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UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO
Curso de Farmácia EAD
IEDA MARIA NESI NASCIMENTO
RA: 1861237
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE ANÁLISES HEMATOLÓGICAS
E BIOQUÍMICA
CASCAVEL, 2023
1. INTRODUÇÃO
	A Hematologia é a coleta de sangue venoso e a contagem diferencial de leucócitos. O sangue venoso é um sangue pobre em oxigênio e rico em gás carbônico. É usado para a maioria dos exames laboratoriais.
	O sangue é colhido, geralmente, na veia cubital, na dobra do antebraço. 
	Quando realizamos uma coleta de sangue venoso e um esfregaço sanguíneo na contagem diferencial de Leucócitos buscaremos principalmente identificar estes que são as células brancas, um grupo de células constituídas por neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos que possuem a função de proteger o organismo contra infecções. Os leucócitos granulócitos são os basófilos, neutrófilos, e os eosinófilos. Já os agranulócitos são os linfócitos e os monócitos. 
	A confecção de um esfregaço sanguíneo é um fator importante para a realização de um hemograma.
	Para que um esfregaço seja satisfatório, ele deve ser fino e regular, e de margens livres, dessa forma apresentará cabeça, corpo e cauda, para haver boa distribuição das células. 
	Por meio dessa técnica é possível haver uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos e chegará a uma porcentagem de cada célula encontrada. Assim para melhor entendimento e aprendizado na confecção de lâminas de esfregaço sanguíneo, a técnica foi desenvolvida na aula prática deste dia. 
	A professora também introduziu uma pequena explicação do que seriam todas estas células linfócitos baseando-se nos tópicos detalhados na sequência o que nos auxiliou a identificar cada figura no microscópio.
	Para os neutrófilos temos uma estrutura segmentada, de dois a cinco lobos com forma de bastonetes em disposição circular ou em uma única forma quando jovem ou recém-formado e com granulação fina. Eles são nossa primeira linha de defesa do organismo.
	Os eosinófilos são lobos de granulação vermelha, rosa e laranja e quando temos crises alérgicas há um aumento de eosinófilos. 
	Nos basófilos temos lobos, granulação grosseira e a coloração rosa.
	Nos linfócitos temos uma estrutura mais condensada, um citoplasma azulado e pobre em organelas Estes são as principais células funcionais do sistema imune de defesa do nosso organismo. 
	Os monócitos são os maiores leucócitos observados em esfregaços sanguíneos, possuem vacúolos com estrutura desorganizada e cromatina frouxa em forma de rim. Geralmente encontram-se nas extremidades da lâmina. 
2. OBJETIVOS
Realizar um bom procedimento de coleta de sangue venoso;
Praticar adequadamente a coleta de sangue venoso nos colegas;
Padronizar a coleta de sangue, reduzindo o risco de acidentes com materiais perfuro-cortantes para os profissionais e alunos do laboratório.
Aprender a fazer esfregaço sanguíneo, coloração e observar as células no sangue;
Diferenciar basófilos, leucócitos, linfócitos, monócitos, neutrófilos, e eosinófilos;
Aprender a contagem diferencial dos leucócitos; 
Realizar cálculos envolvendo a contagem diferencial dos leucócitos;
Utilizar o microscópio adequadamente. 
3. MATERIAL E MÉTODOS
	Coleta de sangue venoso 
	Os materiais necessários para a coleta de sangue venoso definem-se como: seringa, agulha, garrote, algodão, gaze seca, curativo adesivo após punção venosa, tubos de cores diferentes, de tampa azul, com citrato de sódio para análise de coagulação; de tampa vermelha ou amarela, tubo com ativador de coágulo para análises bioquímicas e sorológicas, sendo que a amarela possui gel separador; de tampa verde, tubo com heparina para determinações bioquímicas; de tampa roxa, tubo com EDTA para análise hematológica; de tampa cinza, tubo com fluoreto de sódio para análise de glicemia. 
Primeiramente observamos dois colegas com experiência em laboratório coletar o sangue de alguns colegas que se candidataram a prática deste procedimento.
Depois da realização da coleta por uma colega de sala que também não tinha experiência me candidatei a realizar tal procedimento.
Então, orientada pela professora Laíse realizei todas as etapas do procedimento de coleta de sangue na colega Gabriela.
a) Posicionamos a paciente (colega) da forma mais confortável possível;
b) Avaliamos, em conjunto com a professora o acesso venosos local, tocando com o dedo o vaso mais adequado para a coleta do sangue; 
c) Escolhemos. a seringa, a agulha e os tubos para a coleta a ser realizada, e pelo lado correto da embalagem retiramos os objetos corretamente;
d) Realizamos com a explicação da professora um bom garrote na região da fossa cubital;
e) Fizemos a assepsia adequada na região; 
f) Com a orientação da professora e a agulha desencapada, realizamos a punção no local, deixando a seringa em posição de 45º, tomando o cuidado para não movimentar e não deixar escapar o acesso venoso;
g) Ao final e com o volume total obtido de sangue, soltamos o garrote e retiramos a seringa, posicionando um algodão sobre o local da perfuração; 
h) Enquanto a colega pressionava o local da perfuração com o algodão, transferimos o sangue para os tubos adequados de cada exame;
i) Por último colocamos o curativo pós-coleta; 
j) Descartei a agulha no lixo perfuro cortante e a seringa no lixo apropriado. 
Confecção de esfregaço sanguíneo e contagem diferencial de leucócitos 
Os materiais utilizados na prática foram: luvas, lâminas, espátula, pipeta, extensora, tubos de ensaio contendo sangue humano, água corrente, microscópio, tubos com coloração (Panótico rápido) que consiste no corante 1 (azul a base de álcool), corante 2 (vermelho a base de eosina) e por último o corante 3 (azul escuro, a base de azul de metileno). 
Após a punção do sangue entre os alunos transferiu-se a amostra sanguínea para um tubo contendo EDTA, homogeneizando-o em seguida para evitar a coagulação do sangue.
Depois disso, cada aluno confeccionou quantos esfregaços quis objetivando-se aprimorar as habilidades de cada um nesta prática. Posteriormente realizamos a coloração das melhores lâminas com Panótico e após a secagem das lâminas pudemos realizar a contagem relativa dos leucócitos e microscópio óptico. 
Para a confecção do esfregaço homogeneizamos o tubo da amostra de sangue e com o auxílio de uma espátula colocamos uma gota de sangue em uma lâmina. E assim, utilizando uma extensora com um ângulo de 45° distendemos o sangue na lâmina, realizamos o esfregaço que deve ficar delgado e bem homogêneo, logo, não há necessidade de grande quantidade de amostra na lâmina. O esfregaço deve ser feito em velocidade constante, adequada a permitir o espalhamento uniforme da amostra. Deixamos a lâmina secar e com lápis demográfico, identifique as lâminas com letra legível e facilmente visível.
Deixamos o esfregaço secar a temperatura ambiente e na sequência é submetido à coloração Panótico (conhecida como rápida coloração, mas que não colore Basófilo), ou seja, 1 minuto no corante 1 (fixador), escorremos o excesso do corante, e em seguida, colocamos no corante 2 (vermelho) por 1 minuto e por último 1 minuto no corante 3 (azul). Lavamos rapidamente em água e secamos a temperatura ambiente. Com a lâmina no microscópio colocamos o óleo de imersão para fazer a leitura na objetiva 4x (cor vermelha) e depois 10x (amarelo), 40x (azul), 100x (branco), esta última também conhecida como de imersão. 
 Portanto na primeira etapa aplicamos o corante básico violeta, por um minuto, também conhecido como cristal violeta. O corante conferiu cor violeta a todas as células e por isto, é denominado corante primário. Após um curto período de tempo, o corante violeta foi removido e o esfregaço foi coberto com lugol (por um minuto), este se fixou aos componentes celulares. Na terceira etapa aplicamos a substância descorante, ou seja, a lâmina foi lavada com solução etanol-acetona que remove a cor violeta de algumas espécies de bactérias, mas não de outras. Após retirarmos o excesso do álcool, a lâminafoi recoberta com um segundo corante básico chamado Safranina (cor rósea) por 30 segundos. O esfregaço foi lavado novamente e, depois de retirado o excesso de água com um papel de filtro e levada para a secagem, depois de seca utilizamos o óleo de imersão e observado ao microscópio na objetiva de 100 vezes para a comparação das estruturas.
Em nossa coleta utilizamos o tubo roxo para a análise de hemograma com o ativo EDTA já que é o melhor ativo para análises morfológicas. E não altera a análise na hora da coleta.
Na sequência assistimos a um vídeo disponibilizado pela professora para que relembrássemos os cálculos envolvendo a contagem total e diferencial de leucócitos e no qual observamos que na contagem total não conseguimos identificar os Eosinófilos, Basófilos, Leucócitos, Monócitos e Neutrófilos. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	O resultado da aula prática de coleta de sangue foi bastante satisfatório, já que todos os alunos se envolveram prestando o máximo de atenção nos procedimentos que eram orientados pela professora. Vale destacar ainda a realização da prática, levando em consideração as normas obrigatórias de segurança dentro do laboratório e o correto uso dos Epi’s.
 	Devemos salientar também, que alguns alunos se saíram muito bem na prática, já outros admitem ter um pouco mais de dificuldades, talvez por não possuírem habilidades com seringas e agulhas, por apresentarem certo nervosismo ou por estarem participando pela primeira vez de uma coleta em que são os protagonistas das ações. 
	Após o procedimento foi observado que existem certos cuidados que devem ser seguidos para evitar erros durante a análise da amostra, assim como os tubos devem estar corretamente identificados. Também temos que nos preocupar com erros de punção como: punção imprecisa e aspiração incompleta. 
	No esfregaço sanguíneo encontramos um Neutrófilo que possuía cinco lobos, tinha formato segmentado, de granulação fina e com cromatina perfeita. Também encontramos um Linfócito e um Monócito. A professora deixou claro ainda, que células rompidas não são contadas.
Na sequência fomos identificando cada leucócito, também relembramos em conjunto com a professora os cálculos envolvendo a contagem diferencial dos Leucócitos, permitindo assim, a identificação de todas as células, bem como, sua diferenciação. 
52/100x100= 52% - Total de leucócitos contados
	CONCLUSÃO
Na prática de punção do sangue venoso conclui-se que as técnicas utilizadas durante a coleta sanguínea realizadas com rapidez, eficiência e qualidade do procedimento durante a fase pré-analítica contribui para uma análise mais eficiente da amostra, sendo conscientizados sobre a importância dessa fase durante todo o procedimento.
	A confecção do esfregaço sanguíneo foi bem difícil, já que precisa haver certa técnica e habilidade, mas depois de muitas tentativas, utilizamos os melhores para desenvolver a prática em sala de aula. 
	Para identificarmos as células procuramos também criar formas de compreensão do uso do microscópio, já que para melhor visualização da lâmina a habilidade e familiaridade com o instrumento foi bem importante e com o auxílio da professora conseguimos identificá-las. 
	Nesta lâmina as células sanguíneas observadas foram: sementado, linfócito, monócito, neutrófilo e eosinófilo, este último elogiado pela professora por apresentar uma cromatina bem estruturada e perfeita. 
	Já os basófilos não foram visualizados no esfregaço sanguíneo, já que estes não coram na técnica de coloração denominada Panótico. 
	Também observamos ainda, que a melhor região da lâmina para encontrar as células é do meio para o final do esfregaço, lugar em que há menor densidade e sobreposição das células.
5. REGISTRO FOTOGRÁFICO
BIBLIOGRAFIA
http://www2.ufpel.edu.br/biotecnologia/gbiotec/site/content/paginadoprofessor/uploadsprofessor/b556227b29e11f22d24b3192c30e58d7.pdf?PHPSESSID=6814f2bfc827eaf6856a71993cf0ca08
https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/artigo/coleta-venosa-guia-basico
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/como-fazer-procedimentos-vasculares-perif%C3%A9ricos/como-coletar-uma-amostra-de-sangue-venoso
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2016/12/5-dicas-para-fazer-um-esfregaco.html

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