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Podcast Disciplina: Energia eólica e solar Título do tema: Turbina e Geração eólica: introdução Autoria: Lílian Venturi Pinheiro Leitura crítica: Charles William Polizelli Pereira Abertura: Olá ouvintes, como estão? No podcast de hoje vamos falar sobre o cenário de crise mundial causado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia e seus impactos sobre a geração de energia eólica. Se você quer entender um pouco mais sobre esse assunto, convido que fique por aqui e acompanhe esse podcast. Vocês já sabem que a geração de energia eólica é a energia elétrica produzida pela força dos ventos, não é mesmo? E pelo fato do vento ser um recurso natural inesgotável é considerada como energia renovável. A crise entre Rússia e Ucrânia afetou diretamente a economia global, com o aumento dos preços das commodities (que são produtos originados de recursos naturais, por exemplo: trigo, milho, petróleo, gás, etc). E por falar em gás, vem aí um dos principais impactos que a guerra causou na Europa. Apesar dos países europeus gerarem sua energia elétrica a partir de diversas fontes, os sistemas de aquecimentos das casas, e demais ambientes, funciona principalmente a base do gás russo. Com a guerra, muitos países sofreram cortes, outros se negaram a pagar o gás na moeda russa (o Rublo) e tiveram o fornecimento cortado. Para se ter uma ideia do sistema energético da Europa, podemos considerar que, em 2017, 44% da eletricidade produzida nos países europeus resultaram da queima de combustíveis fósseis, 31% tiveram origem em fontes renováveis e 25% provieram de centrais nucleares. Nas energias renováveis, a eólica contribuiu com 11%, a hídrica com 10%, a biomassa com 6% e a solar com 4%. Apesar de haver realidades diferentes entre as bases energéticas dos países europeus, percebe-se que, de modo geral, as fontes renováveis (e dentre elas a eólica) não são amplamente exploradas. Segundo especialistas, devido à dependência dos países europeus do gás russo, o cenário de guerra entre Ucrânia e Rússia, e suas consequências posteriores, está acelerando o processo de transição para fontes de energia limpa e/ou renováveis, como a eólica ou a solar. A principal possibilidade é que a energia elétrica gerada por fontes eólicas possa ser usada na conversão dos sistemas de aquecimento a gás para sistemas de aquecimento elétricos. O conflito não afetou só a Europa e efeitos foram sentidos diretamente na economia mundial. Um dos principais problemas globais foi o aumento do preço do barril de petróleo e do gás natural. Isso trouxe, inclusive, diversos W B A 05 2 0 _v 2 .0 impactos ao setor de energia do Brasil, uma vez que estes tiveram uma duração longa e resultaram num significativo aumento dos preços da gasolina, do diesel, e também no setor de distribuição de energia. Segundo informações prestadas por Bruno Lolli, diretor de planejamento e investidor, durante uma live feita pela InfoMoney, ele afirmou que a fabricante de pás eólicas Aeris sofreu com a falta das matérias-primas vindas dos dois países durante o conflito. Ele também levantou uma importante questão para os governos de todos os países em relação a geração e distribuição de energia eólica, dizendo que “A importância de que os países devem preservar a segurança energética com mais eficiência, favorecendo assim, a energia renovável de forma mais sustentável”. Para o Brasil, outra questão a ser considerada é a possibilidade de desenvolvimento dos parques eólicos offshore, com projeções de expansão desde a década de 2020 e perspectivas de entrar cada vez mais no mercado nacional. Neste breve relato, vimos que um sistema energético pode ser afetado por fatores alheios a vontade de um país e que a construção de um sistema que garanta a segurança energética é fundamental para a economia. Espero ter fornecido informações relevantes sobre este tema nesse podcast. Obrigada e até a próxima!
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