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Bases Imunológicas da vacinação e soroterapia Prof. Paulo Miranda Imunização Ativa Natural Artificial Exposição a infecções sub-clinica Microrganismos Atenuados Microrganismos mortos Fragmentos sub-celulares Toxinas Outros Aquisição de imunidade ativa e passiva Imunidade Passiva Ativa Modo de Aquisição Anticorpos maternos Globulinas imunes Anticorpos monoclonais humanizados Antitoxinas Infecção natural Vacinas Organismos completos Vivos atenuados Inativados Macromoléculas purificadas Toxóides Polissacáridios da cápsula Proteínas recombinantes Vacinas com vetores recombinantes Vacinas de DNA ➢ Tuberculose ➢ Pólio ➢ Sarampo,caxumba & rubéola ➢ Febre amarela - militares e viajantes ➢ Varicella zoster ➢ Hepatite A Vacinas vivas atenuadas ➢ Pólio ➢ Influenza ➢ F.tifóide, cólera, peste ➢ Raiva ➢ Pertussi Vacinas com organismos mortos ➢ febre Q ➢ Gripe Vacinas de fragamentos microbianos ➢ Bordetella. Pertussis proteina do fator de virulência ➢ Haemophilus influenzae B Polissacarideos conjugados à proteinas ➢ Streptococcus pneumoniae mistura de Polissacarídeos ➢ Neisseria meningitides polissacarídeos ➢ Clostridium tetani (tetanus) toxina inativada (toxóide) ➢ Corynebacterium diphtheria ➢ toxina inativada (toxóide) ➢ Vibrio cholerae subunidade de toxina ➢ Hepatitis B virus clonado em leveduras Modificação da Toxina para Toxóide Fração tóxica Determinante antigênico Toxina Toxóide Modificação Química Vacinas Futuras ➢ Peptídeos imunodominantes ➢ DNA ➢ Vacinas Anti-idiotipos VLP ( Virus like particule) tipo vírus, mas sem o genoma viral. (differentiating infected from vaccinated animals) Imunoinformatica Agentes usados na imunidade passiva Doença Agente Conjunto de gamaglobulinas imunes humanas ou antitoxinas de cavalo Conjunto de gamaglobulinas imunes humanas Conjunto de gamaglobulinas imunes humanas Anticorpos monoclonais anti-RSV Antiveneno de cavalo Conjunto de gamaglobulinas imunes humanas Picada de viúva negra Difteria Hepatites A e B Sarampo Doença respiratória Picada de cobra Raiva Tétano Antiveneno de cavalo Botulismo Antiveneno de cavalo Antiveneno de cavalo Classificação das vacinas humanas Microorganismos Completos Células de bactérias Antrax Cólera Tosse convulsa Praga Tuberculose Febre Tifóide Partículas virais Hepatite A Gripe Sarampo Papeira Poliomielite (Sabin) Poliomielite (Salk) Raiva Rotavirus Rubéola Varicela Febre amarela Inativadas Inativadas Vivas atenuadas Vivas atenuadas Vivas atenuadas Inativadas Inativadas Vivas atenuadas Inativadas Vivas atenuadas Vivas atenuadas Inativadas Inativadas Inativadas Inativadas BCG vivas atenuadas Vivas atenuadas Classificação das Vacinas Humanas Macromoléculas Purificadas Toxóides Difteria Exotoxinas inativadas Tétano Exotoxinas inativadas Polissacarídeos da cápsula Haemophilus influenza tipo b Pol+transportador prot Neissera meningitidis Polissacarídeos Streptococcus pneumoniae 23 polissacarídeos da cápsula Antígeno de superfície Hepatite B Recombinante (HBsAg) USDA classifica está nova geração em 3 categorias: I) Ag. Gerados por clonagem gênica; II) organismos geneticamente atenuados; III) Organismos vivos recombinantes. Tecnologia moderna de Vacinas Tecnologia moderna de Vacinas SOROS HISTÓRICO • Émile Roux: Demonstrou que a bactéria da difteria exercia sua ação deletéria por meio de uma exotoxina • Von Behring: Verificou que o soro de um animal antes inoculado com a toxina diftérica, produzia a desejada antitoxina • Kitasato: Comprovou que o mesmo se passava em ralação ao tétano • Tiveram a idéia de usar um animal de grande porte cujo soro se mostrou mais eficaz. • Albert Calmette (1891): Produção de soro antiofídico se mostrou muito ativa contra o veneno da Naja tripudians e igualmente ativo para outras espécies de serpentes asiáticas. • Vital Brazil : Experimentos com os venenos ofídicos baseados nos trabalhos de Calmette. •Vital Brazil descobre a especificidade para cada tipo de veneno ofídico e em 1898, identifica surto de peste bubônica em Santos, iniciando o preparo do soro contra a doença em instalações da Fazenda Butantan. PRODUÇÃO DE SOROS Produtos de origem biológica (imunobiológicos) usados para tratar intoxicações provocadas pelo veneno de animais peçonhentos ou por toxinas de agentes infecciosos ETAPAS DA PRODUÇÃO 1. Extração do veneno (peçonha) de animais como serpentes, escorpiões, aranhas e taturanas e depois submetidos a um processo chamado liofilização 2. O veneno liofilizado (antígeno) é diluído e injetado no cavalo, em doses padronizadas. ETAPAS DA PRODUÇÃO 3. Após a hiperimunizacão, é realizada uma sangria exploratória para medir o nível de anticorpos produzidos. 4. Quando o teor de anticorpos atinge o nível desejado, é realizada a sangria final, retirando-se cerca de quinze litros de sangue de um cavalo de 500 Kg em três etapas, com um intervalo de 48 horas ETAPAS DA PRODUÇÃO ETAPAS DA PRODUÇÃO 6. É do plasma onde são encontrados os anticorpos, que se processa a sua purificação e concentração. 5. Ao chegarem ao laboratório de fracionamento, as amostras de sangue obtidas são mantidas em repouso a 4ºC para separação do plasma dos glóbulos vermelhos. ETAPAS DA PRODUÇÃO 7. O plasma obtido é separado para iniciar o processo de fracionamento dos anticorpos presentes. A purificação implica na eliminação de outros Anticorpos e substâncias inespecíficas. 8. Método de purificação; - com sais: consiste em misturar o plasma com uma solução do sulfato de amônio a 12 % a fim de precipitar e eliminar o fibrinogênio. ETAPAS DA PRODUÇÃO 10. O precipitado é reconstituido com água e se mantém um processo de diálise por vários dias 9. Depois de obtido o filtrado se efetua uma segunda precipitação com o mesmo sal, em uma concentração maior (24%) ETAPAS DA PRODUÇÃO 11. Controle de Qualidade • atividade biológica • esterilidade • inocuidade • pirogênio • testes físico-químicos. SOROS PRODUZIDOS Antibotrópico: para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara. (Gênero Bothrops) SOROS PRODUZIDOS Anticrotálico: para acidentes com cascavel (gênero Crotalus) Antilaquético: para acidentes com surucucu (gênero Lachesis) SOROS PRODUZIDOS Antielapídico: para acidentes com coral. (genero Micrurus) Antiaracnídico: para acidentes com aranhas do gênero Phoneutria (armadeira), Loxosceles (aranha marrom) e escorpiões brasileiros do género Tityus. Antiescorpiônico: para acidentes com escorpiões brasileiros do género Tityus. SOROS PRODUZIDOS Antilonomia: para acidentes com taturanas do gênero Lonomia. Anti-tetânico: para o tratamento do tétano. SOROS PRODUZIDOS Anti-rábico: para o tratamento da raiva. Antidiftérico: para tratamento da difteria. Anti-botulínico - "A": para tratamento do botulismo do tipo A. Anti-botulínico - "B": para tratamento do botulismo do tipo B. Anti-botulínico - "ABE": para tratamento de botulismo dos tipos A, B e E. SOROS PRODUZIDOS Anti-timocitário: Usado para reduzir ou minimizar as reações de rejeição em órgãos transplantados. Podem ser produzidos em equinos ou “in vitro” (anticorpos monoclonais). PROJEÇÕES NOVAS FORMAS DE UTILIZAÇÃO DO SORO • obtenção de graus mais elevados de purificação; • redução de custos ou do aumento do prazo de armazenamento; •obtenção a partir de mães vacinadas contra o tétano. • possibilidade de obtenção/produção de alguns soros (anticorpos) a partir de sangue humano; •Anticorpos Quiméricos x Humanizados; •Fazendas de Anticorpos