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WBA0463_v1.1 PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA APRENDIZAGEM EM FOCO 2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Autoria: Joubert R. S. Júnior Leitura crítica: Renato Kazuo Miyamoto A garantia de suprimento da demanda de energia elétrica para os consumidores é uma questão política atual, ligada a estratégias de governo envolvendo o crescimento econômico. Sem disponibilidade de energia, o crescimento econômico é prejudicado. O sistema elétrico de potência é composto pela geração de energia, extensas linhas de transmissão e de distribuição, formado por elementos e equipamentos interligados com o objetivo único de abastecer os centros consumidores. Para garantir esse abastecimento, são inseridos dispositivos de proteção ao longo de toda cadeia do sistema elétrico de potência com a finalidade de atuar em situações adversas para garantir a operacionalização do sistema. A disciplina de Proteção do sistema elétrico de potência tem como objetivo apresentar e discutir conceitos de proteção, com foco em dispositivos digitais (relés de proteção). Apresenta os tipos de proteção mais utilizados desde a geração da energia elétrica até seu consumidor final. Aborda também conceitos relacionados com a arquitetura dos dispositivos de proteção e com as funções de proteção dos diversos tipos de relés de proteção. Discute sobre os principais defeitos em um sistema elétrico de potência, destacando falhas internas e externas. Aborda, ainda, proteções específicas dos transformadores de potências e geradores. De forma didática, por meio de uma abordagem direta, a disciplina interliga os conceitos gerais de proteção do sistema de energia elétrica com requisitos técnicos necessários para garantir um sistema de proteção confiável. 3 INTRODUÇÃO Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática profissional. Vem conosco! TEMA 1 Características gerais de proteção no SEP ______________________________________________________________ Autoria: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior Leitura crítica: Renato Kazuo Miyamoto 5 DIRETO AO PONTO O sistema elétrico de potência abrange a fase de geração, transmissão e distribuição de energia, com o objetivo de suprir a demanda da sociedade. O crescimento econômico de um país está diretamente relacionado com a disponibilização de energia elétrica, assim como sua eficiência de entrega até o consumidor final. No Brasil, o planejamento energético é de responsabilidade do Ministério de Minas e Energia, e, anualmente, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério, divulga os dados e características do sistema elétrico do Brasil, por meio do relatório de Balanço Energético Nacional (BEN). A geração de energia, no Brasil, é representada por energia de fontes renováveis e de fontes não renováveis. Predominantemente, a geração de energia por meio de fontes hidráulicas se destaca em função da disponibilidade hídrica no país, porém, a cada ano aumenta a geração de outras fontes, como eólica, solar, biomassa. Essa diversidade na geração de energia leva a particularidades nos modelos de geração. A Tabela 1 descreve a representatividade de cada fonte de energia na matriz energética nacional. Tabela 1 - Oferta interna de energia Fonte de energia Representação na Matriz energética brasileira (%) Hidráulica 66,6 Biomassa 8,5 Eólica 7,6 Solar 0,54 Carvão e derivados 3,7 Gás natural 8,6 6 Derivados de petróleo 1,9 Nuclear 2,5 Fonte: EPE (2019). As linhas de transmissão são compostas por equipamentos e condutores de diferentes distâncias, formas e níveis de tensão. Devido às diferentes localizações geográficas das usinas geradoras e dos centros de carga, esse sistema faz a interligação entre as usinas e os consumidores para que a energia elétrica produzida possa ser utilizada (ONS, 2019). A extensão das linhas de transmissão no Brasil ultrapassa a 141.000 Km, com perspectiva de expansão até 2024 para 181.000 Km. A Figura 2 apresenta o mapa da rede de linhas de transmissão no Brasil. Em função de toda esta extensão é fácil concluir a importância de um sistema de proteção capaz de diagnosticar com certa precisão os pontos de falta e atuar com precisão, evitando danos maiores ao sistema elétrico. Os defeitos e faltas nas linhas de transmissão, de modo geral, são ocasionados por curtos-circuitos e por fenômenos naturais, e/ou ambientais, como: • Ocasionado por descargas atmosféricas. • Força do vento. • Queimadas próximo às redes elétricas. • Vandalismo. • Curto-circuito. 7 Figura 2 - Mapa Linha de transmissão Fonte: ONS (2019). Com o objetivo de diminuir as falhas nas linhas de transmissão, dispositivos de proteção são inseridos ao longo do sistema e em sua extremidade. Dessa forma, a probabilidade de interrupção do fornecimento de energia diminui. Em geral, são associados: • Para-raios de sobretensão e cabos-guarda (proteção contra descargas atmosféricas e surtos). • Conjunto de disjuntores e relés (proteção contra sobretensões e sobrecorrentes). 8 As linhas de transmissão são classificadas em função de seu nível de tensão, porém, as proteções utilizadas nas linhas de transmissão, independem do nível de tensão sendo representada pela Tabela 2. Tabela 2 - Tipos de proteção em linhas de transmissão Função do Relé Tipo de proteção 21 Proteção de distância. 21N Proteção de distância de neutro. 27 Proteção contra subtensão. 32P Direcional de potência ativa. 46 Desbalanço de corrente de sequência negativa. 50 Proteção instantânea de fase. 50N Proteção instantânea de neutro. 50BF Proteção contra falha de disjuntor. 51 Proteção temporizada de fase. 51N Proteção temporizada de neutro. 59 Proteção contra sobretensão. Fonte: Mamede Filho e Mamede (2017). Referências bibliográficas MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2017. 9 EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE.). Balanço Energético Nacional: BEN. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: http://epe.gov. br/pt. Acesso em: 13 maio 2020. OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS). Mapas dinâmicos do SIN. Rio de Janeiro, RJ, 2019. Disponível em: http:// www.ons.org.br/. Acesso em: 13 maio 2020. PARA SABER MAIS O sistema brasileiro possui características únicas, levando em consideração os sistemas dos demais países. As particularidades de nosso sistema são gerenciadas por meio de um Sistema Interligado Nacional (SIN), com o objetivo de disponibilizar energia elétrica para o maior número possível de consumidores. Essa interligação, possibilita uma visão em tempo real das possíveis falhas no sistema e, consequentemente, permite manobras para diminuir o impacto direto das interrupções. É possível acompanhar e identificar as principais características do sistema elétrico brasileiro por meio do Balanço Enérgico Nacional (BEN), por meio do site da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), acessando a aba publicações. O sistema elétrico brasileiro é operado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável por coordenar todas as operações no sistema interligado e dos sistemas isolados. Cerca de 235 localidades, no Brasil, estão isoladas, ou seja, não estão interligadas e, em geral, estão localizadas na região norte do país. Boa Vista, em Roraima, é a única capital não interligada. O Operador Nacional do Sistema Elétrico disponibiliza, por meio de seu site, informações completas sobre o sistema elétrico 10 Lorem ipsum dolor sit amet Autoria: Nome do autor da disciplina Leitura crítica: Nome do autor da disciplina nacional, incluindo mapas e relatórios técnicos. Que tal conhecer um pouco mais sobre as características do sistema elétrico de potência? Acesse as informações por meio do site disponível em: http:// ons.gov.br.Acesso em: 13 maio 2020. Referências bibliográficas MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2017. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA (EPE.). Balanço Energético Nacional: BEN. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: http://epe.gov. br/pt. Acesso em: 13 maio 2020. OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO (ONS). Mapas dinâmicos do SIN. Rio de Janeiro, RJ, 2019. Disponível em: http:// www.ons.org.br/. Acesso em: 13 maio 2020. TEORIA EM PRÁTICA Na concepção de um projeto de um empreendimento industrial, onde haverá a necessidade da conexão com a rede de distribuição com tensão nominal de 13.800 volts, gerenciada pela concessionária local, você foi designado (a) para a especificação do sistema de proteção da entrada de energia do empreendimento. Sabendo que existe a necessidade de levantamento de dados no ponto de entrega (sob responsabilidade da concessionária local), e ciente de que os cálculos devem obedecer às normas técnicas brasileiras, responda as questões: 11 Dica: acesse a plataforma gedweb, da Biblioteca Virtual da Kroton, e pesquise a norma pelo assunto instalações elétrica de média tensão. a. Quais são dados que a concessionária de energia deverá fornecer para especificação dos dispositivos de proteção da entrada de energia em alta tensão do empreendimento? b. Sabendo que a tensão nominal do sistema é 13.800 Volts, qual norma brasileira deverá ser utilizada? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 A leitura do capítulo 14, Coordenação da proteção de um sistema, aborda sobre os princípios da coordenação da proteção de um sistema elétrico, descrevendo sobre a metodologia de verificação gráfica da coordenação da proteção de sobrecorrente. O autor apresenta exemplo prático de um estudo de coordenação de proteção por meio de uma linguagem clara e didática. Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e busque o livro no parceiro Pearson/ Biblioteca Virtual 3.0. CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. 16. reimp. São Paulo, SP: Editora Blucher, 2019. Indicações de leitura 12 Indicação 2 A proposição da leitura do capítulo 13, de Mohan (2016), se dá pela definição e síntese técnica sobre estudo de falhas nas linhas de transmissão, abordando temas relevantes para um estudo introdutório de um sistema elétrico de potência. Com uma linguagem didática, aborda as causas das faltas em linhas de transmissão, além da proteção contra falta de curto-circuito. Acesse a Biblioteca Virtual da Kroton, no parceiro Minha Biblioteca. MOHAN, N. Sistemas elétricos de potência: curso introdutório. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2016. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. As linhas de transmissão são o elo entre a geração e o consumidor final de um sistema elétrico de potência e, geralmente, são especificadas em função de sua tensão nominal. O sistema de proteção independe da tensão nominal, visto que deve atuar e garantir o fornecimento de energia, independentemente do nível de tensão do sistema. No caso 13 de uma falha no sistema de proteção de um sistema elétrico ocasionada por sobretensão, qual relé de proteção deve atuar no sistema? c. Relé com função 51N. d. Relé com função 59. e. Relé com função 50. f. Relé com função 27. g. Relé com função 51. 2. Para-raios de sobretensão, disjuntores e relés de proteção são utilizados com o objetivo de diminuir as falhas nas linhas de transmissão. Esses dispositivos de proteção são inseridos em qual ponto da rede de transmissão? a. Somente no ponto de entrega da energia para o consumidor final. b. Na saída da geração energia. c. No ponto de interconexão entre duas fontes de geração de energia. d. Em toda extensão da rede e em suas extremidades. e. Somente nas extremidades da rede de transmissão. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: : A sobretensão é a elevação da tensão a níveis superiores ao especificado no projeto, podendo ocasionar danos ao sistema elétrico e aos consumidores. A função 59 de um relé tem o objetivo de identificar a variação de tensão 14 acima dos limites de tensão nominal e atuar no sistema, visando diminuir os danos nos demais componentes do sistema elétrico e dos consumidores. Questão 2 - Resposta D Resolução: Para garantir a eficiência do sistema elétrico, os dispositivos de proteção são inseridos ao longo da rede de transmissão de energia e em suas extremidades. Dessa forma, em caso de uma falha, o sistema consegue identificar qual o trecho de linha prejudicado, facilitando a intervenção para as equipes de manutenção, consequentemente, reenergizando o sistema mais rápido possível, isso graças ao advento da tecnologia e levando em consideração a extensão do sistema de transmissão. TEMA 2 Arquitetura dos relés digitais ______________________________________________________________ Autoria: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior Leitura crítica: Renato Kazuo Miyamoto 16 DIRETO AO PONTO A arquitetura atual dos relés digitais facilita sua operação graças ao avanço da tecnologia, onde os comandos são facilmente compreendidos em função da interface amigável no painel de comando. A parametrização é intuitiva, mesmo entre os diferentes modelos, tipos e fabricantes. A proteção de um sistema elétrico de potência exige um tempo de resposta rápido entre as informações coletadas, diagnóstico e operação, integralizando em tempo real, as medições em campo e o centro de controle. Dessa forma, o relé digital assume um papel de destaque nessa rede de dados. Processadores com alta capacidade de análise compõem um dos principais elementos de um relé digital. O sistema Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA) é o responsável por interconectar as subestações e o centro de operação. O sistema digital deve garantir uma confiabilidade em sua implantação, atendendo aos requisitos descritos na Figura 1. Levando ainda em consideração critérios sobre dimensionamento, hardware e software. Além disso, a atuação das funções de proteção e o controle devem ser independentes. Figura 1 – Requisitos básicos de um sistema digital integrado Fonte: elaborado pelo autor. 17 Supervisão, controle, automação e proteção compõem os sistemas digitais integrados. A robustez do sistema é necessária em função das características de cada sistema elétrico de potência, sendo necessário garantir a confiabilidade mesmo em condições adversas, como, por exemplo, características ambientais do local de instalação, variações bruscas de tensão e corrente, surtos originados por descargas atmosféricas. O protocolo de comunicação deve ser aberto para facilitar a integralização entre diferentes tipos de relés, modelos e fabricantes. A inteligência distribuída, ou seja, a capacidade de operacionalizar todos os dados coletados em um tempo de resposta satisfatório representa para o sistema elétrico de potência uma proteção eficiente capaz de atuar em tempo real, diminuindo, dessa forma, a probabilidade de interrupções de energia. A coleta de dados, por meio do terminal de um sistema SCADA, é denominado de Remote Terminal Unit (RTU), responsável pela interface de comunicação. As RTUs transmitem as medições coletadas para um determinado centro de operações, disponibilizando os dados por meio de uma IHM (Interface Homem-máquina) em tempo real. O sistema SCADA possibilita aos operadores o controle de equipamentosda subestação, como: disjuntores, chaves seccionadoras e ventilação nos transformadores. A Figura 2 representa um fluxo operacional do sistema SCADA. 18 Figura 2 - Requisitos básicos de um sistema digital integrado Fonte: elaborado pelo autor. Dessa forma, o sistema SCADA é capaz de absorver as informações coletadas em campo (medições elétricas) e monitorá- las, disponibilizando esses dados para o centro de operações, possibilitando, portanto, a tomada de decisão em função dados analisados. Referências bibliográficas LEÃO, F. B.; MANTOVANI, J. R. S. Proteção de sistemas de potência. Ilha Solteira, SP: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 2018. MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ, LTC, 2017. PARA SABER MAIS Como existe a necessidade de troca de informações (mensagens) entre os dispositivos de proteção, é importante estabelecer regras 19 que permitam essa interação, nesse caso, denominado protocolo de mensagem. Estabelecer esse protocolo significa garantir que determinada mensagem seja corretamente interpretada, possibilitando uma resposta correta. Em um componente de mensagem, temos duas variáveis genéricas que complementam um sistema de mensagem, conhecidos como: • Solicitador de Dados (SD). • Fornecedor de Dados (FD). A relação destes componentes é representada pela Figura 3. Figura 3 - Relação entre SDs e FDs Fonte: elaborado pelo autor. O solicitador de dados (SD) requisita os dados e permite ações de comando de controle por meio de mensagens. O fornecedor de dados responde essas mensagens. A relação entre eles pode ser entendida como uma relação cliente/servidor. Referências bibliográficas CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. 16. reimp. São Paulo, SP: Editora Blucher, 2019. 20 LEÃO, F.B.; R.S.MANTOVANI, J. Proteção de sistemas de potência. Ilha Solteira, SP: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 2018. MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ, LTC, 2017. TEORIA EM PRÁTICA Na fase de um estudo preliminar para especificação da topologia do sistema de proteção de uma subestação energia, os profissionais de engenharia envolvidos no projeto realizam uma pesquisa no mercado para determinar o modelo de um relé digital que permita uma comunicação eficaz com centro de operações e, logo, atender aos requisitos nominais do sistema. Sabendo que, nesse momento, o objetivo é especificar um relé diferencial de proteção de barras e falhas de disjuntores, pesquise um modelo de mercado que possa atender esta necessidade e descreva sua característica. Dica: no Brasil, vários fabricantes disponibilizam relés digitais para proteção de subestações, como: ABB, Schweitzer Engineering Laboratories (SEL), Siemens, entre outras. Pesquise no site de um fabricante para especificar o relé digital. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. 21 LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 O capítulo Sistemas de Comunicação, do livro Proteções do sistema elétrico de potência, dos autores João Mamede Filho e Daniel Ribeiro Mamede, descreve os tipos de linhas físicas utilizadas para a comunicação e complementa com conceitos de técnicas digitais, tópicos relevantes para complementar o estudo. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra: MAMEDE, J. F.; D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011. Indicação 2 Este artigo aborda um método e desenvolvimento de sistema de diagnóstico de faltas, utilizando Redes de Petri Coloridas Hierárquicas. O sistema de diagnóstico de faltas proposto visa analisar as informações advindas do sistema SCADA e apresentar diagnóstico de falta sucinto e preciso. Para realizar a leitura, acesse o site da Scielo e pesquise pelo artigo abaixo, disponível em: www.Scielo.br. Acesso em: 13 maio 2020. Indicações de leitura 22 SAMPAIO, R. F.; BARROSO, G. C.; LEAO, R. P. S. Método de implementação de Sistema de Diagnóstico de Falta para subestações baseado em Redes de Petri. Sba Controle & Automação, Campinas, SP, v. 16, n. 4, p. 417-426, 2005. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. A coleta de dados, por meio de um sistema SCADA, é o ponto de partida entre conexão dos equipamentos em campo e centro de operações. Essa coleta de dados somente é possível em função de qual elemento do sistema SCADA? a. Solicitação de Dados (SD). b. Fornecedor de Dados (FD). c. Remote Terminal Unit (RTU). d. Grupo de scan. e. Sequência de mensagem. 23 2. A utilização de um protocolo aberto para um sistema digital integrado é um dos requisitos exigidos. A robustez e a inteligência distribuída completam esses requisitos. Por qual motivo o protocolo deve ser aberto? a. Para facilitar a integração entre os diversos tipos de proteções e modelos. b. Para permitir a conversão de um sinal analógico em digital. c. Para bloquear o acesso de pessoas não autorizadas no sistema. d. Para evitar interferências no sinal digital. e. Para supervisionar os tipos de faltas no sistema elétrico. GABARITO Questão 1 - Resposta C Resolução: As RTUs são responsáveis pela interface de comunicação, transmitem as medições coletadas para um determinado centro de operações, disponibilizando os dados por meio de uma IHM (Interface Homem-máquina) em tempo real. Questão 2 - Resposta A Resolução: O protocolo de comunicação deve ser aberto para facilitar a integralização entre diferentes tipos de relés, modelos e fabricantes e, dessa forma, permitir a operacionalização de todo sistema por meio do centro de operações. TEMA 3 Proteção para elementos de potência na rede ______________________________________________________________ Autoria: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior Leitura crítica: Renato Kazuo Miyamoto 25 DIRETO AO PONTO Os barramentos são elementos presentes nas subestações de energia, conectando os circuitos alimentadores, incluindo os transformadores de potência. Para atendimento de demanda de energia, a potência da subestação é concentrada no barramento principal e, em suas derivações, destacando, portanto, a importância dos barramentos no sistema elétrico de potência. A importância dos barramentos sinaliza a necessidade de um sistema de proteção planejado e coordenado com alta performance na proteção. Historicamente, as falhas nos barramentos apresentam uma estatística baixa em relação às demais falhas no sistema elétrico de potência. A Figura 1 relaciona as principais falhas nos barramentos. Figura 1 - Principais falhas nos barramentos de subestações Fonte: elaborada pelo autor. As falhas nos barramentos, descritas na Figura 1, são consequências de vários fatores. O Quadro 1 relaciona a origem dos principais defeitos nos barramentos das subestações de energia. 26 Quadro 1 - Principais falhas nos barramentos de subestações Rompimento da isolação devido a danos de natureza elétrica ou mecânica. Falhas nos dispositivos de bloqueio das chaves de aterramento. Objetos estranhos, muitas vezes, caídos sobre a subestação. Falhas ou inexistência de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA). Esquecimento da retirada dos cabos de aterramento após intervenções de manutenção. Presença de répteis sobre os barramentos. Esquecimento de ferramentas de trabalho sobre as barras. Contaminação depoluentes ambientais, como maresia e resíduos industriais. Fonte: Mamede Filho e Mamede (2011). As proteções mais utilizadas para os barramentos, independentemente do nível tensão, estão representadas no Quadro 2. Quadro 2 - Proteções mais utilizadas para os barramentos Função Descrição Função Descrição 46 Proteção de fase terra aberta. 50Q Sobrecorrente instantânea de sequência negativa. 50 Proteção instantânea de fase. 51Q Sobrecorrente temporizada de sequência negativa. 50N Proteção instantânea de neutro. 64 Proteção de terra. 27 50BF Proteção contra falha no disjuntor. 67G Proteção direcional de terra. 51 Proteção temporizada de fase. 86 Bloqueio de segurança. 51N Proteção temporizada de neutro. 87B Proteção diferencial de barramento. Fonte: Mamede Filho e Mamede (2011). Há também um relé de distância que é conectado ao barramento, responsável pela primeira proteção do barramento. Referências bibliográficas LEÃO, F. B.; MANTOVANI, J. R. S. Proteção de sistemas de potência. Ilha Solteira, SP: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 2018. MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ, LTC, 2017. PARA SABER MAIS A proteção diferencial do barramento é realizada com relés numéricos diferenciais, função 87B. Os arranjos mais simples de barramento requerem um investimento menor. Já para sistemas que requerem alto índice de confiabilidade, o custo do investimento aumenta. Existem vários tipos de arranjo de barramentos primários e secundários: 28 • Barramento simples no primário e barramento simples no secundário: se trata de um arranjo com custo de investimento menor. É utilizado para tensão de até 69 kV. A proteção diferencial é feita por meio de transformadores de corrente, conectados em paralelo. A operação é relativamente simples, porém, em caso de defeito no barramento ou no disjuntor geral, a subestação é desligada. • Barramento principal e transferência: o barramento de transferência conecta com o barramento principal, por meio de um disjuntor aberto em condições normais. A proteção diferencial é realizada por transformadores de correntes, conectados em paralelo e devem ser instalados transformadores de potencial para alimentar as proteções que utilizam fonte de tensão. • Barramento simples seccionado: apresenta a mesma concepção do arranjo de barramento simples. Utilizado para alimentação da subestação de dois ou mais circuitos de alta tensão. Baixo de nível de investimento e a perda de uma barra afeta somente as cargas a ela conectada. Temos ainda, outras variações de arranjo, como: barramento simples seccionado com geração auxiliar, barramento duplo e barramento em anel. Segundo Caminha (2019), descreve que fundamentalmente os relés para detecção de todos os tipos de faltas nas barras se espelham na lei de Kirchhoff das correntes, onde as correntes entrando e saindo da barra deve somar zero, vetorialmente. 29 Referências bibliográficas CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. 16. reimp. São Paulo, SP: Editora Blucher, 2019. LEÃO, F. B.; MANTOVANI, J. R. S. Proteção de sistemas de potência. Ilha Solteira, SP: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 2018. MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro. LTC, 2017. TEORIA EM PRÁTICA Uma determinada subestação de energia vem sofrendo constantes desligamentos não programados. Você foi designado para analisar se as proteções atuais estão atendendo os requisitos técnicos. Figura 2 - Ilustração de uma subestação de energia Fonte: SPmemory/ iStock.com. 30 O barramento instalado possui arranjo simples no primário e a subestação é de 69 kV. Pensando em otimizar a avaliação, a equipe de manutenção adotou como estratégia inicial verificar se os relés de proteção estão corretamente especificados. Considerando essa estratégia, qual seria o primeiro relé de proteção que você realizaria a inspeção, pensando, inicialmente, que a origem dos desligamentos estaria nos barramentos? Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 Os barramentos são elementos importantes na concepção de um sistema elétrico de potência, dessa forma, a proteção dos mesmos tem uma significativa importância, visando manter o sistema em operação. O livro Introdução à proteção dos sistemas elétricos, do autor Amadeu C. Caminha aborda, no capítulo 12, considerações importantes sobre a proteção dos barramentos, tópicos relevantes para complementar o estudo. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra: CAMINHA, A. C. Introdução à proteção dos sistemas elétricos. 16. reimp. São Paulo, SP: Editora Blucher, 2019. Indicações de leitura 31 Indicação 2 Este artigo descreve um estudo que investigou os principais agentes de corrosão em quatro subestações de energia elétrica do estado do Rio Grande do Sul, três no litoral e uma em Porto Alegre. O objetivo foi determinar as taxas de corrosão de vários materiais metálicos expostos aos agentes agressivos existentes no ambiente das subestações, incluindo os barramentos. Para realizar a leitura do artigo abaixo, acesse o site da Scielo, disponível em: www.Scielo.br. Acesso em: 13 maio 2020. RIEDER, E. S. et al. Investigação dos principais processos de corrosão em estações de energia elétrica do Estado do RS. Matéria (Rio J.), Rio de Janeiro, RJ, v. 14, n. 3, p. 1000-1014. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. Falhas ou inexistências no sistema de proteção contra descargas atmosféricas representam uma das principais 32 causas de falha em qual elemento do sistema elétrico de potência? Assinale a alternativa correta. a. Transformadores de potência. b. Barramentos das subestações de energia. c. Transformadores de Corrente (TC). d. Transformadores de Potencial (TP). e. Chaves seccionadoras. 2. Considerando os diversos tipos de arranjo de barramentos, assinale a alternativa correta que representa o arranjo indicado para tensão máxima de 69 kV, com menor custo de investimento. a. Barramento simples seccionado. b. Barramento simples não seccionado. c. Barramento simples no primário e barramento simples no secundário. d. Barramento axial simples. e. Barramento duplo axial no secundário. GABARITO Questão 1 - Resposta B Resolução: A falha ou inexistência no sistema de proteção contra descargas atmosféricas representam uma das principais causadoras das falhas nos barramentos das subestações elétricas, pois raios podem ocasionar danos à estrutura do barramento, além de danos elétricos ao sistema em função surtos de tensão. 33 Questão 2 - Resposta C Resolução: O barramento simples no primário e barramento simples no secundário representam o arranjo com custo de investimento menor. Utilizado para tensão até 69 kV, onde a proteção diferencial é feita por meio de transformadores de corrente conectados em paralelo. TEMA 4 Proteção de geradores e rede de distribuição ______________________________________________________________ Autoria: Joubert Rodrigues dos Santos Júnior Leitura crítica: Renato Kazuo Miyamoto 35 DIRETO AO PONTO Considerando o sistema elétrico de potência como um todo (geração, transmissão e distribuição), o sistema de distribuição é o mais vulnerável aos eventos que podem gerar interrupçõesno fornecimento de energia. Essa vulnerabilidade ocorre devido à proximidade da rede de distribuição com os grandes centros consumidores e também devido a extensão da rede. Na região urbana, o sistema de distribuição pode apresentar trechos aéreos ou subterrâneos; já nas regiões rurais, os trechos são aéreos. A Figura 1 representa um diagrama em bloco simplificado do sistema elétrico de potência, destacando o sistema de distribuição de energia. Figura 1 - Diagrama em bloco do sistema elétrico de potência Fonte: elaborada pelo autor. Grandes consumidores, como as indústrias e grandes centros comerciais, recebem a energia da rede de distribuição primária, ou seja, em alta e média tensão. Pequenos estabelecimentos comerciais e consumidores residenciais são alimentados pela rede de distribuição secundária, ou seja, em baixa tensão. 36 Os sistemas de distribuição de energia são compostos por alimentadores que suprem a demanda de energia nos consumidores finais e estão sujeitas a interferências externas que podem, de alguma forma, interromper o fornecimento de energia. Quadro 1 - Interferências no sistema de distribuição de energia Rede distribuição urbana Rede distribuição rural Roubos de cabos. Queda de árvores. Colisão de veículos. Queda de postes. Quedas de galhos de árvores. Queimadas próximas à rede. Objetos estranhos jogados sobre a rede. Animais e pássaros sobre a rede. Pipas. Fonte: adaptado de Mamede (2011). Uma das prioridades para empresas que operam com rede de distribuição de energia elétrica é garantir a confiabilidade do fornecimento de energia, otimizando os investimentos. Dessa forma, tecnologias como monitoramento remoto, automatização do estudo seletividade e coordenação ganham destaque no estudo de proteção desse sistema. Referências bibliográficas MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro. LTC, 2017. 37 PARA SABER MAIS Algumas recomendações referentes ao projeto de proteção de um sistema de distribuição energia são importantes para estabelecer um padrão básico do nível de proteção e, portanto, uma uniformidade da confiabilidade do sistema projetado. O Quadro 2 descreve algumas recomendações para elaboração do projeto. Quadro 2 - Interferências no sistema de distribuição de energia Recomendação para o projeto de proteção no sistema de distribuição: • No primário dos transformadores de distribuição: utilizar chaves fusíveis. • No início dos ramais: - Equipamentos indispensáveis: chaves fusíveis. - Equipamentos alternativos em função da importância da carga: religador ou seccionador. • No percurso dos alimentadores longos: se a proteção de retaguarda não for capaz de sensibilizar pela corrente de defeito, deve ser instalado um equipamento de proteção que pode ser chave fusível, religador e seccionador. • Após uma carga considerada de importância quanto à continuidade: pode-se utilizar chave fusível, religador ou seccionador. • Em ramais, cujos consumidores de média tensão a eles conectados, são protegidos por disjuntores sem proteção contra defeitos monopolares à terra, como no caso de relés de ação direta: deve-se utilizar religadores ou seccionadores, evitando o emprego de fusíveis. • Não utilizar mais que dois fusíveis em série nos alimentadores longos. 38 • Não utilizar qualquer equipamento de proteção ao longo do alimentador tronco que permita manobra com outro alimentador, a fim de evitar as seguintes falhas: - Funcionamento inadequado do fusível já instalado e perda de coordenação com nova configuração. - Alimentação invertida nos seccionadores, impossibilitando seu funcionamento. - Alimentação invertida dos religadores e perda de seletividade com a nova configuração. Fonte: Mamede e Mamede Filho (2011. Referências bibliográficas MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de sistemas elétricos de potência. Rio de Janeiro, RJ, LTC, 2017. TEORIA EM PRÁTICA Em um projeto, de proteção de um sistema de distribuição de energia elétrica, foi especificado um relé de religamento para controlar e comandar o religador (função 79). Além da função 79, são utilizados para a proteção em rede de distribuição das seguintes funções de proteção: 50, 51, 51N, 59 e 27. 39 Figura 1 - Ilustração sistema de distribuição de energia Fonte: zms/ iStock.com. Sabendo que o percurso do alimentador é longo e que a carga que alimenta tem uma grande importância, e sabendo que a proteção de retaguarda não é capaz de ser sensibilizada pela corrente de defeito, podemos afirmar que o relé de proteção com função 79 foi corretamente especificado? Justifique. Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de aprendizagem. 40 LEITURA FUNDAMENTAL Indicação 1 Os defeitos, de origem interna ou externa dos geradores, representam um risco para manter o sistema elétrico de potência ativo, pois são os geradores os responsáveis por gerar a energia que transita pelo sistema elétrico. O livro Introdução à proteção dos sistemas elétricos, do autor Amadeu C. Caminha, aborda, no capítulo 10, considerações importantes sobre a proteção dos geradores, incluindo esquemas de ligações e discussões sobre as diversas topologias de proteção, tópicos relevantes para complementar o estudo. Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra e leia o capítulo 10: CAMINHA, A. C. Proteção das máquinas rotativas. In: Introdução à proteção dos sistemas elétricos. 16. reimp. São Paulo, SP: Editora Blucher, 2019. Indicação 2 Este artigo descreve uma abordagem computacional, com objetivo de resolução de problemas de alocação de dispositivos indicadores de falha em alimentadores da rede de distribuição de energia, propondo a identificação do melhor local para instalação dos dispositivos. Para realizar a leitura do artigo, acesse o site da Scielo, disponível em: www.Scielo.br. Acesso em: 13 maio 2020. Indicações de leitura 41 USIDA, W. F. et al. Alocação eficiente de indicadores de faltas em um sistema de distribuição real usando computação evolutiva. Sba Controle & Automação, Campinas, SP, v. 23, n. 3, p. 306-320, 2012. QUIZ Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste Aprendizagem em Foco. Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de questões de interpretação com embasamento no cabeçalho da questão. 1. As concessionárias operadoras do sistema de distribuição de energia são responsáveis por entregar ao consumidor final os pacotes de energias negociados contratualmente. Qual a principal prioridade dessas empresas? a. Vender a maior quantidade possível de energia e garantir um lucro alto. b. Garantir a confiabilidade do fornecimento de energia, otimizando os investimentos. c. Estabelecer padrão de entrega de energia sem levar em consideração a qualidade de energia. d. Instalar o maior número possível de dispositivos de proteção na rede, independente do custo e da viabilidade. 42 e. Estabelecer contratos com grandes consumidores e, consequentemente, aumentar seu lucro na venda de energia. 2. Grandes consumidores, como as indústrias, recebem a energia da rede de distribuição primária. Assinale a alternativa correta sobre o fornecimento de energia para o pequeno consumidor. a. São alimentados pela rede de distribuição primária em baixa tensão. b. São alimentados pela rede de distribuição secundária em alta tensão. c. São alimentados pela rede de distribuição secundária em baixa tensão. d. São alimentados diretamente das linhas de transmissão em alta tensão. e. São alimentados exclusivamente por cooperativas regionais. GABARITO Questão1 - Resposta B Resolução: Uma das prioridades para empresas que operam com rede de distribuição de energia elétrica é garantir a confiabilidade do fornecimento de energia, otimizando os investimentos e, consequentemente, atendendo os indicadores de medição estabelecidos pela ANEEL. Questão 2 - Resposta C 43 Resolução: Pequenos estabelecimentos comerciais, consumidor residencial, são alimentados pela rede de distribuição secundária, ou seja, em baixa tensão. BONS ESTUDOS! Apresentação da disciplina Introdução TEMA 1 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 2 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 3 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito TEMA 4 Direto ao ponto Para saber mais Teoria em prática Leitura fundamental Quiz Gabarito Botão TEMA 5: TEMA 2: Botão 158: Botão TEMA4: Inicio 2: Botão TEMA 6: TEMA 3: Botão 159: Botão TEMA5: Inicio 3: Botão TEMA 7: TEMA 4: Botão 160: Botão TEMA6: Inicio 4: Botão TEMA 8: TEMA 5: Botão 161: Botão TEMA7: Inicio 5:
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