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SEMIOLOGIA PEQUENOS ANAMNESE Conjunto de informações recolhidas sobre fatos de interesse médico, passados e/ou atuais que forneça subsídios para estabelecer um diagnóstico do caso. Depende do informante, filtrar as informações, evitar algumas perguntas, a aparência do entrevistador influência na anamnese. Regras para uma boa entrevista Atenção, estimulação, inquisição, observação, confiança no PPT, união. Divisão da Anamnese Anamnese especial, Anamnese geral e Anamnese de sanidade. Princípios básicos para obtenção da anamnese ▪ Motivação para ouvir ▪ Evitar interrupções e/ou distrações ▪ Dispor de tempo ▪ Não desvalorizar precocemente uma informação ▪ Não deixar levar pela suspeita do PPT ▪ Não demonstrar sentimentos desfavoráveis ▪ Saber interrogar o PPT ▪ Possuir conhecimento teórico sobre as enfermidades Possibilidades e objetivos da anamnese • Estabelecer condições para relação PPT/ médico • Conhecer a história clínica • Estabelecer os aspectos do exame físico que merecem atenção • Definir estratégias Paciente X exames complementares • Terapêutica adequada Diagnóstico X condição financeira do PPT Funções Vitais • Temperatura Cães: 37,5 a 39,5 Gatos: 37,8 a 39,2 ▪ Vias de aferição ▪ Febre X hipertermia ▪ Hipotermia: Liberação de toxinas • Frequência cardíaca Cães: 60 a 160 BPM Gatos: 120 a 240 BPM Acompanhar pulso, 1 batimento = 1 pulso diferente problema cardíaco • Frequência respiratória Cães: 10 a 40 MPM Gatos: 20 a 40 MPM Observar estertores • Pulso Palpação da artéria femoral Intensidade Frequência Ritmo • Mucosas Observação na luz do sol ou luz branca Mucosas avaliadas - Normais: Róseas - Pálidas: Anemia = Causas?? - Congesta ou hiperêmica: Aumento da permeabilidade vascular - Cianótica: Transtorno na hematose - Ictérica: Hiperbilirrubinemia • TPC Reflete o estado circulatório do animal (volemia) Medido na mucosa gengival TPC bom até 2” • Hidratação Testes subjetivos: Elasticidade da pele Umidade das mucosas Globo ocular • Linfonodos Tamanho Sensibilidade Consistência Mobilidade Temperatura Linfonodos palpáveis ▪ Condições gerais: Atitude (comportamento) Estado de ânimo do animal Estado geral Escore corporal DERMATOLOGIA Funções Proteção interna: Impede a perda de H2O, eletrólitos e macromoléculas Proteção externa: Injúria química, física e microbiológica (flora normal) Produção de estruturas queratinizadas: PROTEÇÃO Flexibilidade: permite movimentos; Termorregulação: sustentação do manto piloso, regulação dos vasos sangüíneos e da função glandular; Reservatório: estoca eletrólitos, H2O, vitaminas, ac. graxos, carboidratos, proteínas Imunorregulação: Imunidade celular e humoral, controla infecções, inibe a formação de processos neoplásicos Pigmentação: Melanina determina a coloração da pele e pêlos, proteção contra radiação U.V, absorção e difusão; Secreção: Sudoríparas e sebáceas, manutenção e lubrificação, termorregulação, determinação de odores Produção de vit. D: Identificação: narina = impressão digital Percepção: Calor, frio, dor e tato, muitas ramificações nervosas. Examinando a pele Espécie; Raça. PREDISPOSIÇÃO Sexo: Fêmea Neoplasias ovarianas Macho Neoplasias testiculares Faixa etária: Filhotes Demodiciose Adultos Problemas hormonais Coloração do pelame: Fotossensibilização Carcinoma espinocelular (felinos) Anamnese: Queixa principal - Como eram as 1º lesões? - Em que área começou? - Prurido, local, intensidade? - Outros animais em casa? Sadios ou comprometidos? - Qual ambiente o animal circula? - Foi medicado? - Produtos usados para limpeza do ambiente? - Alimentação? Ectoparasitas? DASP? Lesões secundárias Sensibilidade das lesões, volume, espessura, elasticidade, temperatura, consistência e umidade Inspeção direta: Visualização das lesões: Lesões parecidas, detalhes podem mudar o rumo do diagnóstico • Ambiente claro, preferência luz branca, 1º observar a distância • comportamento do animal • recobrimento do pelo Sequência para diagnóstico • Histórico: Sexo, Raça, idade • Exame físico: Localização das lesões, prurido ou não. • Exames Complementares: Raspado, lâmpada de wood, citologia, biópsia, fita adesiva Classificação das lesões: • Distribuição • Configuração • Topografia • Profundidade • Morfologia Mácula - Lesão causada por muitos hormônios na região da barriga - Melanócitos Vesícula - Ruptura de uma grande população de células no local causada por queimadura - Citosol liberado após a ruptura da célula Nódulo - Localizado entre o tecido subcutâneo e a derme - Consistência firme - Pode ser formado por tecido gorduroso, fibroso, conjuntivo ou células neoplasicas - Necessário exame complementar para diagnóstico (citologia aspirativa) Pápulas - Processo inflamatório localizado - Causada por bactéria Pústula - Infecção bacteriana localizada - Material purulento Placa - Junção de várias pápulas - Lesão inflamatória mais extensa Lesões secundárias Escamas - Pode estar relacionada a doenças seborreicas - cocker spaniel tem predisposição - Infecções fúngicas Colarete epidérmico - Poderia ser uma pústula - Crosta - Lesão tardia. Cicatriz - Tecido de granulação - Lesão secundária - Equino demora mais a cicatrização Crosta - Vermelha —> crosta que tem sangue = crosta hemática - Amarelada —> crosta que tem pus = crosta melisselica - Veda a bactéria - Não ajuda processo cicatricial Úlcera - Lesão aberta Fissura - Acontece normalmente em dois locais: Trufa nasal e cochins - Mostra diminuição da lubrificação da pele - Mostra doenças sistêmicas como cinomose, leishmaniose Comedo - Distúrbio queratolitico - Excesso da produção de sebo - Shampoo queratolitico Quisto - Diferente do nódulo, ele tem um material gelatinoso - Pode ser uma reação de vacina Abcesso - Coleção de pus cercado por uma cápsula fibrosa - Abre a pele para dreno Hipopigmentação - Comum em doenças autoimunes - Diminuição de melanina Alopecia - Focal, localizada: - Início de doenças fúngicas - Não coça - Não é heritematosa - Não é úmido - Multifocal e generalizada; Liquenificação - Desequilíbrio de malacezia (levedura) - malaceziose - Pele escura, pele de elefante - Nunca a malacezia é uma doença primária, pode ser um problema hormonal, imunossupressão Hiperceratose - Aumento da espessura da pele - Lesão continua - Calo de cotovelo —> higroma - Animais de porte grande - DMSO funciona - Otite recorrente - Mostra problema crônico Pele vermelha - eritema Criptococose - nariz de palhaço Criptococus DASP - dermatite alérgica a saliva de pulga - Lesão em forma triangular - Mais na região caudal Sistema Digestório Conjunto de sistemas trabalhando junto Saliva mucosa Saliva serosa Glândula salivar submandibular Glândula salivar parótida - Digerir - Despedaçar - Dissolver Glândula salivar sublingual ABSORÇÃO DE NUTRIENTES + DIGESTÃO Mecânica - Mastigação, trituração chega até o estômago - Absorção de nutrientes, água Química - Facilitar absorção - Ácido clorídrico ⁃ Lubrificação do bolo alimentar —> deglutição ⁃ Na composição existe a ptialina —> digestão química dentro da cavidade oral (carboidrato) obstrução dos ductos salivares (ex; cirurgia de cavidade) Esôfago ⁃ Toda a obstrução no esôfago impede a comida de chegar no estômago ⁃ Movimentos peristálticos ⁃ Esofagite (evita de comer) Estômago ⁃ Substâncias químicas: ácido clorídrico, gastrina (faz virar uma pasta) ⁃ Obstrução ⁃ Gastrite ⁃ Úlcera parede estomacal ⁃ Corpo estranho ⁃ Neoplasia ⁃ Vólvulo gástrico Intestino delgado ⁃ Absorção dos nutrientes ⁃ Repleto de vasos sanguíneos e desembocam no sistema porta (leva para o fígado) ⁃ Processos inflamatórios ⁃ Neoplasias ⁃ Parasitismo ⁃ Necrose Intestino Grosso ⁃ Controle hídrico do alimento e organismo (onde é absorvido a água) ⁃ Até transformar em fezes ⁃ Bactérias do intestino grosso que auxiliam a flora = Escherichia coli Sistema Nervoso ⁃ Neuroendócrino —> libera substâncias, hormônios para reconhecer saciedade, fome ⁃ Contração e relaxamento(urina e fezes) ⁃ Peristaltismo ⁃ Mastigação (m. masseter) ⁃ Contração abdominal Sistema muscular esquelético ⁃ Contração abdominal ⁃ Contração e relaxamento ⁃ Botulismo (causa alteração como parar a mastigação, m. masseter) ⁃ Miosite (causa necrose) ⁃ Miastenia grave ⁃ Paralisia laringea (cinomose) Fígado ⁃ Sistema porta ⁃ Mal funcionamento causa má absorção de nutrientes ⁃ Hepatite ⁃ Insuficiência hepática Pâncreas ⁃ Pâncreas endocrino = hormônio (insulina, glucagon) ⁃ Pâncreas exócrinas = enzimas (digestivas: amilase, lipase, pepsinogenio, gastrina) compostos fundamentais para absorção de nutrientes ⁃ Insuficiência pancreática exócrinas (polifagia, fezes gordurosas) ⁃ Diminuição produção de insulina (diabete tipo 1) ⁃ Pancreatite Problemas esofágicos, Insuficiência pancreática exócrinas ⁃ Não absorve nutriente ⁃ Não tem escore corporal bonito ⁃ Animal polifágico ⁃ Pastor alemão, pastor belga ⁃ Megaesôfago Doenças inflamatórias intestinais ⁃ Bactérias desenvolve muito e começa a causar infecção e causa má absorção e nutrição cães boxer com vômitos persistentes ⁃ Câncer ⁃ Pré-disposição a muitas doenças ⁃ Neoplasias em sistema gástrico ⁃ Carcinoma primário de estômago Vólvulo gástrico ⁃ Estômago pesa após alimentação, ligamentos gástricos frouxos, ele gira (torce) e fecha entrada e saída, causa muitos gases e dor. ⁃ Consistência de parede (duro) ⁃ Rompe os ligamentos esplenicos ⁃ Precisa de sutura na parede abdominal (gastropeccia) ⁃ Fecha os vasos que irrigam o baço NECROSE ⁃ Estenose de vasos IDADE Filhotes ⁃ Vômito e diarreia: doenças infecciosas- até no máximo 14 meses parvovirose, coronavirose até no max 12 m ⁃ Parasitárias: toxocara, giárdia ⁃ Intoxicações: alimentares, por plantas Animais adultos ⁃ Problemas infecciosos: cinomose (afeta 3 sistemas diferentes; gastroenterico, respiratório e neurológico) provoca vômito e diarreia, pouco vômito e a diarreia é de cor amarelada ⁃ Diabete ⁃ Doenças metabólicas ⁃ Hipotireoidismo (polifagia) Idosos ⁃ Insuficiências; renal (excreta substâncias (ureia e creatinina), nitrogenados metabólicos que adora correr mucosas causa úlceras, intoxicação); hepática (vômito e diarreia) ⁃ Neoplasia (vômito, diarreia com sangue) SEXO Fêmeas ⁃ Infecções uterinas (piometra) causada por E. Colli, pela proximidade do anus com a vulva. As bactérias vão para sistema nervoso e causam vômito, saem da cavidade uterina e vão para o rim causando insuficiência renal e acumula ureia e creatinina que causa vômito e melena (fezes com sangue) Machos ⁃ Patologias prostáticas: aumento prostático causa estenose intestinal (compressão) e as fezes não conseguem passagem = constipação; Fezes em forma de fita. Anamnese ⁃ Se ele comeu algo diferente do padrão de alimentação dele Pão - síndrome do intestino irritado; Mostarda e ketchup - inflamação do esôfago Salsicha - altamente cancerígeno Doce - animal se torna diabete por conta do doce por conta da alta estipulação de insulina, o órgão se cansa e para de providos ⁃ Criança em casa? corpo estranho ⁃ lego ⁃ chupeta compartilhar tudo que tem —> comida ⁃ Intoxicações lixo; veneno; plantas ornamentais; Sinais de distúrbios digestório ⁃ Halitose (mal hálito) doenças bocais; nasais; faringeas; esofágicas; gástricas; má digestão, uremia, coprofagia = comer coco (comportamental ou deficiência nutricional); dieta rica em proteínas. Principais causas ⁃ Corpo estranho ⁃ Fenda palatina; nasce com alteração ou traumatismo; ⁃ Tártaro; muitas bactérias que passam para a corrente sanguínea e pode causar endocardite, insuficiência renal; Disfagia (dificuldade de deglutição) ⁃ Lesões de faringe, laringe e esôfago ⁃ Causas inflamatórias ⁃ Paralisia laringea (cinomose, botulismo, miastenia grave) ⁃ Obstrução Sinais clínicos ⁃ Mastigação lente e cuidadosa (dor) ⁃ Engasgos (laringe) ⁃ Dificuldade na deglutição (pescoço para frente) laringite (fica mais grossa a corda vocal) faringite você pode ver Examinar ⁃ Inflamações, alterações, lacerações, fraturas, anormalidades anatômicas (corpos estranhos, massas.) Regurgitação ⁃ Eliminação passiva do conteúdo gastroduodenal ⁃ Eliminação de conteúdo esofágico Idade ⁃ Principalmente em filhotes na fase de transição alimentar (alimentação passa de líquida para sólido) Principais causas ⁃ Megaesôfago ⁃ Corpo estranho Principal característica ⁃ Alimento não digerido ⁃ Forma de tubo esofágico Exames ⁃ Histórico ⁃ RX simples ⁃ RX contrastado (sulfato de bário) de algum líquido para contrastar • bile caracteriza conteúdo gástrico ou duodenal Vômito ou êmese ⁃ Eliminação ativa do conteúdo gástrico ⁃ Contração da musculatura gástrica, contração da musculatura abdominal, taquipneia e fechamento da glote, estímulo elétrico tanto na musculatura gástrica quanto esquelética Sinais prodrômicos do sistema gastroenterico ⁃ Taquipneia (respiração rápida) ⁃ Sialorreia (salivação excessiva) ⁃ Animal inquieto, assustado ⁃ Vocalização Síndrome do vômito bilioso: - Vomita uma gosma amarelada - Jejum prolongado - Vômitos crônicos - Raças braquicefalicas • Coloração do vômito: • Sangue vivo (hematêmese) —> intoxicado por substâncias como warfarin, qualquer lesão em vasos de grande calibre (corpo estranho) • Borra de café - sangramento gástrico de menor intensidade (úlcera, vasos pequenos) • Bile - conteúdo duodenal, quando ele não tem nada no estômago ocorre um refluxo do duodeno para o estômago e vem junto com a bile • Vômito branco —> estresse * Esvaziamento do estômago de 7 a 10 horas *Vômito + febre + linfoadenopatia (aumento dos linfonodos) = agente infeccioso apresenta sinais de náusea ⁃ Sialorreia ⁃ Mastigando ar comer grama = deficiência de fibra síndrome - várias situações podem provocar ⁃ Constipação: fezes endurecidas (Fecaloma) e secas no cólon e reto (passagem difícil) Radiopaco - mais mineral Radiolucencia - menos mineral Principais causas: • latrogênicas (opióides, fenoliazinicos e anti histaminicos) • Comportamentais (ambientais) ⁃ Só evacua em lugares específicos • Tumores, corpo estranho, fraturas pélvicas ⁃ Próstata em machos • Doença de disco, megacólon, desidratação, aumento prostatico ⁃ Doença de disco - compressão atrapalha a transmissão neurológica e não manda o peristaltismo ⁃ Megacólon - musculatura fraca, não tem peristaltismo ⁃ Desidratação - capta água do bolo e resseca o animal ⁃ Aumento prostático - obstrução parcial Incontinência fecal • Incapacidade de controlar a eliminação das fezes. • Relaxamento do esfincter anal (S1 - S3) ⁃ Terminação nervosa inflamada o esfíncter relaxa - Urgência em defecar • Defeca em lugares desapropriados. • Geralmente doenças iritativas, colite ou reto colites. Diarreia - Aumento de volume, frequência e conteúdo líquido ⁃ Multifatorial - Infecções virais, gastroenterites virais ⁃ Infecções bacterianas ⁃ Infecções virais ⁃ Infecções por protozoários (giardia) ⁃ Endoparasitoses ⁃ Intoxicações Tipos Osmóticas ⁃ Alteração na alimentação, coisas que não deixam a água ir embora ⁃ Nutrição • Carboidratos, ac. graxos e fosfato • Filhotes, mudança de alimentação • pH ácido, Odor azedo, alimento não digerido Secretórias • El coli, Salmonella, Vibrio cholerae. Clostridium perfingens • Ação parassimpática promove a distensão de alças • Aquosa e clara, não cessa com jejum • Grande perda de íons, desidratação grave, acidose metabólica ⁃ Distensão no intestino, aumenta os movimentos peristálticos ⁃ Patógeno Tenesmo ⁃ Consequência de constipação • Esforço improdutivo e repetidos de defecação • Após defecar continua na posição • Tão intenso que ocorre um prolapso Doença do trato urinário inferior de felinos (DTUIF) ⁃ Obstrução Principais Causas • Lesão obstrutiva ou inflamatória do cólon distal ou reto (gera sensação de querer ir ao banheiro) • Constipação (Fecaloma) • Hérnias perianais (material passa pelo anel herniarioe fica preso no subcutâneo) • Doenças prostáticas (compressão do colo = constipação) Disquezia: • Defecação dolorosa • Após defecar o animal chora e tenta lamber o ânus; Causas: ⁃ Corpo estranho ⁃ Fecaloma Hematoquezia: • Sangue vivo nas fezes, pode ser estrias: Estrias na superfície: ⁃ Lesões colônicas distais ⁃ Pólipos retais Estrias misturadas ao bolo fecal: ⁃ Lesões proximais, cólon transverso e ascendente *Podem estar associadas ao tenesmo e disquezia. • Enterites Virais = secretória (14 meses) • Enterites Bacterianas = secretoria • Enterites Alimentares = osmótica • Intoxicações = osmótica Como detectar se é uma diarreia de ID ou IG ⁃ ID = volumosas, mas com pouca frequência ⁃ IG = pequenos volumes e várias vezes ao dia Melena • Fezes com coloração escura • Oxidação da hemoglobina em hematina • Sangramento na parte alta do sistema digestório ou até o início do duodeno, deglutição de sangue Principais causas • Sangramento gástricos ou duodenais • Deglutição de sangue (boca, lábios, faringe, respiratório) • DAINES Anorexia: • Perda completa do apetite, desinteresse ao alimento. • Crônicos • Agudos ⁃ Tanto digestório quanto de outros sistemas. Sistema Cárdiorespiratório Patologias cardíacas não tem cura na medicina veterinária apenas tentar fazer um paliativo para fazê-lo funcionar o mais perto da fisiologia normal possível Leva oxigênio para todo o corpo · Músculo · Válvulas cardíacas · Sistema elétrico Resenha Espécies · Cães mais susceptiveis Idade: · Filhotes/Jovem = congênitas · Adulto = adquirida Densidade da musculatura do cão é maior que a densidade de um gato = precisa de mais força então trabalha mais Gato é mais seletivo então cão fica mais obeso = sobrecarga cardíaca Sexo: Machos: - Densidade muscular maior do que o da fêmea · Degeneração mixomatosa de válvula mitral = diminuição da matriz proteica que produz o músculo · Miocardiopatia dilatada • Felinos não ocorre maior incidência entre os sexos. Raças · particularidade de cada país · Brasil = Bulldog, Poodle, Gatos siamês, gatos srd Regiões - Dirofilariose: verme do coração Comum em regiões litorâneas e mata Picada de mosquito Viagem para praia propensão - Doença de Chagas Barbeiro Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) Lado esquerdo (ICCe) - Muita tosse e pode ser produtiva (líquido dentro do alvéolo) - Pneumonia secundária - Cianose Lado direito (ICCd) - Extravasamento de sangue pelo aumento de pressão ( meio intra para extra) - Grande circulação afetada - Ascite - Edema de membros - Hepatoesplenomegalia - Tosse seca Sinais Clínicos de Doença Cardíaca Dispneia/Taquipneia Um dos 1° sinais em felinos - Pescoço esticado - Reluta em deitar - Narinas dilatadas Dispneia: - Líquido nos pulmões - Aumento do ventrículo pressiona lóbulo pulmonar e traqueia (compressão pulmonar) Taquipneia: - Hematose não é feita corretamente - Mecanismo compensatório Tosse · Aumento átrio esquerdo · ICCe · Dirofilariose - Pulmão fica radiopaco por conta do líquido - Dirofilaria causa irritação estimulando o animal a tossir Estímulo da traqueia utilizada para detectar e diferenciar tosse cardíaca de pulmonar - Tosse seca - Muito barulhenta · Seca e ruidosa, PPT acha que é digestório · Apresenta mimica de vômito · Pode ocorrer em exercício ou repouso · Relato de tosse noturna (deita e faz compressã) Pulmonar: descarga nasal e espirros Ascite Causas cardíacas ou extracardíacas Cardíacas: ICCd - Aumento de pressão intra vascular em vasos da grande circulação Extracardíacas: - Falta de proteinas, dietas desbalanceadas proteína serve de imã para água, se não tem proteína a água extravasa para meio extracelular - Fígado não está funcionando direito Hipoalbuminemia não retém água Síncope - Perda súbita e transitória da consciência e do tônus corporal Causas cardíacas e extracardíacas - Obstrução do fluxo sanguíneo - Hipóxia SNC - Hipoglicemia - Colapso de traqueia Estenose de traqueia - Distúrbios neurológicos Falta de oxigenação cerebral - Hemorragias AVC isquemico e hemorrágico Isquemico: Formação de trombo obstrui fluxo sanguíneo não recebe oxigenação Hemorragico: Rompimento de vaso não recebe sangue e nem oxigênio - Anemias Alto sangramento perda de oxigenação Iatrogênico - Vasodilatadores em dose errada líquido fica mais devagar = demora para oxigenar - Diuréticos em dose errada ou ultrapassar o período de tratamento diminui pressão do vaso fluxo sanguíneo lento - Digitálicos muito perto da dose tóxica Ele promove um inotropismo positivo = diminui FC e aumenta força de contração utilizados em miocardia dilatada Doses excessivas diminui muito a FC então ele desmaia - Beta-bloqueadores Acelera FC Parada Cardíaca Perda de peso Cardiopatias crônicas = magreza e caquexia Magreza Caquexia cardíaca Para voltar o coração mais próximo do normal ele acaba compensando da energia removendo fontes energéticas fora da dieta - Queima tecido - Quebra proteína Libera agentes pró-inflamatorias e inibe o centro da fome (necrose tumoral alfa) Exame físico geral - Anamnese · Qual a idade? Mais comum em animais idosos - Diminuição da atividade física - Intolerância ao exercício - Letargia e sonolência Inspeção · Edema periférico ou ascite (comprime o diafragma) · Padrão respiratório · Ritmo e profundidade · Taquipneia · Dispneia · Tosse Exame físico geral · Cor da mucosa cianotica Pescoço - Aumento de volume - Reflexo de tosse Se tossir é respiratório, se não é cardíaco - Observar o tipo de tosse Tórax - Tipo de respiração - Aumento de volume torácico - Palpação Auscultação Cardíaca Base do exame ccardiológico - FC - Sopros cardíacos - Intensidade dos sopros e sua origem Ambiente tranquilo e silencioso Focos de auscultação Esquerdo PAM 345 3° espaço intercostal – pulmonar 4° espaço intercostal – aórtica 5° espaço intercostal – mitral (choque precordial) Direito T4 4° espaço intercostal – tricúspide Bulhas cardíacas - 1° bulha cardíaca ou S1 – Mitral e tricúspide - Turbilhonamento do sangue nas câmaras ventriculares 2° bulha cardíaca ou S2 – Fechamento das semilunares - Entre a S1 e a S2 fase sistólica ventricular - Entre a S2 e a S1 fase diastólica 3° bulha ou S3 - Vibração do enchimento ventricular rápido 4° bulha ou S4 - Vibração da sístole atrial, elevada FC, casos de fibrilação atrial Auscultação cardíaca · Sopro cardíaco - Foco valvar Se é um sopro que acontece na sístole ou na diastólica Acontece mais na sístole - Configuração - Intensidade I a IV Sopro Grau I - Não apresenta sinal de doença cardíaca - Super difícil auscultação - Esteto precisa estar em cima da válvula com problema - Não trata Sopro Grau II - Não apresenta sinal de doença cardíaca - Difícil auscultação - Esteto precisa estar em cima da válvula com problema - Não trata Sopro Grau III - Sinais brandos de doença cardíaca Tosse após exercício Cansa com mais facilidade - Sopro de média intensidade - Esteto precisa estar em cima da válvula com problema - Trata dependendo dos sinais clínicos apresentados Sopro Grau IV - Animal apresenta sinais de DC bem evidentes - Fácil auscultação - Esteto não precisa estar em cima da válvula - Sinais clinicos evidentes Apresenta mucosa cianotica, tosse em repouso, dispneia Sopro Grau V - Fácil auscultação, esteto não precisa estar no coração - Sinais clínicos muito exacerbado, já tem comprometimento, tem todos os sinais clínicos e esta descompensado - Fremito palpável Sopro Grau VI - Paciente prostrado ou em coma - Todos os sinais exacerbados - Extremidades frias - Não é necessário nem esteto para auscultação - Fremito: válvula com tanto problema que na hora que o sangue passa por ela é tão turbulento que vibra o coração e o tórax Sopro sistólico: regurgitação de mitral ou tricúspide Sopro diastólico: regurgitação das valvas aórtica e pulmonar - Ausência de sopro · Miocardiopatia dilatada congestiva - Consegue diagnósticar com imagens · Dirofilariose- Exame 4VX · Hipertensão Arterial - Relacionados com doenças cardíacas Pressão Arterial Pressão exercida pelo sangue na superfície interna do vaso arterial PA = Volume X Resistência Periférica Método invasivo Não invasivo: Doppler Qualquer mudança de pressão pode causar insuficiência renal
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