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DIREITO CIVIL I DA PESSOAL NATURAL: Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro. DIREITO CIVIL I Prof. Fabiano Mariano 1. Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro 1. Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos Prof. Fabiano Mariano CC - Art. 1º. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 1. Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos Prof. Fabiano Mariano A norma em questão trata da capacidade de direito ou de gozo, que é aquela para ser sujeito de direitos e deveres na ordem privada, e que todas as pessoas têm sem distinção. Em suma, havendo pessoa, está presente tal capacidade, não importando questões formais como ausência de certidão de nascimento ou de documentos. É notório que existe ainda outra capacidade, aquela para exercer direitos, denominada como capacidade de fato ou de exercício, e que algumas pessoas não têm. 1. Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos Prof. Fabiano Mariano CAPACIDADE DE DIREITO (GOZO) + CAPACIDADE DE FATO (EXERCÍCIO) = CAPACIDADE CIVIL PLENA 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano CC - Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano O nascimento com vida fixa o início da personalidade, ou seja, a partir daí o ente passa a ser sujeito de direitos e deveres. Ter nascido com vida, porém, é requisito inafastável e sua ocorrência ou não determina a consequência da mais alta relevância, inclusive do aspecto sucessório. Exemplificativamente, tendo nascido com vida, herdará os bens do seu pai, que houver falecido antes de seu nascimento, ou seja, enquanto nascituro, e, vindo a falecer em seguida o recém-nascido, os bens serão transmitidos a sua mãe. Já se for um natimorto, 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Exemplificativamente, tendo nascido com vida, herdará os bens do seu pai, que houver falecido antes de seu nascimento, ou seja, enquanto nascituro, e, vindo a falecer em seguida o recém-nascido, os bens serão transmitidos a sua mãe. Já se for um natimorto, não herdará, e os bens do pai antes falecido irão para os herdeiros que tiver, observada a ordem de vocação hereditária. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano NATIMORTO - LEI 6015/73 - LRP - Art. 53. No caso de ter a criança nascido morta ou no de ter morrido na ocasião do parto, será, não obstante, feito o assento com os elementos que couberem e com remissão ao do óbito. § 1º No caso de ter a criança nascido morta, será o registro feito no livro "C Auxiliar", com os elementos que couberem. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano § 2º No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado, serão feitos os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas. I Jornada de Direito Civil – Enunciado 1 - A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano O nascituro é aquele que foi concebido, mas ainda não nasceu. • Corrente 1 - encabeçada pela Professora Titular da USP Silmara Juny Chinellato, de que a proteção referente ao nascituro abrange também o embrião pré-implantatório in vitro ou crioconservado, ou seja, aquele que não foi introduzido no ventre materno. • Corrente 2 - liderada por Maria Helena Diniz que deduz que o embrião não está abrangido pelo art. 2.o do CC/2002, uma vez que se diferencia do nascituro por ter vida extrauterina. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Mas a maior controvérsia existente não é essa, e sim a referente à personalidade civil do nascituro, uma vez que o art. 2º. do CC/2002 continua colocando em colisão as teorias natalistas e concepcionistas. A polêmica não foi encerrada pelo fato de a norma continuar a utilizar os termos nascimento e concepção. Na primeira parte, o artigo parece indicar que o nascituro não é pessoa, não tendo direito. Entretanto, na sua segunda parte afirma o contrário. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Três correntes que procuraram justificar a situação do nascituro a) Teoria natalista A teoria natalista prevalecia entre os autores modernos ou clássicos do Direito Civil Brasileiro, para quem o nascituro não poderia ser considerado pessoa, pois o Código Civil exigia e ainda exige, para a personalidade civil, o nascimento com vida. Assim sendo, o nascituro não teria direitos, mas mera expectativa de direitos. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Como adeptos dessa corrente, da doutrina tradicional, podem ser citados Silvio Rodrigues, Caio Mário da Silva Pereira e San Tiago Dantas. Na doutrina contemporânea, filiam- se a essa corrente Sílvio de Salvo Venosa e Anderson Schreiber, o último no nosso Código Civil comentado. Partem esses autores de uma interpretação literal e simplificada da lei, que dispõe que a personalidade jurídica começa com o nascimento com vida, o que traz a conclusão de que o nascituro não é pessoa. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano O grande problema da teoria natalista é que ela não consegue responder à seguinte constatação e pergunta: se o nascituro não tem personalidade, não é pessoa; desse modo, o nascituro seria uma coisa? A resposta acaba sendo positiva a partir da primeira constatação de que haveria apenas expectativa de direitos. Além disso, a teoria natalista está totalmente distante do surgimento das novas técnicas de reprodução assistida e da proteção dos direitos do embrião. Também está distante de uma proteção ampla de direitos da personalidade, tendência do Direito Civil pós- moderno. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Do ponto de vista prático, a teoria natalista nega ao nascituro até mesmo os seus direitos fundamentais, relacionados com a sua personalidade, caso do direito à vida, à investigação de paternidade, aos alimentos, ao nome e até à imagem. Com essa negativa, a teoria natalista esbarra em dispositivos do Código Civil que consagram direitos àquele que foi concebido e não nasceu. Essa negativa de direitos é mais um argumento forte para sustentar a total superação dessa corrente doutrinária. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano b) Teoria da personalidade condicional A teoria da personalidade condicional é aquela pela qual a personalidade civil começa com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição suspensiva, ou seja, são direitos eventuais. Como se sabe, a condição suspensiva é o elemento acidental do negócio ou ato jurídico que subordina a sua eficácia a evento futuro e incerto. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano No caso, a condição é justamente o nascimento daquele que foi concebido. Como fundamento da tese e da existência de direitos sob condição suspensiva, pode ser citado o art. 130 do atual Código Civil. Como entusiastasdesse posicionamento, podem ser citados Washington de Barros Monteiro, Miguel Maria de Serpa Lopes e Clóvis Beviláqua, supostamente. Diz-se supostamente quanto ao último jurista, pois, apesar de ter inserido tal teoria no Código Civil de 1916, afirmava que “parece mais lógico afirmar francamente, a personalidade do nascituro”. Na doutrina atual, Arnaldo Rizzardo segue o entendimento da teoria da personalidade condicional. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano O grande problema da corrente doutrinária é que ela é apegada a questões patrimoniais, não respondendo ao apelo de direitos pessoais ou da personalidade a favor do nascituro. Ressalte-se, por oportuno, que os direitos da personalidade não podem estar sujeitos a condição, termo ou encargo, como propugna a corrente. Além disso, essa linha de entendimento acaba reconhecendo que o nascituro não tem direitos efetivos, mas apenas direitos eventuais sob condição suspensiva, ou seja, também mera expectativa de direitos. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Na verdade, com devido respeito ao posicionamento em contrário, consideramos que a teoria da personalidade condicional é essencialmente natalista, pois também parte da premissa de que a personalidade tem início com o nascimento com vida. Não há, portanto, uma teoria mista, como querem alguns. Por isso, em uma realidade que prega a personalização do Direito Civil, uma tese essencialmente patrimonialista não pode prevalecer. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano c) Teoria concepcionista A teoria concepcionista é aquela que sustenta que o nascituro é pessoa humana, tendo direitos resguardados pela lei. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano c) Teoria concepcionista Esse é o entendimento defendido por Silmara Juny Chinellato (a principal precursora da tese no Brasil), Pontes de Miranda, Rubens Limongi França, Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho, Roberto Senise Lisboa, José Fernando Simão, Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald, Francisco Amaral, Guilherme Calmon Nogueira da Gama, Antonio Junqueira de Azevedo, Gustavo Rene Nicolau, Renan Lotufo e Maria Helena Diniz. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Quanto à Professora Maria Helena Diniz, há que se fazer um aparte, pois alguns autores a colocam como seguidora da tese natalista, o que não é verdade. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano A renomada doutrinadora, em construção interessante, classifica a personalidade jurídica em formal e material, a saber: • Personalidade jurídica formal – é aquela relacionada com os direitos da personalidade, o que o nascituro já tem desde a concepção. • Personalidade jurídica material – mantém relação com os direitos patrimoniais, e o nascituro só a adquire com o nascimento com vida, segundo a doutrinadora. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Sustentabilidade da Teoria Concepcionista nos termos da Lei: - O nascituro pode receber doação - CC, Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. - O nascituro pode ser reconhecido como filho - CC, Art. 1.609. (...) Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano - O nascituro tem direito a curador - CC, Art. 1.779. Dar-se-á curador ao nascituro, se o pai falecer estando grávida a mulher, e não tendo o poder familiar. - O nascituro tem direito a herança - CC, Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano - LEI Nº 11.804, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 - Disciplina o direito a alimentos gravídicos e a forma como ele será exercido e dá outras providências. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano O debate das teorias relativas ao nascituro ganhou reforço com a entrada em vigor no Brasil da Lei 11.804, de 5 de novembro de 2008, conhecida como Lei dos Alimentos Gravídicos, disciplinando o direito de alimentos da mulher gestante. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Art. 1o Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido. Art. 2o Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção dos recursos de ambos. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano A respeito da nova norma, a sua terminologia é criticada por Silmara Juny Chinellato, principal precursora da teoria concepcionista no Brasil. Em obra mais atual pontua a jurista: “A recente Lei 11.804, de 5 de novembro de 2008, que trata dos impropriamente denominados ‘alimentos gravídicos’ – desnecessário e inaceitável neologismo, pois alimentos são fixados para uma pessoa e não para um estado biológico da mulher – desconhece que o titular do direito a alimentos é o nascituro, e não a mãe, partindo de premissa errada, o que repercute no teor da lei”. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Acrescente-se que o Superior Tribunal de Justiça concluiu que a lei visa à proteção do nascituro: “os alimentos gravídicos, previstos na Lei n. 11.804/2008, visam a auxiliar a mulher gestante nas despesas decorrentes da gravidez, da concepção ao parto, sendo, pois, a gestante a beneficiária direta dos alimentos gravídicos, ficando, por via de consequência, resguardados os direitos do próprio nascituro” (STJ, REsp 1629423/SP, 3.a Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, j. 06.06.2017, DJe 22.06.2017). 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano A corrente concepcionista tem também prevalecido na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano “Direito civil. Danos morais. Morte. Atropelamento. Composição férrea. Ação ajuizada 23 anos após o evento. Prescrição inexistente. Influência na quantificação do quantum. Precedentes da turma. Nascituro. Direito aos danos morais. Doutrina. Atenuação. Fixação nesta instância. Possibilidade. Recurso parcialmente provido. I – Nos termos da orientação da Turma, o direito à indenização por dano moral não desaparece com o decurso de tempo (desde que não transcorrido o lapso prescricional), mas é fato a ser considerado na fixação do quantum. II – O nascituro também tem direito aos danos morais pela morte do pai, mas a circunstância de não tê-lo conhecido em vida tem influência na fixação do quantum. III – Recomenda-se que o valor do dano moral seja fixado desde logo, inclusive nesta instância, buscando darsolução definitiva ao caso e evitando inconvenientes e retardamento da solução jurisdicional” (STJ, REsp 399.028/SP, 4.a Turma, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 26.02.2002,DJ 15.04.2002, p. 232). 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Como outra ilustração, em 2015 reconheceu-se a presença de danos morais ao nascituro pela infeliz afirmação feita pelo humorista Rafinha Bastos no programa CQC, em relação à cantora Wanessa Camargo, então grávida, e seu filho (STJ, REsp 1.487.089/SP, 4.a Turma, Rel. Min. Marco Buzzi, j. 23.06.2015). Apesar de certa divergência no julgamento sobre a personalidade do nascituro, este autor acredita tratar-se de clara incidência da teoria concepcionista. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano “Recurso especial. Direito securitário. Seguro DPVAT. Atropelamento de mulher grávida. Morte do feto. Direito à indenização. Interpretação da Lei n. 6194/74. 1. Atropelamento de mulher grávida, quando trafegava de bicicleta por via pública, acarretando a morte do feto quatro dias depois com trinta e cinco semanas de gestação. 2. Reconhecimento do direito dos pais de receberem a indenização por danos pessoais, prevista na legislação regulamentadora do seguro DPVAT, em face da morte do feto. 3. Proteção conferida pelo sistema jurídico à vida intrauterina, desde a concepção, com fundamento no princípio da dignidade da pessoa humana. 4. Interpretação sistemático-teleológica do conceito de danos pessoais previsto na Lei n. 6.194/74 (arts. 3.o e 4.o). 5. Recurso especial provido, vencido o relator, julgando-se procedente o pedido” (STJ, REsp 1120676/SC, 3.a Turma, Rel. Min. Massami Uyeda, Rel. p/ Acórdão Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 07.12.2010, DJe 04.02.2011). 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Lei 11.105/2005, conhecida como Lei de Biossegurança, tutela a integridade física do embrião, reforçando a teoria concepcionista. Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I – sejam embriões inviáveis; ou II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano § 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. § 2º Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa. § 3º É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. 2. O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Prof. Fabiano Mariano Em maio de 2008, o Supremo Tribunal Federal discutiu a constitucionalidade do dispositivo, em ação declaratória de inconstitucionalidade proposta pela Procuradoria-Geral da República (ADIn 3.510). Seguindo a relatoria do Ministro Carlos Ayres Britto, por maioria de votos prevaleceu o entendimento de sua constitucionalidade, autorizando a pesquisa com células-tronco em nosso país. Fabiano Mariano Registrador Civil das Pessoas Naturais e Tabelião de Notas; Professor Direito Civil e Direito Empresarial; Bel. em Música, com habilitação em Regência – USC 2004; Bel. em Direito – Eduvale 2011; Especialista em Gestão Pública Municipal; em Direito Civil; e em Direito Notarial e Registral. Mestrando em Ciência Jurídicas e Políticas Universidade Portucalense - Portugal. @prof.fabianomariano https://www.instagram.com/prof.fabianomariano/ https://www.instagram.com/prof.fabianomariano/ Slide 1: DIREITO CIVIL I Slide 2: DIREITO CIVIL I Slide 3: Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos Slide 4: Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos Slide 5: Conceitos iniciais. A capacidade e conceitos correlatos Slide 6: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 7: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 8: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 9: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 10: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 11: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 12: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 13: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 14: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 15: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 16: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 17: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 18: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 19: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 20: O início da personalidade civil. A situação jurídica do nascituro Slide 21: O início da personalidade civil. 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