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Aula 3 - Administracao Publica - Bens Publicos. - Contabilidade Publica

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Curso de Ciências Contábeis
Contabilidade Pública e Governamental
Prof. Me. Evandro Rafael Ascencio de Sousa
UNIVERSIDADE PAULISTA
2 0 2 2
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Administração 
Pública
Administração 
Particular
Permitida a 
fazer o que a 
Lei AUTORIZA
É licito fazer 
tudo que a lei 
não proibe
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O conjunto de agentes (agentes públicos), órgãos (centros de
competências sem personalidade jurídica) e pessoas jurídicas
(administração direta e indireta) aos quais é atribuído o exercício
da função administrativa.
É todo aparelhamento do Estado para a execução das
atividades compreendidas na função administrativa, em qualquer
dos três Poderes da República e em todas as esferas.
A Administração Pública é a soma de todo o aparelho de
Estado, estruturada para realizar os serviços públicos, visando à
satisfação das necessidades da população, ou seja, o bem comum.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Composta por várias instituições com estruturas próprias
voltadas à execução e efetivação das diretrizes políticas
estabelecidas pelo Governo, assumindo responsabilidade objetiva
perante seus atos, com o dever de atuar para dar cumprimento fiel
aos comandos normativos, de modo a atender aos fins públicos.
Administração Pública não existe só no Executivo 
e ela muda constantemente.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Organização Político Administrativo
A organização político-administrativa da República Federativa
do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos (CF, Art.18).
O Estado distribui-se em três funções essenciais:
• Normativa ou Legislativa;
• Administrativa ou Executiva;
• Judicial.
Função 
Executiva
Função 
Jurisdicional
Função 
Normativa
A Administração Pública é baseada numa estrutura hierarquizada 
com graduação de autoridade. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Organização Político Administrativo
A Administração Pública é fundamentada numa estrutura de
poder, que é a relação de subordinação entre órgãos e agentes
com distribuição de funções e graduação de autoridade.
No Poder Judiciário e no
Poder Legislativo não há
hierarquia, esta é privativa
da função executiva,
consequentemente a
Organização da
Administração Pública
circunscreve-se ao Poder
Executivo.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Estruturação
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Estruturação
Administração direta ou centralizada: é a administração
prestada diretamente pela estrutura administrativa (Poder
Executivo) no caso do governo federal, ao Presidência da
República, sendo composta de órgãos como os ministérios, suas
secretária, etc.
Encontra integrada e ligada, na estrutura organizacional,
diretamente ao chefe do Poder Executivo.
• não possuem personalidade jurídica própria (não tem CNPJ);
• são Pessoas Jurídicas de Direito Público.
Exemplos: Ministérios, Secretária de Governo, AGU.
O campo de atuação da Administração Pública compreende:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Estruturação
Administração indireta ou descentralizada: é aquela atividade
administrativa caracterizada como serviço público ou de interesse
público, transferido para outra entidade por ele criada ou cuja
criação é por ela autorizada que possuem autonomia
administrativa e financeira, mas não política.
• Possuem personalidade jurídica própria (tem CNPJ);
• Podem ser PJ de Direito Público e PJ de Direito Privado.
Exemplos: Autarquias,
Paraestatal - Empresas Públicas,
Paraestatal - Empresas de Economia Mista e
Paraestatal - Fundações Públicas.
O campo de atuação da Administração Pública compreende:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
AUTARQUIAS: é o serviço autônomo criado por lei com
personalidade de direito público interno, com patrimônio e receita
próprios para executar atividades típicas da administração
pública, que requeiram maior especialização, para seu melhor
funcionamento.
• Criadas por Lei, Organização e Regulamentação por decreto;
• Patrimônio inicial é oriunda da entidade estatal a que se vincula;
• Gestão administrativa e financeira descentralizada;
• Controle, orientação e correção a entidade vinculada;
• Sujeita às normas de licitação para aquisições;
• Deve elaborar orçamento como as entidades estatais; e
• Possuí privilégio tributário e prerrogativa de entes estatais.
Exemplos: BACEN, USP, Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA), ANAC e os Conselhos Federais e
Regionais de Profissão (CRC, CRM – OAB?).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
ENTIDADES PARAESTATAIS: são pessoas jurídicas de caráter
privado cuja criação é autorizada por lei com patrimônio público
ou misto para execução de obras e serviços de interesse coletivo.
• Autorização Legislativa + obedece às normas PJ direito Privado;
• Regem-se pelos seus estatutos ou contrato social;
• Patrimônio pode ser público, privado ou misto;
• Administração varia conforme modalidade que a Lei determina;
• Possuem autonomia administrativa e financeira;
• Supervisionada pela estatal que estiver vinculada;
• Não possuem privilégio tributário ou processual; e
• Aquisições sujeita-se a sistema licitatório especial.
Exemplos: Empresas Públicas,
Sociedade de Economia Mista,
Fundações, e
Serviços Sociais Autônomos.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
(EP) EMPRESAS PÚBLICAS: entidade dotada de personalidade
jurídica privada com patrimônio próprio, com capital
exclusivamente governamental, para exploração de atividade
econômica ou industrial, tem estrutura descentralizada e supõe
autonomia de órgãos do Estado.
Exemplos:
• Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES);
• Caixa Econômica Federal;
• Empresa Brasil de Correios e Telégrafos (ETC);
• Serviço Federal de Processamento de dados – SERPRO
• Casa da Moeda do Brasil (CMB)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
(EP) SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: entidade de
personalidade jurídica privada com patrimônio próprio e capital
parcial do poder público e particular. Administração é conjunta
porém as ações com direito a voto pertencem em sua maioria à
União ou entidades da administração indireta. Como característica
marcante se da em conciliar os objetivos de interesse público com
a estrutura das empresas privadas.
Exemplos:
• Banco do Brasil S.A. (BB);
• Petróleo Brasileiro S.A. (PETROBRAS);
• CEMIG, SABESP, CONAB
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
(EP) FUNDAÇÕES: entidade de personalidade jurídica pública
ou privado, constituída para prestar serviços de utilidade pública e
se coloca como ente auxiliar do Estado, com objetivos de interesse
coletivo, geralmente, “culturais ou de assistência” No código Civil
diz que a fundação somente poderá constituir-se para fins
religiosos, morais, culturais e de assistência.
Exemplos:
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
• Fundação Nacional do Índio (FUNAI);
• Fundação Biblioteca Nacional;
• Fundação Theatro Municipal de São Paulo - (TMSP).
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
(EP) SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS: São autorizados por
Lei, com personalidade jurídica privada, com patrimônio próprio e
administração particular com finalidade especifica de assistência
ou ensino a certas categorias sociais ou determinada categoria
profissionais, sem fins lucrativos.
Exemplos:
• As entidades do Sistema “S” (Serviços Sociais Autônomos);
• SESI, SENAI, SESC, SENAC.
• Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo.
(EMBRATUR);
• Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde
(ADAPS)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Entidades que compõem a Administração Indireta
FUNDOS ESPECIAIS: são um conjunto de recursos,
previamente definidos na sua lei de criação ou em outro ato legal,
destinados exclusivamente ao desenvolvimento ou à consolidação
de atividades públicas devidamente caracterizadas.Pode ser especial de despesa - de financiamento ou contábil.
Exemplos:
• Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB);
• Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
• Fundos de Participação dos Estados (FPE);
• Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CF, Art.37)
BENS PÚBLICOS
Os bens públicos são definidos pelo Código Civil como sendo
os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público interno.
Para um melhor entendimento e classificação no setor público
temos:
Bens Móveis – São aqueles bens que têm existência material e que
podem ser transportados sem alteração da substância ou da
destinação econômico-social.
Bens Imóveis - São os bens vinculados ao terreno (solo) que não
podem ser retirados sem destruição ou danos.
BENS PÚBLICOS
Classificação do Código Civil
Bens de uso Comum do Povo – são aqueles que a comunidade
utiliza diretamente (pessoalmente) e sem intermediário (uso
imediato).
Naturais Artificiais
Bens de Uso Especiais - são aqueles destinados à prestação de
um serviço público, porém há necessidade de alguém para tornar
isso possível.
Bens Dominicais (Dominiais) - são os bens sobre os quais o
Estado tem a posse e o domínio, como objeto de direito pessoal ou
real de cada uma de suas entidades.
PATRIMÔNIO PÚBLICO
É o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,
onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos,
mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja
portador e represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro,
inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração
econômica por entidades do setor público e suas obrigações.
• Ativos são recursos controlados pela entidade como
resultado de eventos passados e do qual se espera que
resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou
potencial de serviços;
• Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas
de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que
resultem para a entidade saídas de recursos capazes de
gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços;
• Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da
entidade depois de deduzidos todos seus passivos.
CONTABILIDADE PÚBLICA
Contabilidade 
Pública
Contabilidade 
Societária
Contabilidade Pública é o ramo da ciência contábil que aplica
os princípios e as normas contábeis no processo de geração,
elaboração e divulgação de informações direcionados à
gestão de entidade públicas.
CONTABILIDADE PÚBLICA
BASE LEGAL.
LEI 4.320/1964 – Normas Gerais de Direito Financeiro
Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e
controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
Título IX – Da Contabilidade
Capitulo I – Disposições Gerais
Capitulo II – Da Contabilidade Orçamentária e Financeira
Capitulo III – Da Contabilidade Patrimonial e Industrial
Capitulo IV – Dos Balanços
CONTABILIDADE PÚBLICA
BASE LEGAL.
LEI Complementar 101/2000 – Responsabilidade Fiscal
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
No § 2º do art. 50, a Lei de Responsabilidade Fiscal, diz:
“A edição de normas gerais para consolidação das contas públicas
caberá ao órgão central de contabilidade da União, enquanto não
for implantado o conselho de que trata o art. 67.”
STN/ME SOF/ME
CONTABILIDADE PÚBLICA
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS.
Estão contidos na NBC TSP EC
Princípio da Entidade
Princípio da Continuidade
Princípio da Oportunidade
Princípio do Registro pelo Valor Original
Princípio da Competência
Princípio da Prudência
CONTABILIDADE PÚBLICA
CONTROLE NAS ENTIDADES PÚBLICAS.
Garantir que estejam exercendo a
função administrativa de acordo com os
princípios e normas contábeis.
Controle Interno: é realizada com base nos serviços de
contabilidade por meio dos Relatórios Contábeis de
Propósito Geral (RCPG) com o objetivo de garantir o
cumprimento das normas e comprovar a legalidade dos
atos da administração, bem como avaliar os resultados
quanto a eficiência e a eficácia dos atos.
Controle Externo: as fiscalizações contábil, financeira e
orçamentária serão exercidas pelo Congresso Nacional;
na União, e terá como órgão auxiliar, o Tribunal de Contas
da União.
CONTABILIDADE PÚBLICA
REGIMES CONTÁBEIS
São os critérios adotados para o registro dos valores das
transações das Receitas e das Despesas de uma organização.
CONTABILIDADE PÚBLICA
REGIMES CONTÁBEIS
CAIXA – COMPETÊNCIA – MISTO
Lei 4.320/64:
NO ORÇAMENTO: reconhecer as RECEITAS pelo regime
de CAIXA e as DESPESAS pelo regime de COMPETÊNCIA.
NO PATRIMÔNIO / FINANCEIRO: utilizar o princípio
contábil da COMPETÊNCIA tanto para as RECEITAS como
para as DESPESAS.
CONTABILIDADE PÚBLICA
EXERCÍCIOS CONTÁBEIS X EXERCÍCIO SOCIAL 
Período em que as empresas devem elaborar as suas
demonstrações contábeis
Lei 4.320/64:
Determina que o exercício
financeiro coincidirá como o ano
civil.
Há a relação direta com a
execução da LOA
Prof. Me. Evandro Rafael Ascencio de Sousa
BOA NOITE
Até Breve
“Faça sua parte e não se preocupe com
os outros. Acredite que Deus também fala
com eles, e que eles estão tão empenhados
quanto você em descobrir o sentido da vida.”
Paulo Coelho (1947 - )

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