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Apostila - 1 000 Questoes de direito Focado no CESPE(1)-082-084

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(CESPE/Procurador do Estado-PE/2009) 
275. O caráter sigiloso do inquérito policial pode ser estendido até mesmo ao MP e ao Poder Judiciário. 
 
(CESPE/Escrivão de Polícia-SGAAC/2008) 
276. O inquérito policial é procedimento administrativo público, não podendo a autoridade policial a ele 
conferir sigilo sem que haja prévia determinação judicial de segredo de justiça. 
 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
274. COMENTÁRIO: Correto. No art. 20 do CPP vemos sobre o sigilo: “Art. 20. A autoridade assegurará no 
inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”. 
E na jurisprudência do STJ vemos que: CRIMINAL. RMS. SONEGAÇÃO FISCAL. PROCEDIMENTO CAUTELAR 
DISTRIBUÍDOS POR DEPENDÊNCIA EM AUTOS DE INQUÉRITO POLICIAL CONDUZIDOS SOBRE SIGILO 
DECRETADO JUDICIALMENTE. ACESSO IRRESTRITO DE ADVOGADO. NÃO CONFIGURAÇÃO DE DIREITO 
LÍQUIDO E CERTO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA. PREPONDERÂNCIA DO INTERESSE PÚBLICO 
SOBRE O PRIVADO. RECURSO DESPROVIDO. Não é direito líquido e certo do advogado o acesso irrestrito a 
autos de inquérito policial que esteja sendo conduzido sob sigilo, se o segredo das informações é 
imprescindível para as investigações. O princípio da ampla defesa não se aplica ao inquérito policial, que é 
mero procedimento administrativo de investigação inquisitorial. Sendo o sigilo imprescindível para o 
desenrolar das investigações, configura-se a prevalência do interesse público sobre o privado. Recurso 
desprovido. (17691 SC 2003/0238100-0, Relator: Ministro GILSON DIPP, Data de Julgamento: 22/02/2005, 
T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 14/03/2005 p. 388). 
 
 
 
275. COMENTÁRIO: Errado. É a mesma jurisprudência da questão anterior: “Não é direito líquido e certo do 
advogado o acesso irrestrito a autos de inquérito policial que esteja sendo conduzido sob sigilo, se o 
segredo das informações é imprescindível para as investigações. ” (STJ, Recurso Ordinário em Mandado de 
Segurança. 17.691/SC; p. 14/03/2005). 
 
 
 
276. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o art. 20 do CPP: “Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo 
necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.” 
 
 
 
 
 1.15 Garantias do investigado 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE/PM-DF/2009) 
277. A incomunicabilidade do preso é vedada na vigência de estado de defesa. 
 
 
 
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(CESPE/Analista Judiciário - TJDFT/2008) 
278. Entre as providências que a autoridade policial deverá tomar logo que tiver conhecimento da prática da 
infração penal, encontra-se a reprodução simulada dos fatos, que somente deverá ser efetivada se não 
contrariar a moralidade ou a ordem pública. 
 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
277. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 21 do CP: “Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado 
dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a 
conveniência da investigação o exigir.”, mas no art. 136, §3º, IV da Constituição Federal de 1988 diz que: “§ 
3º - Na vigência do estado de defesa: IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.” sendo este último artigo 
a literalidade da questão. 
 
 
 
278. COMENTÁRIO: Correto. Art. 7º do CPP: “Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sido 
praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, 
desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.” 
 
 
 
 
 1.16 Conclusão 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE/Agente da Polícia Federal/2009) 
279. O término do inquérito policial é caracterizado pela elaboração de um relatório e por sua juntada pela 
autoridade policial responsável, que não pode, nesse relatório, indicar testemunhas que não tiverem sido 
inquiridas. 
 
(CESPE/Polícia Civil-TO/2008) 
280. O inquérito, procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial, 
tem como destinatário imediato o Ministério Público, titular único e exclusivo da ação penal. 
 
(CESPE/Analista Judiciário-TJCE/2008) 
281. O inquérito policial, uma vez instaurado, deve ser concluído no prazo de dez dias, se o réu estiver preso, 
ou de trinta dias, se responder solto, podendo esse prazo ser prorrogado, em caso de necessidade, pela 
própria autoridade que presidir o inquérito, quando se tratar de casos de alta complexidade ou houver 
pluralidade de indicados. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
279. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o §1º do art. 10 do CPP: “Art. 10. O inquérito deverá terminar 
no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado 
o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando 
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estiver solto, mediante fiança ou sem ela. §1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido 
apurado e enviará autos ao juiz competente.” Depois do minucioso relatório segue o §2º: “§2oNo relatório 
poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde 
possam ser encontradas.” poderá indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas. 
 
 
 
280. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o §1º do art. 10 do CPP: “Art. 10. O inquérito deverá terminar 
no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado 
o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando 
estiver solto, mediante fiança ou sem ela. §1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido 
apurado e enviará autos ao juiz competente.” 
 
 
 
281. COMENTÁRIO: Errado. Vemos agora o §3º do art. 10: “Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 
10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, 
nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver 
solto, mediante fiança ou sem ela. §3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a 
autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas 
no prazo marcado pelo juiz.” 
 
 
 
 
 1.17 Prazos 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE/Soldado-DF/2009) 
282. Segundo o Código de Processo Penal (CPP), o inquérito policial deve terminar no prazo de 10 dias, se o 
indiciado estiver preso, e em 30 dias, acaso esteja solto. 
 
(CESPE/Papiloscopista-TO/2008) 
283. A autoridade policial de determinado município, por força de auto de prisão em flagrante, instaurou 
inquérito policial contra Joaquim, que foi indiciado pela prática de estelionato. Nessa situação, o prazo para 
a conclusão do inquérito policial, estando Joaquim preso, será de 10 dias, contados a partir do dia em que 
se executou a ordem. 
 
 
(CESPE/Estágio de Direito-DPESP/2008) 
284. O IP deve ser concluído em cinco dias, se o réu estiver preso em flagrante, ou em quinze dias, se estiver 
solto, podendo, neste último caso, ser concedido novo prazo pela autoridade judicial. 
 
 
 
 
 
 
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