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OBSTETRÍCIA INTRODUÇÃO AO PARTO E ABORTAMENTO EM GRANDES ANIMAIS

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OBSTETRÍCIA 15/09
INTRODUÇÃO AO PARTO E ABORTAMENTO EM GRANDE ANIMAIS
INDUÇÃO DO PARTO
Indicações:
- Acompanhamento do parto
- Condições patológicas
- Mumificação fetal, condições onde foi diagnosticado que o feto está
morto, feto não estando mais viável.
Métodos
- Lise do CL - mais feita - prostaglandina é induzida por corticóide (endógeno
ou sintético) ou prostaglandina direto - geralmente se associa corticosteróide
e prostaglandina - visando a maturação pulmonar usa o corticosteróide, isso
pensando no parto; quando o feto está morte, não se pensa muito nisso.
Pode induzir o parto massageando uma égua, por isso deve tomar cuidando
em palpar éguas próximas do dia do parto, ao final da gestação.
- Mimetização do mecanismo de indução de parto
- Indução das contrações uterinas
Aborto: espulsão do feto morto antes do tempo mínimo previsto para o parto.
Animal que o feto está atermo (quando nasce dentro do tempo normal → equídeos 320 dias
é o mínimo, antes disso é considerado aborto, se nascer morto; acima de 320 dias, se o feto
estiver morto, aí chama-se natimorto → está atermo, mas nasceu morto. Se nascer com
menos de 320, é prematuro. Se nascer (de vias naturais ou nao) e morrer, perinatal.
Indução de Abortamento
Indicação:
- Cobertura indesejável
- Escolha do sexo do produto
- Feto morto retido
- Condições patológicas
Métodos:
- Cirúrgicos
- OSH
- Químicos
Indução do parto - bovinos
- Gestação prologada patológica
- Porlapso vaginal grava
- Produtos de transfeência de embriões produzidos in vitro - por conta dessa
particularidade dessas gestações muito prolongadas
Método medicamentoso:
- 270 dias:
- Dexametasona - 20mg
- Associada ou não a PGF2alfa (25-30mg IM)
- Desencadeamento do parto em 2 a 4 dias
Produto de FIV
………..
Indução ao abortamento - bovinos
- Indicações
- Coberturas indesejáveis
- Escolha do sexo do produto
- Feto morto retido
- Condições patológicas
Até o 5º mês: mais tranquilo de fazer, o feto tá pequeno tbm, então é mais
fácil do animal expelir.
- PGF2alfa
- Dinoprot(lutalise) - 25mg IM
- Cloprostenol (CIOSIN) - 500 mg IM
- Retorno ao cio em 3 a 5 dias
Entre 5º e 8º mês:
Ovinos - semelhantes bovinos
- Indicações:
- Cobertura indesejáveis
- Feto morto retido
- Condições patológicas
- …………..
Caprinos:
- Induçaõ de parto
- Após 145 dias
- Cloprostenol
- Parto em 30 a 38 horas
……….
Indução do parto - equinos
- Condições patológicas (deslocamento precoce de placenta, atonia uterina,
fístula reto-vaginal, cólicas severas, ruptura do tendão pré-púbico)
- Produtos com isoeritrólise neonatal
- Mínimo = 320 dias
- Dexametasona - uma semana antes do parto
- Ocitocina - até 3 aplicações a cada 20 minutos - mais seguro
- infusão contínua lenta
- Parto em 2-5h
- Cuidado com PGF2alfa
- Desencadeamento do parto em ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
- Principais problemas:
- Nascimento de potros prematuros e pouco viáveis
- Diminuição da transferência passiva de imunoglobulinas
- Hiperestimulação dos espasmo endometriais
- Descolamento precoce da placenta
- Distocia e retenção de placenta
Indicação ao abortamento - equinos
- Coberturas indesejáveis
- Gestação gemelares
- Feto morto retido
- Utilização em pesquisa
Até os 35 dias - PGF2alfa
- Dinoprost
Após os 35 dias
- Uma única administração não é suficiente
- Repetir a PGF2alfa por 3 a 4 dias
- ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
Suínos
- Indicações: parto
- Sincronização de nascimentos
- Diminuição do numero de natimortos
- Indução de parto; minimo 112 dias
______________________________________________________
MORTE FETAL E PATOLOGIAS DA GESTAÇÃO
Consequências da morte fetal
Mumificação fetal: processo asséptico de destruição do feto retido no útero após
sua morte. Alguns infecções bacterianas, virais podem levar ao aborto, o que seria
um condição sṕetica. Asséptica: torções de cordão umbilical - cordão umbilical dá
até 8 voltas no animal - mais que isso tem que se ter cuidado.
- Tipos: hemático e papiráceo (desidratado, parece papel)
- Reabsorção dos líquidos fetais
- Reabsorção dos líquidos intersticiais do feto
- Endurecimento do feto
- Ressecamento da placenta
Perde o suprimento sanguíneo e esse tecido endurece e fica estacionado,
como um corpo estranho - animal pode até jogar pra fora, mas é comum
passar a previsão do parto e ficar lá.
- Etiologia:
- Torção de cordão umbilical
- Traumatismo
- Problemas placentários
- Aplicação de hormônios
- Fatores hereditários
- Falha do suprimento de oxigênio e glicose
- Sinais clínicos
- O período de eftação pode ser prolongar
- Vaca: 3 a 34 cm
- morte fetal entre o 3º e 8º mês de gestação
- Égua: 3m
- Ovelha: 9 a 24 m
- Sem sinais de cio ou parto
- Distúrbios passageiros, como indigestão e cólicas - podem ser
autolimitantes ou não
- Palpação transretal
- Diagnóstico:
- Anamnese
- Palpação transretal
- Imagens
- Tratamento
- Abortamento terapeutico
- Vaca - pgf2alfa
- Estrógeno para provocar abertura da cérvix
- Estilbestrol - 50 a 100 mg/dia ou a cada 2 dias
- Cipionato de estradiol - 5 a 10 mg - durante 4 a 7 dias
- Égua - abertura manual da cérvix
- Última opção cesariana
- Pequenos animais - cesariana
Feto Enfisematoso - putrefação
- Processo séptico de destruição do feto retido no útero após sua morte.
- Evolução: 24 a 72 horas
Feto morreu e começou a ficar enfisematoso (com gás), geralmente não
passo no canal do parto.
- Etiologia:
- parto distócico que não chega a termo
- Sinais clínicos
- Distúrbios do estado geral e timpanismo
- Corrimetov afinal fetido
- Enfisema fetal - crepitação
- Queda de pêlos e cascos
- Tratamento
- Fetotomia
- Não dá pra induzir o aborto porque o feto estará com gás e ficará com
a saída dificultada por estar maior
Maceração fetal
- Processo septico de destruição do feto retido no utero após sua morte
- Evolução de mais de 72 horas
- Etiologia
- Traumatismo, distocias, torção uterina; infecção uterinas;
abortamentos
- Sinais clínicos
- Antecedentes indicando a expulsão
- Corrimento vaginal purulento com odor fétido
- Temperatura e pulso elevado
- Anorexia, diarreia e emagrecimento
- Diminuição intensa da produção leiteira
- Comprometimento do estado geral e septicemia
- Perfuração da parede uterina e peritonite
- Diagnśotico
- Inspeção vaginal
- Palpação transretal
- Pequenos animais - rx
- Tratamento
- Conservador
- Retirada do conteúdo do útero
- Estrógeno para provocar a abertura da cérviz
- Melhorar o estado geral do animal
- Cirúrgico
- laparo histerotomia
PATOLOGIAS DA PLACENTA
GESTAÇÃO MÚLTIPLA
Fisiológico
- Uníparos:
- Partos gemelares: baixa frequência
- bovinos: 2 a 4 %
- equinos: 0.5 a 1,5% x duplas ovulações 20%
Cérvix bem desenvolvida
Placenta única se estende por todo o útero
Feto 10% do peso da mãe
Dimensão do feto + comprimento extremidades = distocia
- Multíparos
- Caninos, felinos e porcinos: 3 a 15 ovócitos
Cérvix pouco desenvolvida
Placenta de cada feto se limita
Fetos se distribuem igualmente
Feto 1 a 3% do peso da mãe
Patológica
- Quando o número de fetos ultrapassa
- Etiologia:
- Nº de fetos; característica própria da espécie
- Dupla ou múltipla ovulação: fator hereditário
- Fator hereditário –: boa alimentação ou tratamento hormonais
Embrião único que acaba se dividindo ou mais de um oócito que é fecundado
(mais comum, mais esperado)
- Padrões de ovulação
- Ovulações sincrônica: uni ou bilateral com até 1 dia de intervalo
- Ovulações assíncronas: intervalos de 2 a 10 dias no mesmo período
de estro
Cadelas: desenvolvimento de fetos de diferentes idades =
superfetação
Cadelas: coberturas machos diferentes = superfecundação
- Sinais clínicos: alterações funcionais devido a compressão dos órgãos e distúrbios
metabólicos (aumento volume uterino)
- Taquipneia e respiração superficial por compressão do diafragma
- Perturbações digestivas por compressão e deslocamento das vísceras
- Perturbações cardiocirculatórias, principalmente edemas e transudação
cavitárias por compressão de vasos sanguíneos
- Enfraquecimento da gestante, associado a distúrbio metabólicos que podedeterminar um decúbito permanente
- Alterações mecânicas no parto
- Evolução
- Ruminantes, porcas e cadelas
- Abortamento mais rado
- exigência de retirada dos produtos
- Diagnóstico
- Grandes: US, PR
- PEquenos: US, Palpação abdominal
- Diferencial: hidropsia dos envoltórios fetais (acúmulo exacerbado de líquidos fetais);
ascite
Útero distendido → não palpa fetos e placentomas
- Tratamento
- Sem perturbações no estado geral:
- Aguardar momento do parto (assistido)
- Com perturbações no estado geral
- Ruminantes - indução de parto ou abortamento
- Pequenos animais - cesariana
- Prognóstico
- Incidência
- Gêmeos em equinos
- Desenvolvimento
- Em cornos diferentes normalmente se desenvolvem, a principal hipótese
para isso: derivação.
- Derivação
- Grupo A:
- Gêmeos se desenvolvem no mesmo corno
- Área de formação do alontóide não tem contato com
endométrio
- Perda aos 20 dias de gestação
- Grupo B
- Área de formação do alantoide com contato parcial
- Perda do alantoide ………;;;;;;;;
- Grupo C
- Grupo D
- Cada uma das vesículas tem contato adequado
- Dois fetos sobrevivem por período variável
- Medidas de correção da gestação gemelar
- Manual
- Difícil antes dos 11 dias
- Ideal entre 13 e 15 dias
- Após 17 dias a fixação unilateral do embrião dificulta a manipulação
Unilateral: pode ser feita até os 25 dias de gestação; utilizar
anti-prostaglandínicos (flunixim meglumine 1mg/kg IV)
Após 25 dias - abortas as duas vesículas - PGF2alfa antes 35 DG
- Evolução: se deixar ir para frente irá perder esses animais - vai ter morte
fetal.
- Auxílio no parto
- Potros que sobrevivem:
HIDROPISIA DOE ENVOLTÓRIOS FETAIS
- Definição: aumento exagerado dos líquidos fetais por conta de distúrbios
metabólicos. Aumento do útero com acúmulo exagerado de líquido fetal.
- Frequência: mais frequente em bovino - gestação gemelar, feto mal formado, FIV
- Conforme o local do acumulo de líquido:
- hidroâminion x hidroalantóide
- Sinais clínicos:
- Distensão do abdômen (aumeno bilateral do volume abdominal → normal até
20 litros
- Casos leves - até 80 litros
- Atonia uterina, dilatação insuficiente da cérvix
- O parto deve ser induzido e acompanhado
- Casos médios - até 150 litros
- Abdômen em forma de tonel
- Compressão e deslocamento dos órgçaos abdominais - timpanismo
- Casos graves - de 200 litros (270 litros)
- Ascite, decúbito,
- ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
- Complicações
- Antes do parto: prolapsos, paraplegia, hérnia abdominal, ruptura do útero,
aborto
- Durante o parto: atonia uterina e parto distócico
- Após o parto: colapso pela descompressão dos órgãos abdominais, atonia
;;;;;;;;;;;
- Diagnóstico
- Sinais clínicos; distensão exagerada do abdome , associada aos sinais
clínicos.
- ;;;;;;;;;;;;;;
- Diferencial
- Ascite, hidrometria, prenhez múltipla patológica
- Prognóstico
- Reservado
- Mais tarde na gestação - chances da vaca sobreviver até o final da gestação
- Fetos paridos mortos ou muito fracos
- Tratamento
- Indução do parto ou abortamento - graves
- Glicocorticóides - dexametasona - 20 a 40 mg
- Flumetasona - 10 a 20 mg
- Drenar o líquido lentamente
- Prevenir choque hipovolêmico
- Pequenos - cesariana
MOLAS
- Morte embrionária precoce
- Causas não estabelecidas
- Tumoral. traumática ou malformação
- Contínuo desenvolvimento anexos fetais com alterações estruturais
- Espécies acometidas
- Bovinos e ovinos
- Canino
- Suínos
- Sem manifestações clínicas evidentes
- Diferentes tipos de mola:
- Císticas: processo simples, após morte embrião uma bolsa de líquido
- Hidatiformes: estruturas tipo vilosidades coriônicas sofrem degeneração
cística → pequenos cisto pedunculados
- Mola vilosa: crescimento exuberante das vilosidades do cório
- Hemorrágica: morte traumática do embrião e hemorragia → coágulo envolve
produto
- Carnosa: evolução hemorrágica → organização do coágulo → cronicidade
mais comum cpisticas e hidatiformes
- Diagnóstico:
- Palpação retal
- Gestação prolongada - não tem feto, aó anexos fetais
- Corrmento sanguinolento - principalmente nas hemorrágicas
- Tratamento
- Abortamento
- Corticoide e prostaglandina
- Retorno ao cio
OUTROS PROBLEMAS EM GESTAÇÃO EM ÉGUAS
- Principais causas de aborto
- Traumas
- Hérnias

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