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RESPONSABILIDADE FISCAL

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1 
 
 
RESPONSABILIDADE FISCAL 
1 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3 
HISTÓRICO DA RESPONSABILIDADE FISCAL ......................................... 4 
CRIAÇÃO DA LEI DA RESPONSABILIDADE FISCAL ................................ 6 
O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL .................................... 7 
O CONTADOR E A RESPONSABILIDADE FISCAL ................................... 9 
INOVAÇÕES DA LEI DA RESPONSABILIDADE FISCAL ......................... 10 
DESPESA PÚBLICA .................................................................................. 11 
DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁER CONTINUADO ...................... 15 
DESPESA COM O PESSOAL ................................................................ 16 
DESPEZA COM A SEGURIDADE SOCIAL ............................................... 20 
TRANSPARÊNCIA ..................................................................................... 21 
DIVIDA PÚBLICA ....................................................................................... 22 
METAS FISCAIS ........................................................................................ 23 
COMPENSAÇÕES .................................................................................... 24 
ANO DE ELEIÇÃO ..................................................................................... 25 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 26 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 27 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A responsabilidade fiscal é caracterizada pelas práticas adotadas pela 
administração governamental que visam garantir a solidez e a sustentabilidade da 
política fiscal, de modo a defender o cidadão, de hoje e de amanhã, por meio da busca 
permanente do equilíbrio dinâmico entre receitas e despesas e da transparência do 
gasto público. 
No Brasil, o arcabouço legal que norteia a responsabilidade fiscal é a Lei 
Complementar n º 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), de 4 de maio de 2000, 
abrangendo todos os entes governamentais. A LRF, de acordo com o seu Art. 1º, 
"estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão 
fiscal". O mesmo artigo também define que "a responsabilidade na gestão fiscal 
pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem 
desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento 
de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições 
no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade 
social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por 
antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar". 
A LRF estabelece regras fiscais, por meio de limites e regras processuais, de 
forma a assegurar políticas consistentes ao longo do tempo. Em relação às regras 
processuais, a LRF estabelece critérios e parâmetros para a elaboração da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), além de outros 
temas. Quanto aos limites, são apresentados critérios para estabelecimento do nível 
de gastos, das metas de resultado, de receitas, despesas, dívidas, etc. 
 
 
4 
 
 
HISTÓRICO DA RESPONSABILIDADE FISCAL 
 
 
A Lei Complementar nº 101 (LC101), ou Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), 
é um dos principais instrumentos de disciplina fiscal do Brasil. Instituída em 2002, a 
LRF foi a culminação de esforços dos governos de Itamar Franco e Fernando 
Henrique Cardoso rumo ao equilíbrio das contas públicas em todas as esferas de 
governo, influenciada por medidas similares em outros países e recomendações de 
órgãos internacionais especializados, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). 
Ela faz uso de uma série de instrumentos constitucionais pré-existentes - a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA), a execução 
orçamentária e o cumprimento das metas - para fortalecer os meios de 
responsabilização (accountability) e a transparência de contas da gestão pública, 
estabelecendo sanções e punições para os governantes que a infringirem. Embora 
não poucas vezes desrespeitada, a LRF é considerada, junto com o Plano Real, um 
marco definitivo na estabilização tanto das contas públicas quando da economia 
brasileira, solidificando a reputação do país na comunidade financeira internacional. 
A notória instabilidade econômica que o Brasil vivia nos últimos anos da 
ditadura e nos primeiros da Nova República, especialmente nos governos de José 
Sarney (1985-90) e Fernando Collor (1990-92), pressionou os governantes a criar 
mecanismos de estabilização econômica. O Plano Real foi o primeiro bem sucedido, 
implementado no governo de Itamar Franco por um time de especialistas como 
Armínio Fraga, Pedro Malan e Winston Fritsch. Com ele, a hiperinflação, que superara 
1700% no acumulado anual de 1989, foi domada e a economia voltou a respirar. 
Necessitava-se, entretanto, disciplinar os gastos públicos, cujo descontrole em todas 
as esferas nacionais (União, Estados e municípios) condenava o poder público a um 
crônico endividamento e falta de recursos. 
Na época, o Brasil se aproximava da corrente econômica do monetarismo, 
influenciada pela Escola de Chicago e então cerne da política fiscal norte-americana, 
e de instituições globais como o FMI, cujas recomendações de políticas públicas 
incluíam maior transparência nos atos políticos, publicidade das contas (informações 
orçamentárias claras e disponíveis para análise) e planejamento firme. O sistema de 
5 
 
 
metas fiscais e punições do Tratado de Maastricht, que regulamentava a Comunidade 
Econômica Europeia (precursora da União Europeia), também foi outra clara 
influência para a LRF, junto com o Ato de Reforço Orçamentário dos EUA (metas de 
superávit, compensação orçamentária...) e o Ato de Responsabilidade Fiscal da Nova 
Zelândia (redução da dívida pública, foco na transparência do Executivo...). Iniciado 
em 1995, o Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste Fiscal de Estados foi o 
mais significante antecedente nacional da LRF, legando-lhe princípios como o 
controle de despesa pessoal, modernização dos sistemas de arrecadação, metas 
fiscais e controle das dívidas estaduais. 
 
6 
 
 
CRIAÇÃO DA LEI DA RESPONSABILIDADE FISCAL 
 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ou Lei Complementar nº 101, foi 
criada no início dos anos 2000 com o intuito de estabelecer normas direcionadas para 
a responsabilidade dos gestores com relação às finanças públicas. 
Entre as décadasde 1980 e 1990, o Brasil passou por um período de grande 
instabilidade econômica. Isso fez com que o governo federal criasse mecanismos de 
estabilização. O primeiro deles foi o Plano Real, ainda no governo Itamar Franco. 
Com ele, a hiperinflação foi domada. No entanto, o descontrole de gastos mantinha 
todas as esferas do poder público endividadas e sem recursos. A LRF surge, então, 
para sanar esse tipo de problema e buscar a austeridade. 
Os contadores da área pública precisam realizar as suas atividades de acordo 
com regras e normas específicas, assim como também têm o papel de serem aliados 
à Lei de Responsabilidade Fiscal que não extinguiu as leis anteriores da gestão e 
contabilidade pública, mas veio para complementar estas, obrigando os gestores a 
trabalharem com a responsabilidade fiscal no exercício de sua função. 
 
7 
 
 
O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada com o intuito de definir o limite de 
gastos dos estados e municípios conforme a quantidade de tributos arrecadados por 
esses entes da Federação Brasileira. Com essa atitude, a Lei de Responsabilidade 
Fiscal busca criar uma condição de equilíbrio orçamentário, financeiro e fiscal. 
Essa lei foi implantada na tentativa de inibir uma prática comum de alguns 
governantes, que faziam grandes gastos ao final de seu mandato para que esses 
valores fossem pagos pelos próximos representantes eleitos. A Lei de 
Responsabilidade Fiscal incentivou, portanto, mais transparência nos gastos 
públicos, o que é de grande valia no combate à corrupção. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi promulgada com o intuito de a 
administração pública buscar a excelência na gerência dos seus recursos, no entanto, 
não é sempre que o gestor age de forma correta e cumpre o que determina a LRF. 
Por isso, a lei determina algumas sanções ou penalidades para quem descumpri-la: 
Crime de Responsabilidade 
O descumprimento à aplicação de dispositivos regidos pela LRF pode implicar 
em conduta típica de crimes de responsabilidade. Esse tipo de crime pode levar à 
cassação do mandato. 
Improbidade Administrativa 
A realização de atos que indiquem enriquecimento ilícito através de 
apropriação indevida de bens públicos (como, por exemplo, desvio de recursos) e a 
realização de atos que violem deveres, como honestidade, legalidade, imparcialidade 
e lealdade no exercício do cargo, podem incorrer na Lei da Improbidade 
Administrativa, podendo resultar na perda dos direitos políticos dos envolvidos e 
obrigá-los a ressarcir o órgão público até mesmo através da indisponibilidade dos 
seus bens. 
A lei prevê o uso de alguns mecanismos para que os entes da federação atuem 
de forma transparente. Quanto ao planejamento, um dos principais conceitos da LRF 
8 
 
 
é a necessidade da execução e vinculação do o Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes 
Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. 
Com a LRF, ficou determinado que recursos vinculados a determinada 
finalidade não pode ser utilizados para outra. Essa é uma forma de evitar que verbas 
destinadas à Educação, por exemplo, tenham um fim diverso. 
A legislação também prevê um limite para o tamanho da dívida pública. Essa 
não pode ser maior do que duas vezes a Receita Corrente Líquida, no caso dos 
Estados. Já para os municípios, o limite é de 1,2 vezes. 
Outro ponto de destaque da LRF é o limite para a despesa com pagamentos 
de salário. Isso leva em conta os gastos com servidores ativos, inativos, pensionistas. 
Os valores em relação ao total da arrecadação são os seguintes: 
 União: 50%; 
 Estados e Municípios: 60%. 
 
Por fim, um dos pontos mais importantes da Lei de Responsabilidade Fiscal, e 
que interessa aos contribuintes é a questão de transparência. 
Em geral, a LC101 exige a elaboração e obediência a orçamentos objetivos, o 
respeito às metas fiscais, a compensação orçamentária (novos gastos devem ser 
justificados e vir de fontes correlatas de financiamento) e o equilíbrio entre receitas e 
despesas, tudo com foco em médio e longo prazo, de modo que um governo não 
prejudique as finanças públicas e repasse as consequências ao governo seguinte. 
Ela é válida para todos os Poderes e órgãos públicos do país, incluindo 
Tribunais de Contas, o Ministério Público, administrações diretas, fundos, autarquias, 
fundações e empresas estatais, e prevê variadas punições conforme o princípio 
desrespeitado, sendo as mais comuns cassação de mandato (ex.: ultrapassar o limite 
de despesa com pessoal), anulações do ato infrator (aumento de despesa com 
pessoal em desacordo com a lei), multas sobre os vencimentos anuais (não 
apresentar Relatório de Gestão Fiscal, não cumprir metas de controle de dívidas) e 
reclusões (falhar em adotar as medidas da LRF, ultrapassar os limites de gastos, etc). 
Segue ilustrado abaixo o artigo 1 da Lei de Responsabilidade Fiscal 
9 
 
 
 
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Responsabilidade_Fiscal ) 
O CONTADOR E A RESPONSABILIDADE FISCAL 
 
 
A contabilidade é a ciência que produz informações sobre os atos e fatos da 
administração de uma entidade, seja ela pública ou privada. E se há o compromisso 
e a obrigação da transparência, o papel do contador é fazer os registros de forma 
correta e eficaz. 
Com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o contador possui uma 
responsabilidade com a sociedade de mensurar o resultado econômico e avaliar o 
desempenho financeiro da administração pública de forma transparente e crítica, de 
maneira que as prestações de contas das entidades resultem em informações 
confiáveis. O contador vai agir como um orientador e, ao mesmo tempo, um 
fiscalizador dos governantes quanto à sua responsabilidade com os gastos públicos. 
O contador também ajuda o gestor público a compreender a situação 
financeira do ente administrativo, fornecendo os indicadores necessários para que ele 
tome decisões de forma segura e competente, zelando pelo cumprimento da LRF. O 
profissional contábil passa a ter, então, um papel social de grande importância, pois 
auxilia diretamente a administração pública e o cumprimento das normas. 
 
10 
 
 
INOVAÇÕES DA LEI DA RESPONSABILIDADE FISCAL 
 
 
A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF deu forma ao Relatório Resumido da 
Execução Orçamentária, definiu o que compõe o relatório, como se publica essa 
informação. 
Também trouxe como inovação o relatório de gestão fiscal, que visa 
demonstrar se foram atingidas as metas e os limites estabelecidos na lei de 
responsabilidade fiscal. Outra inovação é que a lei exigiu que as receitas vinculadas 
tenham a contabilização de onde está evidenciado o que já foi aplicado e qual é o 
saldo. 
A lei também passou a dar uma maior importância e visibilidade à 
contabilidade. 
 
11 
 
 
DESPESA PÚBLICA 
 
 
Pela LRF, são consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas 
ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não 
atendam ao seguinte: 
 A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental 
que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: 
 estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em 
que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; 
 declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem 
adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e 
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 
 considera-se adequada com a lei orçamentária anual, a despesa 
objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito 
genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, 
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam 
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; 
 compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes 
orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, 
prioridades e metasprevistos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de 
suas disposições. 
As limitações acima, constituem condição prévia para: 
 empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou 
execução de obras; 
 desapropriação de imóveis urbanos com o pagamento de 
indenizações. 
 
Os limites das despesas com pessoal são diferentes para os três poderes da 
União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. Na União, o limite máximo com 
folha de pagamento é de 50% da receita líquida, distribuídos da seguinte forma: 
12 
 
 
 
 
( Fonte: https://www.insaj.com.br/lei-de-responsabilidade-fiscal/ ) 
 
13 
 
 
 
Já nos estados, o valor máximo do orçamento destinado aos pagamentos dos 
colaboradores é de 60% da receita: 
 
( Fonte: https://www.insaj.com.br/lei-de-responsabilidade-fiscal/ ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos municípios, o teto para essa despesa também é de 60% da receita líquida, 
mas não tem tantas divisões: 
14 
 
 
 
( Fonte: https://www.insaj.com.br/lei-de-responsabilidade-fiscal/ ) 
 
 
 
 
15 
 
 
 
DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁER CONTINUADO 
 
 
Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada 
de ato normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por 
um período superior a dois exercícios. 
Os atos que criarem ou aumentarem despesa obrigatória de caráter continuado 
deverão ser instruídos com a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no 
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes e demonstrar a 
origem dos recursos para seu custeio, além do que, o ato deverá ser acompanhado 
de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de 
resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais, devendo seus efeitos 
financeiros, nos períodos seguintes, serem compensados pelo aumento permanente 
de receita (elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou 
criação de tributo ou contribuição) ou pela redução permanente de despesa. 
A necessidade de estimar o impacto orçamentário-financeiro não se aplica às 
despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de 
pessoal quando esta se tratar de revisão geral da remuneração dos servidores 
públicos, em determinada data-base. 
Além disso, considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada 
por prazo determinado. 
 
16 
 
 
DESPESA COM O PESSOAL 
 
 
A LRF entende como despesa total com pessoal o somatório dos gastos do 
ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos 
eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com 
quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e 
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive 
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, 
bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de 
previdência, além dos valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se 
referem à substituição de servidores e empregados públicos, os quais serão 
contabilizados como Outras Despesas de Pessoal. 
A despesa total com pessoal é apurada somando-se a realizada no mês em 
referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de 
competência. 
Os limites da despesa total com pessoal são (em percentual da receita corrente 
líquida): 
 União: 50%; 
 Estados: 60%; 
 Municípios: 60%. 
 
 
 
 
Na verificação desses limites não serão computadas as despesas: 
 de indenização por demissão de servidores ou empregados; 
 relativas a incentivos à demissão voluntária; 
 derivadas da convocação extraordinária do Congresso Nacional; 
17 
 
 
 decorrentes de decisão judicial e da competência de período 
anterior ao da apuração; 
 com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e 
Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União; 
 com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, 
custeadas por recursos provenientes: 
 da arrecadação de contribuições dos segurados; 
 da compensação financeira entre diferentes sistemas de 
previdência; 
 demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a 
tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem 
como seu superávit financeiro. 
Além desses limites, a LRF estabelece como eles devem ser divididos dentro 
de cada esfera governamental: 
 na esfera federal: 
 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União; 
 6% para o Judiciário; 
 40,9% para o Executivo; 
 0,6% para o Ministério Público da União; 
 na esfera estadual: 
 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado; 
 6% para o Judiciário; 
 49% para o Executivo; 
 2% para o Ministério Público dos Estados; 
 na esfera municipal: 
 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, 
quando houver; 
 54% para o Executivo. 
A LRF trata ainda do controle da despesa total com pessoal, estabelecendo 
que é nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e 
não apresente estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que 
deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes e a declaração do ordenador da 
18 
 
 
despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei 
orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes 
orçamentárias e que não atenda às regras para criação de despesa obrigatória de 
caráter continuado ou ainda, que não atenda ao limite legal de comprometimento 
aplicado às despesas com pessoal inativo. 
Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com 
pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do 
respectivo Poder ou órgão. 
A verificação do cumprimento dos limites da despesa com pessoal será 
realizada ao final de cada quadrimestre e se a despesa total com pessoal exceder a 
95% do limite, são vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso: 
 concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de 
remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de 
determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão da remuneração em 
data-base; 
 
 criação de cargo, emprego ou função; 
 alteração de estrutura de carreira que implique aumento de 
despesa; 
 provimento de cargo público, admissão ou contratação de 
pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria 
ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; 
 contratação de hora extra, salvo no caso de convocação 
extraordinária do Congresso Nacional e as situações previstas na lei de 
diretrizes orçamentárias. 
Caso a despesa total com pessoal ultrapassar os limites definidos na LRF, sem 
prejuízo das medidas previstas acima, o percentual excedente terá de ser eliminado 
nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-
se, entre outras, as providências: 
19 
 
 
 redução das despesas com cargos em comissão e de confiança 
em pelo menos 20% (extinção ou redução de salário e redução da carga 
horária, este último é facultativo); 
 exoneração de servidores não estáveis. 
Caso não se alcance a redução da despesa no prazo estabelecido, e enquanto 
perdurar o excesso, o ente não poderá: 
 receber transferências voluntárias; 
 obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; 
 contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao 
refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas 
com pessoal. 
Estas restrições aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal 
exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato. 
 
20 
 
 
DESPEZA COM A SEGURIDADE SOCIAL 
 
 
Segundo a LRF, nenhum benefícioou serviço relativo à seguridade 
social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio 
total, atendidas ainda as exigências para criação de despesa obrigatória de caráter 
continuado. 
Dispensa-se da compensação exigida para criação de despesa de caráter 
continuado, o aumento de despesa decorrente de: 
 concessão de benefício a quem satisfaça as condições de 
habilitação prevista na legislação pertinente; 
 expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados; 
 reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar 
o seu valor real. 
 
21 
 
 
TRANSPARÊNCIA 
 
 
Um adendo em vigor desde 27 de maio de 2009, a Lei Complementar 131, 
facilita a participação de toda a sociedade essencialmente no acompanhamento, em 
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e 
financeira, por meio eletrônico, popularmente conhecidos como 'portais da 
transparência'. Também fixa prazos para o cumprimento destes portais, a contar da 
data da publicação desta lei: 
I – Um ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios com 
mais de 100.000 (cem mil) habitantes; 
II – Dois anos para os municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 
100.000 (cem mil) habitantes; 
III – Quatro anos para os municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) 
habitantes 
 
22 
 
 
DIVIDA PÚBLICA 
 
 
O Senado Federal estabelecerá limites para a dívida pública, por proposta do 
Presidente da República. Tais limites serão definidos também como percentuais das 
receitas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Isto significa que os governantes deverão respeitar a relação entre a dívida e 
sua capacidade de pagamento. Ou seja, o governante não poderá aumentar a dívida 
para o pagamento de despesas do dia-a-dia. 
Lembrando sempre que: se o governante verificar que ultrapassou os limites 
de endividamento, deverá tomar providências para se enquadrar, dentro do prazo de 
doze meses, reduzindo o excesso em pelo menos 25%, nos primeiros quatro meses. 
Mas, se depois disso, continuarem a existir excessos, a administração pública 
ficará impedida de contratar novas operações de crédito. 
23 
 
 
METAS FISCAIS 
 
 
A LRF determina o estabelecimento de metas fiscais trienais. Isso permite que 
o governante consiga planejar as receitas e as despesas, podendo corrigir os 
problemas que possam surgir no meio do caminho. É como conduzir um barco: 
quando tem um rumo é possível planejar as manobras necessárias para se chegar 
até lá, mesmo que algumas sejam difíceis e tenham que ser corrigidas ao longo do 
caminho. 
Além disso, com as metas fiscais, fica mais fácil a prestação de contas à 
sociedade, porque se sabe o que está sendo feito e como está sendo feito para se 
atingir um objetivo - com isso a sociedade pode manifestar suas opiniões e colaborar 
para melhorar a administração pública. 
24 
 
 
COMPENSAÇÕES 
 
 
A Lei estabelece que nenhum governante poderá criar uma nova despesa 
continuada - por prazo superior a dois anos - sem indicar sua fonte de receita ou a 
redução de uma outra despesa. Essa é a lógica da restrição orçamentária: se você 
quer comprar um carro a prestação, precisa ter um dinheiro reservado para pagar as 
prestações todo mês, ou então, precisa diminuir outros gastos. Isso funciona da 
mesma forma para o orçamento público. 
25 
 
 
ANO DE ELEIÇÃO 
 
 
Diante da mudança de gestão devido a ano eleitoral, a lei proíbe os 
governantes de assumirem dívidas que não possam ser pagas no mesmo ano. Assim, 
a mesma só pode ser transferida para o ano seguinte (no caso, para a nova gestão) 
se houver fundos disponíveis em caixa. Também está proibida qualquer ação que 
venha a aumentar gastos com pessoal nos Poderes Legislativo e Executivo no 
período de 180 dias que antecedem o final da legislatura ou mandato dos chefes do 
Poder Executivo. 
A lei estabelece inúmeras outras diretrizes para um verdadeiro reajuste nas 
finanças públicas que complementam os tópicos acima citados. Longe de ser mais 
uma lei em vigor, a Lei de Responsabilidade Fiscal é um grande avanço do corpo 
legislativo brasileiro e também da comunidade nacional. Nunca se falou tanto em 
moralizar as contas públicas como nos últimos anos e a própria população vem 
percebendo que se o governo não “aperta o cinto”, quem paga a conta é sempre o 
contribuinte. 
Espera-se, com isso, dentre inúmeros outros benefícios, manter o equilíbrio 
das contas públicas, indispensável ao crescimento econômico do país e à paz e ao 
bem-estar social. 
 
26 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O primeiro objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal são o ajuste fiscal 
definitivo e o saneamento financeiro. Entretanto, diante de dispositivos tão avançados 
para a matéria, conseqüentemente advirão outros benefícios, como o equilíbrio das 
contas públicas e, o que é altamente positivo, a mudança da própria postura dos 
brasileiros diante de seus governantes, que os tornará mais conscientes de fiscalizar 
o desempenho dos homens públicos no que diz respeito ao trato e ao destino dado à 
coisa pública. O que a lei propõe, antes de tudo, é uma “reeducação” dos governantes 
e agentes públicos, no sentido de moralizar os representantes do povo, dando origem 
à um novo comportamento moral 
Esta lei, antes de ser apenas uma dentre tantas, juntamente com os demais 
dispositivos legais que cerceiam a matéria legal, é uma das melhores armas do 
cidadão no controle e fiscalização dos atos dos governantes e representantes 
públicos de que se tem notícia. 
Uma lei avançada e moderna para um país que entra no Século XXI disposto 
a vencer suas dificuldades. Mais que isso, disposto a moralizar-se. 
 
27 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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