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“A língua materna é precisamente a língua da mãe, a língua que cada pessoa começa a adquirir tão logo nasce e cria o vínculo afetivo-linguístico com a mãe (ou, na falta dela, com a pessoa que venha a preencher esse papel). É uma língua puramente oral – falada e ouvida –, mesmo quando provém da voz de uma pessoa altamente letrada. Língua do afeto, do desejo, do íntimo, do sonho, vive à margem dos ditames da norma canonizada. A língua materna é intrinsecamente variável, doméstica, familiar, idioma particular daquilo que em inglês se chama household, um termo que inclui a casa, seus ocupantes e todas as atividades ali desenvolvidas por eles.” Marcos Bagno. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. 54 | Moçambique Cabo Verde Angola Guiné-Bissau Timor-Leste Competência 8 | 55 Portugal São Tomé e Príncipe Brasil 56 |