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Doenças que Causam Estridor

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1 DDOENÇAS QUE CAUSAM ESTRIDOR 
ABSCESSO RETROFARÍNGEO: 
➔ É um abscesso profundo do pescoço, que vai se 
formar na região posterior da faringe 
➔ São crianças que vão ter dor a movimentação 
cervical 
EPIGLOTITE AGUDA/ SUPRAGLOTITE: 
ETIOLOGIA: 
➔ Haemophilus influenzae do tipo B 
FISIOPATOLOGIA: 
➔ Ocorre infecção bacteriana do tecido que reveste a 
epiglote e dos tecidos adjacentes a ela, fazendo 
com que ela perda a facilidade de se abrir e fechar 
para a passagem do ar 
CLÍNICA: 
➔ Instalação hiperaguda 
➔ Febre alta 
➔ Prostração 
➔ Dor de garganta 
➔ Disfagia 
➔ Estrido e desconforto respiratório 
➔ Posição do tripé 
 
CONDUTA: 
➔ Não solicitar exames até a estabilização 
➔ Oferecer oxigênio 
➔ Manter o paciente em posição confortável 
➔ Via Aérea: IOT ou traqueostomia 
➔ Antibioticoterapia 
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR: 
➔ Radiografia: sinal do polegar 
 
LARINGOTRAQUEÍTE VIRAL AGUDA: 
ETIOLOGIA: 
➔ Vírus parainfluenzae 
CLÍNICA: 
➔ Pródromos catarrais 
➔ Crupe: 
➢ Tosse metálica 
➢ Estridor 
➢ Rouquidão 
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR: 
➔ Radiografia: Sinal da torre 
 
 
2 DDOENÇAS QUE CAUSAM ESTRIDOR 
TRATAMENTO: 
➔ Quadro Leve: corticoide 
➔ Quadro Moderado a Grave: estridor em repouso 
➢ Nebulização com adrenalina 
➢ Corticoide: Dexametasona 
➢ Observar após nebulização 
➔ Para liberar o paciente ele deve permanecer sem 
estridor após 2 ou 4 horas da nebulização 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
➔ Laringite Estridulosa/ Crupe Espamódico: paciente 
tem um despertar súbito com quadro de crupe 
➔ Pode recorrer nas noites subsequentes 
COMPLICAÇÕES: 
➔ Traqueíte Bacteriana/ Crupe Membranoso: 
➢ Agente Etiológico: Staphylococcus aureus 
➢ Clínica: 
• Febre alta com piora clínica 
• Ausência de resposta a nebulização com 
adrenalina 
CAUSAS NÃO INFECCIOSAS DE ESTRIDOR: 
➔ É um ruído inspiratório, pois vai ser consequência 
de obstrução de estruturas laríngeas 
➔ Obstruções mais baixas podem levar ao 
surgimento de um estridor bifásico 
LARINGOMALÁCIA: 
➔ Causa mais comum 
➔ Ocorre como se fosse uma instabilidade laríngea, 
ou seja, uma maior tendência ao colapso da 
laringe, durante a inspiração 
➔ Clínica: 
➢ O estridor se inicia nas primeiras duas semanas 
de vida, e piora com choro, agitação e 
alimentação. 
➢ Piora na posição supina 
➔ Diagnóstico: NFL (nasofibrofaringolaringoscopia) 
➔ Na maioria dos casos ocorre resolução 
espontânea em até 18 meses 
ESTENOSE SUBGLÓTICA: 
➔ É a segunda causa mais comum 
➔ Ocorre ume estreitamento do lúmem na região 
subglótica 
➔ Quadro Congênito: ausência de IOT ou de trauma 
prévio 
➔ Manifestação: estridor inspiratório ou bifásico 
➢ Pioram após infecção 
➔ Conduta: varia de acordo com a gravidade 
➢ Expectante 
➢ Traqueostomia 
➢ Abordagem cirúrgica 
PARALISIA DE PREGA VOCAL: 
➔ Terceira causa mais comum 
➔ Unilateral: normalmente é resultado de algum 
trauma local, que lesou a inervação 
➢ Manifestações: estridor, choro rouco 
➢ Conduta: expectante 
➔ Bilateral: resultado de malformação 
➢ Manifestações: estridor grave, pode ter 
insuficiência respiratório desde o nascimento 
➢ Conduta: traqueostomia e tratamento cirúrgico 
ANOMALIAS VACULARES: 
➔ A partir do arco aórtico vai sair vasos que vão 
envolver a traqueia e o esôfago, podendo ocorrer 
compressões 
➔ Clínica: sintomas respiratórios + disfagia (relato de 
engasgo) 
➔ Tratamento: abordagem cirúrgica 
HEMAGIOMAS DE LARINGE: 
➔ História Natural: 
➢ A proliferação vascular começa a se estabelecer 
nas primeiras semanas de vida, tendo uma fase 
de crescimento acelerado durante o primeiro ano 
de vida 
➢ Após o primeiro ano de vida ele estaciona, e 
começa a involuir 
➔ Clínica: 
➢ Estão associados com hemangiomas da cabeça 
e pescoço 
➢ Quadro progressivo + involução espontânea 
➔ Tratamento: Propranolol 
DISCINESIA CILIAR PRIMÁRIA: 
➔ Condição de herança autossômica recessiva que 
pode estar relacionada a várias mutações 
diferentes 
➔ O resultado dessas mutações é um funcionamento 
inadequado do epitélio ciliar 
➔ Faz diagnóstico diferencial com fibrose cística 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICA: 
 
3 DDOENÇAS QUE CAUSAM ESTRIDOR 
➔ O paciente cursa com infecções sinopulmonares 
recorrentes, podendo ter manifestações otológicas 
➔ Pode gerar tosse crônica 
➔ Bronquiectasias 
SÍNDROME DE KARTAGENER: 
➔ Situs inverus (destrocardia) + sinusite crônica + 
bronquiectasia 
➔ A avaliação complementar que pode ser feita é 
avaliação do óxido nítrico nasal, que nessa 
síndrome vai estar diminuído 
CORPO ESTRANHO NAS VIAS AÉREAS: 
➔ 7% dos óbitos pré-hospitalares que ocorrem em 
crianças menores de 3 anos, estão relacionadas a 
presença de corpo estranho nas vias aéreas 
CONCEITOS PRINCIPAIS: 
➔ Mais comum em menores de 4 anos 
➔ Pode ocorrer por alimentos, objetos, balões (nesse 
caso normalmente é uma aspiração fatal) 
QUADRO CLÍNICO: 
➔ Varia conforme o ponto de impactação 
➔ Obstrução Brônquica: 
➢ A direita é mais comum 
➢ História natural: episódio agudo -> intervalo 
assintomático -> ausculta assimétrica 
➢ Complicações: erosão de parte da via aérea, 
infecção bacteriana secundária, atelectasia 
AVALIAÇÃO: 
➔ Radiografia na inspiração e na expiração 
➔ Quando pede para a criança fazer uma inspiração 
forçada, ocorre uma hipertransparência no lado 
não acometido, desviado para o lado acometido

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