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Cochliomyia hominivorax

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Cochliomyia hominivorax
A mosca de miíases (cujo nome científico é Cochliomyia hominivorax), em animais de sangue quente e mesmo no homem, apresenta um parasitismo obrigatório periódico, que é produzido pelas suas larvas, as quais são vulgarmente conhecidas como bicheira.
A mosca adulta de C. hominivorax possui coloração azul ou verde metálico, três listras longitudinais no mesonoto e mede aproximadamente nove milímetros de comprimento. 
C. hominivorax é um inseto holometábolo, ou seja, tem metamorfose completa. Em temperaturas médias de 22 °C, o ciclo de vida ocorre em aproximadamente 24 dias, porém, dependendo das condições ambientais, este pode se estender até por 50 dias. As fêmeas dessa espécie depositam seus ovos em bordas de ferimentos ou nas mucosas de animais; após 24 horas, as larvas eclodem e começam a se alimentar dos fluidos corporais e tecidos vivos do hospedeiro.
As infestações por Cochliomyia são as mais frequentes e também são consideradas as formas mais graves de miíase, pois enquanto houver tecidos viáveis, as larvas continuarão crescendo e aumentando a área lesionada. A gravidade da ferida depende do local da postura; o animal fica inquieto, para de se alimentar e pode vir a óbito por hemorragia ou por infecções bacterianas secundárias. Aparentemente não há predisposição por raça, sexo ou idade.
O tratamento de miíases se baseia na remoção das larvas de forma manual com o auxílio de pinças. A limpeza da ferida deve ser realizada com a remoção dos pelos e tecidos mortos e realização de curativo que impossibilite a deposição de novos ovos. Possivelmente seja necessário a tranquilização ou sedação do animal para facilitar o cuidado com a ferida.
Para prevenir casos de miíase, é importante que o tutor sempre monitore se há feridas abertas em seu animal. A higiene do ambiente onde o paciente vive é essencial para evitar a proliferação e atração de moscas. Quando há um caso já instalado de miíase, deve ser feito o correto tratamento de feridas, com limpeza regular e utilização de repelentes.
FONTES
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/227326/o-controle-da-mosca-das-miiases-ou-bicheiras-cochliomyia-hominivorax
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/67/o/2013_Denise_Teixeira_2c.pdf
https://www.petlove.com.br/conteudo/saude/doencas/infestacao-por-cochliomyia-hominivorax-callitroga-hominivorax-bicheira

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