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Leucemia Viral Felina (FeLV)

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I: Entrada oronasal - replicação em tecidos linfóides locais - Abortiva
II: Disseminação em LB e monócitos circulantes - 1ª viremia
III: Replicação em tecidos linfóides distantes - Atípica ou focal
IV: Replicação em medula óssea (prolifera em percursores das células) e criptas intestinais - 
V: Viremia periférica (neutrófilos e plaquetas) - 2ª viremia e infecção sistêmica
VI: Células epiteliais (eliminado na saliva, urina e lágrimas) - Progressiva
Síndromes:
Proliferativas:
Degenerativas:
Ciclo do vírus:
RNA DNA viral com 2 fitas (provírus) Integração do DNA
 com a célula hospedeira 
 Citopenias: destruição celular imunomediada
 Infecção latente: infecção celular com ou sem produção viral
 Neoplasias: transformação em célula tumoral
*Não é um vírus lítico, célula não é rompida, a lesão nas células é mediada pelo sistema imune
Fases da infecção:
Clínica:
 1. Neoplasias
 1. Imunossupressão
 2. Doenças imunomediadas
 3. Comprometimento hematopoietico
Leucemia Viral Felina (FeLV)
Gammaretrovirus
RNA envelopado
Transcriptase reversa
Fluídos corporais: saliva, urina, fezes, leite, secreção
nasal (contato indireto também)
Vertical: morte embrionária, natimortos, neonatos
virêmicos (depende da fase da gestação e status
viral da mãe)
Ambiental
Iatrogênica
Jovens: 1 a 6 anos
Imunodepressão
Ambiente populoso
Exposição contínua
Há um aumento relacionado à idade na resistência
à infecção por FeLV; os filhotes têm maior risco de
infecção progressiva. No entanto, alguns estudos
demonstraram infecção natural e experimental
eficiente em gatos adultos
FeLV-A: imunodepressão - único transmissível
horizontalmente
FeLV-B: neoplasias hematopoiéticas - A+enFeLV
FeLV-C: anemia arregenerativa, mielose eritrêmica
- A+mutação do enFeLV
FeLV-T: imunodepressão grave - tropismo por
linfócitos T
Etiologia:
Modo de transmissão:
Fatores de risco:
Patogenia:
Linfoma
Mielose eritrêmica
Leucemia
Mielofibrose
Mieloesclerose/osteoslecrose
Osteocondroma
Anemia
Aplasia/hipoplasia de medula
óssea
Imunodepressão
Doenças imunomediadas
(glomerulopatia, poliatrite,
uveite)
Enterites crônica
Complexo gengivite
estomatite
Doenças reprodutivas
Neuropatias periféricas
Infecção
oportunistas/co-
infecções (mycoplasma)
 
Anemia arregenerativa aplásica
Anemia arregenerativa por doença crônica
Anemia arregenerativa por infiltração medula óssea
Anemia arregenerativa imunomediada
Anemia regenerativa por trombocitopenia
Detecção do antígeno p27:
Soro, plasma ou sangue total
Falso negativo: antes da 1ª viremia (média de 30 dias)
Detecta 1ª ou 2ª viremia (30 dias)
Não confundir com a vacinação
Positivo questionável: repetir
Repetir para determinar se é infecção progressiva ou regressiva
Detecta transmissor
Retestar em 6 semanas (persistente?)
RNA (sangue, saliva) - material genético do vírus: detecta com 1 semana de
infecção
DNA (sangue) - vírus já integrado na célula
10% teste são positivos no PCR
qPCR: quantitativo de RNA
Testes repetidos 1 a 2 meses, somente 1 PCR de RNA não diz nada (infecção já
estabelecida, não precoce)
Imunofluorescência direta:
Sangue periférico ou medula
Infecção da medula óssea (está comprometida)
Viremia persistente ou secundária (só progressor)
Somente após 16 semanas de infecção
Pode ter dado positiva no teste anteriormente
Atualmente PCR e teste negativo
Possuí anticorpos sem vacinação
Não tem a FeLV no sangue e na medula
Anemias: pedir contegem de reticulócitos
Diagnóstico:
- PCR:
 Provírus - detecta regressivos (2 semanas)
 Replicação - usar para doadores de sangue
 RNA > 10^6 era considerado progressivo, não usar em infecção inicial
 Controlar infecção nos regressivos e progressivos
Infecção abortiva:
Talvez já foi positivo
Viremia primária
Após 16 semanas o teste é negativo
Não transmite por saliva e nem para o filhote
RNA viral plasmático positivo tem maior probabilidade de reativação do
vírus do que o RNA negativo
Provavelmente nunca elimina completamente a infecção
Cargas virais muito baixa a não ser detectados por PCR
Transmissível ou não
O gato pode ser sempre regressivo ou se tornar progressivo
O gato regressivo transmite por transfusão
Viremia primária ou secundária
Vírus transmissível
Positivo em todos os testes
Menor expectativa de vida
Pode se tornar um regressor (é o objetivo, para não manifestar a doença)
Vivem até 5 anos após o diagnóstico
Apresentam ou não doenças relacionadas a FeLV
Sistema imune mantém a replicação do vírus sequestrado para certos
tecidos, como baço, linfonodos, intestino delgado, trato urinário ou
glândulas mamárias
Teste rápido pode ser negativo
Raros
Infecção regressiva:
Infecção progressiva:
Infecção focal, atípica, discordante:
Clínica Resultado do teste Conduta
Gato doente + Isolar e tratar
Gato doente - PCR DNA (medula)
Gato assintomático +
Isolar, retestar Ag (30 dias) ou IFA (4 meses) ou qPCR,
RNA e DNA
Gato assintomático - Não fazer nada, se o contato foi de 4-6 semanas 
Imunodeficiência Felina (FIV)
Lentivirus
RNA envelopado
Subtipos A, B, C, D, E
Transcriptase reversa
Longa latência clínica (6 a 8 anos)
Mordeduras
Placenta (raro, depende da carga viral da mãe)
Sêmen (raro, comum pela inseminação)
Amamentação não transmite
Alta população
Animais com acesso livre a rua
Animais que brigam
Linfotrópico
Fase aguda: 4 a 8 semanas após a infecção
Portador assintomático: neutropenia e linfocitose
Linfoadenopatia persistente: não é comum
Complexo relacionado à FIV: não tem mais capacidade
imunológica
SIDA (doença infeciosa de curso crónico provocada pelo
vírus da imunodeficiência felina)
Etiologia:
Modo de transmissão:
Fatores de risco:
Patogenia:
Fases da infecção:
Gengivoestomatite
Linfoadenopatia
Linfoma extranodais
Enterites
Dermatites/otite crônica
Oftalmopatia (coriorretinite/uveite)
Neuropatias
Infecções oportunistas/co-infecções
Doenças oportunistas
Doenças crônicas
Doenças neurológicas
Neoplasias
Emagrecimento
DRC/Glomerulonefrite
Gengivoestomatite
Trombocitopenia
Hiperproteinemia (globulinas)
Azotemia (gatos<11 anos)
De acordo com os estágios clínicos:
1: neutropenia, linfopenia
2 e 3: normais ou leucopênicos
4 e 5: anemia, neutropenia e linfopenia
8 semanas após o contato
Falsos positivos: filhotes <6 meses, vacinados
Falsos negativos: fase aguda com menos de 60 dias, fase terminal
Alere - diferencia gato infectado de vacinado
Clínica:
Alterações sanguíneas:
Detecção de anticorpos:
Tratamento agressivo de oportunistas
Evitar griseofulvina que deprime a medula óssea
Evitar corticoides
Ciclosporina é contra-indicado, por deprimir o sistema imune
(linfócitos T)
Anemia arregenerativa aplásica
Transfusões, eritropoietina, prednisolona
Anemia arregenerativa por doença crônica
Tratamento de doença inflamatória ou tumor
Anemia arregenerativa por infiltração medula óssea
Tratamento de linfoma, leucemia ou infecção
Anemia arregenerativa imunomediada
Corticoesteróides
Anemia regenerativa por trombocitopenia
Transfusões, tratamento da causa da trombocitopenia
 Anemia regenerativa infecciosa (Mycoplasma spp)
Doxiciclina 
Anemias: 
Manejo terapêutico FIV e FeLV
Anemia aplásica:
Transfusão sanguíneo: Ht<15%
Eritropoietina: 100 UI/kg SC, 48h até o Ht chegar a 30%
Ferro dextrano 20%: 50mg/gato 30 dias, IM
Estimulante hematopoiético: Filgrastim 5µ/kg SC, SID por 3 dias - respostas
transitórias
Antibiótico de amplo espectro: < 1500 neutrófilos, risco de sepse
Isolamento de outros animais
Neutropenia cíclicas recorrentes: Prednisolona 2mg/kg, VO, SID a BID
(ajustando a dose)
Aplasia:
 Se não responder, fazer predinosolona 2mg/kg VO, SID aBID
 Não suplementar ferro se tiver feito transfusão
Neutropenia:
 
Zidovudina (AZT): FeLV (in vitro) e FIV (in vitro e in vivo), não usar se
mielodepressão (neutropenia)
Plerixafor - CXCR4: FIV (in vitro e in vivo) 0,5 mg/kg, SC, BID
Raltegravir: gatos assintomáticos, 80 mg/kg, BID, 1x ao mês, nos
primeiros 6 meses
Interferon ômega felino: FIV e FeLV (in vitro e in vivo), em altas doses
Separar os animais
Castração
Evitar o estresse
Vacinar - 2 doses, repetir anualmente (boa para infecção
progressiva)
Gatos hospitalizados positivos: não devem ser colocados com
animais portadores de doenças contagiosas (cães e gatos)
Não dividir alimentação, vasilhas, toalhas
Anti-retrovirais:
Antivirais:
Prevenção e controle:
Contagem de
neutrófilos
Quimioterapia
Reduzir a dose
do
quimioterápic
o
Filgrastim Antibiótico
1500 - 3000 
 neu/µl 
Sim Não Talvez Não
1000 - 1499 
 neu/µl 
Melhor não Talvez Talvez Sim
500 - 999 
 neu/µl 
Não Sim Sim Sim
<500 neu/µl Não Sim Sim Sim
Toxicidade hematológicas:
Neutrófilos (6-48 horas)
Plaquetas (7-10 dias)
Hemácias (70 dias)
Protocolo quimioterápico:
Linfomas e leucemias:

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