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Dor torácica não traumática
Crise hipertensiva
Cólica nefrética
Insuficiência respiratória do
adulto
LIGA ACADÊMICA DE TRAUMA E EMERGÊNCIA
DO SUDESTE GOIANO 
GABRIELLA DE PAULA - DIRETORA DE ENSINO
ABRIL DE 2022
Dor torácica não traumática
A dor torácica representa em torno de 5% a 10% das
consultas em Pronto-Socorro e pode ser um grande
desafio para o médico da emergência em decorrência
da ampla lista de diagnósticos diferenciais
Apresentação clínica:
dor prolongada, localizada nas regiões retroesternal,
epigástrica, abdominal alta ou precordial, com irradiação
para dorso, pescoço, ombro, mandíbula e membros
superiores, principalmente o esquerdo. 
Características da dor: 
opressiva, “em aperto”, contínua, com duração de vários
minutos, podendo ser acompanhada de náuseas e vômitos,
sudorese fria, dispneia, sensação de morte iminente,
ansiedade; desencadeada por estresse emocional ou
esforço físico, podendo também surgir em repouso,
durante o sono ou durante exercício leve 
CAUSAS DE DOR TORÁCICA
Os cinco principais grupos de etiologias de dor torácica,
por ordem decrescente de prevalência, são as causas
musculoesqueléticas, gastrointestinais, cardíacas,
psiquiátricas e pulmonares. 
A síndrome coronária aguda (SCA) é responsável por
quase 1/5 das causas de dor torácica e 2% a 10% dos
pacientes com este diagnóstico são, inadvertidamente,
liberados e podem apresentar uma evolução clínica
desfavorável
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
A caracterização precisa da dor torácica é fundamental
para o diagnóstico diferencial. As características essenciais
são: início e duração do sintoma, qualidade, localização,
irradiação, intensidade, fatores desencadeantes, fatores de
alívio, sintomas associados e evolução no tempo.
Na tabela a seguir são apresentadas e esquematizadas
as características da dor torácica nas diferentes etiologias
Crise 
Hipertensiva
 Conjunto de situações clínicas caracterizadas
por um aumento significante da pressão
arterial (PA), porém com diferentes
repercussões. Trata-se de uma ocorrência
clínica frequente, podendo representar até
25% dos atendimentos no pronto-socorro.
Dividida em:
Urgência Hipertensivas
Emergências Hipertensivas
Pseudocrises hipertensivas
Urgência Hipertensiva
São situações clínicas sintomáticas em que há
elevação acentuada da PA (PAS ≥ 180mmHg
e/ou PAD ≥ 120 mmHg) sem lesão de órgão alvo
aguda e progressiva, risco imediato à vida ou
comprometimento vascular, mas que pode evoluir
para complicações grave
CONDUTA
O tratamento inicial deve contemplar a redução
pressórica lenta e gradual, sob monitoração intermitente
(não-invasiva) por algumas horas. Podem ser utilizadas
medicações por via oral: betabloqueadores e
bloqueadores dos canais de cálcio.
Emergência Hipertensiva
Quando existe evidente dano agudo e progressivo
vascular e de órgãos-alvo, com rápida
descompensação da função de órgãos vitais e com
risco iminente de morte ou de lesão orgânica
irreversível, demandando início imediato da redução
dos níveis pressóricos.
 Geralmente PA > 220/120 mmHg
CONDUTA
Pacientes com indícios clínicos de Emergência
hipertensiva devem ser internados. Em geral, o objetivo
inicial do tratamento é reduzir a PA média em torno de
25% nas duas primeiras horas, sob monitoração
contínua. Devem ser utilizados anti-hipertensivos
intravenosos, visando estabilização da lesão orgânica,
prevenindo-se a lesão permanente ao órgão-alvo e o
risco iminente de morte.
Na abordagem inicial das emergências hipertensivas, em
geral, estão indicadas as seguintes medidas, concomitantes
com a terapêutica farmacológica imediata:
 oximetria de pulso/oxigenoterapia adequada;
 coleta imediata de exames laboratoriais;
 monitoração eletrocardiográfica contínua;
 monitoração invasiva da pressão arterial;
 radiografia de tórax no leito;
 monitoração de débito urinário;
 internação em unidade de cuidados intensivos.
MONITORIZAÇÃO INVASIVA DA PRESSÃO ARTERIAL
Inserção de um cateter em artéria periférica, por meio de
punção percutânea, conectado a um transdutor de pressão,
para obter a monitorização da pressão arterial sistêmica
(sistólica, diastólica e média). 
Pseudocrise Hipertensiva 
O paciente apresenta cefaleia, dor torácica
atípica, dispneia, estresse psicológico agudo e
síndrome de pânico associados à PA elevada
Conduta
Tratar o paciente, não o valor pressórico. A ausência de
sinais de deterioração rápida de órgão-alvo torna
desnecessária a utilização de medicações para controle
rápido da PA. O paciente deve ser reavaliado por
algumas horas, reintroduzindo-se a medicação anti-
hipertensiva, além de retorno ambulatorial, para
orientação sobre adesão ao tratamento e ajuste de doses
de anti-hipertensivos.
 Pacientes não-hipertensos devem ser submetidos à
avaliação ambulatorial do nível pressórico, sem as
condições clínicas que motivaram a procura pelo
pronto-socorro.
Cólica
 Nefrética
A cólica nefrética ou cólica ureteral é o
resultado da obstrução aguda do ureter em
qualquer de suas porções, desde a junção
ureteropiélica (JUP) até o meato ureteral.
Constitui um dos quadros álgicos mais intensos
descritos na medicina. Afeta aproximadamente
1,2 milhão de pessoas/ano e é responsável por
aproximadamente 1% de todas as admissões
hospitalares
Característica da dor:
Dor súbita, forte intensidade, tipo cólica
( fincada ou torção)
Local de apresentação do cálculo e característica da dor
JUP- dor lombar, unilateral
Terço médio do ureter (cruzamento das ilíacas) =
dor flanco, irradiação para lombar ou fossa ilíaca
Junção ureterovesical = dor fossa ilíaca, irradiação
para região inguinal
Apresentação Clínica 
Dor / hematúria / disúria/ náuseas e vômitos 
Atenção em caso de:
 febre, calafrios, leucocitose no exame de sangue, rim
único, alterações anatômicas conhecidas, nefropatias
 internação + avaliação urológica 
Conduta 
monitorar oximetria de pulso e sinais vitais;
 posicionar o paciente de forma que se sinta
confortável; 
posicioná-lo em decúbito lateral, se vômitos;
entrevista SAMPLA com ênfase na
caracterização da dor; e 
avaliar a intensidade da dor, usando uma
escala numérica.
Conduta 
Alivio da dor
Anti-inflamatório não-esteroide
 (diclofenaco 75mg; Cetoprofeno 100mg
 Deve ser evitado antiespasmódicos (ex: Buscopan)
Analgésicos ( Dipirona 1g)
Opioide ( Tramadol 50mg; Morfina 2-5mg)
Anti emético (Metoclopramida 10mg)
http://www.crfsp.org.br/noticias/4109-anti-inflamatorio-nao-esteroide.html
Exames complementares 
Hemograma 
Ureia/Creatina
Tomografia computorizada ou ultrassom 
Insuficiência respiratória
aguda
A Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) é a
incapacidade de se manter um estado eficiente de
trocas gasosas entre o organismo e a atmosfera. A IRpA
pode resultar de disfunções pulmonares, da parede
torácica, dos músculos respiratórios, problemas
cardíacos, disfunções mitocondriais e diversas outras
condições clinicas. 
 PaO2 menores do que 60 mmHg ou saturação arterial
de hemoglobina menor do que 90% ou queda nos
valores de PaO2 maior ou igual a 10 a 15 mmHg em
relação aos valores de base ou valor de pH menor do
que 7,30, associado a um valor de PaCO2 acima de 50
mmHg, são diagnósticos de insuficiência respiratória.
É uma causa comum de internação na UTI. Mais da
metade dos pacientes internados na UTI por mais de
48h tiveram IRPA em algum momento da internação
A mortalidadepode chegar a 50% dos casos
Tipos:
Tipo I ou hipoxêmica: PaO2<60mmHg em ar
ambiente 
Tipo II ou hipercápnica: PaCO2>50mmHg, PH<7,30
Tipo III ou perioperatória: atelectasia 
Fisiopatologia 
investigação
 Exames laboratoriais:
Gasometria arterial
Alcalose
respiratória
Danos
neurológicos
gaves ou
ansiedade
extrema
Acidose
respiratória
menor
frequência
respiratória ou
estados
hipercatabolic
os 
Conduta
Avaliação Primária ( nível de consciência;
investigar OVACE)
Avaliação Secundária ( padrão respiratório;
oximetria;SAMPLA)
Suplementação de O2 ( 10 a 15l/min se
Sat02<94%)
Promover estabilização cardiorrespiratória
Estabelecer o diagnóstico etiológico e agir
diretamente na causa
Não retardar intubação nos casos necessários
Obrigada!

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