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34 Prof.ª Priscila Lima AULA 06 – GEOGRAFIA Professora Priscila Lima QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 1. (2022) Leia o trecho abaixo. O Brasil possui uma variada gama de províncias minerais, reflexo de sua extensão territorial e formação geológica. Adas, Melhem. Panorama geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. São Paulo: Moderna, 2010. p. 144, Sobre a produção mineral e a sua ocorrência no território nacional, assinale a opção correta. A) Os seus principais jazimentos metálicos estão localizados em áreas de formações geológicas mais recentes, com destaque para o carvão mineral, o qual é bastante explorado na Grande Província Geológica de Carajás. B) No Estado do Mato Grosso do Sul, em pleno Pantanal Mato-Grossensse, encontram-se jazidas de minério de ferro, as quais, em função da distância dos centros consumidores e da carência de meios de transportes, acabam tendo sua produção comprometida. C) Na década de 1970, o Projeto Radambrasil descobriu importantes depósitos de cassiterita no Estado do Rio Grande do Sul, o qual acabou se tornando o maior produtor nacional desse minério. D) O minério de cobre, típico das áreas de bacias sedimentares mais recentes, possui destacada produção no Estado de Sergipe, o qual contribui para a manutenção do setor automotivo e eletroeletrônico regional. E) Atualmente, no Estado do Amapá, encontra-se a principal área de produção e exploração de manganês, destacando-se a Serra do Navio, a qual se localiza em terrenos cristalinos recentes. 2. (2021) O desenvolvimento econômico dos países relaciona-se ao seu sistema de transportes. Quanto mais desenvolvido, diversificado e eficiente o sistema de transportes, maiores são as possibilidades de circulação rápida de pessoas e mercadorias, o que implica maiores ganhos para produtores e consumidores. Martini, Alice de. Geografia ação e Transformação. 1. ed. São Paulo: Escala Educacional, 2016, pg. 226. Sobre a realidade que envolve as ferrovias e as rodovias no Brasil, são feitas as seguintes afirmações: | - O transporte ferroviário começou a se expandir durante o Segundo Reinado, no fim do século XIX, associado à expansão do café. O custo para transportar uma mercadoria por ferrovia, em geral, é mais barato do que por rodovia. ll - Uma característica da malha ferroviária brasileira é sua pequena conectividade, ou seja, em geral as ferrovias foram construídas interligando apenas as áreas produtoras aos portos para facilitar a exportação das mercadorias. lll - As rodovias constituem a principal via de transporte utilizada no Brasil, com mais da metade de toda a movimentação de cargas, apesar de seus elevados custos de manutenção e o seu estado de conservação, que acaba comprometendo o custo das mercadorias escoadas. 35 Prof.ª Priscila Lima AULA 06 – GEOGRAFIA Professora Priscila Lima IV- A partir da década de 1990, o governo federal começou a estabelecer concessões para que a iniciativa privada explorasse e mantivesse rodovias federais, ou seja, contratos em que as empresas privadas recebem autorização, por determinado tempo, para explorar economicamente determinada rodovia. Com base nas afirmações, é correto o que se afirma apenas em: A) II. B) Ill. C) l e lV. D) l e llll. E) I, ll, III e lV. 3. (2021) Desde a Revolução industrial, a geração de energia possibilita imenso desenvolvimento tecnológico, social e econômico, diferenciando e valorizando os lugares na medida em que proporciona distintos usos aos territórios. Mas, além do desenvolvimento, a geração de energia pode causar muitos danos ambientais. Silva, Edilson Adão Cândido da. Geografia em rede. 1. ed. São Paulo: FTD, 2014, pg. 160. O crescimento da oferta e do consumo energético no Brasil possibilitou conforto à boa parte da sua população, no entanto, também acabou gerando alguns problemas de cunho ambiental. Nesse sentido, assinale a opção correta. A) O petróleo, fonte de energia primária, renovável e a mais consumida no país, tem no Estado do Rio de Janeiro a sua maior produção. A utilização crescente desse recurso energético tem contribuído para agravar o fenômeno das ilhas de calor em vários centros urbanos. B) O gás natural é considerado uma fonte energética primária e não renovável, cujo consumo vem sendo estimulado no país. Ao contrário do petróleo, aquela fonte energética é considerada mais limpa, pois sendo mais leve que o ar dissipa-se mais facilmente na atmosfera. C) O carvão mineral é considerado uma rocha sedimentar de origem fóssil, fonte energética renovável e altamente poluidor. A maior parte de sua produção ocorre no Estado do Pará, na Serra dos Carajás, sendo a sua utilização um das maiores responsáveis pela formação do chamado efeito estufa. D) A hidroeletricidade é uma fonte energética muito utilizada no Brasil, dadas as particularidades físicas do nosso território. Atualmente, essa matriz energética vem se destacando, uma vez que, além de ser considerada uma fonte limpa, não acarreta problemas socioambientais. E) O uso da biomassa, fonte de energia renovável e que não causa poluição e desequilíbrio ambiental, vem crescendo no país. No entanto, o seu elevado custo ainda é um forte empecilho a sua produção, fato que a torna viável apenas em grandes centros urbanos, como nas Regiões Metropolitanas da Região Sudeste. 36 Prof.ª Priscila Lima AULA 06 – GEOGRAFIA Professora Priscila Lima 4. (2019) Sobre a Estrutura dos transportes brasileiros, assinale a afirmativa INCORRETA. A) Uma característica da malha ferroviária nacional é a sua pequena conectividade, ou seja, em geral as ferrovias foram construídas interligando apenas as áreas produtoras aos portos para facilitar a exportação das mercadorias. B) Partir de 1996, as ferrovias, sob 0 controle da Rede Ferroviária Federal, foram privatizadas, o que possibilitou o surgimento de novos projetos para o setor, objetivando a integrado nacional e o barateamento dos custos das nossas exportares. C) A implante-o das rodovias, que constituem a principal via de transporte utilizada no país, correspondendo a 90% de toda a movimentação de cargas nacional, visou especialmente agilizar as exportação, além de dinamizar a chamada fase de substituição das importares. D) A partir da década de 1990, o governo federal começou a estabelecer concessões para que a iniciativa privada explorasse e mantivesse rodovias federais, no entanto, o estado de conservado da maioria dessas rodovias ainda se encontra aquém do desejado. E) Com um potencial de cerca de 42 mil km de rios navegáveis, sobretudo na regido Norte, o transporte hidroviário nacional, caso possua condigais favoráveis de infraestrutura, apresentaria os menores custos dentre os demais. 5. (2018) “Hoje não basta produzir. É indispensável pôr a produção em movimento, pois agora é a circulação que preside a produção." (SANTOS, M. & SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo, Editora Record, 2001.) Em competitividade internacional, tempos de economia globalizada e alta o crescimento econômico brasileiro vem esbarrando em dificuldades impostas pela inadequação de seu sistema de transporte, ainda predominantemente rodoviário. A respeito das políticas de transporte de cargas no Brasil, assinale a opção correta. A) As dimensões continentais do país, associadas a algumas de suas condições naturais, como um relevo fortemente acidentado, impediram a implantação de uma matriz de transportes multimodal. B) O transporte ferroviário é pouco utilizado no território brasileiro por se tratar de um sistema caro e complexo, incompatível com o nível de desenvolvimento econômico contemporâneo no país. C) O transporte de carga por caminhões tem um custo mais elevado do que o realizadopor outros meios, como trens e navios, visto que o volume de mercadorias transportado por litro de combustível é menor. D) O transporte ferroviário tem se apresentado como o principal substituto do sistema rodoviário em função dos maciços investimentos estatais na expansão desse modal no fim do século XX. E) A opção pelo transporte rodoviário ainda predomina no Brasil devido à queda do preço dos combustíveis no país, em especial após a descoberta de grandes reservas de petróleo conhecidas como pré-sal. 6. (2017)