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Aula 10 - Patologias da gestação I

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PATOLOGIAS DA GESTAÇÃO I 
PROFª MSC. KAMILA PINHEIRO PAIM
Hidropisia das membranas fetais
➢Conceito: aumento exagerado do líquido fetal
➢Onde tem líquido fetal?
➢Quantidade normal nos grandes animais → 20 litros
➢Patologia de bovinos mas já descrita em éguas, ovelhas e cadelas
Saco amniótico Alantoide
Hidrâmnio Hidroalantoide
Mais comumBovino 
Bulldog
Hidropisia das membranas fetais
➢Hidrâmnio→ origem genética como o 
bovino bulldog → 3 ou 4 meses
➢Maioria dos casos → últimos 3 meses 
de gestação
Hidropisia das membranas fetais
➢Causas: não são totalmente conhecidas
- Levar em consideração fatores materno-fetais
- Má formações fetais (anencefalia, hidrocefalia, monstro duplo, esquizotossoma
reflexo)
- Distúrbios hepatorrenais do feto (hidronefrose)
- Associada a presença de gêmeos
- Torções ou compressões do cordão umbilical
Hidropisia das membranas fetais
➢Sintomas
➢Progressivos→ hidroalantóide, acúmulo exagerado de líquido nos últimos 3 
meses de gestação
➢-Distensão do abdômen: aumento bilateral do volume abdominal
Hidropisia das membranas fetais
-Quanto mais tarde→maiores chances da vaca sobreviver
- Abdômen visivelmente distendido aos 6 a 7 meses → dificilmente leva a
gestação a termo
- Volume do fluido alantoide pode chegar a 270 litros
-Aumento excessivo leva a compressão de vísceras e vasos cavitários: alterações
cardiorrespiratórias, taquipneia, taquicardia, respiração superficial, plenitude
vascular reduzida
Hidropisia das membranas fetais
➢Compressão de órgãos digestórios: diminuição de apetite, dificuldade de 
ruminação, defecar, urinar, perda de escore corporal e decúbito
➢Desidratação intensa que pode levar a morte
➢Pode ocorrer aborto, levando ao alívio do animal
➢Com frequência ocorre inércia uterina acompanhada de dilatação insuficiente 
de cervix
➢Parto deve ser induzido e acompanhado
Hidropisia das membranas fetais
Complicações:
- Antes do parto: prolapso vaginal, paraplegia, hernia abdominal ou ruptura da
parede abdominal, ruptura do tendão pré-púbico, ruptura de útero e colapso
- Durante o parto: contrações insuficientes ou debilitadas do útero
- Pós-parto: colapso pela descompressão de órgãos abdominais, atonia de útero
e retenção de placenta, diminuição da produção leiteira ou agalactia
Hidropisia das membranas fetais
Ruptura de tendão pré-púbico em equinos: 
pode ser consequência da hidropsia das 
membranas fetais
Hidropisia das membranas fetais
➢Diagnóstico:
➢- Hidroalantoide: observação da distensão exagerada do abdômen e seus 
sintomas associados
➢- Palpação retal: útero distendido, falha na palpação do feto devido à grande 
quantidade de líquido
➢- Diagnóstico diferencial: ascite, hidrometra e prenhez múltipla patológica
Hidropisia das membranas fetais
Hidropisia Ascite
➢Tratamento:
➢- Se houver recorrência, o animal deve ser sacrificado
➢- Se estiver próximo ao parto, deve-se induzir o parto (cortisol sintético
associado à ocitocina)
➢- Drenagem lenta do líquido, para prevenir choque hipovolêmico
➢- São sempre acompanhados de retenção de placenta e retardo na involução
uterina
Hidropisia das membranas fetais
➢Padrões anormais de crescimento fetal → embriões e fetos produzidos por FIV
(fertilização in vitro) TN (transferência de núcleo) e clonagem
➢Malformações: Bezerros excessivamente grandes ao nascimento, contratura de
membros, defeitos no septo cardíaco e malformações de face
➢Cultivos in vitro→ distribuição preferencial dos blastômeros→ composição da
trofoectoderme → alocação anormal das células → alterações no
desenvolvimento da placenta
➢Resultado: perda embrionária precoce e alterações do índice do crescimento
do concepto
FIV, TN e clonagem
➢Diminuição do desenvolvimento dos placentomas tem sido relatada como
causa de morte embrionária e fetos oriundos de FIV
➢Diversos estudos demonstram que, até os 60 dias de gestação, embriões
produzidos in vitro são menores que os produzidos in vivo –parece estar
relacionado com falhas na formação dos placentomas
FIV, TN e clonagem
➢Alterações que podem ocorrer na placenta de embriões produzidos por
clonagem:
-Subdesenvolvimento da placenta
-Diminuição do número de cotilédones
-Após 70 dias, há crescimento compensatório do feto, no final de gestação e ao
nascimento apresenta peso acima do normal
-Aos 7 meses, densidade de células binucleadas está diminuída
FIV, TN e clonagem
Vacas clonadas
-Final do período gestacional, diminuição do número de cotilédones associado ao 
aumento de tamanho destes e edema dos envoltórios fetais
- Aparecimento de cotilédones gigantes seria um mecanismo compensatório para 
placentação deficiente no início da gestação
FIV, TN e clonagem
➢Placentite: caracterizada por espessamento edematoso do corioalantoide, que
se inicia na região da estrela cervical e pode estender-se por uma área
placentária variável, dependendo da gravidade
➢Cório afetado aparece recoberto por exsudato espesso, de coloração
amarronzada, constituído por sangue e resto tecidual das vilosidades
contaminadas
➢Demarcação bem definida divide cório afetado do sadio
Placentite
➢Uma das causas mais comuns de abortamento no final da gestação em éguas
➢Causas: infecção da placenta via hematógena ou via ascendente
➢Normalmente causada por infecção ascendente via cérvix
➢Muitas vezes está associada à pneumovagina
Placentite
➢Patógenos mais comumente encontrados: S. zooepidemicus, E.coli, P.
aeruginosa, S. aureus, K. aerogenese Enterobacter agglomerus
➢Infecções fúngicas são responsáveis por 10% dos casos de placentite
➢Agentes fúngicos mais comuns: Mucor spp., Aspergillus spp
Placentite
➢Feto pode se contaminar pela disseminação do patógeno para as cavidades
amniótica e alantoidiana → estômago e pulmão fetal, ou através das veias
alantoidianas
➢Causa de partos prematuros e abortos → dificulta a concepção nas estações
seguintes.
➢Em alguns casos podem ocorrer septicemia e morte do feto antes do
abortamento
➢Nos casos de placentite fúngica raramente ocorre contaminação do feto
Placentite
➢SINAIS CLÍNICOS:
Desenvolvimento do úbere
Lactação prematura
Abertura de cérvix e corrimento vaginal
Pode ocorrer aborto sem esses sinais
Parto prematuro
Uma das principais causas de morte em neonatos nas primeiras 24 horas de vida
Placentite
➢TRATAMENTO:
Antibióticos→ inibir crescimento bacteriano e contaminação da placenta
Antiinflamatórios→ bloquear liberação de citocinas pró-inflamatórias e
prostaglandinas
Progesterona→manter quiescência uterina
Placentite
➢São processos patológicos placentários que causam a morte do embrião, em
seu estágio primitivo de desenvolvimento
➢O embrião morto é geralmente absorvido
➢Os anexos fetais continuam se desenvolvendo, mas apresentam modificações
estruturais evidentes
Molas
➢São observadas particularmente em bovinos, caninos e suinos
➢Sua origem ainda não está esclarecida, podendo ser de origem tumoral,
traumática ou consequente à mal formação
➢O animal não apresenta sinais clínicos durante a evolução das molas
Molas
➢Mola cística: Após destruição do embrião os anexos fetais formam uma bolsa
contendo líquido.
➢Mola hidatiforme: as vilosidades coriônicas sofrem uma degeneração cística,
recobrindo-se total ou parcialmente com pequenos cistos.
➢Mola vilosa: originam-se de um crescimento exuberante das vilosidades do
córion
Molas
➢Mola Hemorrágica: Ocorre após morte traumática do embrião e hemorragia
intensa da placenta.
➢Mola carnosa: é uma fase da mola hemorrágia, após muito tempo de evolução
o coágulo perde sua coloração intensa, tomando um aspecto cárneo
Molas
➢DIAGNÓSTICO:
▪Exames repetidos dos órgãos genitais
▪Pela palpação retal ou US, pode-se verificar o útero aumentado, com flutuação
sem perceber o feto
▪Repetindo o exame mais tarde, encontra-se o mesmo quadro clínico, sem
aumento do tamanho do útero
▪Corrimentos hemorrágicos durante gestação prolongada, pode-se pensar na
ocorrência de molas
Molas
➢TRATAMENTO:
Após o diagnóstico recomenda-seo abortamento terapêutico
Uso de prostaglandina ou corticóides
Molas
Número de fetos ultrapassa
aquele considerado normal para a espécie ou raça
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
➢ETIOLOGIA
Aptidão + fatores ambientais (boa alimentação e influência de tratamentos 
hormonais) → principal causa da prenhez múltipla patológica
Aptidão → ovulação dupla ou múltipla é um fator hereditário
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
➢Gêmeos: oriundos da divisão de um óvulo já fertilizado ou da fecundação de
dois óvulos (mais comum)
➢Dois tipos de duplas ovulações:
➢-Sincrônica: até 1 dia de diferença entre elas
➢-Assincrônica: intervalo de 2 a 10 dias → superfetação em cadelas,
progenitores diferentes podem acontecer
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
Alterações funcionais por compressão dos órgãos maternos e distúrbios 
metabólicos:
-Taquipnéia e respiração superficial
- Perturbações digestivas
-Perturbações cardiocirculatórias: edema e transudações cavitárias
- Enfraquecimento da gestante
- Alterações mecânicas no parto
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
➢Ruminantes: raramente ocorre aborto, mas com frequência ocorrem
complicações que exigem a retirada dos produtos
➢Equinos: maior parte das gestações é perdida com morte de um ou ambos os
produtos no decorrer da gestação
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
Grandes animais:
-Ultrassonografia no início da gestação ou palpação retal em qualquer período
-Distensão exagerada e repleção do útero, partes palpáveis do feto são menores
que o normal
Diagnóstico diferencial: hidropsia dos envoltórios fetais (não é possível palpar
fetos e placentomas, em casos de bovinos)
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
➢Não ocorrendo perturbações do estado geral, deve-se aguardar o momento do
parto, que deve ser assistido
➢Quando estado geral se agrava, deve-se induzir o parto ou abortamento
➢Deve-se retirar os animais da reprodução pela hereditariedade do problema
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
Particularidade da gestação múltipla em bovinos
Gestação múltipla heterossexual em bovinos
- O que acontece nestes casos?
- Quais são os sinais clínicos?
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/o-alto-custo-dos-partos-gemelares-16638n.aspx
https://www.milkpoint.com.br/colunas/jose-luiz-moraes-
vasconcelos-ricarda-santos/gestacao-gemelar-215053/
➢Gêmeos em equinos
➢•60% nasce somente 1 potro vivo (pode ser pequeno, fraco e debilitado)
➢• 31% perdem os 2
➢9% nascem os 2
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
➢Gêmeos em equinos
Quando os 2 potros estão vivos até o momento que antecede o parto:
- 64,5 % morrem os dois potros
- 21% um morto e outro vivo
- 14,5% dois vivos
Complicações placentárias na gestação 
múltipla patológica
Resultado da gravidez gemelar unicornual (os embriões gêmeos 
são implantados no mesmo corno uterino) na égua. Apesar de 
até 70% das gestações gemelares serem unicórneas, apenas 1% 
resultará em partos naturais a termo.
Esboço da incidência e distribuição da gestação de gêmeos bicornuais (os 
embriões são fixados em diferentes cornos uterinos) na égua. Apenas 30% das 
gestações gemelares são bicornuais; destes, a grande maioria produzirá 
apenas um potro a termo ou será estéril.
Dúvidas???