram)
Tripes Frankliniella spp. Delegate (espinetoram)
Tripes Thrips palmi Actara 250 WG 
(tiametoxam)
Mosca-branca Bemisia tabaci raça B Chess 500 WG 
(pimetrozina)
(Continua)
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 5
Insetos-praga
Produto 
comercial (i.a.)
Nome comum Nome científico
Mosca-minadora Liriomyza huidobrensis Epimec (abamectina)
Mosca-branca Bemisia tabaci Polo 500 SC 
(diafentiurom)
Tripes Frankliniella schultzei Fastac Duo 
(acetamiprido + 
alfa-cipermetrina)
Fonte: Adaptado de Agrofit (c2003).
Quadro 2. Produtos químicos registrados para o controle de doenças em 
plantas ornamentais
Patógeno
Produto comercial (i.a.)
Nome comum Nome científico
Antracnose Colletotrichum spp. Cuantiva (fluxapiroxade + 
piraclostrobina)
Mildio Peronospora sp. Orkestra SC (fluxapiroxade + 
piraclostrobina)
Mildio Pseudoperonospora sp. Veldara (fluxapiroxade + 
piraclostrobina)
Mancha-foliar Alternaria sp. Bion 500 WG 
(acibenzolar-S-metílico)
Mancha-foliar Cercospora spp. Cantus (Boscalida)
Estiolamento; 
podridão-de-raízes
Pythium spp. Forum (dimetomorfe)
Podridão de raízes Phytophthora sp. Bravonil Ultrex (clorotalonil)
Ferrugem branca Uromyces alstroemeriae Amistar 500 
WG (Azoxistrobina)
Mofo-cinzento Botrytis cinerea Unix 750 WG (ciprodinil)
Mofo-branco Sclerotinia sp. Unix 750 WG (ciprodinil)
(Continuação)
(Continua)
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 6
Patógeno
Produto comercial (i.a.)
Nome comum Nome científico
Ferrugem Puccinia 
pelargonii-zonalis
Comet (piraclostrobina)
Podridão-das-raízes Phytium spp. Bion 500 
WG (acibenzolar-S-metílico)
Bacteriose Erwinia chrysanthemi Bion 500 
WG (acibenzolar-S-metílico)
Oídio Erysiphe cichoracearum Bion 500 
WG (acibenzolar-S-metílico)
Oídio Sphaerotheca fuliginea Comet (piraclostrobina)
Oídio Sphaerotheca macularis Comet (piraclostrobina)
Ferrugem das flores Puccinia heliconiae Comet (piraclostrobina)
Mancha-bacteriana Pseudomonas cichorii Bunema 330 
SL (metam-sódico)
Tombamento Pythiumaphanidermatum
Bunema 330 
SL (metam-sódico)
Pinta preta Alternaria solani Score (difenoconazol)
Fonte: Adaptado de Agrofit (c2003).
Métodos culturais
Os métodos culturais estão relacionados com a manipulação de diversas 
práticas agrícolas, como rotação de culturas, podas, sistema de plantio 
direto, uso de materiais de propagação sadios, época de plantio e colheita, 
destruição de plantas doentes, dentre outras (ROSSETTO; SANTIAGO, [20--?]). 
A utilização de sementes e mudas sadias é considerada também uma medida 
de controle preventivo, pois a melhor situação de combate às pragas é evitar 
sua entrada e disseminação na área de produção. Portanto, deve-se exigir 
procedência e análises fitossanitárias em todos os materiais de propagação 
utilizados, sem exceção. 
(Continuação)
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 7
A rotação de culturas também é considerada um método de controle 
cultural que tem como princípio alternar, anualmente, espécies vegetais numa 
mesma área agrícola (RESENDE; VIDAL, 2008). Além da preferência por materiais 
genéticos resistentes a doenças e insetos-praga, deve-se considerar a exis-
tência de mercado para as espécies escolhidas para o cultivo. Apresentamos 
dois exemplos de rotação de culturas, um para cultivo em estufa (Figura 1) e 
outro para campo aberto (Figura 2), que podem ser realizados visando a dife-
rentes nichos de mercado e para integrar um manejo de rotação de culturas.
Figura 1. Exemplo de rotação de cultura para produção em estufa visando à alternância de 
famílias em plantas ornamentais.
ESTUFA
Grama-esmeralda (Zoysia japonica)
Família: Poaceae
Crisântemo (Dendranthema indicum Tzelev)
Família: Asteraceae
Cultivar 1: “Papiro”
Cultivar 2: “Veria Dark”
Antúrio (Anthurium andreanum)
Família: Araceae
Lírio (Lilium candidum)
Família: Liliaceae
Figura 2. Exemplo de rotação de cultura para produção em campo aberto visando à alternância 
de famílias em plantas ornamentais.
CAMPO ABERTO
Grama-esmeralda (Zoysia japonica)
Família: Poaceae
Crisântemo (Dendranthema indicum Tzelev)
Família: Asteraceae
Cultivar 1: “Papiro”
Cultivar 2: “Veria Dark”
Amendoim forrageiro (Arachis pintoi)
Família: Leguminosae
Rosa (Rosa damascena)
Família: Rosaceae
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 8
A rotação de culturas é uma das práticas mais utilizadas quando são 
identificadas espécies de fungos patogênicos como Fusarium e Ralstonia 
solanacearum em plantas ornamentais, principalmente em flores tropicais; 
tem-se como intuito evitar o aumento do patógeno e o comprometimento da 
produção (WARUMBY; COELHO; LINS, 2004). O gênero Fusarium é compreendido 
por várias espécies, é considerado polífago, capaz de causar doenças em 
diversas culturas, além de apresentar estruturas de sobrevivência no solo, 
o que dificulta ainda mais seu controle (SINGH, 2010). Outra grande importância 
atribuída ao Fusarium é sua diferente forma de agressividade, como verificado 
na produção em diferentes lugares de Heliconia spp. (CASTRO et al., 2008). 
Dessa forma, o melhor controle desse patógeno é evitar sua introdução na 
área, pois, embora a rotação de cultura seja eficiente, tem-se restrição de 
espécies de plantas não hospedeiras a ele, podendo ser utilizado para rota-
ção, quando for Fusarium solani, o cultivo de pimentão (MÖLLER et al., 2011). 
A fim de interromper o patógeno Ralstonia solanacearum, pode se produzir, 
como rotação de cultura, alface e cebolinha (BRINGEL; TAKATSU; UESUGI, 2001) 
e ornamentais da família Araceae (ALMEIDA, 2012), visto que são espécies não 
hospedeiras desse patógeno. 
Métodos biológicos
O controle biológico de pragas pode ser considerado um fenômeno natural 
e consiste na regulação populacional das pragas por meio de seus inimigos 
naturais (VALICENTE, 2009). No entanto, essa estratégia da natureza tem sido 
amplamente utilizada de forma artificial pelo homem, a fim de controlar os 
insetos que não são de seu interesse, ou seja, aqueles que estejam causando 
prejuízos às produções de plantas. O controle biológico foi proposto para 
o controle de insetos, ácaros, plantas daninhas e doenças baseando-se no 
princípio de que todas as espécies de plantas apresentam inimigos naturais 
em seus estágios de vida, e estes podem ser manejados a fim de controlar 
as pragas (PARRA et al., 2002).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 9
Os insetos usados como inimigos naturais mais inseridos nos programas de 
controle biológico são da ordem Hymenoptera (como as abelhas, marimbon-
dos, mamangavas, vespas e formigas), Diptera (como as moscas, mosquitos, 
varejeiras e mutucas) e os predadores de pragas das famílias Anthocoridae, 
Pentatomidae, Carabidae e Chrysopidae (HAGEN et al., 1976; GREATHEAD, 1986; 
BORROR; TRIPLEHORN; JOHNSON, 1989; GODFRAY, 1994).
As pesquisas com controle biológico no Brasil estão sendo realizadas e 
apresentam resultados promissores em vista da quantidade de produtos que 
estão sendo já registrados e liberados para o uso (Figura 3).
Figura 3. Situação dos registros de produtos biológicos para serem utilizados no Brasil. 
Fonte: Adaptada de Croplife (c2019).
Os principais inimigos naturais utilizados nos cultivos de plantas orna-
mentais em sistemas protegidos estão descritos no Quadro 3.
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 10
Quadro 3. Principais inimigos naturais utilizados em plantas ornamentais 
e em cultivo protegido
Parasitoides Presa Atuação
Aphidius colemani 
e Lysiphlebus 
testaceipes
Pulgões Atacam os pulgões por meio de seu 
ovipositor: inserem ovos no interior 
do corpo do pulgão, do qual eclode 
uma larva que se alimenta dos tecidos 
internos do pulgão, levando-o à morte.
Encarsia formosa 
e Eretmocerus 
eremicus
Mosca-branca Parasita os estágios ninfais da mosca-
branca, onde a fêmea oviposita, e seu 
desenvolvimento ocorre na pupa do 
hospedeiro.
Orius spp. Tripes Tanto suas ninfas como os adultos se 
alimentam de todos os estágios da 
presa, sendo encontrados no mesmo 
hábitat de suas presas, vivendo 
particularmente nas flores.
Dacnusa sibirica e 
Diglyphus isaea
Mosca-
minadora
Fêmeas de D. isaea matam a larva da 
mosca-minadora na mina, ovipositando 
em cima da larva da mosca-minadora, 
dentro da mina.
Fonte: Adaptado de Miranda e Oliveira (1998), Carvalho, Bueno e Mendes (2006), Soglia (2006) 
e Costa-Lima et al. (2017).
O controle biológico é bastante empregado na floricultura em países da 
Europa e nos Estados Unidos, destacando-se a utilização de ácaros predado-
res do gênero Amblyseius para o controle de tripes, insetos predadores dos 
gêneros Chrysopa para o controle de pulgões e insetos parasitoides do gênero 
Encarsia para o controle de moscas-brancas (TAMAI; LOPES; ALVES, 2012). 
Existe também o controle biológico realizado por microrganismos, no 
qual um microrganismo, geralmente fungos, bactérias ou vírus, atua sobre 
insetos-praga ou mesmo sobre outros microrganismos patogênicos, realizando 
o controle por meio de predação ou inibição do crescimento das pragas (BET-
TIOL, 1991). Na Figura 4 são apresentados diferentes artrópodes infectados 
pela Beauveria bassiana.
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 11
Figura 4. Diferentes espécies de artrópodes infectados por Beauveria bassiana. (a) Ninfa da 
mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B; (b) gorgulho-da-banana Metamasius hemipterus; 
(c) broca do café Hyphotenemus hampei ; (d) Anastrepha fraterculus; (e) ácaro-aranha 
Tetranychus urticae; (f) percevejo da soja Nezara viridula; (g) psilídeo Diaphorina citri; 
(h) percevejo bronzeado do eucalipto Thaumastocoris peregrinus.
Fonte: Mascarin e Jaronski (2016, documento on-line).
No entanto, as pesquisas no Brasil cresceram e evoluíram muito, 
em vista de alguns anos atrás; hoje é possível encontrar diferentes produtos 
registrados para o controle biológico. No Quadro 4 estão exemplificados 
alguns dos produtos biológicos registrados e que podem ser utilizadosno 
cultivo de ornamentais. 
Quadro 4. Principais inimigos naturais utilizados em plantas ornamentais 
e em cultivo protegido
Inseto-praga Espécie ornamental Controle biológico
Bemisia tabaci Coníferas Beauveria bassiana — cepa IBCB 66
Bemisia tabaci Phalaenopsis Beauveria bassiana — cepa ESALQ PL63 — 
registro no Mapa 4902
Bemisia tabaci Gérbera Beauveria bassiana — cepa ESALQ PL63 — 
registro no Mapa 4902
Bemisia tabaci Crisântemo Beauveria bassiana, cepa IBCB 66
Bemisia tabaci Kalanchoe Beauveria bassiana — cepa ESALQ PL63 — 
registro no Mapa 4902
(Continua)
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 12
Inseto-praga Espécie ornamental Controle biológico
Spodoptera Gérbera Microvespa parasitoide Trichogramma 
pretiosum — registro no Mapa 2315
Helicoverpa 
armigera
Lírio Vírus entomopatogênico 
Nucleopolyhedrovirus (HearNPV) da 
família Baculoviridae — registro no Mapa 
19716
Bemisia tabaci Begônia Fungo entomopatogênico (inseticida 
microbiológico) Beauveria bassiana — 
cepa ESALQ PL63 — registro no Mapa 4902
Bemisia tabaci Hibiscus Fungo entomopatogênico (inseticida 
microbiológico) Beauveria bassiana — 
cepa ESALQ PL63 — registro no Mapa 4902
Patógenos
Sclerotinia Gérbera Fungo com ação fungicida e nematicida 
Trichoderma harzianum — cepa ESALQ 
1306 — registro no Mapa 2007
Fusarium spp. Gérbera Fungo com ação fungicida e nematicida 
Trichoderma harzianum — cepa ESALQ 
1306 — registro no Mapa 2007
Fusarium 
oxysporum f.sp. 
lycopersici
Rosa Fungicida e nematicida microbiológico 
Trichoderma harzianum — cepa T22 — 
registro no Mapa 27618
Fusarium 
oxysporum f.sp. 
lycopersici
Lírio Fungicida e nematicida microbiológico 
Trichoderma harzianum — cepa T22 — 
registro no Mapa 27618
Fusarium 
oxysporum f.sp. 
lycopersici
Gladíolo Fungicida e nematicida microbiológico 
Trichoderma harzianum — cepa T22 — 
registro no Mapa 27618
Fusarium spp. Croton Fungo com ação fungicida e nematicida 
Trichoderma harzianum — cepa ESALQ 
1306 — registro no Mapa 2007
Fusarium spp. Ficus Fungo com ação fungicida e nematicida 
Trichoderma harzianum — cepa ESALQ 
1306 — registro no Mapa 2007
(Continua)
(Continuação)
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 13
Inseto-praga Espécie ornamental Controle biológico
Phytium Qualquer 
ornamental
Bacillus subtilis (Biosubtilin)
Fusarium, 
Rhizoctonia 
solani e Phytium
Qualquer 
ornamental
Bacillus subtilis MBI 600 (HiStick N/T®/ 
Subtilex®/Pro-Mix®)
Colletotrichum Qualquer 
ornamental
Bacillus subtilis QST 713 (Rhapsody®)
Fonte: Adaptado de Bettiol et al. (2012). 
Controle por comportamento
Esse método é eficaz no controle de insetos-praga. Consiste no uso de fe-
romônios ou substâncias atraentes ou repelentes, que alterem o comporta-
mento da praga a fim de reduzir sua densidade populacional. Para aplicação 
dessas substâncias, sejam elas naturais, sintéticas ou associadas a produtos 
químicos, utilizam-se estruturas como armadilhas, de acordo com a espécie 
ou finalidade da captura (monitoramento ou controle) (BENTO, 2000). Existem 
diferentes tipos de armadilhas, como a garrafa armadilha, a armadilha-de-
-solo e armadilha tipo delta.
A garrafa armadilha é constituída por um recipiente de plástico (PET) 
incolor, que contém uma abertura lateral, sendo parcialmente pintada de 
amarelo na fase interior e de preto na face exterior, contando um gancho 
inserido na tampa; a armadilha pode ser pendurada em um ramo de árvore, 
e, após a instalação, em seu bojo é colocada solução contendo 85% de água, 
10% de formol comercial e 5% de detergente neutro, deixando o nível do 
líquido a cerca de 2 cm da borda (MELO; MOREIRA; SILVA, 2001) (Figura 5). Nessa 
armadilha, a coloração amarela é a responsável pela atração dos insetos, 
que posteriormente cairão no líquido e ficarão presos. Apresenta como 
vantagens a praticidade e o baixo custo de confecção, além de ser eficiente 
para a captura de insetos e para o monitoramento das ordens Hemiptera, 
Thysanoptera, Diptera, Hymenoptera, Coleoptera, Lepidoptera, Trichoptera, 
Neuroptera, Psocoptera e Blattodea.
(Continuação)
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 14
Figura 5. Esquema da garrafa armadilha com vista lateral e frontal.
Fonte: Adaptada de Melo e Silva (2001).
Armadilha-de-solo ou armadilha de queda (pitfall trap) compreende outra 
opção para o monitoramento dos insetos presentes na área, sendo mais 
indicada para a coleta de insetos que vivem na superfície do solo (TONHASCA 
JÚNIOR, 1993), como os carabídeos (em sua maioria coleópteros predadores) 
(ESAU; PETERS, 1975; KOLLER; CASTRO; ALMEIDA, 2017). Outra opção é o uso 
dessas armadilhas de solo com feromônios tanto para a detecção precoce 
da infestação quanto para o controle do gorgulho-vermelho (Rhynchophorus 
ferrugineus), sendo um dos métodos mais importantes de MIP em palmeiras 
ornamentais (Phoenix sp.) (EL-WAHAB et al., 2021). Além destes, são eficientes 
para insetos das famílias Gryllidae, Cicindelidae, Formicidae e Acrididae, sendo 
considerada uma armadilha simples e de baixo custo (SILVA; CARVALHO, 2000). 
Existem diferentes adaptações de armadilhas de queda, como a utilização 
de potes de plástico com tampas para possibilitar o transporte do campo 
ao laboratório (local para realizar a identificação dos insetos), a cobertura 
do recipiente com uma prancha de madeira, plástico ou metal, de maneira 
que não dilua ou transborde a solução conservante da armadilha, e o uso 
de água e detergente ou de álcool 50% como solução conservante (ALMEIDA 
et al., 2003; ARAÚJO et al., 2005), todas, porém, com o mesmo princípio, sendo 
representadas na Figura 6.
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 15
Figura 6. Exemplos de armadilhas tipo pitfall, recipientes de plásticos enterrados a nível do 
solo (15 cm) com um líquido para matar e conservar as espécies capturadas. Armadilha do 
tipo pitfall somente com recipiente de plástico (a), com opção de sua cobertura com tampa 
de madeira (b) e sem cobertura (c).
Fonte: Adaptada de Aquino, Aguiar-Menezes e Queiroz (2006).
a b c
Re
ci
pi
en
te
15 cm
15 cm
10 cm
10 cm
Prancha
de madeira
Suporte
Tela
Isca
Recipiente
Nível do solo
A armadilha tipo delta é eficiente tanto para o monitoramento quanto 
para a coleta massal dos insetos, tendo como princípio em que os feromônios 
são mediadores de comunicação entre os indivíduos da mesma espécie, 
principalmente para a atração de parceiros para o acasalamento, demar-
cação de território ou mesmo como alerta em situação de perigo (ZARBIN; 
RODRIGUES; LIMA, 2009) (Figura 7). Esse tipo de armadilha pode ser utilizado 
para captura de insetos do gênero Metamasius (coleóptera) em cultivo de 
helicônias (ROCHA, 2012).
Figura 7. Armadilha tipo delta iscada com feromônio sexual específico para a traça-dos-
-cachos Cryptoblabes gnidiella recém-colocada (A) e após uma semana de exposição (B).
Fonte: Oliveira, Paranhos e Moreira ([20--?], documento on-line).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 16
Há outros tipos de armadilhas que podem ser utilizadas conforme o hábito 
dos insetos e a finalidade da captura (monitoramento ou controle). Podem 
ser citadas as redes entomológicas (REYES-NOVELO et al., 2009), a armadilha 
luminosa (TEIXEIRA 2012), o guarda-chuva entomológico (AZEVEDO FILHO; 
PRATES JÚNIOR, 2000), dentre outras.
Resistência de plantas
Consiste na utilização de materiais genéticos que resistam mais aos ataques 
das pragas, ou seja, apresentam menor dano quando constatada a ocorrência 
da praga na área. Em helicônias, foram constatados materiais com diferentes 
resistências a manchas causadas pelo fungo Pestalotiopsis pauciseta; nesse 
caso, recomenda-se optar pelo plantio das espécies mais resistentes ao 
patógeno (SERRA; COELHO, 2007). Para o cultivo de crisântemos, existem va-
riedades com estruturas anatômicas (deposição de lignina, pectina e lipídeos) 
que conferem maior resistência à infecção causada pela ferrugembranca 
(Puccinia horiana) (ZOCCOLI, 2008). Em variedade de gladíolos (Gladiolus 
grandiflorus), também se encontram genótipos com diferentes resistências 
à mancha de curvularia (Curvularia gladioli), sendo as variedades Amsterdam 
e Verônica duas das mais resistentes (TORRES, 2013). Em roseiras (Rosa sp.), 
a severidade do míldio (Peronospora sparsa) foi diferenciada entre cultivares, 
sendo os cultivares Greta e Vegas mais suscetíveis em comparação ao Capri 
(RIBEIRO et al., 2012).
Pode ser citado também o programa de melhoramento genético realizado 
no Brasil em progênies de abacaxizeiro ornamental cultivados em vasos, 
visando resistência à fusariose (SOUZA et al., 2014), e as variedades de palmas 
orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta Haw) e a palma miúda (Nopalea 
cochenillifera Salm Dyck), naturalmente tolerantes à cochonilha-do-carmim 
(Dactylopius opuntiae) (ARAÚJO et al., 2019).
Método legislativo
É o conjunto de leis com o intuito de estabelecer medidas para o controle 
de pragas no país. De acordo com a análise de risco de pragas (ARP), esta-
belecida na Norma Internacional de Medidas Fitossanitárias (NIMF) nº 2 e 
nº 11, as pragas são classificadas em quarentenárias ausentes, quarentenárias 
presentes e não quarentenárias regulamentadas. 
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 17
A instrução normativa nº 45, de 22 de agosto de 2018, define: 
Praga quarentenária ausente – PQA (praga de importância econômica potencial para 
uma área em perigo, que não esteja presente no território nacional), praga quaren-
tenária presente – PQP (praga de importância econômica potencial para uma área 
em perigo, presente no país, porém não amplamente distribuída e que se encontra 
sob controle oficial), praga não quarentenária regulamentada – PNQR (praga não 
quarentenária cuja presença em plantas para plantar afeta o uso proposto dessas 
plantas, com impacto econômico inaceitável e que esteja regulamentada dentro 
do território da parte contratante importadora) (BRASIL, 2018, documento on-line).
Incluem-se nesse método as medidas de controle amparadas por leis, 
como a Resolução nº 50/2010 para o controle do bicudo-do-algodoeiro 
(Anthonomus grandis) no Estado de São Paulo. Por meio dessa resolução, 
ficou estabelecido o vazio sanitário, período no qual o produtor fica proi-
bido de cultivar o algodão, com intuito de interromper o ciclo dessa praga. 
Cada estado tem suas resoluções específicas, mas todas são regulamenta-
das pelo Programa Nacional de Controle do Bicudo-do-Algodoeiro (PNCB), 
no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, visando à prevenção 
e ao controle do bicudo Anthonomus grandis em cultivos de algodão nas 
Unidades da Federação (BRASIL, 2008).
As listas de pragas quarentenárias ausentes (PQA) e pragas quaren-
tenárias presentes (PQP) podem ser acessadas no site do Ministério 
da Agricultura. 
Controle físico
As práticas de controle físico são aquelas relacionadas a drenagem do solo, 
queima e temperatura. Essas medidas apresentam como princípio acelerar 
o processo de decomposição dos tecidos de plantas infectadas e estruturas 
de sobrevivência das pragas, visto que se constituem como substrato para 
permanência de algumas pragas na área de cultivo, como espécies de Fusarium 
(HOMECHIN, 1991).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 18
As técnicas baseadas no manejo da água do solo visam ao desenvolvimento 
de raizes das plantas em camadas mais profundas do solo, além de manterem 
a quantidade de água no solo somente na área ativa de absorção das raízes e 
na quantidade correta exigida pela cultura, tornando o ambiente desfavorável 
para manutenção de inóculos dos patógenos (COOK; PAPENDICK, 1970).
O manejo com o fogo em materiais se constitui outra medida de controle 
físico que deve ser empregada sob supervisão integral durante o processo 
de queima, visando somente à eliminação de materiais infectados. Pode ser 
citada a queima dos frutos imaturos de coqueiro caídos para a redução de 
população em campo de Parisoschoenus obesulus Casey, o gorgulho de frutos 
e flores (FERREIRA et al., 1998).
A aplicação de vapor no solo é considerada um método físico e tem como 
objetivo aumentar a temperatura do solo, por pelo menos 30 minutos, até 
atingir, no mínimo, 83°C (BAKER; ROISTAKER, 1957). Cobre-se o solo com uma 
lona, e o vapor que é produzido por uma caldeira, por exemplo, é injetado, 
promovendo o controle das pragas devido à essa elevação de temperatura. 
É um método viável para sistemas intensivos e lucrativos que permitam seu 
uso como em estufas e em canteiro (GHINI, 1996). No entanto, tem como 
desvantagem a não seletividade, resultando nos “vácuos biológicos”.
Outra opção é a realização da solarização, que consiste na cobertura do 
solo em pré-plantio, com um filme plástico transparente, durante o período 
de maior radiação solar, com intuito de elevar a temperatura do solo por meio 
da radiação solar (GHINI, 1997). Podem ser controladas diferentes pragas de 
solo por meio da solarização, destacando-se a Verticillium dahliae e Phyto-
phthora sp.; por outro lado, o patógeno Sclerotium rolfsii é moderamente 
tolerante à solarização e sua eficiência varia de acordo com a região (BELLÉ; 
FONTANA, 2018).
Práticas de baixo impacto ambiental na 
proteção de plantas ornamentais
Dentro das estratégias de manejo de insetos-pragas e doenças, existem os 
métodos preventivos, ou seja, técnicas usadas para prevenir o ataque das 
pragas, que poderiam causar prejuízos nos cultivos de interesse. O objetivo 
é priorizar sempre a prevenção do estabelecimento de pragas na área, sendo 
esta a medida mais eficiente para evitar prejuízos na produção, evitar gastos 
demasiados com produtos químicos e minimizar os impactos no meio ambiente. 
Dentre essas práticas destacamos, as descritas a seguir.
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 19
Materiais de propagação sadios
Primeiramente, é fundamental a utilização de sementes, bulbos, mudas e 
estacas sadias, ou seja, que tenham passado por um controle de qualidade 
ou de certificação, pois muitos patógenos podem estar associados a esses 
materiais, destacando-se os fungos, as bactérias, os vírus e os insetos (PETRY 
et al., 2008; OLIVEIRA, 1995). Com isso, evita-se a inserção e o estabelecimento 
de patógenos na área, visto que os materiais propagativos podem ser oriundos 
de diferentes regiões brasileiras ou mesmo importados, agravando ainda 
mais o risco de introdução de fitopatógenos e pragas exóticas (ALEXANDRE 
et al., 2010). Por exemplo, a murcha bacteriana em helicônias, considerada 
uma das principais doenças dessas flores, é controlada através de medidas 
preventivas, as quais priorizam a não introdução da bactéria na área. Dessa 
forma, materiais de propagação provenientes de regiões sabidamente infec-
tadas devem ser submetidos à quarentena e à inspeção (BENCHIMOL; ISHIDA; 
CONCEIÇÃO, 2016).
Catação
Geralmente realizada em pequenas áreas de jardins, consiste na coleta ma-
nual de ovos, larvas ou ninfas e insetos adultos facilmente visíveis. Pode 
ser utilizada para o controle de cochonilhas em plantas ornamentais de 
interiores e no controle à incidência de gafanhotos em cultivos de helicônias 
(IMENES; IDE, 2001).
Barreiras físicas
A utilização de vegetação como barreira física apresenta como característica 
principal a função de quebra-vento, a fim de reduzir a velocidade do vento, sem, 
contudo, impedir o seu fluxo, o que ainda melhora o microclima local. Além 
disso, essas barreiras também funcionam como hábitats para determinados 
insetos benéficos que irão atuar no controle de insetos-pragas (SOUZA et al., 
2018). O quebra-vento foi eficiente no controle de gafanhotos migratórios em 
cultivos de helicônias (IMENES; IDE, 2001); já para plantas altamente atrativas 
por Acromyrmex, como as roseiras, a barreira física foi eficiente quando 
utilizada em plantas ainda não infestadas, ou seja, de maneira preventiva 
(ALMEIDA,2011).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 20
Rotação de cultura
É o cultivo alternado de espécies vegetais diferentes no mesmo lugar e na 
mesma estação anual, técnica que tem como princípio a supressão ou elimina-
ção do substrato apropriado para o patógeno (REIS; FORCELINI, 1995). A rotação 
de culturas pode ser realizada conforme o esquema apresentado na Figura 8.
Figura 8. Esquematização da rotação de culturas, a qual deve ser bem planejada de acordo 
com as famílias de plantas e seus ciclos produtivos.
Fonte: Adaptada de Altieri (2002).
Planta-isca
Utilização de variedades de plantas mais susceptíveis ou hospedeiros mais 
atrativos à praga em plantio antecipado, próximo à área de cultivo, a fim de 
favorecer a concentração de pragas nesses cultivos-isca. Essas populações 
devem ser monitoradas, a fim de definir o momento de eliminá-las com apli-
cações de inseticidas ou outros manejos alternativos (SHELTON; NAULT, 2004). 
Essa técnica pode ser utilizada associada a outras estratégias do controle 
biológico, a fim de aumentar sua eficácia, como por exemplo, associada à uma 
armadilha, proporcionando maior interação das pragas e de seus inimigos 
naturais (LANDIS; WRATTEN; GURR, 2000).
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 21
Tratamento do solo
Dentre as técnicas de manejo preventivo encontra-se a solarização. Ela é re-
comendada principalmente para regiões mais quentes e consiste na cobertura 
do solo com um filme plástico de preferência de cor branca, promovendo a 
elevação da temperatura do solo, por meio da energia solar (KATAN, 1987) 
(Figura 9). O princípio baseia-se em elevar a temperatura do solo por meio 
da energia solar, quando ocorre uma alteração na composição da microbiota, 
mas sem eliminá-la totalmente, o que dificulta a reinfestação de patógenos, 
aumentando a durabilidade desse tratamento (GUINI, 2004).
Para sua eficácia, é necessária alta radiação solar captada durante, 
no mínimo, 30 dias. A profundidade de penetração do calor no solo depende 
do período de solarização (ZAMBOLIM; VALE; COSTA, 1997). Além de ser eficiente 
para o controle do fungo patogênico Phythium em cultivo de crisântemo, 
ressalta-se que o custo dessa técnica é mais baixo se considerado o valor 
do produto químico para o controle desse patógeno (BETTIOL et al., 1994).
Figura 9. Imagens da instalação (a) da solarização com plástico transparente em canteiros 
para a produção de mudas e (b) após o período de 30 dias do tratamento.
Fonte: Adaptada de Ritzinger e Rocha (2010). 
a b
Instalação de telados
Em cultivo protegido, tem-se a possibilidade de instalar telados juntos às 
laterais da estufa, cuja malha impede a entrada de insetos (VIDA et al., 2004). 
São chamadas de telas de exclusão de insetos ou anti-insetos e podem viabi-
lizar o controle de diversas pragas em cultivos protegidos (SCHALLENBERGER 
et al., 2008). 
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 22
Limpeza dos materiais e equipamentos de poda
Implementos agrícolas, equipamentos de poda e o próprio trânsito de pessoas 
entre as diferentes áreas ou estufas podem constituir outras maneiras de 
introduzir e disseminar as pragas na área (ZAMBOLIM et al., 2000). Para higie-
nização, comumente utilizam-se soluções de hipoclorito de sódio, variando 
sua concentração de acordo com o material, como por exemplo, bandejas e 
bancadas (solução a 2%) e tesouras e equipamentos de poda (solução a 2,5%) 
(PEREIRA; PINHEIRO, 2012).
A importância da adoção do manejo integrado de pragas e doenças 
é tanta que o Mapa incentiva a produção integrada de flores, com 
parâmetros sociais e ambientais que, reconhecidos mundialmente, beneficiam 
o seu consumo interno e a exportação do produto. Citam-se como exemplos 
da produção integrada a garantia da qualidade, a rastreabilidade e a produção 
ambiental segura.
Dessa forma, o Mapa aprovou dois projetos de produção integrada de flores 
que estão em fase inicial de execução, um na cidade de Holambra (SP), para o 
cultivo de rosas, e outro, no estado do Ceará, voltado para a produção de flores 
tropicais. Os projetos estão sendo desenvolvidos em parceria com a Empresa 
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 
2008).
Os insetos-pragas e doenças constituem um grande desafio para o cultivo 
de plantas ornamentais. Compreendem diversas espécies de insetos, fungos, 
bactérias e vírus que são capazes de interferir negativamente na produção, 
principalmente se houver desequilíbrio populacional de seus respectivos inimi-
gos naturais na área. São responsáveis por significativas perdas em qualidade 
e quantidade do produto comercializado. Para o controle de pragas deve-se 
adotar o MIP, ou seja, mais de uma estratégia de controle visando o controle 
mais efetivo e a preservação do meio ambiente. Para isso, destacam-se as 
medidas de controle cultural, físico e biológico, dentre outras. O controle 
biológico constitui-se como uma das estratégias promissoras e acessíveis 
para controle de pragas em plantas ornamentais.
Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 23
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2016. (E-book).
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Manejo integrado de pragas e moléstias em plantas ornamentais 29
Dica do professor
As doenças de plantas se constituem em um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores. 
Nesse aspecto, as plantas ornamentais, sejam cultivadas em campos abertos ou em cultivo 
protegido, também estão sujeitas a prejuízos causados pelospatógenos. Referem-se aos prejuízos 
de perdas quantitativas quando a ocorrência da doença compromete a produção final, e 
qualitativas, quando prejudica a aparência da parte da planta comercializada, principalmente das 
flores e plantas ornamentais.
Ressalta-se prejuízos ainda maiores quando o estabelecimento de determinado patógeno inviabiliza 
novas produções. Dessa forma, é fundamental a adoção de medidas de controle eficientes e com 
baixo impacto ambiental.
Nesta Dica do Professor, aprenda os sintomas e controles de uma das principais doenças que 
ocorrem em plantas ornamentais.
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Exercícios
1) Os prejuízos decorrentes das doenças de plantas são relatados desde os séculos passados. 
Com esses relatos tem-se a preocupação em se definir e difundir medidas de controle para 
evitar o progresso dos patógenos nas culturas. Diante disso, Herbert Hice Whetzel, 
patologista norte-americano, propôs quatro princípios biológicos que, atualmente, 
foram acrescidos do princípio da terapia para serem utilizadas práticas de controle que 
assegurem tanto a sua eficiência quanto a minimização dos riscos ambientais.
Quais são esses quatro princípios de Whetzel?
A) Exclusão, erradicação, proteção e imunização.
B) Tratamento químico, exclusão, introdução e proteção.
C) Imunização, prevenção, tratamento biológico e tratamento químico.
D) Imunização, exclusão, introdução e prevenção.
E) Exclusão, inimigos naturais, erradicação e tratamento biológico.
2) O aparecimento e o desenvolvimento de uma doença são resultantes da interação de 
plantas suscetíveis, do agente patogênico e do ambiente favorável. No entanto, o ambiente 
é o fator que modula o progresso da infecção, pois durante o ciclo da cultura é o que 
apresenta alterações frequentes, podendo favorecer ou não o ataque de patógenos.
Quais desses fatores favorecem o desenvolvimento de doenças em cultivo protegido?
A) Excesso de água e nutrição de plantas.
B) Deficiência de água e nutrição de plantas.
C) Temperaturas altas e substrato sadio.
D) Temperaturas equilibradas ou temperaturas altas.
E) Excesso de água ou deficiência hídrica.
Os vírus são agentes infecciosos, submicroscópicos, filtráveis e não celulares. Não 
têm metabolismo próprio que permita se reproduzirem de forma independente, sendo 
3) 
parasitas obrigatórios e utilizam os sistemas de síntese de ácido nucléico e de proteínas das 
células hospedeira para a sua replicação.
Quais desses vírus estão associados a vetores e são responsáveis por doenças em plantas 
ornamentais?
A) Tospovirus e Dashheen mosaic virus.
B) Vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi e Toposvirus.
C) Dashheen mosaic virus e vírus-do-mosaico-severo-do-feijão-caupi.
D) Soybean mosaic virus (SMV) e Dashheen mosaic virus.
E) Vírus do amarelecimento foliar da cana-de-açúcar e Dashheen mosaic virus. 
4) As medidas preventivas para evitar a entrada de pragas em áreas produtivas são prioridades 
no manejo integrado de pragas em todas as culturas. No entanto, em plantas ornamentais, 
ressalta-se ainda mais essa estratégia de impedir a introdução e o estabelecimento de pragas 
diante da ampla utilização de materiais de propagação oriundos de diferentes países 
produtores (como as sementes, por exemplo).
A defesa sanitária vegetal tem por objetivo salvaguardar a produção agrícola dos danos 
causados por pragas. Sendo assim, tornam-se necessários o monitoramento e a fiscalização, 
especialmente se tratando de pragas quarentenárias.
Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta o conceito correto de pragas 
quarentenárias.
A) São pragas de importância econômica potencial para alguma área onde ainda não estão 
presentes ou não estão amplamente distribuídas, ou seja, sob controle oficial.
B) São pragas cuja densidade populacional nunca atinge o nível de controle, mas precisam ser 
monitoradas.
C) São pragas que raramente atingem o nível de controle, mas são consideradas pragas em 
outros países e, por isso, precisam ser monitoradas.
D) Não são pragas de importância econômica para uma determinada área, e seu monitoramento 
ocorre somente para registro de suas populações.
E) São pragas que frequentemente ou sempre atingem o nível de controle no território nacional 
e não ocorrem em outros países.
5) A identificação e a quantificação dos artrópodes presentes na área de cultivo 
são fundamentais para decidir o momento em que se deve iniciar as estratégias de controle 
das pragas. Para a realização de amostragem de pragas, primeiramente deve-se dividir o 
plantio em blocos, nos quais cada um deve ser constituído de uma única cultura, genótipo, 
idade e sistema de cultivo, sendo que cada estufa deve fazer parte de blocos diferentes. 
Recomenda-se a amostragem de 1% das plantas de cada bloco.
Assinale a alternativa que apresenta a metodologia de amostragem correta a ser utilizada 
para a quantificação de moscas-brancas, pulgões e tripes.
A) Cartões adesivos e contagem direta.
B) Batida de bandeja e contagem direta.
C) Batida de bandeja e cartões adesivos.
D) Batida de bandeja e broqueadores.
E) Cartões adesivos e broqueadores.
Na prática
As perdas econômicas decorrentes do ataque de insetos-praga e doenças se constituem em um dos 
fatores que mais prejudicam a comercialização do produto final. Especificamente em plantas 
ornamentais, nas quais a qualidade estética é altamente exigida pelos consumidores, pequenas 
manchas ou alterações nas partes das plantas podem significar depreciação. No entanto, existem os 
aspectos mais graves decorrentes das pragas, podendo onerar ainda mais o custo com seus 
controles e resultar na perda total da produção. Para que o controle de pragas não seja feito 
simplesmente por constantes aplicações desnecessárias de produtos químicos, aumentando a 
pressão de seleção de pragas e contaminando o ambiente, o MIP se torna indispensável no cultivo 
de plantas ornamentais. 
Confira, Na Prática a seguir, uma situação de manejo inadequado de pragas que pode acontecer e 
como ela foi solucionada.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/09c532f5-02f9-4ab8-9dfc-e1d7e197064d/d42c77b2-ae40-4aed-8db2-8f5f50e357cb.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja as sugestões do professor:
Podridão negra nas orquídeas
Os fungos dos gêneros Pythium e Phytophthora são responsáveis por grandes prejuízos no cultivo 
de orquídeas. Veja, no vídeo a seguir, algumas medidas que podem ser realizadas para o controle 
das doenças causadas por eles.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Defensivos agrícolas naturais: uso e perspectivas
As estratégias que compõem o manejo integrado de prática são alvos de grande interesse para 
serem estudados pelos pesquisadores, de maneira que cada vez mais haja métodos eficientes e com 
menos impacto ambiental para o controle das pragas. Acompanhe esta pesquisa, que traz um 
panorama sobre os principais sucessos e desafios do controle biológico.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Pragas em propagação vegetativa de plantas ornamentais: 
problemas, monitorização e controlo em viveiro
A utilização de materiais de propagação isentos de pragas se constitui em uma das estratégias do 
manejo integrado de pragas e tem despertado interesse por estudantes de pós-graduação. Veja, 
nesta dissertação, a importância das pragas em estufas em materiais de propagação em plantas 
ornamentais.
https://www.youtube.com/embed/bgVn8YxFoI4
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/153291/1/2016LV01-1.pdf
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.Métodos alternativos para o controle de fitopatógenos de solo: 
solarização e termoterapia
Os fitopatógenos de solo se constituem em um dos principais grupos de microrganismos de 
importância econômica. Os sintomas nas culturas são caracterizados geralmente por 
murchamentos repentinos da planta, provocando perdas consideráveis de rendimento ou até a sua 
morte. Neste artigo, saiba mais sobre o assunto.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/18387/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Vers%c3%a3o%20definitiva%20-%20Andr%c3%a9%20Silva%20n%c2%ba22981.pdf
https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/article/view/88/24

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