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Fisiologia Principais cardiopatias pela raça Anamnese, exame físico e exames complementares Transporte de substâncias; CO2; O2; nutrientes; hormõnios; células de defesa; proteínas; fatores de hemostasia Cérebro, rins, coração e olho (aumenta ou diminuí sanguíne) Cardiopatia hipertrófica (felinos) Cardiopatia dilatada Estenose Endocardiose (cães) Decorrentes de outras cardiopatias de base Introdução: Sistema cardiovascular: Aumento de ALT = estase do sangue no fígado = problema cardiovascular Alvos: Ex.: síncope --> diminuí pressão --> cerebro Doenças cardiológicas = as células não se distribuem adequadamente pelo corpo (todos os órgãos sofrem, mas primeiro os alvos) Principais cardiopatias: - Músculo cardíaco: - Valvar: - Elétrico: Ex.: Complexo atrial prematuro = AE aumentado = valva não consegue fechar = sangue retorna fazendo esticamento da parede do átrio = impulso inventado pelo AE = taquicardia atrial no ECG KVD = degeneração do coração = várias contrações prematuras = arritmia Produção Local de uso Comunicação intravascular (felinos) Anomalia Ebstein (cães) - o ventrículo fica atrializado (uma valva grande e outra pequena), o sangue retorna e congestiona fazendo a saída de líquido para outros locais. Tetratologia de Fallot (cães) - persistência do arco aórtico Sopro Má perfusão tecidual Cianose Policitemia (recebe pouco O2 compensatório TROMBOSE) Sinais de ICC (edema, ascite) Doenças do miocárdio: Cardiomiopatia dilatada Cardiomiopatia hipertrófica Cardiomiopatia hipertensiva Cardiopatia do hipotireoidismo (gatos) Anormalidades valvulares: Endocardiose de mitral Endocardiose de tricuspide Endocardite Estenose aórtica Estenose pulmonar Alterações elétricas: Na formação do impulso sinusal Na formação do impulso supraventricular Cardiopatias congênitas - Comunicações anormais: - Anormalidades vascular: Cães: sentado, pressionando o chão com as patas da frente, narinas abrindo com força Gatos: dificuldade respiratória, boca aberta, língua para fora, narinas abrindo com forla - Mal formação complexa: Sinais de doença cardíaca: Cardiopatias adquiridas Cardiopatias Tratamento e prognóstico adequado Na formação do mpulso ventricular Na condução do impulso Na gravidez, doença infecciosa, ingestão de planta teratogênica Ingestão de planta tóxica, medicamentos (atropina), sindrome baquiocefálica, venenos, peçonhas, DRC, doenças endócrinas Histórico completo: Tosse Espirro reverso Síncope Cianose Engasgos Questões gerais Questões específicas: Tosse? - seca, cheia, estridente e em que momentos ocorre Engasgos? Edema de membros ou cabeça - agudo ou crõnico Ascite Cansaço deitado e/ou em exercício Dispneia Ortopneia Cianose Pulso cardíaco (não pode passar de 1/3) ICC ou Dirofilariose Ausculta da traqueia Estenose traqueal Agressividade Pouco O2 no cérebro, o paciente normalmente melhora com tratamento cardíaco, mas se necessário Fluoexitina Ascite Hepatomegalia Esplenomegalia Percurssão do toráx Alterações nos órgãos alvos 1º Eco doppler cardiograma 2º Raio x de tórax 3º Holter/eletrocardiograma Ultrassom com cistocentese Urinálise com relação proteína x creatina urinária Aferição de pressão Hemograma completo Bioquímico - ALT, FA, creatinina, ureia, colesterol e triglicerídeos Exame clínico: Exame físico: Exames complementares: ICD Voltado para o coração Raio x de tórax: Silhueta cardíaco (megalia, comprometimento dos brônquios principais) Trajeto da traqueia Estenose ou hipoplasia traqueal Tamanho dos grandes vasos Ecocardiograma: Débito cardíaco Câmaras Hipertrofia excêntrica Parede mais fina - endocardiose ↑ Pré carga - enchimento Hipertrofia concêntrica Parede grossa - hipertensão ↑ Pós carga - ejeção Eletrocardiograma: Não é suficiente para diagnosticar problemas elétricos Rotter: Equilíbrio simpático e parassimpático Indica que o tratamento está sendo eficaz Ultrassom abdominal: Relação córtico-medular Congestão hepática Avaliar rins e fígado Relação proteína x creatina: Verificar se é nefropata Hemograma: Policitemia ↑ ALT ↑ FA ↑ Creatinina - renal O que cada exame complementar avalia: Congestão hepática = problema vesicular Afeccção devirada de outras condições clínicas É a força exercida pelo sangue em cada parede do vaso sanguíneo, sendo necessária para propulsão do sangue através dos leitos vasculares de alta resistência, com cérebro, rins e coração Melhora o fluxo renal protegendo o rim Não é usado necessariamente pelo aumento de pressão Utilizar dose mínima, 1x ao dia Evita hiperfluxo renal e DRC ↑ PA = fluidoterapia = ↑ volemia ↓ PA = fármacos Pressão arterial sistólica - PAS ↑ Pressão em cada ejeção sanguínea Pressão arterial diastólica - PAD ↓ Pressão antes da próxima ejeção Pressão arterial média - PAM Regulação a curto prazo: Controle neural Reflexo barorreceptor Quimiorreflexo Reflexos cardiopulmonares Resposta isquêmica do SNC Regulação a longo prazo: Envolvimento dos rins Hormônio antidiurético - ADH ou vasopressina Sistema renina - angiotensina II Vasoconstritores endoteliais SRAA Tônus simpático Pró-mitógeno Definição: Antihipertensivo: Pressão arterial: Expressão da pressão arterial: Regulação da pressão arterial: Hipertensão em cães e gatos Vasodilatadores endoteliais Bradicinina Peptídeo natriurético atrial Anti-mitógenos HAS: acumulo dos níveis pressóricos crônicos, causando hipertensão arterial devido a incapacidade em níveis normais HAS situacional: Associada a manejo de estresse Utilização cuff errada (cuff maior = valor baixo; cuff menor = valor alto) Não necessita de tratamento HAS idiopática: Pode ocorrer sem sinais de doenças pré-existêntes 20% dos felinos são acometifod ↑ PAS e PAD > 150 mmHg e 95 mmHg, associado a lesões nos órgãos alvos, descartando outras doenças HAS secundária: Maior ocorrência em animais Fármacos (glicocorticoides, eritropoietina e AINES) Toxinas Hipotireoidismo e DRC - gatos Hipercortisolismo, endocardiose e DRC - cães Classificações da HAS - Hipertensão Arterial Sistólica: DRC Mais comum em gatos Causas: Gatos: pielonefrite, rins policísticos, urolítiase obstrutiva e amiloidose Cães: piometra, menor vascularização renal, liberação de toxinas que lesam o rim Ocorre a diminuição do filtrado glomerular e excreção de sódio levando aumento da volemia, do aporte sanguíneo renal ou isquemia Acomete mais felinos A gravidade não tem associação com a hipertensão Hiper tireoidismo Acomete mais felinos A gravidade não tem associação com a hipertensão arterial Hiper tireoidismo Baixa prevalência associada a hipertensão arterial Disfunção endotelial = ↓ óxido nítrico = ↑ substâncias oxidativas Diabete Mellitus Não é comum ↑ aldosterona Hipertensão associada a hipocalemia e/ou sinais de fraqueza dos membros posteriores e/ou ventroflexão cervical Hiper aldesteronismo Acomete mais cães Causa a hipertensão Flocromocitoma Hiperadreno costicismo Lesões orgãos alvos: devido a presença de suprimento maior de sangue arteriolar, ocorre o desregulamento do fluxo sanguíneo, causando lesões. Complicações associadas a HAS: São alvos devido por receber bastante sangue arteriolar ou por aumento da resistência vesicular sistêmica Ocorre perda de mecanismos autorregulatórios no fluxo sanguíneo arterial nos órgãos Lesão nos órgãos alvos Os vasos da retina possuem características fisiológicas semelhantes às microcirculações encefálica e cardíaca, sendo a avaliação necessária para detectar comprometimento de visão Além dos olhos, pode estar afetando outros órgãos Vasos tortos Edema perivascular Isquemia Deslocamento da retina - cegueira súbita Hifema Hemorragia de retina Glaucoma secundário Atrofia do nervo óptico Alterações oculares 60% dos gatos com DRC são hipertensos A hipertensão está associada a proteinúria, e o risco de morte aumenta conforme o aumento de proteinúria A PAM mais alta está associada a glomeruloesclerose e arterioesclerose hiperplasica (lesão renal) DRC - perda de relação cortico-medularDegeneração tubular Fibrose intersticial Hipertensão glomerular Alterações renais Hipertrofia concêntrica do VE, envolvendo o septo intraventricular, parede livre do ventrículo esquerdo e diminuição da câmara ventricular Arritmias Fibrose Dilatação aórtica Aneurismas Anormalidades auscultáveis - 50 a 70% dos casos de hipertensão em felinos A longo prazo ICC Danos vasculares: Hipertrofia do músculo liso = ↑ ca+ citosólico Vasoespasmo ↓ DC = lesão da túnica íntima pela arterioesclerose e arterosclerose, danificando as artérias deixando rígidas e espessas Alterações cardíacas Quando a pressão arterial sistêmica se aproxima do limite superior, pode ocorrer distensão excessiva dos vasos, desencadeando falhas na barreira encefálica, havendo extravasamento de proteínas plasmáticas no espaço extracelular causando edema vasogênico Caso a pressão arterial se mantenha em níveis elevados, o edema se torna generalizado, podendo ocorrer hemroragias Encefalopatias hipertensivas estão presentes em cerca de 15-46% em felinos hipertensos e normalmente estão associadas ao aumento súbito da PA sistêmica ou PS>180mmHg Alterações renais PAS (mmHg) Status Risco de lesão em órgão alvo <140 mmHg Normotenso Mínimo 140 a 159 mmHg Pré-hipertenso Pequeno 160 a 179 mmHg Hipertenso Moderado >/= 180 mmHg Hipertensão severa Alto Baseado em aferição da PA Método indireto: Indolor e não precisa de sedação Aparelhos: Doppler Pletismografia Oscilometria Locais de aferição: Artéria coccígea Artéria digital palmar Artéria plantar digital Artéria digital palmar - mais utilizada O tratamento com anti-hipertenso deve ser baseado em múltiplas mensurações da PA O diagnóstico apenas com mensuração da PA é raro O paciente deve ser avaliado pela presença de lesões em órgãos alvos e condições que podem causar hipertensão secundária, como DRC, hipertireoidismo ou estresse pela manipulação Diagnóstico: Manejo/tratamento: Em 80% dos casos, a hipertensão em cães e gatos é secundária. O tratamento com anti-hipertensivo deve ser iniciado junto ao tratamento para a doença associada O objetivo do tratamento é diminuir a probabilidade e gravidade de lesão nos órgãos alvos 0,625 mg/gato dia - PAS <200 mmHg 1,25 mg/gato dia - PAS >200 mmHg Raramente 2,5mg/gato dia Utilizado em gatos com hipertireoidismo (combinado do tratamento) Usado concomitantemente em pacientes com lesão ocular - LOA O uso em gatos como anti-hipertensivo de 1ª linha não é recomendado Benazepril é usado em gatos como um segundo agente anti- hipertensivo Não são usados como anti-hipertensivo em gatos Podem ser utilizados para controlar a FC, em gatos taquicardicos (normalmente associado a hipertireoidismo), mas tem ação insiginificante como anti-hipertensivo Raramente necessária no controle da hipertensão Útil em situações de emergência Besilato de Anlodipino IECAS Diuréticos Beta-bloqueadores - atenolol Drogas vasodilatadoras - hidralazina Em gatos com hiperaldosteronismo primário é utilizado altagonistas da aldosterona (espirolactona), suplementação de potássio e adrenalectomia Aumentos acentuados de PA acompanhados de sinais de LOA aguda devem ter tratamento imediato e agressivo Pacientes em emergência hipertensivas, o objetivo é diminuir a PAS (10% na primeira hora e + 15% nas horas seguintes, seguido do retorno gradual) Agonista seletivo do receptor da dopamina-1 Seguro para tratamento de lesão renal aguda Causa vasodilataçãp arterial renal, natriurese, aumento da TFG Monitoração frequente/contínua da PA para garantir que não ocorrerá hipotensão A medicação por VO pode se iniciar quando PA for controlada por 12- 24h e ir diminuindo a presssão parenteral Emergência: Fenoldopam Vasodilatador parenteral - hidrazalina Hidrazalina; 0,5 - 2 mg/kg VO a cada 12h tem ação rápida e pode ser utilizada em cães e gatos Besilato de anlodipina: 0,2-0,4 mg/kg VO a cada 24h, doses até 0,6 mg/kg a cada 24h podem ser usadas com cautela
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