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Modelo de Formação de Preço de Ativos

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- -1
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
MODELO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE 
ATIVOS
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Entender como modelo de precificação de ativos.
2. Conhecer o que é capital.
3. Compreender tipos de custos de capital.
1 Introdução
Nesta aula, você compreenderá o custo de capital, como se aplica os tipos de custo de capital utilizando os
diferentes métodos, o modelo Gordon, o reflexo que se dá em todos os tipos de custos, como de capital próprio e
capital de terceiros, evidenciando as debêntures e empréstimos.
2 Modelo de Precificação de Ativos - CAPM
Utilizamos o coeficiente beta para medir o risco não diversificável.
Modelo de Precificação de Ativos de Capital, O CAPM busca demonstrar, de maneira objetiva, o relacionamento
da rentabilidade esperada de um ativo qualquer num mercado em equilíbrio, com o risco não diversificável
demonstrado pelo coeficiente beta.
O CAPM é construído sobre a premissa de que a variância de retornos é a medida de risco apropriada, mas
somente a variação que é não-diversificável é recompensada.
O Capital Asset Pricing Model (CAPM)
O CAPM mede essa variância não-diversificável utilizando uma estimativa beta; ou seja, no CAPM mede-se o
investimento em duas dimensões:
• O rendimento esperado sobre o investimento que nada mais é do que a recompensa por essa aplicação.
• E a variância nos ganhos esperados, que reflete o risco existente no investimento.
A variância mede a diferença entre os retornos efetivos e os esperados, podendo essa medida ser capturada
estatisticamente na distribuição dos ganhos.
O modelo CAPM É o modelo que mostra que o retorno esperado de um determinado investimento ou ativo
depende de três fatores:
• Valor puro do dinheiro no tempo. Medido pelo retorno ou taxa livre de risco, Rf, mostra a recompensa 
exigida por simplesmente esperar pela devolução do dinheiro, sem assumir risco nenhum. (poupança).
• Recompensa por assumir o risco não-diversificável que é medido pelo prêmio por risco de mercado. 
•
•
•
•
- -3
• Recompensa por assumir o risco não-diversificável que é medido pelo prêmio por risco de mercado. 
Corresponde a recompensa que o mercado oferece para se assumir um nível de risco.
• Nível de risco não-diversificável que é representado pelo Beta, b. Pode ser entendido como a reação da 
empresa em relação ao mercado.
O Retorno esperado de um título é a medida correta da contribuição dele ao rendimento esperado da carteira.
A partir do coeficiente beta, o CAPM consegue medir o retorno exigido sobre o mesmo, através da seguinte
equação:
kj = RF + [bj x (km – RF)], onde:
kj = retorno exigido sobre o ativo j.
RF = taxa de retorno livre de risco, medida, geralmente, pelo retorno de um título público.
Bj = coeficiente beta (ou índice de risco não-diversificável para o ativo j.
km = retorno de mercado (retorno sobre a carteira de ativos de mercado).
Exemplo 1
A empresa SORTE S.A está em processo de crescimento e deseja determinar o retorno exigido de um ativo X com
beta igual a 1,2. A taxa de juros livre de risco é 8%; o retorno da carteira de mercado é 11%.
kj = RF + [bj x (km – RF)],
RF = 8%
bj = 1,2
Km = 11%
Kj = 8% + [1,2 x (11%-8%)]
Kj = 8% + [ 1,2 x (3%)]
Kj = 11,6%
O prêmio de risco do mercado de 3% (11%-8%), quando ajustado pelo indicador de risco (beta) do ativo 1,2,
resulta em um prêmio por risco de 3,6% [1,2 x 3%]. Esse prêmio de risco adicionado a taxa livre de risco de 8%,
produz um retorno exigido de 11,6%.
Prêmios por risco é a diferença entre o rendimento de um investimento arriscado em comparação com um
investimento seguro. (km – RF)
Exemplo 2
Conforme a expectativa de retorno para uma carteira composta pelas seguintes ações nas seguintes proporções.
Considerando o Beta de Carteira, qual Será o Retorno da Carteira dado prêmio por risco de 5% e retorno livre de
risco de 6,5%?
Beta: = 0,3.1,5 + 0,5.1 + 0,2.0,4 = 0,45 + 0,5.0,08 = 1,03.
Kj= RF + [bj x (Km - RF)] 6,5 + 1,03 x 5 = 11,65%
•
•
- -4
3 Linha de Mercado de Títulos (LMT ou SML)
Quando o modelo de formação de preços de ativos (CAPM) é representado graficamente, recebe o nome de linha
de mercado de títulos.
Esta linha é uma reta e reflete o retorno exigido no mercado para cada nível de risco não – diversificável (beta).
A relação entre risco e retorno é representada pela SML.
EXEMPLO
Vamos assumir que a taxa livre de risco seja 5%, e o mercado de ações global produzirá uma taxa de retorno de
12,5% no próximo ano. A empresa possui um beta de carteira no valor de 1,7. Utilizando a formula do modelo
CAPM teremos:
Kj = 5% + [ 1,7x (12,5% - 5%)]
Kj = 17,75%
Se você fizer um gráfico desta situação, ele se parecerá com isto:
- -5
A linha de mercado de títulos não permanece estável, quando o tempo passa os deslocamentos podem levar a
mudança do retorno exigido. O que leva esta mudança pode ser uma expectativa de inflação ou até mesmo a
aversão a risco.
A variação por expectativa de inflação pode resultar em mudanças da política monetária, afetam na importação e
exportação
4 O Capital
Segundo Gitman
O termo capital denota os fundos de longo prazo de uma empresa, no balanço patrimonial tudo que aparece no
lado do passivo é capital, sendo que se divide em capital de terceiro e capital próprio.
Ao estudar o custo de capital devemos primeiramente entender o que é capital e o seu custo.
O capital divide-se em capital próprio e capital de terceiros.
Capital Próprio - É aquele que faz parte do Patrimônio Líquido da empresa registrado no balanço patrimonial.
Capital de Terceiros - Que também está registrado no balanço patrimonial do lado do passivo, pode-se definir
como o dinheiro que tomo emprestado para abrir uma empresa ou até mesmo aplicar nela algum recurso
emprestado para melhoria de sua estrutura, ou compra de mercadorias a prazo, por exemplo.
EXEMPLO
Se eu e você abrimos uma sociedade e temos juntado R$ 50.000,00, então o nosso Capital Próprio é de R$
50.000,00.
Podemos concluir que: o Capital Próprio, é o dinheiro que é de propriedade do dono da empresa, ou dos sócios
que a abriram.
Quando se trata de investimentos, geralmente as pessoas apresentam aversão ao risco, mas para que este
investidor aceite o risco ele quer em troca um retorno satisfatório.
Vamos pôr em prática:
Imagine que um investidor que possui uma quantia no banco e deseja investir em um título, o gerente apresenta
vários, e que alguns a remuneração é pré- fixada (o investidor já sabe antecipadamente quanto será a
remuneração) e outros a remuneração é pós- fixada, esta última possui um rendimento incerto.
Considerando esse caso, se eu e meu sócio só tivéssemos R$ 45.000,00 para iniciar um negócio e será preciso
que nós tenhamos R$ 50.000,00, teremos que conseguir os R$ 5.000,00 restantes. Busca-se essa quantia através
de um empréstimo bancário, por exemplo, digo que tal quantia é o Capital de Terceiros.
- -6
Ou seja, “peguei” o dinheiro de terceiros. Mas podemos também considerar capital de terceiros a água, luz,
telefone, Mercadorias, ou seja, tudo que você ou utiliza primeiro para pagar depois, isso significa que você está
utilizando o serviço primeiro (o crédito) para depois saldar o compromisso.
Mas o que é melhor para o empresário? Capital Próprio ou Capital de Terceiros?
Ambos são importantes para uma empresa ou para quem a administre.
O principal é saber o melhor momento para adquirir o empréstimo ou para usar o recurso próprio. Nem sempre
o Capital de Terceiros será ruim, principalmente se tal aquisição acontecer numa boa negociação, onde a taxa de
juros compense, e para qual finalidade será aplicada a quantia requisitada.
Quando utilizamos o capital de terceiro para pagar dívidas fica complicado, pois continuamos endividados,
apenas substituímos o passivo. Mas quando este capital é tomado para ampliar o negócio, ou adquirir bens, este
capital é bem-vindo a nossa empresa, pois haverá um retorno.
Vale lembrar que temos como:
Fontes de capital
- Adição decapital social.
- Maior prazo nas compras com fornecedores.
- Sócio acionistas.
- Obtenção de recursos no sistema financeiro.
Fontes de financiamento em curto prazo
Com e sem garantias:
- Empréstimos com garantia.
- Caução de duplicatas a receber.
- Factoring de duplicatas a receber.
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- Empréstimo com alienação de estoques.
- Empréstimo com certificado de armazenagem.
Fontes de financiamento a longo prazo
- Empréstimos.
- Debênture: com garantia e sem garantia.
- Ações.
Fonte: GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson, 2006. Capitulo 11
Segundo Gittman
O Custo do capital é a taxa de retorno que uma empresa deve conseguir nos projetos em que investe para manter
o valor de mercado de sua ação.
Podemos entender o custo de capital como a taxa de retorno exigida pelos investidores de capital, pois só assim
eles serão atraídos para o determinado ativo.
O custo de capital é estimado em um momento específico, ele reflete o custo médio de fundos em longo prazo em
uma data futura.
EXEMPLO
Se uma empresa opta recursos de terceiros.
5 As principais fontes de custo de capital
As fontes de fundo podem ser representadas em quatro:
• Capital de terceiros a longo prazo. Emissão de ações preferenciais.
• Emissão de ações preferenciais.
• Emissão de ações ordinárias.
• Retenção de lucros.
•
•
•
•
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Custo de capital de terceiros = este custo é formado por empréstimos e financiamentos contraídos em
instituições financeiras e pelas obrigações emitidas pelas empresas, tais como as *.debêntures
*debêntures: As debêntures são valores mobiliários ativos emitidos por ações, de capital aberto ou fechado.
Custo de capital de terceiros em longo prazo (ki) é o custo após o imposto de renda, hoje de levantar recursos
emprestados a longo prazo.
Os juros pagos às fontes de capital de terceiros são dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda, o que
torna o custo destas fonte menor que nos juros contratuais correspondentes.
Exemplo 1
Imagine que a empresa Monta TUDO tenha em sua estrutura de capital, $200 mil de empréstimos, com juros de
20% ao ano, e que a empresa TOPA TUDO, seja totalmente financiada com capital próprio.
Seguindo o ultimo demonstrativo, temos:
A despesa com juros comparando a empresa Monta tudo com a empresa Topa Tudo, reduziram em $40 mil o
lucro antes do imposto de renda (Lair) da empresa Monta tudo e proporcionou $10 mil a menos no valor do IR.
Diante deste resultado chegamos a conclusão que, as despesas com juros líquidas totalizaram $24mil para a
empresa monta tudo. Vamos provar calculando?
Despesas com juros liquidas = despesas com juros X (1- ALIQUOTAS DE IR) $40.000,00 x (1- 0,40) = $24.000,00
Assim podemos perceber que as despesas com os juros liquidas da empresa Monta tudo representam uma taxa
efetiva de 12% ao ano ($24.000,00/$200.000,00). Essa taxa corresponde ao custo do empréstimo e pode ser
calculada com a seguinte formula:
Ke = j x (1- IR)
- -9
Ke= custo do empréstimo (taxa efetiva)
J = taxa de juros contratada
IR = alíquota do IR
A empresa monta tudo terá o seguinte custo com o empréstimo: Ke = 20% x (1-0,40) = 12%.
Exemplo 2
A empresa GINGA paga juros, R$ 200.000,00 ao ano, sobre um empréstimo de R$ 1.000.000,00.
Calcule o seu custo de capital de terceiros, sabendo-se que o IR é de 25%.
Ke = = 0,15 ou 15%200.000 x (1-0,25)
1.000.000,00
6 Custo das debêntures
Quando uma empresa emite debêntures ela assume os encargos relativos a operações desse tipo. Este tipo pode
ser negociado com ágio ou deságio, ou seja, podem ser vendidos com valores superiores ou inferiores, em
relação ao valor nominal.
Para determinar o custo dessa fonte de financiamento, é necessário elaborar o fluxo de caixa.
EXEMPLO
Imagine que a Empresa Topa tudo tenha emitido debêntures nas seguintes condições:
A empresa possui um prazo para resgate de quatro anos. A taxa de juros de 20% ao ano, pagos anualmente.
Alíquota do IR da empresa de 40%. O custo que as debêntures apresentam (Kd), é determinado pela .TIR*
$ 94.000,00 = + + $ + $12.000,00 $12.000,00 12.000,00 $112.000,00
(1+ TIR)1 (1+ TIR)2 (1+ TIR)3 (1+ TIR)4
*TIR: Taxa interna de retorno, estudada na aula 2.
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O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
• Custo do Capital.
• Modelo Gorgon.
• Custo médio ponderado de capital
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu a diferença entre o risco e retorno, como ele é subdivido, além de conhecer como é 
apresentado o retorno de uma ativo.
• Conheceu os cálculos de retorno do investimento, a medida de amplitude, além de praticar a variância, 
perceber amplitude e verificar que esta tem o papel de avaliar o risco do ativo.
• Aprendeu verificar a medida de dispersão do ativo confirmando os riscos e a variação com os retornos.
Saiba mais
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e
artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma dúvida, fale com seu professor
online utilizando os recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.
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	Olá!
	1 Introdução
	2 Modelo de Precificação de Ativos - CAPM
	3 Linha de Mercado de Títulos (LMT ou SML)
	4 O Capital
	5 As principais fontes de custo de capital
	6 Custo das debêntures
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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