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5 CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL E CUSTO MARGINAL DE CAPITAL

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- -1
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL E 
CUSTO MARGINAL DE CAPITAL
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Entender como medir o custo médio ponderado de capital;
2. Conhecer o custo marginal ponderado de capital;
3. Compreender o custo do capital.
1 Introdução
Nesta aula, o aluno compreenderá o custo de capital, como se aplicam os tipos de custo de capital utilizando os
diferentes métodos, o modelo Gordon, o reflexo que se dá em todos os tipos de custos como de capital próprio e
capital de terceiros, evidenciando as debêntures e empréstimos.
2 Custo de ações preferenciais
Ação preferencial
• Ação que oferece dividendos e/ou, no caso de dissolução da empresa no reembolso de capital.
• Em geral, não concede direito a voto em assembleia.
• A ação preferencial (PN) não dá direito ao acionista de participar da administração da empresa. Para 
compensar, o acionista tem preferência de receber os dividendos (lucros) da empresa, antes dos outros 
acionistas que detêm ordinárias.
Fonte: http://www.igf.com.br/aprende/glossario/glo_Resp.aspx?id=51
O custo das ações preferenciais Kp é o quociente entre o dividendo da ação e o recebimento líquido com a venda
dela pela empresa.
Para calcular o custo dessas ações, utilizamos o modelo Gordon e Shapiro, descontando o fluxo de dividendos
futuros esperados.
Po = D1
k-g
No qual:
Po = Preço corrente da ação
D1= dividendo por ação esperado Ao final do ano 1
k= taxa de desconto compatível ao risco assumido pelos fornecedores de capital próprio, na qual para as ações
ordinárias usa-se Ko, e para ações preferenciais usa-se Kp.
•
•
•
http://www.igf.com.br/aprende/glossario/glo_Resp.aspx?id=51
- -3
g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos das ações
Então para a determinação da taxa de desconto, vamos reorganizar a fórmula, ficando assim:
K = D1 + g
P0
Exemplo
A Invetest S.A. possui uma taxa de capital próprio de 14%.
A taxa de crescimento da ação é de 8% e o valor do último dividendo pago foi de $ 4,50.
Calcular o preço atual da ação.
P = P = = P = $81
o
Div (1 + g)
o
$4,50 (1 + 0,08)
o
K – g 0,14 – 0,08
Uma ação preferencial da Cia. Invetest tem um dividendo de $ 100, um preço de emissão de $ 1200 e incorre em
um custo de emissão de $ 4 por ação. Calcule o seu custo.
P - Custo de Colocação = 
0
Div
ks
1200 – 4 = 100
Ks
Ks = 8,67%
Uma ação ordinária da Cia. Invetest tem um dividendo de $ 2,25 por ação. Esta ação tem sido cotada por $15,00
cada, e apresenta uma taxa de crescimento de 3%. Calcule o seu custo.
Kp = + 3% = 018 ou 18%2,25 
15,00
3 Custo de novas ações
Um empresa inscrita sob forma de sociedade anônima de capital aberto pode subscrever, ou seja, emitir ações.
Para isso, ela adquire alguns gastos com a emissão, e para determinar este custo utilizamos a seguinte fórmula:
K = + gD1
VL
Na qual:
K= custos de novas ações
Ko= custos de novas ações ordinárias
Kp= custos de novas ações preferenciais
- -4
D1 = dividendo por ação esperado ao final do ano 1
VL = Valor líquido recebido pela venda da nova ação
g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos
Imagine que a empresa TOPA TUDO S.A. pretenda lançar novas ações ordinárias, que terão o valor de emissão de
$ 15,00, cada. Haverá um deságio de R$ 0,80 por ação, e estima-se que o total de gastos com a colocação no
mercado seja de $ 0,55 por ação. O dividendo previsto para o próximo ano é de $ 3,00 por ação e os dividendos
distribuídos pela empresa têm crescido à taxa média anual de 3,5% nos últimos anos.
Desta forma, o valor líquido recebido de cada ação será de:
R$ 13,65 (15,00-0.80 – 0,55).
k0 = + 0,035 = 25,48%3,00
13,65
4 Custo médio ponderado de capital (CMPC)
Custo médio ponderado de capital *WACC
Representa o custo dos financiamentos em longo prazo da empresa, isto é, seu custo de capital.
Ele corresponde à média dos custos das fontes de capital (próprio e de terceiros), ponderados pela participação
relativa de cada uma delas na estrutura de capital da empresa.
*WACC: Weighted Avarage Cost of Capital
O custo médio ponderado de capital reflete o custo médio futuro de fundos esperado a longo prazo, seu cálculo é
bastante simples, basta que multiplicar o custo específico de cada modalidade de financiamento por sua
proporção na estrutura de capital da empresa e somam-se com os valores ponderados.
CMPC = (Ki x Wi) + (Kp x Wp) + (Ks x Ws)
Onde:
Ki: Custo de capital de terceiros, de longo prazo, na estrutura do capital.
Wi: Proporção de capital de terceiros de longo prazo na estrutura do capital
Kp: Custo das ações preferenciais
Wp: proporção de ações preferenciais na estrutura de capital
Ks: Custo do capital próprio na estrutura de capital
Ws: proporção de capital próprio na estrutura de capital
g = taxa anual esperada de crescimento dos dividendos
- -5
Vamos considerar um Balanço Patrimonial com as seguintes informações de cada fonte de capital da
empresa, que se apresente desta forma:
Custo da dívida de curto prazo: 7% aa;
Custo da dívida de longo prazo: 9,2% aa;
Custo das debêntures: 10,1% aa;
Custo das ações preferenciais (Kp): 14% aa;
Custo do capital ordinário (Ks): 16% aa;
Alíquota do IR: 40%.
Temos três tipos de dívidas, cada uma com um custo distinto. Podemos fazer um cálculo de média ponderada
para podermos "substituir" essas três dívidas por uma que tenha um custo equivalente. O custo da
dívida equivalente (Kd) pode ser calculado: (Ki x Wi) + (Kp x Wp) + (Kd x Wd)
Kd = 0,07 x 0,264 + 0,092 x 0,604 + 0,101 x 0,132 = 0,087 ou 8,7%
O total das dívidas corresponde ao valor absoluto de $ 91.000 e o custo da dívida é de 8,7%
A estrutura de capital resumida, bem como o CMPC associado (destacado em amarelo), podem ser vistos abaixo.
- -6
Se dividirmos o valor do total da dívida, $91.000,00, pelo total do capital investido pela empresa $ 250.500,00,
teremos o peso ou proporção que representam esta dívida na estrutura de capital (91000/250.500 x100 =
36,3%).
Para calcularmos o CMPC, basta substituir os valores na fórmula:
Como em nossa estrutura temos uma alíquota de IR de 40%, utilizaremos a seguinte fórmula:
CMPC = Kd x Wd x (1 - T) + Kp x Wp + Ks x Ws
O fator (1-T) que multiplica Kd x Wd representa o benefício fiscal da dívida, onde T é a alíquota do IR (Imposto
de Renda). Os juros pagos são deduzidos do lucro para cálculo do IR, desse modo, o custo efetivo da dívida, para
a empresa que se financia, é menor que o custo contratado junto ao credor, já que a mesma pode deduzir os
juros da base para cálculo do IR.
CMPC = 0,087 x 0,363 x (1 - 0,4) + 0,14 x 0,18 + 0,16 x 0,457 = 0,117 ou 11,7%
A empresa TUDO DOCE apresenta a estrutura de capital abaixo:
Empresa Tudo Doce – Exemplo 1
*25 mil ações a $12,00 cada
**15 mil ações a $10,00 cada
Com esses dados, chegamos à seguinte equação:
CMPC = (13,33% x 0,1406) + (26,67% x 0,1461) + (40% x 0,1850) + (20% x 0,1650) = 16,47%
O custo de 16,47% representa os custos históricos dos recursos captados pela empresa
Agora Imagine que essas ações tenham seus preços valorizados no mercado. A empresa TUDO DOCE
apresenta a estrutura de capital abaixo:
- -7
CMPC (9,76% x 0,1406) + (19,51% x0,1461)+ (48,78%x 0,1850) + (21,95%x 0,1650) = 16,86%
Empresa Tudo Doce - Exemplo 2
O custo de capital de 16,86% considera os recursos de longo prazo captados no passado, porém avaliados pelos
atuais valores de mercado. Na verdade, ele passa a considerar as mudanças ocorridas no mercado, assim
atualizando o custo. Estrutura ótima de Capital
Acredita-se que o valor da empresa é maximizado quando o custo de capital é minimizado.
Para que a empresa tenha uma estrutura ótima de capital, ela substitui o capital próprio por capital de terceiros.
Quando este é mais barato, há um declínio no custo médio ponderado de capital.
Imagine que um administrador financeiro da empresa TUDO DOCE S.A. elaborou uma simulação dos custos de
capital da empresa, conforme o quadro a seguir:
EmpresaTudo Doce – Exemplo 3
(4) O Administrador desenvolveu 7 simulações. Observe que a estrutura de número 4 foi a que apresentou
menor CMPC. Sendo assim, ela é considerada uma estrutura ótima de capital*.
- -8
*estrutura ótima de capital: A maioria das empresas busca uma estrutura ótima de capital, o mix de
financiamento (obtenção de dinheiro) que minimiza o custo de capital e, portanto, maximiza o valor da entidade
com que o capital (dinheiro) para realizar suas atividades.
Representação Gráfica da Estrutura Ótima de Capital, baseada no Máximo Valor da Empresa.
De acordo com o gráfico, observamos que a faixa de estrutura ótima de capital é quando o endividamento
encontra-se reduzido, assim a empresa trabalhando o seu capital próprio consegue uma alavancagem.
5 Custo Marginal ponderado de capital (CMgPC)
Imagine que uma empresa planeja realizar investimentos em novos ativos imobilizados e o administrador
financeiro pode escolher as fontes para a captação dos recursos necessários. Desta forma, ele deverá escolher o
menor custo de capital para financiar os projetos. Esses custos são associados aos novos financiamentos
captados pela empresa.
O custo marginal ponderado de capital é muito importante para a tomada de decisões de investimento. A
empresa deverá fazer em que o retorno esperado é superior ao custo médio ponderado de capital e é baseado
nisso que o administrador decide se decide se o investimento ou financiamento podem ser tomados ao mesmo
tempo.
O que devemos ter atenção é que o custo médio marginal ponderado de capital pode variar a qualquer momento,
só dependerá do volume de capital que a empresa deseja levantar.
- -9
Desta forma, pode-se afirmar que o custo marginal ponderado de capital nada mais é do que o custo médio
ponderado de capital da empresa, combinado com a próxima unidade monetária do total do novo financiamento.
Para encontrar o CMgPC, devemos encontrar o seu ponto de quebra (também conhecido por ruptura).
PQi = VFi/Wi
No qual:
PQi = ponto de ruptura para o financiamento i
VFi = total de fundos disponíveis da fonte de financiamento i a um dado custo.
Wi = peso da estrutura de capital - histórica ou meta - para a fonte de financiamento i.
Quando a empresa exaurir seus lucros retidos disponíveis de R$ 300.000,00 (kr = 13 %), terá que usar um novo
financiamento de ações ordinárias mais dispendioso (kn = 14% ) para suprir as necessidades do seu capital
próprio. Além disso, a empresa espera emprestar somente R$ 400.000,00 a um custo de 5,6 %; Um empréstimo
adicional terá um custo após o IR de 8,4 %. Assim sendo, existem dois pontos de ruptura:
1. Quando os lucros retidos, R$ 300.000,00, que custam 13 %, forem exauridos e
2. Quando empréstimo a longo prazo, R$ 400000,00, que custa 5,6%, for exaurido:
PQ = 300.000,00 / 0,50 = 600000,00
capital próprio
PQ = 400.000,00 / 0,40 = 1000000,00
empréstimo a longo prazo
- -10
6 Escala de oportunidades de investimento
Em um determinado momento, a empresa dispõe de certas oportunidades de investimento.
Essas oportunidades diferem, no que diz respeito ao tamanho do investimento antecipado, do risco e do retorno
(Uma vez que o custo médio ponderado de capital não é aplicável aos investimentos com risco variável).
A escala das oportunidades de investimento (POI) da empresa é mostrar as possibilidades de investimento indo
do melhor, retornos mais altos, ao pior, retornos mais baixos.
À medida que a empresa aumenta o montante de recursos disponíveis para investimento em projetos de capital,
o retorno (TIR) sobre os projetos diminuirá, visto que, geralmente, o primeiro projeto aceito terá o retorno mais
elevado, o projeto seguinte escolhido será o segundo com retorno mais elevado, e assim por diante.
Ou seja, o retorno dos investimentos diminui à medida que os projetos adicionais forem aceitos.
Suponhamos que uma empresa disponha das seguintes oportunidades de investimento:
- -11
O que vem na próxima aula
Nesta aula, você continuou a aprender sobre Custos Padrão e Reais.
Na próxima aula, você terá a oportunidade de estudar os seguintes itens:
• Administração financeira de curto prazo
• Ciclo de conversão de caixa
• Gestão do capital de giro
Até lá!
Saiba mais
MARTELANC, R. PASIN, R. PEREIRA, F. Avaliação de empresas. Um guia para fusões e
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2006.
Capítulo 11 - Visão geral da administração financeira.
MEGLIORI, EVANDIR. Administração financeira: Uma abordagem brasileira. São Paulo:
Pearson prentice hall, 2009.
1. O que são debêntures < http://www.debentures.com.br/downloads/textostecnicos
>/cartilha_debentures.pdf
•
•
•
http://www.debentures.com.br/downloads/textostecnicos/cartilha_debentures.pdf
http://www.debentures.com.br/downloads/textostecnicos/cartilha_debentures.pdf
- -12
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Aprendeu o que é custo. Compreendeu a diferença entre os custos médio e marginal de capital e cada 
tipo utilizado na aplicação do mercado financeiro.
• Conheceu os cálculos destes custos e suas utilidades, tanto formal como informal, do investimento em 
ações.
• Aprendeu verificar a diferença do custo médio ponderado de capital e do custo marginal de capital e 
percebeu a aplicação na escala de oportunidade de investimento.
•
•
•
	Olá!
	1 Introdução
	2 Custo de ações preferenciais
	3 Custo de novas ações
	4 Custo médio ponderado de capital (CMPC)
	5 Custo Marginal ponderado de capital (CMgPC)
	6 Escala de oportunidades de investimento
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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