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@vestibularesumido 39 Campos Cerrados: clima quente, solo arenítico geralmente muito profundo, vegetação composta de pequenas árvores esparsas, arbustos e gramíneas. A deficiência de nutrientes no solo dificulta muito a síntese de proteínas, e o excesso de carboidratos produzidos pelas plantas acaba se acumulando em estruturas que lhes dão aspecto xeromórficos - súber espesso, cutículas grossas e muito esclerênquima. Mata de Araucárias: clima subtropical, vegetação predominantemente formada pelo pinheiro-do- paraná. Possui três estratos de vegetação bem definidos, o arbóreo, o arbustivo e o herbáceo. Mata Atlântica: a cadeia de montanhas da serra do mar atua como uma barreira aos ventos úmidos que sopram do mar. Assim, tem-se uma região úmida o suficiente para suportar essa densa mata. Entre os ecossistemas brasileiros, a mata atlântica é um dos mais devastados. Floresta Amazônica: floresta pluvial tropical, onde pode reconhecer a mata dos igapós (permanentemente alagada), a mata de várzea (inundada apenas durante as épocas de cheias dos rios) e a mata de terra firme (nunca sofre inundação). De um modo geral, a vegetação é higrófita, o solo é pobre devido à rápida decomposição e ao reaproveitamento da matéria orgânica que cai no solo. Sua fauna é exuberante e diversificada. Campos: distribuição regular de chuvas, vegetação formada por gramíneas; permite a existência da pecuária. Caatinga: clima semiárido, vegetação xerófita (plantas adaptadas ao clima seco), representada por cactáceas, arbustos e pequenas árvores caducifólia. Mata dos Cocais: constitui uma zona de transição entre a Floresta Amazônica e a Caatinga, ocupando grande parte do Maranhão e do Piauí. Pantanal Mato-Grossense: onde os rios da bacia do rio Paraguai extravasam suas águas nos meses de cheia, inundando extensas áreas. A vegetação é heterogênea e diversificada. Manguezais: localizam às margens dos oceanos, geralmente em estuários (locais onde os rios se encontram com o mar). Possuem um solo lodoso, mal arejado, salino, periodicamente inundado por água salobra. Vegetação arbórea, formada por halófitas. Além de amortecer os impactos das marés e reter sedimentos trazidos pelos rios, evitando o assoreamento das praias, os manguezais são locais propícios para a reprodução de um grande número de animais marinhos. ECOSSISTEMAS II @vestibularesumido 40 Denomina-se sucessão ecológica o processo natural pelo qual uma comunidade muda gradualmente com o decorrer do tempo, até atingir uma situação de maior estabilidade denominada clímax. Sucessão Primária: ocorre em uma área anteriormente sem vida, como dunas de areia, rochas nuas ou derrame de lavas vulcânicas. Sucessão Secundária: ocorre em uma área abandonada, onde já havia uma comunidade que, por algum motivo, foi destruída. Ecese: espécies pioneiras Séries: comunidades intermediárias Clímax: estágio final Sucessão ecológica iniciada a partir da superfície de uma rocha nua: Características de uma sucessão ecológica: aumento da diversidade de espécies ou diversidade biológica (biodiversidade), aumento da complexidade da teia alimentar, aumento da biomassa e diminuição da produtividade liquida. Ciclo do Carbono: é no meio abiótico que está a fonte primária desse elemento químico. O CO2 é absorvido pelos seres fotossintetizantes e é utilizado para a síntese de moléculas orgânicas. Além da fotossíntese, a nutrição animal, os restos orgânicos dos animais e vegetais podem sofrer decomposição ou se acumular dando origem aos combustíveis fosseis, que retiram carbono do ambiente. O carbono é devolvido à natureza através da respiração animal e vegetal, da decomposição e da combustão. Ciclo do Cálcio: a fonte primária de cálcio são as rochas calcárias, que, ao sofrerem o desgaste pelas águas das chuvas e correntezas, liberam sais de cálcio para o solo. As plantas absorvem do solo ou da água os sais de cálcio e os animais o contém pela cadeia alimentar. Com a decomposição dos animais e vegetais mortos, o cálcio retorna ao meio abiótico (solo e água). Ciclo do Nitrogênio: a fonte primária de nitrogênio para os seres vivos é a atmosfera. É preciso que o N2 atmosférico seja convertido em formas químicas que possam ser utilizadas pelos seres vivos, como a amônia (NH3) e os íons nitrato (NO3-), essa transformação é denominada fixação de nitrogênio. A fixação pode ser biológica (bactérias), atmosférica (relâmpagos) ou industrial. A) Amonificação: a matéria orgânica morta é transformada no íon de amônio (NH4+) por intermédio de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e alguns fungos. B) Nitrificação: a oxidação do amoníaco produz nitratos. O amoníaco é convertido em nitritos (NO2-) e depois, os nitritos são convertidos em nitratos (NO3-) prontos a ser assimilados pelas plantas. C) Desnitrificação: é o processo pelo qual o nitrogênio volta à atmosfera sob a forma de gás quase inerte (N2). Esse processo ocorre através de algumas espécies de bactérias, tais como pseudomonas e clostridium. Ciclo do Fósforo: as plantas obtém o fósforo absorvendo fosfatos que se encontram dissolvidos na água e no solo. Os animais obtém fosfatos nos alimentos ingeridos e na água que bebem. A excreção dos animais e a decomposição de plantas e animais são processos que devolvem para o meio abiótico o fósforo da matéria orgânica. SUCESSÃO ECOLÓGICA E CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
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