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1. Introdução
Saudações musicais! Seja bem-vindo(a) à disciplina de 
! Neste material, iniciaremos o estudo dos principais ele-
mentos musicais a partir dos quais a música tonal ocidental está estruturada.
Uma vez que você já estudou aspectos musicais relacionados à notação musi-
cal, trabalharemos, nesta disciplina, diversos conteúdos para que você dê con-
tinuidade à sua experiência, vivência e imersão no que diz respeito às bases
da estruturação da música tonal, observando como seus elementos se relacio-
nam.
Abordaremos tal conteúdo de forma gradativa e progressiva, segundo uma
perspectiva que permita sua ação e re�exão diante de cada assunto apresenta-
do, contextualizando-o no repertório musical sempre que possível e visando
diminuir o hiato musical existente entre teoria e prática – acerca do qual co-
menta Breim (2001 apud BATISTA, 2016, p. 9):
No nosso entender, esse problema tem raízes na pouca ênfase e na maneira como
se utiliza a percepção no ensino de música. Durante séculos, as ideias aplicadas ao
ensino reservaram às teorias o papel de ator principal e à percepção o de coadju-
vante. Quando pensamos a percepção a partir das teorias sobre música – as quais
são, na verdade, recortes –, deixamos de dar a devida importância, por exemplo, à
mediação do corpo e, com isso, enfraquece-se o vínculo com a situação real de es-
cuta das manifestações. Em nossa experiência de educação musical, a orientação
que tem nos parecido mais adequada é diminuir a ênfase nas regras que se acumu-
laram nos tratados e procurar, pela escuta – ou melhor, pela percepção – o que pa-
rece ser realmente essencial.
Considerando a articulação entre teoria e prática, no    
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, trataremos das principais características da  
 maior. Falaremos sobre o conceito de escala, como se formam as escalas
maiores com sustenido e bemol, de�nindo as funções de cada grau no interior
delas.
No  , explorando brevemente o conceito de  , expandi-
remos nossa conversa até as escalas menores, estudando suas características
e particularidades. Iniciaremos um estudo sobre intervalos, focando em como
são formados e classi�cados. Nesse ciclo, voltaremos nosso olhar, também,
para os conceitos de compasso simples, unidade de tempo e unidade de com-
passo.
Cabe destacar que a partir do segundo Ciclo de Aprendizagem, os conteúdos
são divididos por assuntos correlatos, desse modo, você deverá estudar as cin-
co partes que compõem o , distribuídos nos seguintes assuntos:
• Parte 1 – Tonalidade.
• Parte 2 – Escala menor harmônica.
• Parte 3 – Intervalos.
• Parte 4 – Consonância e dissonância.
• Parte 5 – Percepção rítmica.
Já no  , expandiremos nossos estudos sobre escalas, tratando dos
modos litúrgicos ou eclesiásticos, e voltando nosso olhar, rapidamente, para o
sistema da música modal. Continuaremos a conversa sobre os intervalos, dis-
cutindo agora dissonâncias. Transposição também será um assunto abordado
nesse momento, assim como os compassos compostos. Assim como ocorre no
segundo ciclo, os conteúdos do terceiro ciclo estão divididos da seguinte for-
ma:
• Parte 1 – Modos litúrgicos ou eclesiásticos.
• Parte 2 – Transposição.
• Parte 3 – Percepção rítmica.
O  , por sua vez, contemplará escalas pentatônica, cromática, tons
inteiros e diminuta. Alguns desses temas permitirão ampliarmos o conteúdo
sobre intervalos, falando sobre os aumentados e diminutos. A distribuição dos
conteúdos segue a seguinte ordem:
• Parte 1 – Outras escalas.
• Parte 2 – Dissonâncias: intervalos aumentados e diminutos.
• Parte 3 – Percepção rítmica e melódica.
Todos esses ciclos serão acompanhados por atividades de  , leituras rít-
micas, ditados, identi�cações de melodias, realização de composições, e esses
exercícios estarão no centro do  , que terá um ca-
ráter mais prático e a seguinte distribuição:
• Parte 1 – Escalas.
• Parte 2 – Intervalos.
• Parte 3 – Transposição.
• Parte 4 – Percepção rítmica e melódica.
Além de discutirmos os conteúdos estudados, seremos levados frequentemen-
te a re�etir sobre a utilização prática deles. Para tal, algumas sugestões de ati-
vidades serão dadas durante a disciplina, e a qualquer instante você poderá e
deverá enriquecer seus estudos, elaborando e criando suas próprias ativida-
des.
Assim, esta disciplina pretende tornar familiares os principais conceitos de
estruturação musical, relacionando-os a uma prática, proporcionando a cons-
trução do conhecimento e o desenvolvimento de uma autonomia no que diz
respeito à sua vivência no contexto de um fazer musical ativo, mostrando no-
vas possibilidades em relação a criações futuras.
Será o início de uma nova viagem musical! Está preparado? Tenho certeza de
que juntos compartilharemos um semestre muito rico, recheado de descober-
tas! Bons estudos!
2. Informações da Disciplina
Ementa
A disciplina de   visa, no contexto do curso,
ser espaço teórico-prático para contribuir para a formação do futuro professor
de Música no que diz respeito à compreensão dos elementos de teoria, percep-
ção e estruturação musical. A disciplina trabalha formação e escrita de esca-
las maiores e menores (natural, harmônica e melódica), escalas cromática, de
tons inteiros, pentatônica, diminuta e os modos, e apresenta formação e análi-
se de intervalos simples e compostos. Serão trabalhadas leitura e escrita mu-
sicais nos aspectos rítmicos e melódicos de compassos simples e composto,
solfejos e ditados auditivos (rítmicos e melódicos), além de exercícios de per-
cepção em forma isolada e no contexto musical.
Objetivo Geral
Os alunos da disciplina  , na modalidade EaD do
Claretiano, dado o Sistema Gerenciador de Aprendizagem e suas ferramentas,
serão capazes de formar escalas diatônicas maiores e menores (natural,
harmônica e melódica), analisar intervalos simples e compostos, realizar lei-
turas rítmicas com subdivisões binárias de pulso e desenvolver a percepção
intervalar. Para isso, contarão não só com as obras de referência, mas também
com outras referências bibliográ�cas, eletrônicas, links de navegação e víde-
os.
Ao �nal desta disciplina, de acordo com a proposta orientada pelo professor
responsável e pelo tutor a distância, terão condições de atuar não apenas co-
mo professores de Música, mas como musicistas a partir da compreensão dos
elementos de teoria, percepção e estruturação musical. Para esse �m, levarão
em consideração as ideias debatidas na Sala de Aula Virtual, por meio de suas
ferramentas, bem como o que produziram durante o estudo.
Objetivos Especí�cos
• Reconhecer os principais elementos estruturais da música tonal e enten-
der de que forma eles se relacionam em uma peça musical.
• Compreender a estrutura de formação das escalas maiores e menores e
sua contextualização composicional na música tonal.
• Reconhecer auditivamente as diferentes estruturas escalares maiores e
menores.
• Compreender as relações intervalares musicais e suas propriedades
acústicas.
Tratar sobre a constituição de compassos simples e compostos.
• Realizar leituras rítmicas e melódicas que contemplem os conteúdos
apresentados.
• Conhecer outras variações escalares como a escala cromática, pentatôni-
ca, tons inteiros, diminuta e modos litúrgicos, partindo de suas caracte-
rísticas estruturais e auditivas.
• Utilizar os conhecimentos adquiridos para a composição de pequenas pe-
ças musicais.(https://md.claretiano.edu.br/perestmus-
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Ciclo 1 – Escalas Maiores: uma Abordagem Tonal 
Objetivos
• Compreender a estrutura de formação das escalas maiores com susteni-
do e com bemol.
• Reconhecer tais escalas a partir de suas diferenças estruturais.
• Conhecer e entender o Ciclo de Quintas.
• Contextualizar as escalas no âmbito composicional da música tonal.
• Realizar leituras melódicas nas claves de sol e fá.
• Perceber, interpretar e registrar linhas rítmicas e melódicas escutadas.
• Compor pequenas melodias utilizando os conteúdos abordados neste ci-
clo.
Conteúdos
• .
• Escala maior com sustenido.
• Escala maior com bemol.
• Graus da escala.
• Ciclo de Quintas.
• Armaduras de clave.
• Percepção rítmica e melódica.
Problematização
O que é uma escala diatônica? O que diferencia uma escala maior com suste-
nidos de uma escala maior com bemóis? O que são graus de uma escala e co-
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mo nomeá-los? O que é o Ciclo de Quintas e como ele funciona? Como sur-
gem as armaduras de clave com sustenidos e com bemóis?
Orientação para o estudo
Caro(a) aluno(a), no decorrer desse Ciclo de Aprendizagem, você se deparará
com diversos materiais que servirão de auxílio para a construção e solidi�ca-
ção de seus conhecimentos musicais no que diz respeito ao estudo de esca-
las, por exemplo, a forma como são construídas; sua identi�cação e reconhe-
cimento auditivo; e sua utilização em contextos de criação musical. Os mate-
riais - links, vídeos, arquivos de áudio, exercícios de reconhecimento auditi-
vo - deverão ser acessados sempre que solicitado, quando você sentir neces-
sidade de fazê-lo e/ou tiver dúvidas. É fundamental que explore ao máximo
tais materiais e todos os conteúdos disponíveis, pois eles serão imprescindí-
veis em sua jornada acadêmica.
Vamos lá! Bons estudos!
1. Introdução
Saudações musicais, querido aluno! Seja bem-vindo ao nosso Ciclo de
Aprendizagem 1. Aqui iniciaremos uma viagem musical pelo universo das es-
calas maiores, contextualizando-as dentro do chamado  .
Para iniciar nossos estudos, convido você a escutar os áudios a seguir:
Quais semelhanças você conseguiu identi�car entre os dois áudios a partir da
experiência sonora que acabou de vivenciar? Você percebeu que a linha meló-
dica mais aguda de ambos se baseia em sonoridades muito próximas, se não
idênticas? Experimente ouvir novamente os áudios, porém agora visualizando
suas partituras.
Associando o som ao estímulo visual - ou seja, o áudio à partitura - �cou mais
fácil perceber que os dois trechos musicais se utilizam dos mesmos materiais
sonoros em suas linhas melódicas superiores (isto é, as mesmas notas), não
foi? Isso porque os compositores das referidas obras se utilizaram de notas de
um mesmo contexto musical para criar suas composições! Tanto na obra de
Carl Czerny Estudo nº 1, 261 para piano, quanto na obra de Joseph
Concone Estudo nº 1, Opus 9 para vozes médias, nota-se a utilização da escala
de dó maior na estrutura.
Observe ainda que, na Figura 1, a executada pela mão direita do pia-
nista, ou seja, a linha musical escrita na clave de sol, utiliza-se de 57 notas pa-
ra a construção de desse exercício técnico.
Figura 1 C. Czerny, op. 261 (https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)).
Já na Figura 2, podemos observar que são utilizadas 10 notas para construção
da linha melódica superior a ser executada pelo cantor (ou cantora).
Figura 2 J. Concone, op. 9 (https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)).
E você notou que temos somente sete notas distintas entre si na construção
dessas linhas melódicas, uma vez que, nos exemplos citados, os compositores
se utilizaram de uma para criar suas composições? Pois é!
Embora haja uma quantidade signi�cativa de notas sendo utilizadas na exe-
cução dos trechos escutados, somente sete se distinguem entre si.
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
Figura 3 Escala diatônica de dó maior.
Ainda que os trechos musicais apresentados se re�ram a exercícios que explo-
ram as notas da escala de dó maior para desenvolver a técnica do instrumen-
tista e do cantor, Benward e Saker (2008) nos dizem que os artistas recorrem a
esses mesmos materiais sonoros como elementos básicos para suas composi-
ções musicais e que, mesmo encontrando uma variedade in�nita de combina-
ções de notas, resultando nas mais diversas escalas no desenvolvimento da
música no decorrer dos tempos, as escalas diatônicas representam as mais
usadas nos últimos 200 anos.
Que tal agora, conhecermos as partituras completas que estudamos até aqui?
Para isso, acesse a obra completa de Carl Czerny 125 Passagenübungen, Op. 261 (https://imslp.org/wi-
ki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl))e de Joseph Concone 50 Leçons de chant,
Op. 9 (https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)).
Convido você para mais uma apreciação auditiva, agora fazendo um exercício
de :
1. Inicialmente atente-se somente a escutar o áudio, quantas vezes forem ne-
cessárias!
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
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https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)https://imslp.org/wiki/125_Passagen%C3%BCbungen%2C_Op.261_(Czerny%2C_Carl)
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https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
https://imslp.org/wiki/50_Le%C3%A7ons_de_chant%2C_Op.9_(Concone%2C_Giuseppe)
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Observou que temos duas escalas diatônicas distintas nos áudios apresenta-
dos? Caso não tenha identi�cado que elas são diferentes entre si, escute-as no-
vamente. Se você já identi�cou essas diferenças, siga para os passos seguin-
tes!
2. Em " ", cante acompanhando os áudios anteriores.
3.   Cante novamente, registrando os momentos em que a sonoridade entre
uma escala e outra se diferencia. Para isso, enumere cada um dos sons canta-
dos e destaque-os quando perceber alguma variação sonora (você pode grifar,
circular, ou pintar esses números).
Vamos observar se chegamos aos mesmos resultados!
Figura 4 Resultado 1.
Figura 5 Resultado 2.
Acredito que, após uma escuta ativa, você experimentou os sons apresentados
e os internalizou por meio do canto, grafando as diferenças sonoras identi�ca-
das. O resultado encontrado foi que os sons 3 (e 13), 6 (e 10) e 7 (e 9) são distin-
tos entre uma escala e outra, não é mesmo?
: *Banco de imagens Claretiano.
Figura 6 Fundo de notas musicais.
Essa diferenciação ocorreu porque temos, nos dois áudios, dife-
rentes para cada escala, ou seja, uma escala está construída a partir de uma
 maior e a outra, a partir de uma tonalidade menor. Batista (2016, p.
39) nos diz que "na música europeia, predominam na produção musical dos
séculos 18 e 19 as escalas diatônicas - maiores e suas relativas menores".
Por que �zemos essa longa introdução para iniciarmos nossa conversa sobre
escalas? Para tocarmos melhor? Para aprimorarmos nossos estudos no ins-
trumento? Para desenferrujar nossos dedos? Por tudo isso, mas também para
destacar que, pensando além de nosso instrumento e de nossa prática en-
quanto instrumentistas, quando nos expressamos musicalmente criando pe-
quenas , canções, , nós nos utilizamos de escalas!
Se pensarmos que, para nos comunicarmos verbalmente com outras pessoas,
utilizamos palavras, para fazê-lo musicalmente, utilizaremos notas. E, da mes-
ma forma que palavras soltas não dão sentido algum a um discurso, notas
musicais executadas aleatoriamente e fora de um âmbito pré-estabelecido não
nos transmitem muita coisa! É o que a Figura 7 nos mostra. Desorganizadas e
fora de um contexto, parecem um grande caos.
Entendendo quais são as notas que compõem uma escala, as regras para sua
construção, como se estruturam, como as notas conversam entre si dentro de
um contexto, conseguimos nos comunicar musicalmente, dando um sentido à
nossa conversa, ao nosso discurso musical.
Figura 7 Partitura.
Já imaginou quanto você pode criar musicalmente a partir da aquisição de
uma compreensão sólida e coesa a respeito de escalas e suas particularida-
des? Pense também em quanto sua execução musical será mais consciente,
quando, inserido num contexto de uma escala de dó maior, por exemplo, você
saberá exatamente as possíveis notas a serem tocadas, organizadas entre si
ou improvisadas! Não é demais?!
Vamos então, a partir de agora, aprofundar um pouco mais nossas experiênci-
as musicais no que diz respeito às escalas. Está preparado? Então mãos à obra!
2. Escalas
Caro(a) aluno(a), no Ciclo 5 de , você
iniciou seus estudos em escalas. Neste momento de nossa viagem musical, re-
tomaremos conceitos já trazidos anteriormente sobre esse assunto,
expandindo-os até o Ciclo de Quintas.
Escala diatônica
Para iniciarmos nossa conversa sobre a escalas, convido você a escutar nova-
mente nosso áudio 3:
Áudio 3
Você percebeu que temos um grupo de notas que foi tocado sucessivamente,
em movimento ascendente e descendente, dentro do limite de uma oitava?
Partindo dessas considerações, podemos de�nir :
 (do italiano scala - escada) é uma sucessão de notas com uma estrutura in-
tervalar de�nida que vai de um inicial até a sua repetição. Possui uma forma
ascendente (os graus da escala progridem da nota mais grave para a mais aguda) e
descendente (os graus progridem da nota mais aguda para a mais grave). De acordo
com a cultura musical de cada país ou região, são adotadas diferentes escalas co-
mo material musical das composições (BATISTA, 2016, p. 39).
No áudio escutado anteriormente, a nota mais aguda tocada (o oitavo som) é a
repetição do primeiro. Quando temos "uma sequência de sete notas diferentes
consecutivas [que guardam] entre si, geralmente, o de um tom ou de
um semitom" (MED, 1996, p. 86), temos uma ou .
Essa escala, além de ser chamada de diatônica, pode ser classi�cada também
como , uma vez que ela possui 7 sons. Segundo Batista
(2016, p. 39) "a música tonal tem como base de seu sistema a escala diatônica".
Figura 8 Escala diatônica.
Detalhando um pouco mais a escala diatônica e seu signi�cado, Med (1996, p.
86) nos diz que "a palavra 'dia' (do grego) signi�ca 'através', 'entre'. A palavra
'diatônico' (do grego) signi�ca 'através da sucessão de tons'. Diaton (do grego)
é o intervalo que separa duas notas conjuntas não cromáticas".
Você se lembra de que, durante a Introdução deste Ciclo de Aprendizagem, falamos que di-
versos compositores recorreram às escalas diatônicas como elementos básicos de suas
composições? Veja, nos exemplos a seguir, como esse material sonoro se apresenta no con-
texto das seguintes obras: 
 de Antonio Vivaldi; 
de Giuseppe Giordanl; 
, letra de Isaac Watts.
Que tal uma atividade de escuta ativa?
Neste momento, convido você a as notas da escala diatônica maior,
buscando o desenvolvimento de seu ouvido musical. Serão apresentadas me-
lodias curtas, com sons consecutivos, em movimentos ascendentes e descen-
dentes. Todas as melodias apresentarão imagem (partitura) e áudio, para que
você tenha uma execução melódica mais �el no que diz respeito à sua a�na-
ção. Tais melodias serão precedidas de um pulso básico. Faremos leituras me-
lódicas nas claves de sol e fá. Para uma experiência mais rica e maior assimi-
lação da sonoridade dessas escalas, seguiremos os seguintes passos:
1 - Sem cantar, escute atentamente os áudios quantas vezes for necessário!
2 - Após memorizar a melodia, cante-as utilizando "bocca chiusa".
3 - Cante-a utilizando o sistema numérico proposto na Figura 9 de nossa
Introdução.
Figura 9 utilizando sistema numérico.
4 - Sequencialmente, cante a melodia utilizando o sistema silábico proposto
na Figura 10, ou seja, solfeje com o nome das notas (não escreva o nome da no-
https://www.youtube.com/watch?v=Z61Pw1Y-dvo
https://www.youtube.com/watch?v=Z61Pw1Y-dvo
https://www.youtube.com/watch?v=Z61Pw1Y-dvo
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https://www.youtube.com/watch?v=Z61Pw1Y-dvo
https://www.youtube.com/watch?v=Z61Pw1Y-dvo
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SMhttps://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=mfe010m57SM
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
https://www.youtube.com/watch?v=U4CSJvzGai4
ta abaixo delas!)
Figura 10 Solfejo utilizando sistema silábico.
Finalmente, cante a melodia (com os sistemas numérico e silábico) sem utilizar o áudio
proposto como guia. Você pode veri�car sua a�nação recorrendo ao aplicativo sugerido
no vídeo do de .
Se possível, evite parar e recomeçar a melodia a todo momento. Um dos objeti-
vos desses exercícios, além da expansão de seu ouvido musical, é aumentar a
�uência em sua leitura. Cante as melodias na região vocal que for mais con-
fortável para você. Mãos à obra!
 Como solfejar utilizando o sistema numérico?
Caso você não esteja acostumado a solfejar utilizando o sistema numéri-
co, realize o seguinte passo a passo:
1. Identi�que a escala diatônica da melodia a ser executada (para isso,
observe a última nota da melodia proposta).
2. Escreva e enumere as sete notas da escala diatônica encontrada.
3. Grafe nas notas da melodia a quais números da escala elas se refe-
rem.
4. Realize o solfejo a partir do sistema numérico.
Veja o exemplo:
Figura 11 Melodia em si bemol maior.
Nessa melodia, temos como nota �nal a nota si. Logo, a escala diatônica
dessa melodia é a escala de si (no caso, si bemol). As notas possíveis de
tal melodia serão: si, dó, ré, mi, fá, sol, lá e si (neste momento, não vamos
nos preocupar com os acidentes).
Enumerando-as, temos si = 1, dó = 2, ré = 3, mi = 4, fá = 5, sol = 6, lá = 7, si =
8 (1).
Como resultado, a melodia solfejada a partir do sistema numérico será: 1,
2, 3, 2, 3, 2, 1, 7, 1, 1, 7, 6, 7, 1, 1.
Na sequência, apresentamos alguns áudios para auxiliá-lo em seus solfejos,
porém, antes de ouvi-los, sugerimos que você assista ao vídeo indicado a se-
guir.
Agora, ouça os áudios e realize o solfejo das melodias propostas:
Solfejo 1
Figura 12 Solfejo 1.
Solfejo 2
Figura 13 Solfejo 2.
Solfejo 3
Figura 14 Solfejo 3.
Solfejo 4
Figura 15 Solfejo 4.
Solfejo 5
Figura 16 Solfejo 5
Solfejo 6
Figura 17 Solfejo 6.
Solfejo 7
Figura 18 Solfejo 7.
Solfejo 8
Figura 19 Solfejo 8.
Solfejo 9
Figura 20 Solfejo 9.
Solfejo 10
Figura 21 Solfejo 10.
Solfejo 11
Figura 22 Solfejo 11.
Solfejo 12
Figura 23 Solfejo 12.
Solfejo 13
Figura 24 Solfejo 13.
Solfejo 14
Figura 25 Solfejo 14.
Solfejo 15
Figura 26 Solfejo 15. 
Solfejo 16
Figura 27 Solfejo 16.
Solfejo 17
Figura 28 Solfejo 17.
Solfejo 18
Figura 29 Solfejo 18.
Solfejo 19
Figura 30 Solfejo 19.
Solfejo 20
Figura 31 Solfejo 20.
Você observou que todos os solfejos propostos anteriormente foram escritos
numa pequena extensão? Isso foi feito para que você assimile o máximo pos-
sível a sonoridade da escala diatônica maior. Depois de ouvir os áudios, reali-
zar a leitura das melodias propostas seguindo a partitura, não deixe de solfejar
 a mídia apresentada para que você teste sua a�nação. Você pode
tocar a primeira nota da melodia em algum instrumento de sua escolha ou
num piano online, cantar a escala da referida melodia ascendente e descen-
dentemente e, em seguida, solfejar o trecho a ser estudado. 
Após ouvir os solfejos, vamos realizar mais um exercício prático?
1. Os solfejos a seguir são escritos a duas vozes.
2. Seu desa�o será executar uma voz enquanto ouve a outra! Que tal?
3. Para tal atividade, você terá três áudios: o áudio "a" tocará a voz superior;
o áudio "b", a voz inferior; e o áudio "c", as duas vozes.
4. Estude as vozes separadamente e, quando se sentir seguro e à vontade,
cante uma voz ouvindo a outra, ou seja, cante a voz superior enquanto ou-
ve o áudio "b", ou cante a voz inferior enquanto ouve o áudio "a". Por �m,
execute uma das vozes acompanhando o áudio "c".
Vamos lá! Agora é com você!
Áudio A (Solfejo 21)
Áudio B (Solfejo 21)
Áudio C (Solfejo 21)
Figura 32 Solfejo 21. 
Áudio A (Solfejo 22)
Áudio B (Solfejo 22)
Áudio C (Solfejo 22)
Figura 33 Solfejo 22.
Áudio A (Solfejo 23)
Áudio B (Solfejo 23)
Áudio C (Solfejo 23)
Figura 34 Solfejo 23.
Áudio A (Solfejo 24)
Áudio B (Solfejo 24)
Áudio C (Solfejo 24)
Figura 35 Solfejo 24.
 
Áudio A (Solfejo 25)
Audio B (Solfejo 25)
Áudio C (Solfejo 25)
Figura 36 Solfejo 25.
 Vamos praticar?
Toque em seu instrumento ou no piano digital on-line (https://virtualpia-
no.net/) a escala identi�cada nos solfejos propostos antes de executá-los.
Caso você ainda não saiba tocar essa escala ou tenha di�culdades para
tal, pesquise na internet vídeos e áudios de escalas diatônicas (maiores).
Segue a sugestão de um vídeo com a escala de Dó Maior Diatônica.
Outra opção é você cantar a mesma escala apresentada no vídeo anterior
iniciando cada execução numa nota diferente, ou seja: na primeira exe-
cução, você deverá cantar a escala de dó a dó; em seguida, de ré a ré; pos-
teriormente de mi a mi; e assim sucessivamente. Uma vez que a escala
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
diatônica maior possui um padrão estrutural único, não importará em
qual nota você inicie o solfejo utilizando o referido vídeo. Você estará fa-
zendo uma leitura relativa.
Está preparado para outro desa�o musical? Agora realizaremos o registro de
um trecho escutado por meio de um ditado musical.
1. Serão tocados alguns áudios para você!
2. Para cada um deles, você terá um ciclo de 4 pulsos para se familiarizar
com o andamento do trecho musical tocado!
3. Ouça-os quantas vezes for necessário.
4. Memorize a linha melódica, mas não a cante ainda!
5. Quando sentir que memorizou a melodia, cante-a junto com o áudio!
6. Assim que se sentir seguro e à vontade, escreva em um caderno com pau-
ta musical as notas que você escutou.
Espero que você se divirta!
A.
 
B.
 
C.
D.
E.
F.
G.
H.
I.
Figura 37 Pautas musicais (A-I).
Vamos conferir se chegamos aos mesmos resultados? 
(https://md.claretiano.edu.br/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-ead/wp-
content/uploads/sites/77/2020/02/F38C1-correta.jpg) para visualizar as res-
postas!
Que tal uma leitura rítmica?
1. Em todas as leituras rítmicas aqui realizadas, o pulso tocado corresponde
a uma semínima.
2. Você ouvirá quatro semínimas iniciais que pautarão o andamento da sua
leitura.
3. Assim que ouvir os áudios, acompanhe o pulso com palmas e cante a rít-
mica dada (use sílabas neutras, por exemplo, "tá").
4. Em seguida, inverta: cante o pulso com sílabas neutras ("tá") e execute a
rítmica com palmas.
5. Percuta o pulso com a mão esquerda e a rítmica com a mão direita.
6. Inverta: percuta o pulso com a mão direita e a rítmica com a mão esquer-
da.
1
2
3
4
5
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6
7
 
Figura 38 Leitura rítmica 1.
Agora, dê uma pausa na sua leitura e exercite o que aprendeu realizando a ati-
vidade prática a seguir.
Vamos passar a um ditado rítmico:
1. Nos áudios a seguir, você ouvirá dois timbres: percussão e �auta.
2. A percussão tocará a pulsação e a �auta, a rítmica.
3. Em todos os áudios, o pulso tocado corresponde a uma semínima.
4. Você ouvirá quatro semínimas iniciais que pautarão o andamento do seu
ditado.
5. Ouça os áudios quantas vezes forem necessárias, .
6. Assim que os ouvir, acompanhe o pulso com palmas e cante a rítmica da-
da (use sílabas neutras, por exemplo, "tá") ou utilize outra forma sugerida
para as leituras rítmicas.
7. Quando se sentir à vontade, escreva a rítmica que você escutou.
8. Observe a duração de cada som na linha rítmica (�auta) em relação à pul-
sação (percussão).
9. Utilizaremos semínimas (1 = 1), mínimas (1 = 2), semibreves (1 = 4) e suas
pausas.
Agora, ouça os áudios:
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3



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



Vamos conferir os resultados? (https://md.claretiano.edu.br
/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-ead/wp-content/uploads/sites/77/2020
/02/F40C1.jpg) para visualizar as respostas!
Agora é com você! Apoiando-se nos solfejos, leituras e ditados realizados,
componha pequenas melodias e linhas rítmicas utilizando as notas da escala
diatônica. Organize melodias com notas consecutivas, possíveis de serem
cantadas e executadas em seu instrumento musical de estudo. Cante as melo-
dias que compuser! Essa atividade de composição permitirá que você externa-
lize parte da experiência musical vivenciada até aqui! Crie e divirta-se!
3. Graus da escala diatônica
Você já observou que cada nota da escala foi identi�cada por um número
quando cantamos as melodias utilizando o sistema numérico de solfejo, não é
mesmo? Essa identi�cação foi feita para localizar a posição das notas dentro
da escala e tal localização é denominada . Cada uma das sete notas da es-
cala diatônica será chamada de grau da escala e será identi�cada por 
.
https://md.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-dez-2021-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/#
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A nota Ré é a segunda nota da escada de Dó Maior, e é, portanto, chamada de 'se-
gundo grau da escala', 'grau 2' ou simplesmente '2'. A numeração inicia na primeira
nota (1) até a última nota (7). Então, a nota inicial é repetida uma oitava acima
(SCHMELING, 2016, p. 48).
Figura 39 Graus da escala diatônica.
Acredito que você também já observou que utilizamos os graus da escala, até
este momento, de forma sequencial (I, II, III ou dó, ré, mi), ou seja, sem saltar ou
pular notas. Quando utilizamos graus imediatos consecutivos, eles são cha-
mados de A Figura 39 foi construída somentecom graus
conjuntos.
No entanto, podemos utilizar os graus da escala de forma não consecutiva,
saltando ou pulando notas. Quando isso acontece, chamamos essas notas de
, ou seja, graus com notas intermediárias entre elas. Observe,
na imagem a seguir, que as notas Dó3, Mi3, Sol3 e Dó4 são graus disjuntos, ou
seja, possuem notas intermediárias entre eles (destacadas em azul).
Figura 40 Graus disjuntos.
Sugerimos, agora, que você dê uma pausa na sua leitura e re�ita sobre sua
aprendizagem.
Vamos praticar? Numa pauta musical, resolva os exercícios que se pede:
1. A nota apresentada na partitura é o grau I de sua escala.
2. Preencha o trecho musical com os graus pedidos.
Figura 41 Exercício 7.
Antes de visualizar a resposta da atividade anterior, que tal um desa�o? Ou
melhor, dois!
1. Toque e cante a escala maior de cada uma das melodias indicadas an-
teriormente, partindo do primeiro grau destacado em azul.
2. Quando a sonoridade da escala já estiver memorizada, cante ou toque
essas melodias (você deve iniciar na segunda nota da melodia - a nota
em azul é somente uma referência, isto é, a tônica da escala).
3. Todas as melodias fazem referência a alguma canção que provavel-
mente são conhecidas por você. Você consegue identi�cá-las?
Vamos conferir as respostas deste exercício? Para isso, 
(https://md.claretiano.edu.br/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-ead/wp-
content/uploads/sites/77/2020/02/F44C1-CORRETA.jpg)!
Vamos passar agora ao reconhecimento dos graus da escala em notas isola-
das! Para isso, siga as orientações propostas no Exercício 9.
1. Você ouvirá os 4 primeiros graus de uma escala maior.
2. Em seguida, um desses graus será repetido.
3. Escreva o número de 1 a 4 ou o nome (dó a fá) da nota tocada.
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1. Cante o primeiro tetracorde (quatro notas) da escala maior usando números ou sílabas até que lhe
soe familiar.
2. Quando você ouvir a altura individual da nota dada, cante-a (ou pense nela) imediatamente.
3. Em seguida, cante a nota tocada até chegar ao primeiro grau da escala por graus conjuntos.
4. Você conseguirá identi�car a altura tocada ao quanti�car o número de graus conjuntos que cantou
até chegar à tônica.
5. Assim que estiver certo de sua resposta, registre-a.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Para saber quais foram os resultados, (https://md.claretiano.edu.br
/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-ead/wp-content/uploads/sites/77/2020
/02/resultadoexercicio9-1.png)!
4. Nomenclatura dos graus da escala diatônica
Cada grau de uma escala recebe um nome especial e desempenha um papel
especí�co:
https://md.claretiano.edu.br/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-ead/wp-content/uploads/sites/77/2020/02/resultadoexercicio9-1.png
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Figura 42 Nomes dos graus da escala diatônica.
A (grau I) dá o nome à escala e ao no qual o trecho ou obra musical
estão inseridos - é, por isso, considerada o da escala. É o
 e o ponto mais estável da escala. Segundo Benward e Saker
(2008, p. 28, tradução nossa):
[...] os outros tons [graus da escala] levam em direção ou para longe dela [da tônica],
criando vários graus de tensão ou relaxamento. Como a tônica é o ponto de foco da
escala, a nota mais estável e o ponto de maior relaxamento, as melodias diatônicas
frequentemente terminam na tônica.
Quando um grau faz parte do padrão de uma escala, dizemos que é um 
. Por exemplo, a nota sol natural é o quinto grau diatônico da escala
de dó ou o primeiro grau diatônico da escala de sol. Em contrapartida, se um
grau não faz parte do padrão de uma escala, dizemos que é um 
. Por exemplo, a nota ré sustenido é um grau não diatônico na escala de ré
natural.
Vale destacar também a importância da (V) no .
Segundo Med (1996, p. 88) trata-se do "grau mais importante depois da tônica.
É o grau que 'domina' os outros graus, tanto na melodia quanto na harmonia".
Veja, no quadro a seguir, os graus da escala, suas nomenclaturas e signi�cados
(funções):
 Graus da escala e suas funções.
Centro tonal - geralmente é a resolução
ou �nalização da tonalidade
Um grau acima da tônica
Metade do caminho entre a tônica e a
dominante
Um grau abaixo da dominante; é tam-
bém o V grau descendente da tônica
Grau mais importante depois da tônica
Metade do caminho entre a subdomi-
nante e a tônica, ascendentemente
Grau de maior a�nidade com a tônica
quando se encontra um semitom abaixo
dela; conduz a �nalização, resolução da
melodia na tônica
Um tom abaixo da tônica
: adaptado de Benward e Saker (2008, p. 28).
Escala diatônica maior
Agora que compreendemos o que é uma escala, o que a caracteriza diatonica-
mente, quais são seus sete graus e suas funções, nossa viagem musical tratará
da escala diatônica maior, uma das escalas mais comuns na música ociden-
tal.
Formação estrutural
A (escala diatônica de sete sons) possui uma . É
composta por 5 e dois , com estes se localizando entre os graus
III - IV e VII - I.
Fonte: Batista (2016, p. 40).
Figura 43 Estrutura intervalar da escala maior.
Se nos apropriarmos da informação de que a estrutura intervalar de toda esca-
la diatônica maior é idêntica, podemos construir escalas maiores partindo de
qualquer nota seguindo esse padrão!
Observe que na Figura 44 temos uma escalade dó maior:
Figura 44 Estrutura intervalar da escala de dó maior.
Seguindo o mesmo padrão intervalar , podemos cons-
truir, por exemplo, uma escala de sol maior.
Figura 45 Estrutura intervalar da escala de sol maior.
 que, para a construção de nossa escala de sol maior, tivemos que
utilizar um acidente no , ou seja, colocamos sustenido na nota fá.
Isso porque sol maior (T - T - st -
T - T - T - st) e não a sequência de notas da escala de dó maior. Compreendeu?
Vamos praticar mais um pouco?
Numa pauta musical, construa as escalas maiores que se pedem utilizando a
estrutura de tons e semitons. Você precisará de alterações, ou seja, acidentes
ocorrentes (ora sustenido, ora bemol). Lembre-se: use sempre todas as sete no-
tas musicais!
Figura 46 Pautas musicais. 
 (https://md.claretiano.edu.br/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-
ead/wp-content/uploads/sites/77/2020/02/F50C1-CORRETA.jpg)  para conferir
os resultados deste exercício!
Escala diatônica maior com sustenido
Além de possuir uma estrutura de�nida, a escala maior possui simetria quan-
do é dividida em dois tetracordes (grupos de quatro notas):
: Batista (2016, p. 40).
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Figura 47 Estrutura intervalar da escala maior.
Você observou que o primeiro tetracorde é exatamente do mesmo "tamanho"
que o segundo e que eles são separados por um tom? Já que os dois tetracor-
des são idênticos em sua estrutura, podemos nos apropriar do segundo tetra-
corde para iniciar a construção de uma nova escala.
: Batista (2016, p. 41).
Figura 48 Construindo a escala de sol maior.
Veja que chegamos à mesma estrutura da escala maior, porém utilizando ou-
tro caminho (talvez mais rápido e mais objetivo). Logo, podemos dizer que,
além do modelo estrutural da escala diatônica maior ser constituído por 5
tons e dois semitons distribuídos a partir da sequência T - T - st - T - T - T - st,
ele é . Assim:
Partindo desse modelo, podemos estabelecer uma relação tonal que vem das notas
de cada tetracorde, uma vez que, por se tratarem de estruturas similares, podem su-
gerir a construção de novas escalas por meio de um processo de deslocamento do
centro tonal principal. Por exemplo, se pegarmos o 2º tetracorde da escala de Dó
Maior e o utilizarmos como o 1º de uma nova escala, obteremos parte da escala de
Sol Maior; nesse caso, para completar a escala, basta acrescentarmos o 2º tetracor-
de dela, seguindo a mesma estrutura T - T - st. (BATISTA, 2016, p. 40).
Que tal repetir o processo anterior utilizando agora o segundo tetracorde da
escala de sol maior da Figura 48 para descobrir qual a nova escala que nasce-
rá?
: Batista (2016, p. 41).
Figura 49 Construindo a Escala de Ré Maior.
Acabamos de construir a escala de ré maior! Como o segundo tetracorde da es-
cala de sol maior se inicia com a nota ré, esta passou a ser o nosso 
, ou seja, a tônica da nova escala.
Atente-se a duas situações que ocorreram na construção da escala de ré mai-
or:
1. Ré maior terá a nota fá sustenido em sua estrutura, uma vez que tal nota
pertence ao tetracorde retirado da escala de sol maior.
2. A nota dó (sétimo grau da escala de ré maior) receberá um sustenido para
que se mantenha a mesma sequência de tons e semitons que caracteri-
zam a escala maior. Logo, Ré Maior terá duas alterações: fá e dó susteni-
do!
Repetindo o procedimento no qual 
, as alterações necessárias para que ela tenha o pa-
drão de uma escala maior serão sempre ascendentes, ou seja, a nova escala
sempre receberá sustenido no sétimo grau e, assim, conseguiremos construir
todas as escalas maiores com sustenido! Não é genial?
Sugerimos, agora, que teste seus conhecimentos, para isso realize o exercício a
seguir.
Agora é com você!?
1. Partindo da escala de dó maior e seguindo o procedimento especi�cado
anteriormente, já construímos as escalas de sol maior e ré maior.
2. Dê continuidade a esse processo de construção de escalas maiores com
sustenido, partindo da escala de ré maior.
3. Para auxiliar você, o número de sustenidos necessários para a estrutura-
ção de cada escala está indicado no início das pautas a seguir.
4. Lembre-se de usar todas as notas da escala em sequência.
: a próxima escala será lá maior!
Figura 50 Pautas musicais. 
Para conferir seus resultados 
.
Para sanar o máximo de dúvidas possível, sugiro que você assista agora ao
nosso próximo vídeo.
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Após assistir o vídeo complementar, retome o exercício anterior. Cante todas
as escalas maiores construídas no exercício utilizando tanto o solfejo numéri-
co quanto o solfejo silábico (nome de notas)! Caso necessário, utilize o piano
virtual (https://virtualpiano.net/)!
Nesse momento, re�ita sobre sua aprendizagem, realizando os exercícios a se-
guir.
1. Você ouvirá dois tetracordes.
2. O primeiro corresponde às quatro primeiras notas da escala maior.
3. O segundo terá ao menos uma nota alterada.
4. Identi�que a nota alterada no segundo tetracorde utilizando acidente
ocorrente (sustenido, bemol ou bequadro).
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
https://virtualpiano.net/
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ead/wp-content/uploads/sites/77/2020/02/f57c1-correta.jpg) e vamos conferir
se chegamos aos mesmos resultados!
1. Nos áudios disponibilizadosa seguir, você ouvirá uma escala tocada duas
vezes.
2. Na primeira vez, será toca a escala maior diatônica sem alterações.
3. Na segunda vez, você ouvirá alterações na estrutura da escala.
4. Numa folha com pauta musical, reescreva a escala, identi�cando a nota
alterada utilizando sustenido, bemol ou bequadro.
https://md.claretiano.edu.br/perestmus-g02164-dez-2021-grad-ead/2020/02/01/ciclo-1-escalas-maiores-uma-abordagem-tonal-2/#
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Áudio A
Áudio B
Áudio C
Áudio D
Áudio E
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Para conferir suas respostas   (https://md.claretiano.edu.br
/perestmus-gs0052-dez-2021-grad-ead/wp-content/uploads/sites/77/2020
/02/f59c1-correta.jpg)
A seguir, você fará mais uma leitura rítmica! Para isso, ouça os áudios com fo-
ne. São indicados dois timbres distintos para identi�cação das diferenças.
Siga as orientações a seguir:
1. Em todas as leituras rítmicas aqui realizadas, o pulso tocado corresponde
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