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APG 14 - Infecção urinária

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Infecção Urinária
OBJETIVOS: 
1. Revisar a morfofisiologia e histologia das vias urinárias. 
2. Explicar a etiologia, fatores de risco e epidemiologia da infecção urinária. 
3. Compreender a fisiopatologia, manifestações clinicas e complicações da infecção urinária.
4. Descrever o diagnóstico, tratamento e a prevenção da infecção urinária.
OBJETIVO 1 
· REVISÃO
OBJETIVO 2 
· ETIOLOGIA
As infecções urinárias são infecções bacterianas, que podem acometer tanto o trato urinário inferior, quanto o trato urinário superior, logo, refere-se a um processo infeccioso que acomete as vias urinárias, dos rins à bexiga.
A maioria das infecções urinarias é causada por bactérias que entram pela uretra e essas podem invadir o organismo a partir da corrente sanguínea, fato que ocorre mais comumente, em imunossuprimidos e em recém-nascidos 
Os principais agentes etiológicos são bactérias Gram-negativas encontradas na microbiota entérica (infecção endógena), sendo elas Escherichia coli, Enterobacter, Klebsiella, Proteus e Pseudomonas. 
Há ainda a infecção causada por bactérias Gram-positivas, sendo estafilococos e Streptococcus faecalis, entretanto são agentes menos importantes.
Em indivíduos imunossuprimidos, pode haver infecção por fungos, sobretudo, pela Candida albicans e por vírus como o citomegalovírus. 
· FATORES DE RISCO
A infecção urinária é mais predominante em três grupos etários, sendo eles:
1. Infância, associada muitas vezes a malformações congênitas do trato urinário; 
2. Mulheres jovens, em fase sexualmente ativa, por traumatismos durante o intercurso sexual;
3. Homens, sobretudo após 55 anos, por obstrução urinária por aumento da próstata.
Constituem fatores de risco para o desenvolvimento de ITU:
Pacientes com obstrução e refluxos urinários;
Doenças neurogênicas que impedem o esvaziamento da bexiga;
Mulheres sexualmente ativas; 
Mulheres pós-menopausa;
Homens com doença de próstata 
Idosos 
Diabéticos, uma vez que esses têm risco maior para complicações associadas às infecções, inclusive pielonefrite, e também são mais suscetíveis a infecções fúngicas, como espécies de Candida. 
Instrumentação e cateterização das vias urinárias são os fatores predisponentes mais comuns às infecções urinárias hospitalares porque ignoram os mecanismos de proteção.
· EPIDEMIOLOGIA
A infecção do trato urinário é uma das infecções mais frequentes nas mulheres, principalmente em mulheres de faixa etária entre 16 e 35 anos, uma vez que o risco de uma mulher ter ITU aumenta conforme a idade. 
Estudos demostram que em 1 ano, aproximadamente 10% das mulheres serão acometidas por infecção urinária e 40 a 60% terão pelo menos uma ITU na vida, e esse fato pode ser explicado devido à anatomia do trato urinário feminino e sua proximidade com os órgãos reprodutivos.
As mulheres são acometidas até quatro vezes mais em relação aos homens, e com maior prevalência em gestantes e na pós menopausa. 
Nos homens, o maior comprimento da uretra e as propriedades antibacterianas do líquido prostático, que contém imunoglobulinas (IgA e IgG), conferem alguma proteção contra infecções urinárias ascendentes. Quando homens apresentam infecções urinárias, tipicamente desenvolvem complicações relacionadas com prostatite aguda.
OBJETIVO 3
· FISIOPATOLOGIA 
A maioria das infecções urinarias advém de bactérias que entram pela uretra. Apesar a parte distal da uretra conter frequentemente patógenos, a urina que é formada nos rins e encontrada na bexiga em seu estado normal é estéril ou isenta de bactérias. Isso ocorre porque a urina da bexiga elimina as bactérias por “lavagem” da uretra (fenômeno de eliminação). Quando a infecção acontece, se deve às próprias bactérias colonizadoras da uretra, vagina ou da região perianal. Logo, fatores que influenciam a colonização dessas bactérias constitui fatores de risco para IU. 
Os patógenos conseguem atingir o sistema urinário superior através de três vias: (1) ascendentes ou urinaria, (2) sanguínea ou descendente, ou por via (3) linfática. 
1. Via ascendente ou urinária: 
Via mais comum
A uretra distal tem microbiota semelhante à da pele adjacente, e a maioria dos microrganismos dali não são patogênicos. 
A infecção inicia pela colonização dos microrganismos, na grande maioria dos casos por coliformes, que é facilitada pela aderência bacteriana ao epitélio da vagina e da uretra.
Ao alcançar a bexiga, que normalmente se encontra estéril, inicia a multiplicação bacteriana quando tem a redução dos fatores locais de defesa e/ou estase urinária. 
2. Via sanguínea ou descendente
É uma via menos importante
A infecção por essa via, as bactérias pelo sangue chegam ao sistema urinário advindas de infecções existentes em outros órgãos como endocardite, por exemplo.
Estafilococos são as bactérias mais envolvidas.
3. Via linfática 
A conexão linfática entre o trato urinário inferior e superior e deste com o intestino favorece essa rota de contaminação.
A disseminação da infecção dentro do rim pode ser feita pelos vasos linfáticos. 
Fatores predisponentes da IU
Múltiplos fatores bacterianos, genéticos, biológicos e comportamentais predispõem crianças e mulheres jovens, mais frequentemente, à ITU complicada e não complicada, são eles:
1. Fatores bacterianos 
Os genes das ECUP codificam diversos fatores de virulência e também sintetizam substancias naturais que facilitam a colonização do trato urogenital. 
Esses fatores atuam em conjunto, e dão início ao processo infecioso a partir da fixação ao urotélio e termina pela lesão tecidual, e todo esse fenômeno se sobressai aos mecanismos imunológicos do hospedeiro. 
As bactérias causadoras de ITU tem a capacidade de adesão as células do epitélio urinário ou à uromucoide, pre
2. Fatores do hospedeiro 
3. Fatores genéticos
 
4. Fatores biológicos 
· MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As manifestações dependem do alcance da infecção urinária as vias inferiores – bexiga – ou superiores – rins – e de ser aguda ou crônica. 
1. Infecção urinária alta
2. Infecção urinária baixa 
· COMPLICAÇÕES 
OBEJTIVO 4
· DIAGNÓSTICO
 
· TRATAMENTO

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