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1. Como podemos utilizar o apêndice cecal na abordagem de pacientes portadores de meningomielocele com comprometimento neurogênico da bexiga? 
Resposta pergunta 01: Pacientes com meningomielocele apresentam anormalidades da inervação vesical, quadro conhecido como bexiga neurogênica. Na clínica dessa patologia está presente a deficiência na motricidade e sensibilidade do esfíncter anal, podendo ter encoprese e/ou constipação associados. Para a reversão desse quadro, o apêndice cecal pode ser utilizado para a confecção de um mecanismo de continência urinária (Mitrofanoff) e fecal (Malone). Durante o procedimento, o apêndice cecal é dividido em duas partes, 2/3 distal e 1/3 proximal, mantendo-se o pedículo dos vasos apendiculares. O terço proximal é mantido embricado no ceco para realização de enemas de limpeza (Técnica de Malone) para tratamento da constipação e/ou encoprese. Os 2/3 distais do apêndice cecal com o próprio pedículo vascular é implantado na bexiga, entre a mucosa e o detrusor para cateterismo vesical continente (Técnica de Mitrofanoff). Dessa forma, cria-se um conduto com o apêndice para ligar a bexiga diretamente a um orifício na pele, promovendo a autonomia do paciente e a continência urinária.

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