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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
Jéssica Ramires Barbier - 20201100477 
Joyce Andrade A. De Santana - 20182101112 
Kelly da Silveira Huche Lopes - 20191108561 
Letícia Moreira das Neves - 20181104460 
Lucas Rego J. Antonio - 20171109350 
 
 
 
Resenha do Artigo “Gestão de Custos em uma Microempresa de 
Descartáveis Diversos” 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
 
 
Sumário 
 
1. RESENHA DO ARTIGO .............................................................................. 3 
2. INTERESSE E MELHORIAS ....................................................................... 9 
3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ............................................................. 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. RESENHA DO ARTIGO 
Sabe-se que antes do período de Revolução Industrial, a produção 
(logo, os produtos) era realizada por artesões e as empresas eram comerciais. 
Neste contexto, a contabilidade de custos foi adotada como um meio de 
ponderar o patrimônio e verificar o resultado obtido num determinado intervalo 
de tempo. Com isso em mente, devido ao surgimento em massa das indústrias 
durante este período de Revolução Industrial, a contabilidade de custos veio 
com a intenção de estabelecer os custos aos produtos que eram produzidos. 
Assim, de acordo com Martins (2003, apud SOARES, et. al., 2012), "a 
contabilidade de custos surgiu com a finalidade de resolver problemas 
monetários relacionados aos estoques e aos resultados e não ser utilizada 
como ferramenta administrativa"; porém, por consequência desta exclusão, a 
ferramenta encontrou barreiras ser desenvolvida e evoluída. Posteriormente, 
ao longo dos tempos, viu-se como a contabilidade de custos é algo 
fundamental e indispensável ao se falar de controle e decisões gerenciais. 
O artigo em estudo apresenta a empresa Descartável Higiene Total. 
Fundada no dia 13 de setembro de 2003, tem o objetivo de atender o mercado 
de São João del-Rei e regiões das vertentes com materiais de limpeza e linhas 
de descartáveis. Após cinco anos, aumentou sua área de atuação de produtos 
ao passar a comercializar tapetes personalizados da marca 3M Nomad, 
ampliando, dessa maneira, seu mercado de atuação – esta sendo a sua 
principal atividade. O quadro de funcionários da organização possui 
colaboradores distribuídos nas áreas de vendas, compras, finanças e 
administrativo. A empresa possui como estratégia de negócio a manutenção da 
qualidade, como a valorização da informação para atendimento das novas 
tendências e necessidades do mercado; possui, também, uma loja que 
comercializa produtos descartáveis para residências e clínicas médicas, a qual 
se encontra junto com a unidade produtiva. No entanto, a parte do comércio 
não tem relação com a produção de tapetes. 
Tendo isso em mente, no artigo em análise, segundo Martins (2003, 
apud SOARES, et. al., 2012), "gastos são todos os desembolsos que uma 
empresa gera para a obtenção de produtos ou serviços". Em outras palavras, 
gasto é a compra de um produto ou serviço que gera impacto no caixa ou a 
entrega ou a promessa de entrega de ativos, ou seja, é tudo aquilo que se dá 
4 
 
dinheiro de alguma forma/que se compra. De acordo com Viceconti e Neves 
(2003, apud SOARES, et. al., 2012), "custos são todos os gastos relacionados 
à produção de um bem ou gerado por uma prestação de serviço". Isto é, 
custos são os gastos feitos pela empresa para que seus bens ou serviços 
possam ser produzidos/é o gasto relativo a bens e serviços usados na 
produção (como, por exemplo, matéria-prima utilizada no processo produtivo e 
o salário do pessoal do setor de produção). Ainda segundo estes dois autores 
abordados no estudo, "as despesas são gastos com bens e serviços que não 
estão ligados com a produção, mas têm como finalidade a obtenção de lucros e 
investimentos são gastos com bens ou serviços que leva em consideração sua 
vida útil ou atribui benefícios a períodos futuros". Dessa maneira, as despesas 
são os gastos que acontecem na empresa que não têm relação com o 
processo produtivo (como aluguel e seguro do prédio do escritório), enquanto 
os investimentos são gastos feitos em aquisições, as quais visam benefícios 
futuros e podem gerar receita para a empresa (como aquisição de tecnologias 
e o estoque de peças importadas de máquinas que não podem parar). 
Segundo Leone (2004, apud SOARES, et. al., 2012), "depreciação é o 
desgaste ocorrido em um ativo imobilizado durante o período de uso, por ações 
naturais ou por acidentes". A depreciação, portanto, é a perda de valor que um 
bem sofre conforme é usado, sendo desgastado naturalmente ou por 
desatualização/obsolescência. Por fim, foi considerada também a vantagem 
competitiva, a qual é uma condição importante para que se possa criar valor 
ou para afastar produtos de empresas concorrentes. Foram diferenciadas as 
divisões de custo, bem como algumas subdivisões. Com isso em mente, o 
custo pode ser direto ou indireto e fixo ou variável (constante, progressivo ou 
regressivo). Custo direto é o custo que está diretamente ligado ao produto ou 
serviço final (como as embalagens), enquanto o custo indireto não está 
diretamente ligado ao produto ou serviço final (aluguel do galpão). Por custo 
fixo, pode-se afirmar que são aqueles que tendem a não variar de acordo com 
a produção, como o aluguel e a manutenção do prédio; os custos variáveis, 
por sua vez, variam em função da produção e, para exemplificar, tem-se a 
matéria-prima e as embalagens. Tendo isso em vista, de acordo com Dutra 
(2003, apud SOARES, et. al., 2012), o custo variável pode ser subdividido em 
custo variável constante, o qual acontece quando estes variam conforme o 
5 
 
volume produzido (de maneira simplificada, no caso da produção aumentar, 
aumentam-se os custos respectivamente), custo variável progressivo, o qual 
tem um aumento relativamente maior se relacionado ao aumento da produção 
(se diminui o volume produtivo, os custos diminuem em proporções menores) e 
custo variável regressivo, ou seja, aumenta-se a quantidade produzida junto 
com o aumento total de custos, porém, em proporções menores (se diminui o 
volume de produção, os custos diminuem relativamente a cada unidade não 
produzida). 
Nota-se que os métodos de custeio são ferramentas importantes para a 
geração de informações relevantes para a tomada de decisões. Dentre tantos 
fatores, evidência a importância da utilização de métodos de custeio 
compatíveis com os objetivos e as características das organizações, os 
resultados mostram que os métodos de custeio são aplicados nos mais 
diversos tipos de empresa, sejam elas comerciais, industriais, de serviços, ou 
ainda públicas ou privadas. Cada artigo, ou melhor, cada autor, defende o seu 
método como o melhor para determinar os custos dos bens e serviços, ou para 
obtenção de determinado tipo de informação, porém, a escolha do método 
mais adequado deve levar em consideração o tipo de organização e o tipo de 
informação que se busca obter. Além disso, existem diferentes tipos de 
métodos de custeio usados no mercado, os gestores financeiros devem realizar 
uma avaliação criteriosa na empresa, conhecer suas prioridades, necessidades 
e demandas a fundo para então, escolher a opção mais inteligente para 
atender a situação real do negócio. O método de custeio variável é utilizado, 
principalmente, por empresas do ramo industrial e comercial. Sua 
aplicabilidade, simples e objetiva, é pautada pela separação dos custos em 
variáveis e fixos para a definição dos preços de venda, vantagens o custo do 
produto é mensurado de maneira objetiva, sem interferências, a apresentação 
da margem de contribuição de cada produto é imediata. Desvantagens a 
exclusão dos custos fixos no processo de precificação pode gerar lacunas que 
podem interferir no resultado de um determinado produto, funciona como uma 
subavaliação e o custeamento variávelé utilizado para tomada de decisões a 
curto prazo; isso pode comprometer ou dificultar a continuidade do negócio em 
um projeto a longo prazo. O método de custeio por absorção é um dos mais 
empregados pelas empresas porque é o mais intuitivo e o único que atende 
6 
 
aos princípios fiscais e contábeis. A vantagem está em conformidade com os 
princípios, implantação menos custosa, já que não exige operações de 
separação de custos, oferta de dados precisos para o desenvolvimento de um 
planejamento em longo prazo e para a demonstração de resultados. 
Desvantagens em comparação com o custeio variável, o método por absorção 
não conta com uma rápida geração de informação para a administração do 
negócio. O método de custeio ABC (Activity-Based Costing) ou em uma 
tradução direta do inglês custeio baseado em atividade parte do princípio de 
que os custos são gerados pelas atividades executadas por uma 
organização. A vantagens é capaz de buscar dados mais ricos para investir na 
melhoria contínua dos processos, da qualidade e do desempenho da empresa 
como um todo. Desvantagens não é aceito pela legislação societária e fiscal. 
Por isso, ele deve ser usado apenas para a gestão e o controle interno da 
empresa, não como uma forma oficial de cálculo e informações de difícil 
extração e integração a outros departamentos. O método de custeio UEP 
(Unidade de Esforço de Produção) parte do princípio de que é preciso 
considerar o esforço de produção na determinação do custo unitário dos 
produtos, ou seja, todos os fatores aplicados direta ou indiretamente na 
fabricação devem ser incluídos. Vantagens é possível ter uma visão mais 
ampla das atividades do negócio. Desvantagens não há como mensurar as 
perdas ou os desperdícios e a determinação do custo consideram apenas 
transformação de matérias-primas em produtos prontos, não permitindo a 
gestão dos gastos administrativos. O método de custeio padrão serve como 
uma medida de eficiência para o processo produtivo, considerando que ao ser 
comparado com o custo real, ele identifica os pontos em que podem ocorrer 
ineficiências ou desvios de recursos. Vantagens entender melhor o orçamento 
que será necessário para fabricar um produto e identificar se o desempenho da 
empresa foi melhor ou pior do que o planejado. Desvantagens não se baseiam 
em aplicações reais e pode não auxiliar a empresa a melhorar a gestão de 
seus custos. Diante disto, a definição de um método de custeio deve ser feita 
analisando caso a caso, afinal cada organização tem uma realidade, uma 
demanda, uma necessidade. Os gestores financeiros deverão considerar 
exclusivamente fatores próprios do negócio, tais como o tamanho da empresa, 
seu faturamento, nível de informatização, quantidade e linhas de produtos 
7 
 
fabricados, planejamento estratégico e assim por diante. Diante de um cenário 
competitivo, prevalecer os dados sobre os métodos de custeio da empresa é 
fundamental para assegurar a sua sobrevivência no mercado e otimizar a sua 
busca por lucratividade. 
Os custos para tomada de decisão, segundo Bórnia (2002, p.71, apud 
SOARES, et. al., 2012) são custos que auxiliam nas tomadas de decisões, 
custos classificados como variáveis, isso, tendo em vista que a empresa já é 
preparada em relação aos seus custos fixos. Esses custos são: a margem de 
contribuição, o ponto de equilíbrio, a margem de segurança, a alavancagem 
operacional e o lucro. A margem de contribuição é a diferença entre o preço de 
venda e o custo variável de cada produto. 
O ponto de equilíbrio é uma ferramenta utilizada para auxiliar o 
gerenciamento dos custos. O ponto de equilíbrio também é chamado de ponto 
de ruptura, ponto de nivelamento, ponto crítico ou ponto de quebra. No ponto 
de equilíbrio a empresa está produzindo somente o suficiente para cobrir seus 
gastos, com isso, a organização não está apresentando nem lucro e nem 
prejuízo, ela está produzindo o necessário para que não sofra prejuízos 
O ponto de equilíbrio contábil (PEC) é obtido quando o total das 
margens de contribuição for suficiente para cobrir todos as despesas e custos 
fixos, é importante ressaltar que uma empresa que possui um resultado 
contábil nulo está perdendo os juros relacionados ao capital próprio investido 
que são contemplados no ponto de equilíbrio econômico (PEE), ou seja, o 
cálculo dos juros precisa estar incluído, já segundo Martins (2003, p.261, apud 
SOARES, et. al., 2012), o PEE é atingido quando há um lucro mínimo 
desejado. 
O ponto de equilíbrio financeiro (PEF) pode ser obtido a partir do 
contábil, subtraindo-se as depreciações que não representam desembolsos e 
estão consideradas nos custos e despesas, e somando ainda aos desembolsos 
referentes a amortizações de empréstimos. 
A margem de segurança é o total de vendas que estão acima daquelas 
apresentadas pelo ponto de equilíbrio. Ela indica o quanto as vendas podem 
cair sem que a empresa tenha prejuízo. 
A margem de segurança (MS) pode ser expressada em unidades físicas, 
monetárias ou em percentual: 
8 
 
• Margem de segurança em valor ($) = vendas efetivas ($) – 
vendas no ponto de equilíbrio ($); 
• Margem de segurança em unidades = vendas efetivas em 
unidades - vendas em unidades no ponto de equilíbrio; 
• Margem de segurança em percentual (%) = Margem de 
segurança ($) ÷ por vendas totais ($). 
 
A alavancagem operacional é o cálculo do impacto que alterações 
ocorridas na produção causam no lucro operacional, levando em conta a 
produção normal da empresa. Se uma empresa produz acima da produção 
normal, ela está gerando mais lucro. 
No Brasil, o lucro é subdividido, os mais importantes são: lucro bruto, 
operacional, não-operacional e líquido. 
• O lucro bruto representa o total das vendas líquidas debitando os 
custos; 
• O lucro operacional representa o lucro bruto menos as despesas 
operacionais; 
• O lucro não-operacional representa o resultado positivo das 
receitas e despesas não-operacionais; 
• O lucro líquido representa a soma das receitas que está à 
disposição dos proprietários da organização. 
 
Tendo isso em vista, na empresa em análise, o proprietário fazia o 
levantamento dos custos no final de cada mês sem diferenciar o que estava 
relacionado à loja e o que estava relacionado à fábrica. Em outras palavras, ele 
não dividia os custos particulares de cada ambiente, sendo este um erro de 
suma importância, uma vez que nem tudo o que está na loja é da fábrica e 
alguns produtos e matérias-primas são terceirizados. Para que a análise e 
discussão fossem feitas, foram levantados todos os gastos da empresa 
relativos ao período anterior. Depois, foram separados os custos e despesas, 
levando em consideração que os custos estão relacionados à área produtiva 
dos tapetes e as despesas para comercialização. Vale ressaltar que, conforme 
o artigo, o empresário difere os custos da indústria e da loja os dividindo em 
9 
 
50% para cada, sem considerar nenhum critério para essa divisão. Tal fato 
permite uma discrepância para a correta contabilização dos custos. Ao terminar 
de separar os custos e despesas, foi apresentado o cálculo da margem de 
contribuição (multiplicação do custo variável, isto é, total obtido pela soma dos 
custos relacionados à energia elétrica e matéria-prima, pelo preço unitário de 
venda) com a intenção de verificar o que o produto traz para a empresa, 
tornando possível a análise especifica dos custos fixos, uma vez que estes não 
variam com a produção de tapetes. Além disso, calculou-se o ponto de 
equilíbrio da empresa, ou seja, o ponto onde não há lucro e nem prejuízo e a 
margem de segurança (a porcentagem que a empresa ultrapassa o ponto de 
equilíbrio, uma vez que é a partir desse momento em que a empresa começa a 
lucrar), bem como a alavancagem operacional (este conceito é adotado devido 
à diluição dos custos fixos por uma base de vendas maior, visto que o aumento 
das receitasnão implicará aumento dos custos fixos). Portanto, torna-se 
possível afirmar que ao conhecer todos os custos e com a utilização dos 
métodos para o cálculo da gestão de custos, os gestores terão uma maior 
precisão sobre o lucro referente àquele período e o que a organização poderá 
ter de aumento no seu lucro em relação a uma produção maior. 
 
2. INTERESSES E MELHORIAS 
Achamos interessante no estudo em análise entender como a 
contabilidade de custos era vista e aplicada e como esta fornece uma 
considerável prosperidade e transparência à empresa (em relação à 
organização, ganhos, gastos, despesas), em especial conseguir compreender 
(de maneira prática) a adoção do custo variável e como ele auxiliou 
positivamente o empreendimento. Por fim, como melhorias, citamos a adoção 
de indicadores que auxiliam nas tomadas de decisões da empresa. Estabelecer 
os KPIs mais relevantes para cada setor empresarial é um exemplo. Sendo 
assim, define-se o lucro líquido, o qual é comumente usado para medir o 
desempenho financeiro, e a satisfação do cliente, a qual é um KPI que pode 
ser aplicado para entender a qualidade do atendimento, produto e/ou serviço. 
Outro ponto importante é o alinhamento dos indicadores à estratégia do 
empreendimento, bem como a separação dos indicadores estratégicos de 
outros dados. É relevante ressaltar também que da análise dos indicadores, 
10 
 
pode-se extrair insights relevantes e consideráveis à empresa. É sabido que 
para que uma empresa possa prosperar, ter conhecimento e saber analisar 
adequadamente os resultados operacionais desta é de suma importância. Com 
isso em mente, o grupo concluiu que entender os principais indicadores 
financeiros é também uma melhoria pertinente. Para exemplificar o exposto, 
tem-se a margem bruta, a qual mostra quanto a empresa ganha quando vende 
um produto ou serviço depois de descontar as despesas que foram 
necessárias para a sua produção e venda. Calcula-se, então, Margem Bruta = 
(Receita - Deduções - Custos Diretos Variáveis) x 100. Outro elemento 
interessante á a margem EBITDA, a qual representa quanto a empresa gera de 
lucro ou prejuízo somente para realizar suas atividades operacionais (ou seja, 
não são considerados efeitos financeiros e nem pagamento de tributos). Em 
outras palavras, a margem EBITDA informa os valores e impactos das vendas 
no caixa e é calculada a partir da fórmula EBITDA = Lucro Operacional 
Líquido + Depreciação + Amortização. A margem líquida é mais um 
indicador financeiro interessante, pois fornece o lucro líquido unitário de venda 
da empresa. Tendo isso em vista, quanto maior for a margem líquida, maior 
será a sobre que o negócio receberá com as vendas e o desconto das taxas e 
deduções que o envolvem. A margem líquida é calculada por Margem Líquida 
= (Lucro Líquido / Vendas) x 100. 
 
3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
SOARES, Keila. RIBEIRO, Ademir. SILVEIRA, Patrícia. TEIXEIRA, 
Josiane. NASCIMENTO, João. Um Estudo de Caso sobre a Gestão de 
Custos em uma Micro Empresa de Descartáveis Diversos. Disponível em 
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/10616499.pdf 
 
Tomada de decisão com base em indicadores: 6 passos para um 
processo decisório mais assertivo. Disponível em 
https://www.siteware.com.br/lideranca/tomada-decisao-base-indicadores/ 
 
O que você precisa saber sobre os principais indicadores 
financeiros de uma empresa. Disponível em 
https://www.treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/ 
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/10616499.pdf
https://www.siteware.com.br/lideranca/tomada-decisao-base-indicadores/
https://www.treasy.com.br/blog/indicadores-financeiros-de-uma-empresa/

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