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Apostila Arte VR 2023-071-072

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@vestibularesumido
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Figura 24. Jackson Pollock. Número 5. 1948. Óleo e esmalte sobre tela. 
121,9 x 243,8 cm.
Merce Cunningham
O coreógrafo Merce Cunningham (1919-2009) foi 
um pioneiro na dança abstrata que atuou na 
Inglaterra e nos Estados Unidos. Trabalhou 
intensamente com o compositor John Cage 
(1912-1992), com quem fez seu primeiro trabalho 
em 1944 e em cujas teorias musicais se inspirara 
mesmo antes de conhecê-lo pessoalmente. 
Cunningham acreditava que cada dança deveria ser 
diferente e, apesar de cada uma das coreografias ser 
fixa, introduzia nelas elementos aleatórios. Sua obra 
dialogava com as artes visuais e, assim como a arte 
moderna, buscava quebrar a hierarquia do espaço, 
sem a ênfase tradicional na área central do palco. Ele 
tentava aproximar a sua arte da vida. Foi também um 
pioneiro em utilizar, já na década de 1990, programas 
de computador ao vivo, interagindo com os 
dançarinos. Suas peças foram dançadas pelas 
principais companhias em todo o mundo.
Antonin Artaud
Antonin Artaud (1896-1948) foi um dramaturgo, poeta, ator e 
teórico francês do movimento surrealista. Queria transformar
o teatro burguês clássico em seu "Teatro da Crueldade", 
representação ligada ao inconsciente e às cerimônias rituais 
primitivas que buscava chocar o espectador. O pintor Salvador 
Dalí e o cineasta Luis Buñuel foram fortes influências do artista.
O teatro de Artaud desafiava ou rompia com os limites entre 
público e plateia, normalidade e loucura, real e simulado.
Sua arte pretendia questionar os problemas sociais e 
econômicos de seu tempo, especialmente o desenvolvimento
capitalista, propondo uma revolução pelo teatro. A ruptura que 
interessava ao artista fragmenta os limites entre indivíduo
e sociedade, dentro da cultura e da ação. Assim, surgiu um 
teatro de impacto físico e simbólico, cujas experimentações se
refletem até hoje no teatro contemporâneo.
@vestibularesumido
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Durante a segunda metade do século XX, houve uma série de acontecimentos históricos, 
econômicos e científicos complexos. A Europa se recuperava dos danos das guerras, e os 
Estados Unidos ganhavam cada vez maior força econômica.
A indústria era frenética, com sua capacidade de produção sempre sendo superada. Ao longo das décadas de 1950 e 
1960, diversas tendências e manifestações artísticas surgiram, refletindo a velocidade das constantes modificações a que a 
realidade estava sujeita, bem como os avanços da tecnologia e a cultura dos centros urbanos. Nesse período, duas 
tendências expressivas se firmaram: a Op Art - e suas derivações - e a Pop Art. A primeira é uma aproximação da arte 
com a ciência, e a segunda, um reflexo da realidade industrial e urbana.
Figura 1. Victor Vasarely. Veja 200. 1968.
ARTE E COTIDIANO

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