Buscar

Prévia do material em texto

Veja o que é EBITDA e como fazer o seu cálculo 
SAP Concur | 18-09-2023 
 
Você sabe o que é EBITDA? A sigla 
significa Earnings before Interest, Taxes, Depreciation, 
and Amortization, ou Lucros antes de Juros, Impostos, 
Depreciação e Amortização. Trata-se de um conceito 
financeiro crucial para empresas de todos os tamanhos. 
Neste artigo, vamos desvendar o mistério por trás do 
EBITDA, explicando seu significado, importância e como 
calculá-lo de maneira prática. Além disso, nesta leitura, 
destacamos como a tecnologia pode simplificar esse 
processo. 
Acompanhe o material e aprenda mais conosco! 
O que é EBITDA e qual é a sua importância? 
Para entender o EBITDA, vamos começar 
desmembrando essa sigla complexa: 
• Earnings: significa "lucros". São os ganhos 
obtidos pela empresa antes de descontar os custos 
associados ao seu funcionamento; 
• Before: o EBITDA foca nos números antes de 
determinadas deduções; 
• Interest: refere-se aos juros pagos ou recebidos 
pela empresa em empréstimos ou investimentos. 
• Taxes: representa os impostos devidos pela 
empresa, como o Imposto de Renda; 
• Depreciation: refere-se à queda de valor de 
ativos ao longo do tempo, como maquinaria e 
equipamentos; 
• Amortization: é a alocação do valor gasto na 
aquisição de ativos intangíveis, como patentes, ao longo 
do tempo. 
 
 
2 
Portanto, o EBITDA é a soma dos lucros da empresa 
antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e 
amortização. A razão pela qual o EBITDA é tão 
importante é que ele oferece uma visão mais clara da 
capacidade de uma empresa de gerar lucros operacionais, 
excluindo fatores que não estão diretamente relacionados à 
operação principal do negócio. 
Por exemplo, se uma empresa estiver pagando juros 
elevados devido a empréstimos, o EBITDA ajudará a 
mostrar quanto ela está ganhando antes de considerar esse 
custo financeiro. Isso é especialmente útil para comparar o 
desempenho operacional entre empresas, 
independentemente de sua estrutura de capital. 
Quando devo calcular o EBITDA? 
Notando a importância desse cálculo para a saúde 
financeira da empresa, podemos perceber como o 
EBITDA pode ser frequentemente calculado, certo? 
Separamos algumas das principais situações que esse 
cálculo deve estar presente: 
• avaliação de desempenho empresarial - as 
empresas usam o EBITDA para avaliar o desempenho ao 
longo do tempo e em comparação com seus concorrentes; 
• tomada de decisão de investimento - investidores 
e analistas usam o EBITDA para avaliar a saúde financeira 
de uma empresa antes de decidir investir nela; 
• negociações de fusões e aquisições - o EBITDA 
desempenha um papel importante na determinação do 
valor de mercado de uma empresa durante negociações de 
fusões e aquisições; 
• monitoramento interno - as próprias empresas 
usam o EBITDA como uma métrica interna para 
monitorar seu desempenho operacional. 
Como calcular o EBITDA na prática? 
 
 
3 
Calcular o EBITDA na prática pode ser bastante 
simples quando se segue a fórmula correta: 
EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + 
Amortização 
Para melhor entendimento, vale a pena conferir a 
explicação de cada um dos componentes na fórmula. Veja 
nos próximos tópicos! 
Lucro Operacional 
Este é o lucro gerado pelas atividades principais da 
empresa, ou seja, suas operações diárias. Para encontrá-lo, 
subtraímos os custos operacionais totais da receita total da 
empresa. 
Depreciação 
É a desvalorização de ativos tangíveis, como 
máquinas e edifícios, ao longo do tempo. A depreciação é 
uma despesa não-caixa, pois não envolve uma saída real 
de dinheiro. 
Amortização 
Representa a alocação gradual do valor gasto na 
aquisição de ativos intangíveis, como patentes ou direitos 
autorais. Assim como a depreciação, a amortização é uma 
despesa não-caixa. 
Exemplo prático de cálculo do EBITDA 
Vamos supor que uma empresa fictícia, chamada 
"Empresa XYZ", tenha os seguintes números em seu 
último balanço: 
• Receita Total: R$ 2.000.000 
• Custos Operacionais: R$ 1.200.000 
• Depreciação: R$ 100.000 
• Amortização: R$ 50.000 
Para calcular o EBITDA da Empresa XYZ, usamos a 
fórmula mencionada anteriormente: 
 
 
4 
EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + 
Amortização 
Primeiro, calculamos o Lucro Operacional: 
Lucro Operacional = Receita Total − Custos 
Operacionais 
Lucro Operacional = R$ 2.000.000 - R$ 1.200.000 
= R$ 800.000 
Agora, podemos calcular o EBITDA: 
EBITDA = Lucro Operacional + Depreciação + 
Amortização 
EBITDA = R$ 800.000 + R$ 100.000 + R$ 50.000 = 
R$ 950.000 
Portanto, o EBITDA da Empresa XYZ é de R$ 
950.000. 
O exemplo apresentado demonstra como o EBITDA 
pode ser uma métrica útil para avaliar o desempenho 
operacional de uma empresa, uma vez que nos permite ver 
seus ganhos antes de considerar os efeitos da depreciação 
e amortização. 
 
O que é margem líquida e como calcular? 
Quer aprofundar seus conhecimentos em finanças 
empresariais? Para isso, é fundamental entender o 
conceito de margem líquida. 
Criado em 17 de julho de 2023 
Atualizado em 19 de dezembro de 2023 
por Izabela Linke 
Leia em 10 minutos 
 
A margem líquida é um indicador financeiro que 
nos ajuda a entender a rentabilidade de uma empresa. 
Ela representa a porcentagem de lucro líquido que uma 
empresa obtém em relação à sua receita líquida. Em outras 
 
 
5 
palavras, é a fatia que sobra após descontar todos 
os custos e despesas. 
Compreender esse indicador é essencial para avaliar a 
saúde financeira de uma empresa, identificar sua eficiência 
operacional e tomar decisões estratégicas mais bem 
embasadas. 
Neste artigo, vamos explicar o que é a margem 
líquida e como calculá-la. Continue a leitura! 
O que é margem líquida? 
A margem líquida é a porcentagem de lucro que 
uma empresa obtém em relação à sua receita líquida. 
Ou seja, é a quantia de dinheiro que sobra após deduzir 
todos os custos e despesas necessários para operar o 
negócio. 
Para calcular a margem líquida, é preciso subtrair os 
custos e despesas da receita líquida e, em seguida, dividir 
o resultado pelo valor da receita líquida. O resultado será 
expresso em forma de porcentagem. 
Uma margem líquida alta indica que a empresa está 
conseguindo gerar um bom lucro em relação às suas 
vendas. Isso é um indicativo de eficiência e pode ser um 
sinal positivo para investidores e stakeholders. 
Por outro lado, uma margem líquida baixa pode 
indicar que a empresa está enfrentando dificuldades em 
controlar seus custos ou está enfrentando uma 
concorrência acirrada. 
Qual a importância da margem líquida para uma 
empresa? 
Como já dissemos, a margem líquida é um indicador 
financeiro crucial para avaliar a saúde e a rentabilidade de 
uma empresa. Compreender a importância da margem 
líquida pode ajudar líderes, investidores e stakeholders a 
tomarem decisões mais informadas. 
 
 
6 
Veja, a seguir, mais alguns motivos pelos quais é 
fundamental saber calcular a margem líquida. 
Mede a eficiência 
A margem líquida reflete a eficiência operacional 
de uma empresa. Uma margem líquida alta indica que a 
empresa está gerando um bom lucro em relação às vendas. 
Isso sugere que a empresa está controlando seus custos e 
despesas de maneira eficiente, o que é um sinal positivo. 
Avalia a sustentabilidade 
Uma margem líquida consistente e saudável é crucial 
para a sustentabilidade a longo prazo de uma empresa. 
Se a margem líquida for constantemente baixa ou 
negativa, isso pode indicar problemas financeiros e falta 
de viabilidade do negócio. Manter uma margem líquida 
adequada ajuda a garantir que a empresa continue 
operando e crescendo. 
Influencia decisões estratégicas 
A margem líquida desempenha um papel importante 
na tomada de decisões estratégicas. Ao comparar essa 
métrica com a de concorrentes ou do setor em que a 
empresa atua, por exemplo, é possível ter insights sobre a 
posição competitiva e o potencial da empresa. 
Essas informações, por sua vez, ajudarão a orientar a 
definiçãode preços, a otimização de custos e outras 
estratégias de negócios. 
Atrai investidores 
Investidores e analistas financeiros usam a 
margem líquida como um dos critérios para avaliar a 
atratividade de uma empresa. 
Uma margem líquida saudável indica que a empresa é 
lucrativa e pode gerar retornos sólidos. Isso aumenta a 
confiança dos investidores e pode atrair aportes mais 
 
 
7 
robustos, impulsionando o crescimento e a expansão do 
negócio. 
Como se calcula a margem líquida? 
Embora possa parecer complicado, o cálculo da 
margem líquida é, na verdade, bastante simples. 
Acompanhe o passo a passo! 
Passo 1: calcule o lucro líquido 
O lucro líquido é o valor que sobra após deduzir 
todas as despesas, incluindo impostos, juros e outros 
custos operacionais, do total de receitas da empresa. 
Esse valor representa o lucro “limpo” que a empresa 
gera. É importante ter em mãos o valor exato do lucro 
líquido antes de prosseguir para o próximo passo. 
Passo 2: calcule a receita líquida 
A receita líquida é a quantia total de vendas ou 
receitas que a empresa obteve em um determinado 
período, após descontar os retornos, descontos e 
abatimentos concedidos aos clientes. É importante ter o 
valor exato da receita líquida antes de continuar. 
Passo 3: calcule a margem líquida 
Agora que você tem o lucro líquido e a receita 
líquida, pode calcular a margem líquida. Para fazer isso, 
basta dividir o lucro pela receita e multiplicar o resultado 
por 100 para obter a porcentagem. A fórmula fica a 
seguinte: 
Margem Líquida = (Lucro Líquido / Receita 
Líquida) x 100 
Pronto! Agora você saberá a margem líquida da 
empresa expressa em forma de porcentagem. 
O que é uma margem líquida boa? 
Uma margem líquida boa é um indicativo positivo da 
saúde financeira e da eficiência de uma empresa. Ela 
 
 
8 
reflete a porcentagem de lucro que uma empresa obtém 
em relação à sua receita líquida. 
No entanto, o que é considerado uma margem 
líquida boa pode variar de acordo com diferentes 
fatores. 
Uma margem líquida boa é relativa e depende do 
setor em que a empresa está inserida. Algumas áreas, 
como a de tecnologia, tendem a ter margens líquidas mais 
altas, enquanto outras, como o varejo, podem ter margens 
mais baixas devido à competição mais acirrada e às 
margens de lucro menores. 
Uma forma comum de determinar se uma 
margem líquida é boa ou não é compará-la com a 
média do setor. Se a margem líquida de uma empresa 
estiver acima da média do setor, pode ser considerada uma 
margem líquida boa. Isso indica que a empresa está 
obtendo uma rentabilidade mais sólida em relação aos 
concorrentes do mesmo ramo. 
Além da comparação com a média do setor, é 
importante considerar a consistência da margem líquida ao 
longo do tempo. 
Se uma empresa consegue manter uma margem 
líquida estável e saudável, isso indica uma gestão eficiente 
dos custos e despesas operacionais. No entanto, se a 
margem líquida varia muito ou é constantemente 
baixa, isso pode indicar problemas financeiros ou falta 
de eficiência na operação do negócio. 
Outro fator a ser considerado ao avaliar uma margem 
líquida é o objetivo da empresa. Algumas empresas podem 
ter uma estratégia de crescimento agressiva, investindo em 
expansão e ganhando participação de mercado, mesmo 
que isso resulte em margens líquidas mais baixas no curto 
prazo. 
 
 
9 
Nesses casos, uma margem líquida boa pode ser 
aquela que permite sustentar o crescimento e atingir os 
objetivos estratégicos da empresa no tempo desejado. 
Em resumo, uma margem líquida boa é relativa e 
depende do setor, da comparação com a média do 
mercado, da consistência ao longo do tempo e dos 
objetivos da empresa. 
Avaliar a margem líquida em conjunto com 
outros indicadores financeiros e estratégicos é essencial 
para ter uma visão mais completa do desempenho e da 
saúde financeira do negócio. 
Qual a diferença entre margem líquida e lucro 
líquido? 
O lucro líquido é o valor final que uma empresa 
obtém após deduzir todas as despesas e impostos de sua 
receita total. É o resultado líquido das operações da 
empresa e representa o valor de lucro “limpo” que ela gera 
em um determinado período de tempo. 
Por outro lado, a margem líquida é um indicador que 
expressa o lucro líquido como uma porcentagem da receita 
líquida. 
A margem líquida é calculada dividindo-se o lucro 
líquido pela receita líquida e multiplicando o resultado por 
100. Ela fornece uma visão clara de quanto lucro uma 
empresa obtém em relação às suas vendas. 
Podemos dizer, então, que a principal diferença 
entre margem líquida e lucro líquido é que o lucro 
líquido é um valor absoluto, enquanto a margem 
líquida é uma porcentagem que relaciona o lucro líquido 
à receita líquida. 
O lucro líquido mostra o valor exato do lucro que a 
empresa obteve, enquanto a margem líquida mostra a 
eficiência dessa empresa em converter suas vendas em 
 
 
10 
lucro. A margem líquida é útil para comparar a 
rentabilidade de diferentes empresas ou setores, pois 
considera a proporção do lucro em relação à receita. 
É importante acompanhar tanto o lucro líquido 
quanto a margem líquida ao avaliar a saúde financeira de 
uma empresa. Se o lucro líquido for positivo e a margem 
líquida for alta, isso indica uma boa rentabilidade e 
eficiência operacional. 
No entanto, se o lucro líquido for baixo ou negativo, 
isso significa que a empresa não está gerando lucro 
adequado em relação às suas vendas. 
Como melhorar a margem líquida? 
Melhorar a margem líquida de uma empresa é um 
objetivo importante para aumentar sua rentabilidade, 
viabilidade e eficiência financeira. 
Felizmente, existem várias estratégias que podem ser 
adotadas para alcançar esse objetivo. Vamos te dar 
algumas dicas úteis para melhorar a margem líquida da 
sua empresa. Anote aí: 
• Controle os custos operacionais: identifique as 
áreas onde é possível reduzir custos sem comprometer a 
qualidade ou a eficiência dos produtos ou serviços 
oferecidos. Negocie preços com fornecedores, otimize 
processos internos, automatize fluxos, elimine 
desperdícios e busque eficiência em todas as operações da 
empresa. 
• Aumente a eficiência produtiva: analise seus 
processos produtivos e identifique oportunidades de 
melhoria. Aumentar a produtividade pode permitir que 
você produza mais com os mesmos recursos, reduzindo 
custos e melhorando a margem líquida. 
• Reavalie a estratégia de preços: analise sua 
estratégia de preços e encontre o melhor equilíbrio entre 
 
 
11 
atratividade para os clientes e rentabilidade para a 
empresa. Considere fazer ajustes nos preços de venda, 
levando em conta a concorrência, a percepção de valor 
pelos clientes e os custos envolvidos na produção. 
• Aumente a receita: busque oportunidades para 
aumentar a receita da empresa. Isso pode ser feito por 
meio da expansão para novos mercados, desenvolvimento 
de novos produtos ou serviços, melhorias no atendimento 
ao cliente, entre outras estratégias que possam impulsionar 
as vendas. 
• Negocie prazos e condições com 
fornecedores: tente negociar prazos e condições mais 
favoráveis com seus fornecedores e parceiros. Isso pode 
incluir prazos de pagamento mais estendidos, descontos 
por volume de compra ou outras condições que possam 
ajudar a reduzir custos e melhorar a margem líquida. 
• Acompanhe e analise os indicadores 
financeiros: monitore regularmente os indicadores 
financeiros, como a margem líquida, para identificar 
tendências e oportunidades de melhoria. A análise 
cuidadosa dos dados financeiros pode fornecer insights 
valiosos sobre os pontos fortes e fracos da empresa, 
permitindo ações corretivas adequadas e mais ágeis. 
• Invista em tecnologia e automação: avalie se a 
adoção de tecnologias e sistemas automatizados pode 
melhorar a eficiência operacional e reduzir custos. A 
automação de processos pode ajudar a minimizar erros, 
reduzir desperdícios e otimizar recursos, contribuindo para 
a melhoria da margem líquida.Lembre-se de que cada empresa é única e as 
estratégias para melhorar a margem líquida podem variar. 
É importante avaliar cuidadosamente as particularidades 
 
 
12 
do seu negócio e adaptar as estratégias de acordo com as 
suas necessidades e metas. 
Implementar medidas para melhorar a margem 
líquida é um processo contínuo que requer análise, 
planejamento e ação. Com dedicação e foco, é possível 
aprimorar a rentabilidade da sua empresa e alcançar 
melhores resultados financeiros.Esperamos que essas dicas 
tenham sido úteis! Quer continuar a entender melhor como 
calcular e melhorar a rentabilidade da sua empresa? Leia 
também nosso artigo sobre Margem de contribuição: o que 
é e como calcular. 
O que é ponto de equilíbrio contábil? Saiba como 
calcular e por que 
Descubra como calcular o ponto de equilíbrio 
contábil e utilize essa ferramenta para otimizar a saúde 
financeira da sua empresa. 
Criado em 14 de agosto de 2023 
Atualizado em 14 de agosto de 2023 
por Izabela Linke 
Leia em 8 minutos 
 
Uma gestão financeira eficiente começa com uma 
visão clara dos principais indicadores de sucesso da 
organização. Para entender como a empresa pode melhorar 
seus resultados, é muito importante perceber qual é o 
mínimo que ela precisa produzir para se manter lucrativa e 
competitiva no mercado. 
É aí que surge o ponto de equilíbrio 
contábil, um termo utilizado para determinar o 
momento em que uma empresa não está obtendo lucro 
nem prejuízo, ou seja, quando suas receitas totais 
igualam-se aos custos totais. 
 
 
13 
Neste texto, vamos explorar o significado e a 
importância desse conceito para a gestão financeira de um 
negócio, além de descobrir como calcular e por que é 
crucial para o sucesso a longo prazo da empresa. 
Acompanhe! 
O que é ponto de equilíbrio contábil? 
O ponto de equilíbrio contábil é um termo usado para 
descobrir quando uma empresa não está nem ganhando 
nem perdendo dinheiro. É o momento em que suas 
receitas totais são iguais aos custos totais. Em resumo, 
quando a empresa está no zero a zero. 
Nesse ponto, a empresa não está tendo lucro, mas 
também não está tendo prejuízo. As receitas obtidas com 
as vendas de produtos ou serviços são suficientes para 
pagar os custos fixos e variáveis relacionados à produção 
ou prestação dos serviços. 
Para calcular o ponto de equilíbrio contábil, é 
preciso levar em conta os custos e despesas fixos, isto é, 
aqueles que não mudam conforme a quantidade produzida 
ou vendida, como aluguel, salários e despesas 
administrativas. 
Também é importante considerar a margem de 
contribuição, que está diretamente ligada aos custos 
variáveis relativos à produção ou venda, como matéria-
prima, comissões de vendas, logística e embalagens, por 
exemplo. 
Ao descobrir o ponto de equilíbrio contábil, a 
empresa pode entender quantas unidades de produtos ou 
serviços precisam ser vendidas para cobrir os custos e 
começar a ter lucro. A partir desse ponto, cada unidade 
vendida significa um lucro para a empresa. 
É bom lembrar que o ponto de equilíbrio contábil é 
importante para a gestão financeira das empresas, pois 
 
 
14 
mostra o mínimo de vendas necessário para cobrir o custo 
da operação e evitar prejuízos. 
No entanto, ele não considera outros fatores, como 
impostos, retorno sobre o investimento e custos não 
diretamente relacionados à produção. Por isso, é essencial 
utilizar outras análises e indicadores financeiros 
complementares para avaliar corretamente a saúde 
financeira da empresa. 
Qual é a fórmula e como calcular? 
Agora que você entendeu o que é o ponto de 
equilíbrio contábil, vamos explicar como calcular essa 
métrica para descobrir quantas unidades de um produto ou 
serviço uma empresa precisa vender para cobrir todos os 
seus custos e despesas fixas. 
A fórmula correta para calcular o ponto de equilíbrio 
contábil é a seguinte: 
Ponto de Equilíbrio Contábil = (Custos Fixos + 
Despesas Fixas) / Margem de Contribuição 
A margem de contribuição é a diferença entre o preço 
de venda de cada unidade do produto ou serviço e seus 
custos e despesas variáveis. Vamos usar um exemplo para 
facilitar o entendimento: 
Suponha que uma empresa tenha custos fixos mensais 
de R$10.000, despesas fixas de R$5.000 e a margem de 
contribuição de cada unidade seja de R$30. 
Agora, vamos aplicar a fórmula: 
Ponto de Equilíbrio Contábil = (10.000 + 5.000) / 30 
15.000 / 30 = 500 
Nesse exemplo, a empresa precisaria vender 
aproximadamente 500 unidades do produto para cobrir 
todos os seus custos fixos e despesas fixas e atingir o 
ponto de equilíbrio contábil. 
 
 
15 
Por que é importante calcular o ponto de 
equilíbrio contábil? 
Calcular o ponto de equilíbrio contábil é um aspecto 
fundamental para a saúde financeira de qualquer empresa. 
Como você viu, é uma ferramenta que permite 
determinar o ponto em que as receitas se igualam aos 
custos, indicando o nível mínimo de vendas necessário 
para cobrir as despesas. 
Ou seja, essa fórmula vai determinar o mínimo a 
ser alcançado para a empresa se manter sustentável e 
poder começar a ser lucrativa. 
Neste tópico, vamos discutir a importância desse 
cálculo e como ele pode fornecer informações valiosas 
para a gestão financeira do negócio. Vem com a gente. 
Tomada de decisões baseada em dados 
Ao calcular o ponto de equilíbrio contábil, você 
obtém dados concretos sobre o desempenho financeiro da 
sua empresa. 
Essas informações embasam as decisões estratégicas, 
como estabelecer preços de serviços e produtos, 
determinar metas de vendas realistas e planejar o 
crescimento do negócio. 
Também é a partir dele que os gestores podem ligar o 
sinal de alerta caso a empresa não esteja lucrando quanto 
deveria e fazer ajustes nas despesas ou na precificação 
dos produtos. 
Com base nos números do ponto de equilíbrio, você 
pode tomar decisões bem informadas, evitando riscos 
desnecessários e maximizando as oportunidades de lucro. 
Controle financeiro eficiente 
Conhecer o ponto de equilíbrio contábil é essencial 
para fazer um controle financeiro eficiente. Ele permite 
avaliar a viabilidade de novos investimentos e projetos, 
 
 
16 
entender a relação entre custos fixos e variáveis e 
identificar possíveis gargalos financeiros. 
Com um controle financeiro sólido, é 
possível otimizar a alocação de recursos, identificar 
áreas de redução de custos e melhorar a rentabilidade 
geral da empresa. 
Antecipação de riscos e prevenção de prejuízos 
O cálculo do ponto de equilíbrio contábil permite 
antecipar riscos e prevenir prejuízos. Ao conhecer o nível 
mínimo de vendas necessário para cobrir os custos, você 
pode identificar períodos de baixa demanda, sazonalidades 
ou flutuações no mercado. 
Isso permite tomar medidas preventivas, 
como reduzir despesas operacionais, buscar novas 
estratégias de marketing ou desenvolver 
produtos/serviços complementares. Ao se preparar 
adequadamente, você minimiza os riscos financeiros e 
garante a sustentabilidade do negócio. 
Avaliação do desempenho financeiro 
O ponto de equilíbrio contábil é um indicador-chave 
para avaliar o desempenho financeiro da empresa. Ele 
permite comparar as vendas reais com o ponto de 
equilíbrio, identificando se a empresa está gerando lucro 
ou prejuízo. 
Além disso, a análise do ponto de equilíbrio ao 
longo do tempo possibilita monitorar a eficiência 
operacional, identificar tendências de crescimento e 
realizar projeções financeiras mais precisas. 
O que é levado em conta no ponto de equilíbrio 
contábil? 
No cálculo do ponto de equilíbrio contábil, são 
levados em conta os seguintes elementos: 
 
 
17 
• Custos fixos: são os custos que não variam de 
acordo com a quantidade produzida ou vendida. Exemplos 
comuns incluem aluguel, salários dos funcionários, 
despesas administrativas, entre outros. Esses custos são 
considerados essenciais para manter a empresa 
funcionando, independentemente do volume de vendas. 
• Despesas fixas: assim como os custos fixos,as 
despesas fixas são gastos necessários para a operação da 
empresa, mas não variam com a quantidade produzida ou 
vendida. Elas podem incluir despesas com marketing, 
serviços de contabilidade, seguros, entre outras. 
• Margem de contribuição: a margem de 
contribuição é a diferença entre o preço de venda de cada 
unidade do produto ou serviço e seus custos e despesas 
variáveis. Esses custos variáveis estão diretamente 
relacionados à produção ou venda, como matéria-
prima, comissões de vendas e embalagem. A margem de 
contribuição é essencial para cobrir os custos fixos e 
contribuir para o lucro da empresa. 
Ao levar em conta esses elementos, o ponto de 
equilíbrio contábil pode ser calculado com precisão. 
Quais são os pontos de equilíbrio da gestão 
financeira? 
Os pontos de equilíbrio são uma parte importante da 
gestão contábil e nos ajudam a entender melhor como uma 
empresa está se saindo. 
Existem três tipos de pontos de equilíbrio: 
contábil, financeiro e econômico. Entenda as diferenças 
entre cada um deles: 
Ponto de equilíbrio contábil 
O ponto de equilíbrio contábil nos mostra a 
quantidade de produtos ou serviços que precisamos vender 
para cobrir todos os custos da empresa. É quando as 
 
 
18 
receitas são iguais às despesas e não temos nem lucro nem 
prejuízo. 
Com isso, os gestores podem entender qual é a meta 
mínima de vendas e trabalhar com suas equipes para 
alcançá-la. 
Ponto de equilíbrio financeiro 
Já o ponto de equilíbrio financeiro é similar ao 
contábil, mas não considera certos gastos, como a 
depreciação de ativos. Ele foca nos custos e despesas que 
afetam diretamente o fluxo de caixa da empresa. 
Ponto de equilíbrio econômico 
Por fim, o ponto de equilíbrio econômico leva em 
conta não apenas os gastos fixos, mas também o custo de 
oportunidade. Isso significa considerar o valor que a 
empresa poderia ganhar se investisse em outras 
oportunidades. 
Nesse caso, espera-se não apenas chegar ao lucro 
zero, mas também alcançar um lucro líquido mínimo 
desejado. 
Como vimos, calcular o ponto de equilíbrio contábil é 
essencial para a saúde financeira de uma empresa. Essa 
ferramenta fornece informações valiosas para a gestão, 
permitindo tomar decisões estratégicas embasadas em 
dados concretos. 
Ao calcular o ponto de equilíbrio contábil, é possível 
estabelecer preços de venda adequados, determinar metas 
realistas de vendas e planejar o crescimento do negócio 
com mais estrutura. 
Além disso, esse cálculo ajuda a manter um controle 
financeiro eficiente, otimizando a alocação de recursos e 
identificando possíveis problemas financeiros. 
Quer continuar a otimizar a gestão financeira da sua 
empresa? Leia também nosso artigo sobre política de 
 
 
19 
reembolso e entenda o que é, como fazer e por que pode 
ser importante fazer essa implementação na sua empresa! 
ROI, ROA e ROE: fórmula, o que são e como 
fazer o cálculo 
Indicadores de desempenho são fundamentais para 
a gestão de um negócio. São eles que revelam quais são os 
riscos e potencialidades da empresa, permitindo a 
melhoria constante. Por isso, vale a pena conhecer ROI, 
ROA e ROE: fórmulas e conceitos. 
Esses três indicadores mostram dados importantes 
sobre o equilíbrio financeiro da organização, indicando o 
retorno sobre investimento e o lucro. Cada um deles tem 
particularidades que atendem a diferentes objetivos dos 
gestores, por isso, é interessante conhecer os três. 
Continue a leitura e tire suas dúvidas! 
O que é ROA, ROE e ROI? 
Essas métricas são parecidas inicialmente, mas têm 
diferenças sutis quanto à sua definição e ao objetivo para a 
gestão. Veja abaixo! 
Return over Assets (ROA) 
O ROA é a sigla em inglês para "Retorno sobre o 
Ativo". Ele observa qual é a capacidade da empresa de ser 
lucrativa a partir dos ativos demonstrados em balanço, isto 
é, o ativo total. Desse modo, esse indicador dá respostas 
claras sobre como o capital investido pelos acionistas 
retorna em lucro líquido. 
Return on Equity (ROE) 
O ROE é a sigla em inglês para "Retorno sobre o 
Patrimônio Líquido". Ele mede a capacidade que uma 
empresa tem de agregar valor aos seus produtos e/ou 
serviços usando os próprios recursos. Em outras palavras, 
ele é um indicador de rentabilidade e eficiência na gestão 
de ativos. 
 
 
20 
Quanto mais alto é o ROE, melhor! Isso significa que 
a empresa está tendo ótimos resultados na hora de 
transformar seus produtos em retorno financeiro e, assim, 
proporcionar um bom repasse de lucros aos acionistas e 
até mesmo reinvestir em seu próprio patrimônio. 
Return over Investment (ROI) 
O ROI é a sigla em inglês para "Retorno sobre o 
Investimento". Desta lista, ele é o indicador mais famoso, 
sendo muito importante para compreender quais 
aplicações geram bons resultados. Ou seja, o ROI indica o 
custo-benefício de uma estratégia ou processo, mostrando 
se aquele investimento é, de fato, sustentável. 
Qual é a principal diferença entre eles? 
Enquanto o ROI identifica o retorno sobre o 
investimento — seja de ganho, seja de perda —, o ROE e 
o ROA tratam apenas de lucros. Porém, enquanto o 
primeiro mostra o quanto a operação é rentável (já que 
considera o valor gerado pelos próprios recursos), o ROA 
mostra o quanto a empresa é lucrativa para os acionistas 
(pois considera os ativos totais). 
É importante observar que esses indicadores são 
elusivos, já que acabam deixando de fora custos, dívidas e 
outras variáveis que impactam os resultados da empresa, 
em geral. Desse modo, lembre-se que elas sempre devem 
ser analisadas em comparação a outros indicadores, e 
nunca isoladamente. 
O ROI, por sua vez, é um indicador-chave de 
desempenho que ajuda a guiar tomadas de decisão. Afinal, 
ele pode ser utilizado tanto para avaliar o sucesso de ações 
já feitas quanto para simular cenários e verificar se 
determinadas ideias valem a pena no médio e no longo 
prazo. Desse modo, essa é uma métrica mais estratégica, 
enquanto as outras duas são avaliativas. 
 
 
21 
Como calcular ROI, ROA e ROE: fórmulas? 
Agora que você já sabe qual é a diferença entre ROE, 
ROI e ROA, que tal aprender a colocar esses indicadores 
em prática? Veja só como é o cálculo de cada uma. 
ROA 
A fórmula do ROA é a seguinte: 
• ROA = (lucro líquido / ativo total) x 100 
Imagine que a sua companhia teve um lucro líquido 
anual de R$200 mil e o valor total dos ativos é de R$1 
milhão, incluindo bens, estrutura e outros recursos que 
fazem parte do patrimônio permanente. Colocando na 
fórmula, temos o seguinte: 
• ROA = (200.000 / 1.000.000) x 100 
• ROA = 0.2 x 100 
• ROA = 20% 
Assim, sabemos que a companhia teve, em um ano, 
um retorno líquido de 20% sobre os ativos. 
ROE 
Agora, confira um passo a passo de como calcular o 
ROE: 
• ROE = (lucro líquido / patrimônio líquido) x 100 
No exemplo para essa fórmula, a sua empresa vai 
considerar novamente o lucro líquido de R$200 mil 
relativo ao ano fiscal. No entanto, vamos pensar no 
patrimônio líquido, em vez dos ativos totais. Ele é a 
diferença entre a receita total e o custo total da companhia, 
isto é, entre os valores do ativo e do passivo na 
contabilidade. 
Nesse caso, vamos imaginar que o patrimônio líquido 
do ano é de R$500 mil. Veja na fórmula: 
• ROE = (200.000 / 500.000) x 100 
• ROE = 0.4 x 100 
• ROE = 40% 
 
 
22 
Desse modo, o rendimento líquido da sua companhia 
foi de 40%. 
ROI 
Por sua vez, a fórmula do ROI é bastante conhecida: 
• ROI = [(receita - custo) / custo] x 100 
Vamos imaginar, por exemplo, que a sua empresa 
quer medir o retorno sobre o investimento em 
uma cultura paperless, isto é, de escritório sem papel. A 
receita obtida pela eliminação de materiais impressos pode 
ser medida a partir de fatores como a economia na compra 
de recursos e o ganho de tempo nas atividades devido à 
digitalização, além da liberação de espaço físico. 
Já o custo se relaciona às tecnologias necessárias para 
o estabelecimento dessa cultura, como cloud computing, 
sistemas de gestãointegrada (ERP) e ferramentas 
para assinatura digital. É possível inserir, também, o custo 
com o treinamento dos colaboradores para essas 
tecnologias. 
Vamos supor que o custo foi de R$20 mil e a empresa 
chegue ao valor de R$60 mil na receita dentro de um ano. 
A fórmula ficaria assim: 
• ROI = [(60 - 20) / 20] x 100 
• ROI = [40 / 20] x 100 
• ROI = 2 x 100 
• ROI = 200% 
Isso significa que esse investimento gera, na 
contrapartida, um retorno financeiro de 200% ao ano para 
a empresa. 
Agora você já sabe o que é ROI, ROE e ROA, as 
fórmulas e os objetivos de cada indicador. Como você viu, 
essas métricas são muito valiosas para a gestão, pois 
mostram quais processos, estratégias e investimentos 
 
 
23 
valem a pena. Isso ajuda a direcionar ações para melhorar 
cada vez mais os resultados. 
Margem bruta: o que é, importância e como 
calcular? 
Entenda qual a diferença entre a margem bruta e 
a margem líquida e de contribuição, como calcular, 
qual é a importância e como melhorar esse índice. 
Criado em 07 de junho de 2023 
Atualizado em 07 de junho de 2023 
por Eduarda Ferreira 
Leia em 8 minutos 
 
Você já ouviu falar sobre margem bruta e como 
ela pode afetar a saúde financeira de uma empresa? Se 
você está em busca de compreender melhor esse 
conceito, veio ao lugar certo! 
Neste artigo, vamos explicar o que é a margem 
bruta e como ela se diferencia da margem líquida e 
margem de contribuição. Além disso, mostraremos como 
calcular a margem bruta por meio de uma fórmula fácil de 
entender e exemplos práticos. 
E se você está se perguntando como melhorar a 
margem bruta da sua empresa, também vamos trazer dicas 
eficazes para alcançar esse objetivo. 
Acompanhe a leitura! 
O que é margem bruta? 
A margem bruta é a diferença entre a receita obtida 
com a venda de produtos ou serviços e os custos diretos 
relacionados a essa produção ou prestação de serviços. 
Em outras palavras, a margem bruta é o lucro que 
uma empresa obtém antes de descontar os custos 
indiretos, como aluguel, salários administrativos e 
despesas gerais. 
 
 
24 
Quando calculamos a margem bruta, levamos em 
consideração apenas os custos diretamente ligados à 
produção ou aos serviços, como matéria-prima, mão de 
obra e custos de fabricação. Essa margem é expressa em 
termos de porcentagem, o que nos permite avaliar o 
quanto a empresa ganha em relação ao custo de produção. 
Uma margem bruta alta é um bom sinal, pois indica 
que a empresa está vendendo seus produtos ou serviços 
com uma margem de lucro significativa. Por outro lado, 
uma margem bruta baixa pode indicar que os custos de 
produção estão muito altos ou que os preços de venda 
estão baixos. 
Ao analisar a margem bruta de uma empresa, é 
possível ter uma ideia inicial de sua eficiência na gestão de 
custos e precificação de seus produtos ou serviços. Ela 
serve como uma métrica para avaliar a rentabilidade e 
o desempenho financeiro do negócio. 
Qual a diferença entre margem bruta, margem 
líquida e margem de contribuição? 
A margem bruta, como vimos anteriormente, é uma 
medida que indica a lucratividade da empresa em relação 
aos custos diretos da produção. Ela nos mostra quanto de 
lucro bruto a empresa está obtendo com suas vendas, após 
subtrair os custos relacionados diretamente à produção. É 
uma forma de avaliar a eficiência operacional do negócio. 
Já a margem líquida é um indicador que leva em 
consideração todos os custos e despesas da empresa, não 
apenas os custos diretos da produção. Ela representa o 
lucro líquido em relação à receita total. 
Ou seja, é o valor que sobra após descontar todos 
os gastos, como custos indiretos, impostos, despesas 
administrativas e financeiras. A margem líquida reflete a 
 
 
25 
rentabilidade final da empresa, considerando todos os 
aspectos do negócio. 
Por fim, a margem de contribuição é um conceito um 
pouco diferente. Ela representa o valor que sobra das 
vendas após descontar os custos variáveis. Custos 
variáveis são aqueles que variam de acordo com a 
quantidade de produtos vendidos, como matéria-prima e 
comissões de vendedores. 
A margem de contribuição é importante para analisar 
a viabilidade de cada produto ou serviço individualmente, 
pois mostra o quanto cada um contribui para cobrir os 
custos fixos e gerar lucro. 
Resumindo, a margem bruta foca nos custos diretos 
de produção, a margem líquida considera todos os custos e 
despesas do negócio, e a margem de contribuição analisa o 
valor que cada produto ou serviço contribui para cobrir os 
custos fixos. 
Cada uma dessas margens é útil em diferentes 
contextos e fornece informações valiosas sobre a saúde 
financeira da empresa. 
Como calcular a margem bruta? 
Calcular a margem bruta é mais fácil do que parece! 
Para isso, precisamos de duas informações: a receita total 
obtida com a venda dos produtos ou serviços e os custos 
diretos relacionados à produção ou prestação desses 
serviços. 
Vamos ver um exemplo para entender melhor. 
Digamos que uma empresa tenha obtido uma receita de R$ 
50.000 com a venda de seus produtos. Os custos diretos 
envolvidos na produção desses produtos somam R$ 
30.000. Agora, podemos calcular a margem bruta. 
Para isso, usamos a seguinte fórmula: 
 
 
26 
Margem Bruta = (Receita – Custos Diretos) / 
Receita 
No nosso exemplo, ficaria assim: 
Margem Bruta = (50.000 – 30.000) / 50.000 
Margem Bruta = 20.000 / 50.000 
Margem Bruta = 0,4 ou 40% 
Isso significa que a empresa tem uma margem bruta 
de 40%. Ou seja, a cada real de receita obtida, ela tem um 
lucro bruto de 40 centavos, depois de descontar os custos 
diretamente relacionados à produção. 
É importante lembrar que a margem bruta é expressa 
em forma de porcentagem, o que nos ajuda a entender 
melhor a lucratividade do negócio em relação aos custos 
diretos. Quanto maior a margem bruta, melhor, pois 
indica que a empresa está obtendo um bom lucro com suas 
vendas. 
Então, da próxima vez que quiser saber como está a 
lucratividade da sua empresa em relação aos custos de 
produção, é só calcular a margem bruta. 
Qual a importância da margem bruta para a 
saúde financeira da empresa? 
A margem bruta é um indicador fundamental para 
avaliar a saúde financeira de uma empresa. Ela mostra o 
quanto de lucro bruto a empresa está gerando em relação 
aos custos diretos da produção. Isso é importante porque a 
margem bruta revela a eficiência da empresa em 
controlar seus gastos de produção e determinar os 
preços de venda adequados. 
Uma margem bruta saudável indica que a empresa 
está conseguindo produzir seus produtos ou serviços de 
forma eficiente, mantendo seus custos sob controle. Se a 
margem bruta for alta, significa que a empresa está 
 
 
27 
obtendo uma boa rentabilidade em relação aos seus custos 
de produção, o que é um sinal positivo para o negócio. 
Por outro lado, se a margem bruta for baixa, isso 
pode indicar problemas financeiros. Pode ser um sinal de 
que os custos de produção estão altos demais ou que a 
empresa está enfrentando dificuldades em determinar 
preços competitivos. Nesse caso, é necessário analisar os 
processos internos, rever os custos e buscar maneiras de 
otimizar a eficiência operacional. 
Além disso, a margem bruta também é importante 
para auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Ela 
permite que a empresa identifique quais produtos ou 
serviços estão gerando mais lucro bruto e quais podem 
estar apresentando margens baixas. 
Com essas informações, a empresa pode direcionar 
seus esforços para fortalecer os produtos mais rentáveis e 
buscar alternativas para melhorar a margem dos produtos 
menos lucrativos. 
Por fim, a margem bruta desempenha um papel 
crucial na saúde financeira da empresa, pois indica sua 
capacidade de gerar lucro a partir da produção. Monitorar 
e manter uma margem bruta saudável é essencial para 
garantir a sustentabilidade e o crescimento do negócio a 
longo prazo. 
Como melhorar a margem bruta de uma 
empresa? 
Melhorar a margem bruta é essencialpara aumentar 
os lucros e fortalecer a saúde financeira da empresa. 
Existem algumas estratégias simples que podem ser 
adotadas para alcançar esse objetivo. Confira algumas 
delas: 
1. Controle os custos: analise os custos de 
produção detalhadamente e identifique áreas onde é 
 
 
28 
possível reduzir despesas. Negocie com fornecedores para 
obter preços mais vantajosos em matéria-prima e insumos. 
2. Precifique corretamente: revise sua estratégia 
de precificação para garantir que os produtos ou serviços 
sejam adequadamente valorizados. Leve em consideração 
os custos envolvidos na produção e a concorrência no 
mercado. 
3. Elimine desperdícios: identifique processos 
ineficientes e desperdícios dentro da empresa. Busque 
formas de reduzir retrabalho, erros e desperdício de 
recursos, o que ajudará a diminuir os custos e melhorar a 
margem bruta. 
4. Aumente a produtividade: busque maneiras de 
tornar a produção mais eficiente sem comprometer a 
qualidade. Invista em tecnologia e automação para agilizar 
os processos produtivos. Treine e capacite os 
colaboradores para que possam desempenhar suas tarefas 
de maneira mais eficiente. 
5. Diversifique seu mix de produtos: explore a 
possibilidade de oferecer novos produtos ou serviços que 
tenham margens brutas mais atrativas. Identifique nichos 
de mercado lucrativos e busque oportunidades de 
crescimento. 
6. Negocie com 
fornecedores: busque parcerias estratégicas que possam 
oferecer melhores condições e preços para insumos e 
serviços. Renegocie contratos com fornecedores existentes 
para obter melhores termos e preços. 
7. Acompanhe os resultados: monitore 
regularmente a margem bruta e faça ajustes quando 
necessário. Analise os relatórios financeiros e indicadores 
para identificar tendências e oportunidades de melhoria 
contínua. 
 
 
29 
Lembre-se de que melhorar a margem bruta é um 
processo contínuo. Ao implementar essas estratégias, você 
estará no caminho certo para aumentar a lucratividade da 
sua empresa e garantir um futuro financeiramente 
saudável. 
 
Margem de contribuição: o que é e como 
calcular? 
Descubra qual a importância da margem de 
contribuição para a gestão financeira de uma empresa 
e aprenda como calculá-la de forma simples. 
Criado em 07 de junho de 2023 
Atualizado em 07 de junho de 2023 
por Eduarda Ferreira 
Leia em 16 minutos 
 
A margem de contribuição é um indicador financeiro 
fundamental para qualquer empresa que deseja avaliar a 
sua rentabilidade e tomar decisões estratégicas com base 
em dados. 
Ela é calculada subtraindo-se os custos 
e despesas variáveis das receitas, o que permite saber 
exatamente quanto cada unidade vendida contribui para 
cobrir os custos fixos e gerar lucro. 
Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que é a 
margem de contribuição, qual a sua importância para a 
gestão financeira de uma empresa e como calculá-la de 
forma simples e objetiva. 
Além disso, vamos apresentar alguns exemplos 
práticos para ajudar você a aplicar esse conceito na sua 
empresa e melhorar os seus resultados financeiros. 
Se você quer saber mais sobre margem de 
contribuição e como usá-la a seu favor, continue lendo 
 
 
30 
este artigo e aprenda tudo o que precisa saber sobre esse 
tema tão importante para o sucesso dos negócios. 
O que é margem de contribuição? 
A margem de contribuição é um indicador financeiro 
que mostra o quanto cada unidade vendida de um produto 
ou serviço contribui para cobrir os custos fixos e gerar 
lucro. 
Em outras palavras, ela representa o valor que 
sobra das receitas após a dedução dos custos e despesas 
variáveis, como matéria-prima, mão de obra direta e 
comissões de venda. 
A margem de contribuição é um conceito 
fundamental para qualquer empresa que queira entender a 
sua rentabilidade e tomar decisões estratégicas. Ela 
permite avaliar a viabilidade de um produto ou serviço e 
identificar aqueles que geram mais lucro para o negócio. 
Além disso, a margem de contribuição também pode 
ser usada para calcular o ponto de equilíbrio da empresa, 
ou seja, o volume de vendas necessário para cobrir todos 
os custos e despesas e não ter prejuízo. 
Em resumo, a margem de contribuição é uma 
ferramenta valiosa para ajudar as empresas a entenderem 
melhor a sua rentabilidade e a tomar decisões mais 
informadas sobre quais produtos ou serviços investir. 
Se você é um empresário, empreendedor ou realiza a 
gestão financeira da empresa, é importante estar 
familiarizado com o conceito de margem de contribuição 
para garantir o sucesso financeiro do negócio. 
O que é margem de contribuição unitária e total? 
Existem duas formas de calcular a margem de 
contribuição: a unitária e a total. A margem de 
contribuição unitária é o valor que sobra das receitas após 
 
 
31 
a dedução dos custos e despesas variáveis diretos de cada 
produto ou serviço. 
Já a margem de contribuição total é o valor que sobra 
das receitas após a dedução dos custos e despesas 
variáveis diretos de todas as unidades vendidas em um 
determinado período. 
Para calcular a margem de contribuição unitária, 
basta subtrair os custos e despesas variáveis diretos do 
preço de venda de cada produto ou serviço. 
Já para calcular a margem de contribuição total, é 
necessário multiplicar a margem de contribuição unitária 
pelo volume total de vendas no período. 
Quando usar a margem de contribuição? 
A margem de contribuição é um indicador financeiro 
útil para qualquer empresa, independentemente do seu 
tamanho ou segmento de atuação. 
Abaixo, veja algumas situações em que ela pode ser 
usada: 
• no lançamento de um novo produto ou 
serviço: a margem de contribuição permite calcular o 
custo variável direto do produto e compará-lo com o preço 
de venda esperado, para identificar se o produto é rentável 
ou não; 
• na definição dos preços de venda: o índice 
também pode ser usado para definir o preço de venda de 
um produto ou serviço, levando em conta não apenas os 
custos, mas também a concorrência e a demanda do 
mercado; 
• na análise da rentabilidade de diferentes 
clientes ou canais de venda: a margem de contribuição 
permite identificar aqueles clientes ou canais que geram 
mais lucro para o negócio, para que a empresa possa 
 
 
32 
investir em estratégias de fidelização e aumentar a sua 
rentabilidade; 
• na tomada de decisões estratégicas: por fim, a 
análise da margem de contribuição é uma ferramenta 
fundamental para a gestão financeira de qualquer empresa, 
pois permite avaliar a rentabilidade dos produtos ou 
serviços, identificar oportunidades de melhoria e tomar 
decisões estratégicas com base em dados precisos. 
Em resumo, a margem de contribuição é uma 
ferramenta essencial para a gestão financeira de uma 
empresa. 
Ao utilizá-la em diferentes situações, é possível 
avaliar a rentabilidade dos produtos ou serviços, 
identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões 
estratégicas baseadas em dados precisos. 
Além disso, a margem de contribuição também é 
importante para a gestão do fluxo de caixa da empresa. Ao 
conhecer a margem de contribuição de cada produto ou 
serviço, é possível priorizar aqueles que geram maior 
retorno financeiro e controlar melhor os gastos fixos e 
variáveis. Isso permite uma gestão mais eficiente dos 
recursos e aumenta as chances de sucesso da empresa a 
longo prazo. 
Outra aplicação da margem de contribuição é na 
definição de metas de vendas e performance para os 
colaboradores. Com base na margem de contribuição, é 
possível estabelecer objetivos claros e realistas, premiar os 
funcionários que atingem as metas e incentivar a equipe a 
aumentar a rentabilidade do negócio. 
Em suma, a margem de contribuição é uma 
ferramenta valiosa para a gestão financeira e estratégica de 
qualquer empresa. Ao utilizá-la de forma adequada, é 
possível aumentar a lucratividade, controlar melhor os 
 
 
33 
gastos e tomar decisões mais precisas e embasadas em 
dados concretos. 
Como calcular a margem de contribuição?Agora que você já sabe a importância desse índice, 
veja abaixo como calcular a margem de contribuição. 
Fórmula da margem de contribuição 
A fórmula da margem de contribuição é simples: 
basta subtrair os custos e despesas variáveis do 
faturamento da empresa. 
Ou seja: margem de contribuição = valor de 
vendas (custos variáveis + despesas variáveis). 
No caso da margem de contribuição unitária, a 
fórmula fica da seguinte forma: margem de contribuição 
unitária = preço de venda (custo variável unitário + 
despesa variável unitária). 
Índice de margem de contribuição 
O índice de margem de contribuição (IMC) é um 
percentual que representa a parcela do preço de venda que 
efetivamente contribui para o pagamento dos custos fixos 
e a obtenção do lucro. Quanto maior for esse índice, mais 
lucrativo será o produto ou serviço. 
Para calcular essa medida, utiliza-se a fórmula: 
IMC = MC / PV 
Nessa equação, MC representa a margem de 
contribuição e PV o preço de venda do produto. Você 
pode pegar o valor final e multiplicar por 100 para 
conseguir a porcentagem do índice. 
Exemplo de cálculo da margem de contribuição 
Para entender melhor como calcular a margem de 
contribuição, vamos a um exemplo. 
Suponha que uma empresa produza um produto com 
preço de venda de R$ 50,00, custos variáveis de R$ 10,00 
e despesas variáveis de R$ 20,00 por unidade. 
 
 
34 
Nesse caso, a margem de contribuição será de R$ 
20,00, pois a conta a ser feita é a seguinte: 
50 (10 + 20) = 20 
O índice de margem de contribuição, por sua vez, 
será de 40%, uma vez que a conta a ser feita é a seguinte: 
(20/50) x 100 = 40% 
É importante ressaltar que, mesmo com uma margem 
de contribuição positiva, a empresa ainda pode não estar 
gerando lucro se os custos fixos forem muito elevados. 
Por isso, é fundamental que os gestores analisem a 
margem de contribuição em conjunto com outras 
informações financeiras, como o ponto de equilíbrio e o 
lucro líquido, para ter uma visão mais completa da saúde 
financeira do negócio. 
Além disso, é importante realizar uma análise 
constante da margem de contribuição, já que ela pode 
mudar ao longo do tempo devido a variações nos custos e 
preços de venda. 
Quais são os benefícios em calcular a margem de 
contribuição? 
Calcular a margem de contribuição traz diversos 
benefícios para a gestão financeira de uma empresa. Com 
esse número, é possível tomar decisões estratégicas, como 
cortar custos ou investir em marketing, para aumentar a 
sua rentabilidade. 
Além disso, a margem de contribuição também ajuda 
a definir preços de venda adequados e a identificar 
oportunidades de negócio. Confira abaixo mais benefícios 
que o cálculo da margem de contribuição pode trazer. 
Permite identificar produtos ou serviços mais 
rentáveis 
Ao calcular a margem de contribuição de cada 
produto ou serviço oferecido pela empresa, é possível 
 
 
35 
identificar quais são os mais rentáveis e, 
consequentemente, quais geram mais lucro. Com essas 
informações, a empresa pode: 
• focar seus recursos e esforços nos produtos ou 
serviços mais rentáveis; 
• reduzir a oferta de produtos ou serviços com 
baixa margem de contribuição; 
• identificar oportunidades de melhoria e inovação 
nos produtos ou serviços mais rentáveis. 
Ajuda na tomada de decisões estratégicas 
A margem de contribuição é um indicador importante 
para a tomada de decisões estratégicas na empresa, como 
definição de preços, redução de custos e desenvolvimento 
de novos produtos ou serviços. 
Com base nesse indicador, é possível avaliar a 
viabilidade financeira de cada ação e escolher a melhor 
alternativa para o negócio. Além disso, a margem de 
contribuição pode auxiliar a empresa a: 
• definir os preços de venda dos produtos ou 
serviços, de forma a garantir uma margem de lucro 
adequada; 
• avaliar a viabilidade financeira de novos projetos 
ou investimentos; 
• identificar oportunidades de redução de custos, 
sem afetar a margem de contribuição. 
Contribui para o controle financeiro 
Calcular a margem de contribuição também é 
importante para o controle financeiro da empresa. Ao 
saber qual é a margem de contribuição de cada produto ou 
serviço, é possível fazer projeções de faturamento e lucro, 
o que facilita a elaboração de orçamentos e planos de 
investimento. 
 
 
36 
Além disso, o cálculo desse índice pode auxiliar a 
empresa a: 
• identificar desvios nos custos ou na produção de 
cada produto ou serviço; 
• realizar simulações financeiras para diferentes 
cenários, a fim de avaliar a viabilidade de cada um. 
Aumenta a eficiência operacional 
Com a ajuda da margem de contribuição, a empresa 
pode identificar gargalos na produção ou prestação de 
serviços que estejam afetando a lucratividade. 
Ao eliminar esses gargalos e aumentar a eficiência 
operacional, é possível melhorar o índice e, 
consequentemente, o lucro da empresa. 
Dessa forma, a empresa pode: 
• identificar onde estão os principais custos e 
como eles podem ser otimizados; 
• identificar processos desnecessários ou 
ineficientes que possam ser eliminados; 
• avaliar a viabilidade de terceirização de serviços 
que possam ser mais eficientes quando realizados por 
outros prestadores. 
Facilita a negociação com fornecedores e clientes 
Ao conhecer a margem de contribuição de cada 
produto ou serviço, a empresa tem em mãos informações 
valiosas para aprimorar suas estratégias de negociação 
com fornecedores e clientes. 
Por meio da análise da margem de contribuição, é 
possível identificar produtos ou serviços que possuem 
baixa rentabilidade e, assim, negociar melhores preços 
com fornecedores ou aumentar os preços de venda para os 
clientes. 
Como analisar a margem de contribuição? 
 
 
37 
Uma vez que você já tem a margem de contribuição, 
é importante analisar alguns pontos. Por exemplo, é 
preciso identificar qual é o produto ou serviço mais 
rentável para a empresa, ou seja, aquele que possui a 
maior margem de contribuição. 
Além disso, é importante entender a relação entre a 
margem de contribuição e o volume de vendas. Em 
alguns casos, pode ser necessário aumentar o preço de 
venda de um produto para obter uma margem de 
contribuição maior. 
Outro ponto importante é avaliar a relação entre a 
margem de contribuição e os custos fixos da empresa. Se a 
margem de contribuição não for suficiente para cobrir os 
custos fixos, a empresa pode estar operando com prejuízo. 
É essencial que o cálculo da margem de contribuição 
seja feito com frequência, para que a empresa possa 
identificar rapidamente eventuais problemas e tomar 
decisões estratégicas para corrigi-los. 
Lembre-se: a análise da margem de contribuição é 
uma ferramenta importante para a gestão financeira do seu 
negócio. Com ela, é possível identificar produtos ou 
serviços mais rentáveis, avaliar a relação entre a margem 
de contribuição e os custos fixos da empresa e tomar 
decisões estratégicas. 
Como melhorar a margem de contribuição? 
A margem de contribuição é um indicador essencial 
para a gestão financeira de uma empresa, pois indica 
quanto cada produto ou serviço contribui para a geração 
de receita e cobertura dos custos. 
Quando a margem de contribuição está baixa, a 
empresa pode estar operando com pouco lucro ou até 
mesmo prejuízo. Por isso, é importante saber como 
otimizar esse número. 
 
 
38 
A seguir, apresentamos algumas dicas para melhorar 
a margem de contribuição. 
Analise os custos 
Para melhorar a margem de contribuição, é preciso 
conhecer bem os custos envolvidos na produção ou 
prestação de serviços. 
É importante analisar todos os custos, desde a 
matéria-prima até o frete e a embalagem. Identifique quais 
são os custos mais elevados e busque reduzir ou otimizá-
los. 
Aumente o preço de venda 
Se a margem de contribuição está baixa, uma solução 
pode ser aumentar o preço de venda. Para isso, é 
importante analisar a concorrência e a percepção de valor 
do seu produto ou serviço.Se sua empresa ofereceum 
produto ou serviço de qualidade superior, por exemplo, é 
possível justificar um preço mais elevado. 
Aumente as vendas dos produtos mais rentáveis 
Ao identificar os produtos ou serviços mais rentáveis, 
a empresa pode focar em aumentar as vendas desses itens. 
Isso pode ser feito por meio de ações de marketing, 
promoções ou mesmo ajustes na distribuição. 
Reduza os custos fixos 
Os custos fixos são aqueles que não variam de acordo 
com o volume de produção ou vendas. Para melhorar a 
margem de contribuição, é importante buscar formas de 
reduzir esses custos, como renegociar contratos de 
aluguel, energia, telefonia e internet, por exemplo. 
Identifique e reduza desperdícios 
Os desperdícios são um dos principais inimigos da 
margem de contribuição. Por isso, é importante identificar 
onde estão ocorrendo os desperdícios e buscar formas de 
reduzi-los. Isso pode ser feito por meio de treinamentos 
 
 
39 
para os colaboradores, ajustes nos processos produtivos e 
ações de conscientização. 
Busque novas oportunidades de negócio 
Para melhorar a margem de contribuição, é 
importante estar atento a novas oportunidades de negócio. 
Isso pode envolver a diversificação de produtos ou 
serviços, a expansão para novos mercados ou a 
identificação de nichos ainda pouco explorados. 
Invista em tecnologia 
A tecnologia pode ser uma grande aliada na busca por 
uma melhor margem de contribuição. Investir em 
equipamentos modernos e sistemas de gestão eficientes 
pode ajudar a reduzir custos, aumentar a produtividade e 
melhorar a qualidade dos produtos ou serviços. 
Em resumo, para melhorar a margem de contribuição, 
é preciso conhecer bem os custos, identificar os produtos 
ou serviços mais rentáveis, reduzir desperdícios, buscar 
novas oportunidades de negócio e investir em tecnologia. 
Com essas ações, a empresa pode aumentar sua eficiência 
operacional e sua lucratividade.

Mais conteúdos dessa disciplina