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ADULTO MADURO A vida adulta madura – ou vida adulta intermediária ou, ainda, meia-vida – ocorre, geralmente, entre os 40 e os 65 anos. É uma fase subjetiva, de reflexões, decisões, ganhos e perdas. O adulto maduro não é mais jovem – mas também não é idoso: ainda está em boas condições físicas, emocionais e cognitivas e se sente capaz de administrar seus múltiplos papeis e responsabilidades. As transformações físicas e fisiológicas deste período são profundamente influenciadas pelos hábitos da fase predecessora e incluem: redução das capacidades sensoriais e psicomotoras, perda de densidade óssea e capacidade vital, menopausa e andropausa, declínio da fertilidade e da frequência de orgasmos, disfunções eréteis/sexuais e redução da atividade sexual. A população de meia-idade, em geral, apresenta boa saúde e não tem limitações funcionais. Contudo, são comuns a hipertensão, câncer, diabetes e doenças cardíacas, além de outras condições decorrentes de comportamentos em relação a álcool, tabagismo, alimentação e atividade física. Além disso, o estresse causado pelas mudanças da fase também pode afetar negativamente a saúde. A maior parte das funções cognitivas se mantêm forte no adulto maduro, apesar do início do declínio da inteligência fluida. Há um avanço no conhecimento especializado e a predominância do pensamento pós-formal. Também há um declínio da criatividade e da produtividade, associados à idade, mas um aumento na qualidade das atividades desempenhadas. Na esfera psicossocial, a vida adulta intermediária é marcada tanto por mudanças e generatividade quanto por estagnação e estabilidade. A fase pode ser uma oportunidade para mudanças positivas, maior tolerância das diferenças individuais, desligamento da imagem de jovem e aceitação da velhice e da mortalidade, interioridade e resiliência. O período ainda pode ser marcado por crises de identidade e personalidade (“crise da meia-idade"). Os relacionamentos familiares, sociais e amorosos são importantes para a saúde física e emocional do adulto maduro. Conflitos familiares e conjugais, divórcios e a “saída do ninho” podem ser gatilhos de angústia e estresse. Apesar disto, esta é considerada a fase em que as pessoas são mais felizes.
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