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NP2 REVISÃO AULAS E SEMINÁRIOS (1)

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NP2 – 
PSICOPATOLOGIA 
ESPECIAL. 
DATA: 16/11/2023 
Temas da prova: 
→ Neurose ? 
→ Histerias – 1 Dissertativa. 
• Manifestações de Histeria 
• Manejo Clínico do Analista 
→ Condições Mínimas Necessárias – 1 
Dissertativa. 
→ Seminários: - 
• Comorbidades Psiquiátricas 
• Abuso de Substâncias 
• Tipos de Depressão => 2 Dissertativas 
• Depressão Anaclítico 
• Depressões por perda 
• Identificação com o objeto pedido - 
Luto patológico. 
• Depressão por culpa 
• Depressão decorrente do fracasso 
narcisista 
• Identificação patógena, 
• Ruptura com papéis designados 
• Pseud. depressões 
SEMINARIO 1: 
• Comorbidades Psiquiátricas: uma visão 
global. 
Disponível em: 
http://www.abpbrasil.org.br/departamentos/
coordenadores/coordenador/noticias/arquivo
s/livro_comorbidades_intranet.pdf 
• Manejo do paciente com transtornos 
relacionados ao uso de substância 
psicoativa na emergência psiquiátrica. 
Disponível em: 
www.scielo.br/j/rbp/a/9kKtpySCVxk4XdtLbqK
hCHr/?format=pdf&lang=pt 
 
 
TIPOS DE DEPRESSÃO: 
Zimerman, David E.. Manual de técnica 
psicanalítica [recurso eletrônico] : uma re-
visão / David E. Zimerman. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2008. 
(Cap 27). Disponível em: 
https://www.lotuspsicanalise.com.br/bibliotec
a/David_E._Zimerman_Manual_de_Tecnica_P
sicanalitica.pdf 
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: 
Teoria, Técnica e Clínica – uma abordagem 
didática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999, 
Cap. 19. Disponível em: 
https://lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/Zim
erman-Fundamtnos-psicanaliticos.pdf> 
SEMINARIO 2: 
• Dados estatísticos, 
• Tipos de depressão, 
• Diagnóstico diferencial e Sintomatologia 
endógena. 
• Causas 
• Manejo Técnico. 
SEMINARIO 3: 
• Depressão Anaclítico 
• Depressões por perda 
SEMINARIO 4: 
• Identificação com o objeto pedido - Luto 
patológico. 
FREUD, S. Luto e melancolia (1915). In: 
FREUD, S. Edição Standard Brasileira das 
Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de 
Janeiro: Imago, 1996. v. XIV, p. 237-260. 
SEMINARIO 5: 
• Depressão por culpa 
• Depressão decorrente do fracasso 
narcisista 
SEMINARIO 6: 
• Identificação patógena, 
• Ruptura com papéis designados 
• Pseud. depressões 
http://www.abpbrasil.org.br/departamentos/coordenadores/coordenador/noticias/arquivos/livro_comorbidades_intranet.pdf
http://www.abpbrasil.org.br/departamentos/coordenadores/coordenador/noticias/arquivos/livro_comorbidades_intranet.pdf
http://www.abpbrasil.org.br/departamentos/coordenadores/coordenador/noticias/arquivos/livro_comorbidades_intranet.pdf
http://www.scielo.br/j/rbp/a/9kKtpySCVxk4XdtLbqKhCHr/?format=pdf&lang=pt
http://www.scielo.br/j/rbp/a/9kKtpySCVxk4XdtLbqKhCHr/?format=pdf&lang=pt
https://www.lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/David_E._Zimerman_Manual_de_Tecnica_Psicanalitica.pdf
https://www.lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/David_E._Zimerman_Manual_de_Tecnica_Psicanalitica.pdf
https://www.lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/David_E._Zimerman_Manual_de_Tecnica_Psicanalitica.pdf
https://lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/Zimerman-Fundamtnos-psicanaliticos.pdf
https://lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/Zimerman-Fundamtnos-psicanaliticos.pdf
 
AULA 6 – 21/09/23 
 
• NEUROSE 
 
DENTRO DE UM VIÉS PSICANALÍTICO, pôde-se 
discriminar de forma genérica. 
 
5 TIPOS DE ESTADOS/ESTRUTURAS NEURÓTICAS 
 
1. Histeria 
2. Angústia 
3. Obsessiva Compulsiva 
4. Fobias 
5. Depressão 
 
Freud dividiu os transtornos emocionais, os quais 
ele denominava psiconeuroses, em três categorias 
psicopatológicas: 
 
 
 
 
Neuroses atuais: 
Termo que estava em desuso na 
psicanálise, mas que 
recentemente volta a ocupar, 
com esse mesmo nome, um 
lugar de destaque 
principalmente a partir dos 
estudos com pacientes 
somatizados (sintomas) 
 
Anotações: Usa o caminho do 
corpo para expressar a neurose, 
são sintomas que não atingem o 
ego (ex. Dor de cabeça), não 
que necessariamente tenha 
corrido conflitos que tenham 
gerado uma ruptura da 
proteção do ego. 
Neuroses 
transferências: 
Conhecidas como 
psiconeuroses de defesas “que 
eram as histórias, fobias e as 
obsessivas”. 
Neuroses 
Narcisistas: 
Que constituem os atuais 
quadros psicóticos. 
 
Nem somente Freud e nem somente classificações 
para entender as Neuroses, precisamos de ambas. 
 
As subestruturas (configuram as 
neuroses). 
 
→ Estruturas caracterológicos – Estereótipos 
– Inibições – Sintomas. 
 
Que configura as Síndromes Psicopatológicas, 
resultam tbm de um jogo dialético entre 
RELAÇÕES OBJETAIS, ANSIEDADES e, para 
contra suas manifestações, os tipos de MDs, 
utilizados pelo EGO. 
 
→ Alguns MDs são típicos de algumas 
neuroses. 
 
OU SEJA: carrega subestruturas somado às 
relações objetais, ansiedades, pode manifestar 
neurose. 
 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO: implica fazer uma 
análise sintática de como articulam entre si as 
diferentes partes e níveis de várias subestruturas, 
porém há distinção entre elas: 
 
→ Caráter: ESTADO ORGANIZADO da mente e da 
conduta que pode resultar Harmônico 
saudável (ou não). 
→ Estereótipos: Atitudes aparentemente 
normais, entretanto, se bem observado pode 
denunciar desempenho de papel mecânico. 
→ Inibições: Estado que pode ser preliminar a um 
sintoma. - Egodistonia: manifestações 
desarmônicas, constantes. 
→ Sintomas: Estado de SOFRIMENTO acusado 
pelo paciente, e do qual está querendo se ver 
livre, porquanto ele o sente como um corpo 
estranho a si. 
 
NEUROSE 
LIGADO A REAÇÕES AFETIVAS 
→ Fruto de distúrbios afetivos na época da 
identificação ou de um aprendizado. 
 
Os pacientes portadores de Estruturas 
neuróticas caracteriza-se pela apresentação 
de algum grau de sofrimento e de 
desadaptação em uma ou mais áreas 
importantes de sua vida. 
 
→ O sujeito pode ter desajuste em algumas áreas 
da vida, ex: consigo mesmo, área sexual... Essa 
desadaptação é meio parcial, não é global no 
caso da psicose. 
 
E, apesar do sofrimento e prejuízo, pessoas 
portadoras de Estruturas neuróticas sempre 
conversam razoável integração do Self, juízo 
crítico e adaptação a realidade. 
 
NEUROSE 
Integração 
 
SELF / JUIZO CRÍTICO ADAPTAÇÃO À REALIDADE 
 
 
 
Anotações: As defesas são fundamentais na 
neurose, a repressão é o principal recurso (MD), é 
o recalque onde o ego pode atender ou não a este 
sinal. O ego retornando se volta em sintomas. Ego 
se defende desse impulso que vem, esse impulso 
volta ao Id e sai novamente com outra vestimenta 
que pode vir os sintomas que pode ocorrer a 
neurose. 
 
Assim, Freud postula a EXISTÊNCIA DE UM 
MUNDO PSÍQUICO INTERNO, 
 
Conflito entre instâncias: superego X id frente as 
demandas da sexualidade e da agressividade por 
expressão de descarga (Gabbard, 1998). 
 
 
Este CONFLITO GERA ANSIEDADE, que sinaliza ao 
ego a NECESSIDADE DE MECANISMOS DEFENSIVO 
 
A pureza destas estruturas é muito difícil de 
encontrar na clínica, mas convém descrevê-las 
conforme ganha forma no psiquismo da pessoa, 
tornando específico. 
 
 
NEUROSES ATUAIS: Não é produzida por 
conflitos históricos, mas por motivos atuais, 
portanto não depende de fatores estritamente 
psicológicos. 
 
• A intensidade de energia sexual não é 
suficiente para romper o limiar psíquico, e 
investir as representações mentais. 
• A energia sexual somática é, nesses casos, 
desviada para vias inadequadas, geralmente 
corporais, produzindo sintomas, como 
palpitação, fadiga, sudorese e somatizações 
diversas. 
 
→ Além disso, a neurose atual era tratada de 
neurose de angústias, seria resultante de 
fatores biológicos que originam através de 
substâncias químicas, sendo que o acúmulo 
dessas "toxinas sexuais" produzidas pelas 
excitações frustradas manifesta-se 
diretamente por sintomas de angústias livre, 
como taquicardia, palpitações, respiração 
ofegante etc., que, diz Freud, são aquelasmesmas que estão presentes no ato sexual. 
 
Incialmente, Freud descreveu dois tipos de 
Neurose atual: 
 
Neuraestemia- supõe uma excessiva 
descarga de substâncias sexuais, como: 
 
1. Neurose de angústia 
2. Hipocondria 
 
NEUROSE DE ANGÚSTIA: Transtorno 
clínico, se manifesta POR ANGÚSTIA LIVRE, de 
forma crônica ou aguda. 
 
• Sintomas somáticos: taquicardia, dispneia, 
bola no peito... 
• Indefinida e angustiante sensação de 
medo: morte, loucura ou de alguma 
tragédia. 
→ O transtorno de pânico é abrupto, 
não tem desencadeante. 
 
NEUROSE E ANGÚSTIA: O uso 
indiscriminado das palavras ansiedade e 
angústia só causa confusão: 
 
→ ANSIEDADE: trata-se da descompensação 
da harmonia psíquica interna, nem 
sempre é visível ou perceptível porque, por 
meio de recursos defensivos que 
constituem os mais diversos tipos de 
NEGAÇÃO da referida ANSIEDADE. 
 
→ sujeito funciona bem, mas ela está 
lá, mais como sintoma fisiológico 
(ataque cardíaco…). 
 
→ ANGÚSTIA: sensação ruim e de loucura 
(comum nos transtornos de pânico). 
 
Apartamento, estreitamento do peito, o 
que parece com o SINTOMAS já 
mencionados e que ficam LIVREMENTE 
MANIFESTOS. 
 
Como visto antes, o termo Neurose de Angústia 
designa-se uma das formas de Neurose Atual, mas 
a diferença se faz necessária e ela se faz pela 
etiologia. 
 
• NEUROSE DE ANGÚSTIA: Está 
diretamente relacionada a manifestações 
sintomáticas de angústia livre, resultante de 
ameaças de que os primitivos desejos 
proibidos que estão reprimidos no Ics 
(inconsciente), retornem a Cs (consciência) 
 
→ Este termo caiu em desuso, pois 
confunde-se com outros quadros, 
como já citado: TR do pânico, ora com 
neurose atual, ora com angústia dos 
fóbicos. 
 
• NEUROSE ATUAL: refere-se quando o 
sujeito não está conseguindo processar um 
excesso de SS que, na realidade e na 
atualidade, estão no encalço do seu EGO. 
→ Caso o ego não consiga processar 
adequadamente este estressante 
excessiva de SS, eles escoarão por 
outras vias, como são as diversas 
possibilidades da fisiologia orgânica. 
 
→ OBS: Identificação patógena - Quando o 
indivíduo se identifica com a patologia do 
outro. 
Ex: ansiedade de separação, a criança se identifica 
com a doença da mãe e a mãe com a doença da 
criança. 
 
 
NEUROSE 
FOBIAS 
• Agorafobia 
• Específica 
• Social 
 
 
Neurose Fóbica: As Síndromes fobias se 
caracterizam por medo/ansiedade intenso por 
situações, pessoas, objetos, animais que não 
oferecem objetivamente perigo real e 
proporcional à intensidade de tal medo. 
 
GRAVIDADE: 
 Traços fóbicos Formas de inibições 
 Caráter fóbico Modalidades evitava de 
conduta 
 Neurose fóbico Estilo de comunicação e 
lógica peculiar. 
 "Psicose" Fóbica Marcado pelo exagero 
(perda de contato com a 
realidade) 
 
Anotações: Podem apresentar comportamentos 
contra fóbicos -> ações contrárias da fobia sentida. 
Ex. Saltar de paraquedas. 
 
É comum manifestação unicamente fóbica. Porém, 
é frequente que associe a outras configurações: 
 
HISTÉRICAS - OBSESSIVAS <-> PARANÓIDES. 
 
Primas, irmãs, andam sempre juntas com 
os fóbicos na prática clínica, se 
interpretaram 
 
Estão estratificadas de forma que: 
 
→ Estrutura obsessiva: é + organizada no 
ego. 
→ FALHA – Predominância da estrutura 
→ FALHA – (OU num plano + regressiva) 
estrutura paranoide. 
 
Anotações: Sujeito está organizado para 
controlar situações que podem ameaçar, se 
essa estrutura se fragiliza permanece a 
manifestação 
 
O diagnóstico diferencial de cair 
estabelecido entre as fobias que vêm 
acompanhadas de intensiva angústia-
crônica, somadas aos sintomas clínicos 
típicos de Tr de pânico. 
 
• FOBIA: sempre haverá Ss (estímulo) 
,objeto, local, cena, circunstâncias X 
sempre será evitada. 
 
• PÂNICO: mais difícil correlacionar a 
origem desencadeante da causa da 
angústia com alguma clara causa, portanto 
é menos definida: + vaga. Boa resposta 
com psicofármacos. 
 
→ aparece do nada (abrupto), não tem 
“objeto” desencadeante, sujeito não 
sabe dizer o que desencadeou a 
angústia. 
 
Ambas compõem os grupos de 
Transtornos de Ansiedade. 
 
NEUROSE – FOBIAS 
~ ETIOLOGIA ~ 
 
A infância, por si só, é palco das manifestações de 
medos, fobias (animais, além dos terrores 
noturnos). 
 
Não é possível ainda uma classificação definitiva 
sobre as fobias, devido aos muitos critérios que 
podem ser empregados, SE, por exemplo, baseado 
em: 
• Fixação na fase evolutiva, pode tbm ter várias 
vertentes etiológicas (Onde se deu essa fixação 
no desenvolvimento.) 
 
Pode ser: 
• O conflito na fase fálica-edípica x complexo de 
castração. 
• A fobia, que pode estar enraizada na fase anal. 
 
Como resultado de fixação na fase evolutiva de 
sadismo oral cabalístico, com respectivas 
projeções dos primitivos objetos aterrorizantes 
sobre o espaço, exterior que, então, transforma-
se em fobígeno (Klein) 
→ Fantasias relacionadas, ao desejo de 
fundir-se a mãe × destruí-la por tê-la 
abandonado/frustrado = medo e culpa. 
 
Anotações: A criança projeta fora, o medo de ser 
atacada. Sadismo oral: o poder de querer ser 
comida. 
 
Nesta pluralidade causal, destacam-se (p.200): 
 
Além da angústia de castração, tbm está presente 
alguma forma de ansiedade de aniquilamento, 
além de desamparo. 
 
Permanente simbolização e deslocamento da 
ansiedade, que se constitui como uma rede de 
significantes, que estabelece um significado 
fóbico, 
→ (Como ex.: as Fobias originais da 
criança, do medo da escuridão, 
solidão, estranhos, está conectado 
com o medo de perder a mãe ou de 
seu amor. 
 
Anotações: Da mesma forma, comportam-se as 
representações simbólicas, transmitida 
multiplamente pela cultura, os medos universais, 
como medo de barata, serpente... 
 
Projeção e deslocamento = mecanismos 
importantes nas fobias. 
 
Relação simbiótica x separação-individuação. 
 
→ Identificação projetiva com a Fobia dos pais 
garante a perpetuação na vida adulta. 
 
→ É evidente que a ação fobígena dos pais 
dependerá de o grau de insuficiência das 
funções do EGO da criança em poder 
discriminar o pensar sobre aquilo que está 
sendo invadido no seu psiquismo. Pesa 
tbm, o conhecimento anterior que se têm 
do risco de medo tenha uma justificativa de 
ameaça real, ou que estejam fora das 
proporções, devido ao desconhecimento à 
produção das fantasias de terror... 
 
"AH, e se os pais falassem... 
"Então, o analista fala..." 
 
Anotações: Então o analista precisa estar falando 
sobre estas situações que os pais poderiam ter 
falado. 
 
 
NEUROSE – FOBIAS: 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
F40 TRANSTORNOS FÓBICOS-ANSIOSOS: F40.0 
 
AGORAFOBIA 
F40.1 FOBIAS SOCIAIS – F40.2 FOBIAS ESPECÍFICAS 
 
• Quadro clínico: medo de espaços 
abertos multidões, locais onde possa 
ser difícil escapar ou onde as pessoas 
não passam chegar rapidamente. Inclui 
o medo de viajar sozinho de trem, carro 
avião. A presença do TR de Pânico é 
frequente tanto em episódios atuais ou 
anteriores. 
• Os quadros de transtorno de 
ansiedade, além do medo e angústia se 
relacionam às fobias. 
 
O MEDO DE SENTIR AS SENSAÇÕES CORPORAIS 
DA ANSIEDADE OU DAS CRISES DE PÂNICO É 
CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL 
 
 
• Fatores genéricos: 4 a 8 vezes mais presentes 
entre parentes de 1° grau. 
 
• Epidemiologia: frequente em mulheres (3:1). 
 
→ Acompanha manifestações paranoides e 
obsessivas sempre encobrindo uma depressão 
subjacente. 
 
→ Além da sexualidade conflitada, sempre se 
encontra uma má elaboração das pulsões 
agressivas. 
 
→ Tendem a manifestações Psicossomáticas. 
 
→ Uso da técnica de evitação X Perigo. 
 
→ A irracionalidade de seus sintomas faz com que 
o indivíduo crie uma técnica de dissimulação 
(ou até um Falso Self). 
 
→ Família pode ser um reforço da Fobia 
(“estamossempre juntos…”). 
 
 
 
 
A 
AGORAFOBIA 
Relaciona-se a espaços amplos, ou 
com muitas pessoas, a possibilidade 
de estar em locais de onde possa ser 
difícil sair, onde o auxílio de pessoas 
próximas não seja rapidamente 
acessível. 
 
FOBIA 
ESPECÍFICA 
São os mais comuns, geralmente de: 
• animais (zoofobia), 
• altura (acrofobia) 
• tempestades (astrofobias). 
 
As situações são evitadas para que 
ansiedade, medo, angústia intensa, até 
crise de pânico, não sejam 
experimentados. 
 
FOBIA 
SOCIAL 
Experimenta-se sintomas físicos e 
psíquicos de ansiedade quando está 
em situações que tem que se expor ao 
público ou à crítica dos outros. 
• Adota Condutas de evitação: evita 
encontrar-se com seu objeto fóbico, 
alguns chegam a não conseguir sair de 
casa, outros fazendo percursos 
complicados e estravagantes. 
 
• Condutas de tranquilização: a 
presença de uma pessoa, objeto ou 
situação pode atuar como protetor, 
produzindo tranquilização no 
indivíduo. 
 
• Tais características estão presentes 
mesmo quando não ocorram os 
sintomas. 
 
• O fóbico manifesta horror por todas as 
situações mal definidas e não muito 
claras, onde ele percebe um perigo 
iminente. 
 
• Tende a projetar os seus dramas e se 
defender dos seus impulsos, negando-
os. 
→ É possível ter consciência que estes 
receios e ansiedades são 
exagerados, dissimulam... 
 
A atitude de fuga que também é 
características pode se apresentar de duas 
formas: 
 
• Atitude passiva: com inibição, timidez ou 
mesmo dificuldade no contato com outras 
pessoas. 
 
• Comportamento de desafio: atitude 
inversa da passividade, mas que no fundo 
expressa o temor entre a realidade da vida. 
Deste último tipo faz parte o 
comportamento de superocupação 
daqueles indivíduos que não podem ficar 
desocupados um minuto. 
 
→ É característico a dificuldade do fóbico 
com a situação analítica: o fato de 
expor-se a uma livre exposição de seu 
conteúdo mental são vividos com 
pânico. 
 
→ A forma de intervenção para entender 
um sujeito que traga um pedido ajuda, 
segundo a psicanálise, envolve trabalho 
de longa duração, que implica por parte 
do analista: 
 
• Compreender o que o paciente diz (medo), 
como a ponta de um iceberg, cujo parte 
submersa está formada pelo jogo de forças 
e contraforças descrito pela metapsicologia 
psicanalítica. 
• Psicoterapia individual e encaminhar para 
avaliação com psiquiatra (necessidade do 
uso de medicação). 
• Ter como objeto de atenção o inconsciente. 
• A interpretação da resistência e da 
transferência. 
• Observa-se o uso da técnica da distância 
afetiva com o psicoterapeuta, repetindo 
com ele o que faz fora evitando... 
• O nem perto demais e nem longe, 
mantendo o controle sobre o T; (Evitação 
na/da transferência) = FALTAS “uma análise 
em capítulos”. 
• As intervenções devem considerar 
modificação dos mecanismos de defesa, 
modificação da dinâmica dos conflitos, 
modificação na estrutura psíquica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 7 – 28/09/23 
 
NEUROSE 
OBSESSIVA-COMPULSIVA: 
 
ESTÁ LIGADA A FORMA E AO GRAU DE COMO 
ORGANIZAM-SE OS MD DO EGO DIANTE DAS 
FORTES ANSIEDADES SUBJACENTES: 
 
Embora seja comum em diversas pessoas, é 
importante fazer uma distinção entre elas: 
 
• Traços obsessivos: 
 
Pode aparecer em uma pessoa normal, ou com 
traços acompanhados de uma neurose mista, 
uma psicose, uma perversão. 
 
• Caráter marcadamente obsessiva: 
 
Presença permanente e predominante dos 
traços meticuloso, controle, dúvida, 
intolerância..., isso não altera a harmonia do 
sujeito, embora possa causar algum 
sofrimento aos que convivem com ele 
intimamente. 
 
Sem excesso, reúne sadios aspectos de 
necessária disciplina, ordem... 
 
Anotações - Caráter: pode se referir a uma 
estrutura. É egossintônico. A pessoa trabalha bem, 
vai depender da sua gravidade. Condição mais 
permanente, sujeito funciona daquele jeito. 
Incomoda muito mais com quem convive, do que 
a pessoa (egossintônico). É uma marca mais 
profunda e permanente. Quando o caráter não é 
excessivo ele funciona bem. 
 
 
 
Neurose 
Obsessiva-compulsiva: Implica 
grau de sofrimento a si próprio e aos demais – 
prejuízo social e familiar – incapacitação total do 
sujeito para uma vida livre (rituais, cerimonias, 
pensamentos repetitivos onipotente...). 
Beira a psicose, configurando uma neurose grave. 
→ Neurose obsessiva compulsiva: 
é egodistônico, porque a pessoa 
se incomoda. 
 
• OBSESSÃO: refere-se aos pensamentos, 
que se infiltram na mente e atormentam. 
 
• COMPULSÃO: atos motores que o 
neurótico executa como forma de “confiscar” a 
pressão dos referidos pensamentos. 
→ Sujeito cria rituais que viram 
compulsão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A etiologia: Agora os fatores etiológicos mais 
marcantes da estruturação obsessiva: 
 
1. SUPEREGO POR DEMAIS RÍGIDO 
(obs.: superego é imposto pela mãe e pelo pai). 
 
2. FALHAS DO EGO: em processar carga de 
agressão + na síntese e descriminação das 
permanentes contradições. 
 
3. ESTRUTURAL - Conflito intrassistêmico 
Onde EGO fica à mercê de um SUPEREGO cruel 
e, ao mesmo tempo, pressionado pelas 
demandas enérgicas do ID, por ex. 
 
4. ATO DE DEFECAR 
Pode ganhar significados, quer seja no entorno 
das fantasias quando há fixação; tbm ao 
significado atribuídos as fezes: SADIAS e 
ESTRUTURANTES CONQUISTAS X CONTROLAR 
e CASTIGA-LOS. 
 
5. FIXAÇÃO: associação das fezes com produtos. 
 
Quando são descobertos os 
causadores de uma doença 
específica, estes são 
chamados de 
“agentes etiológicos”, 
organismos responsáveis 
pelo desenvolvimento de 
determinada patologia. 
→ Há consenso de que a educação esfincteriana, 
quando adequadamente exercida pelos pais, 
representa um importante fator de 
estruturação do psiquismo. 
 
 
Características Clínicas: 
Etimologicamente o termo OBSESSIVO quer dizer 
(em latim): OB = CONTRA + STINERE = POSIÇÃO 
CORPORAL 
→ Já se percebe que existe uma 
AMBIGUIDADE/AMBIVALÊNCIA: EGO x 
SUPEREGO TIRÂNICO x ID. 
 
Explica os sintomas: (limpeza, disciplina, ordem): 
 
• Passivo submetido -> (Fase anal retentiva) 
• Ativo submetedor -> (Fase anal expulsiva) 
 
Possibilidade de se apresentar: 
 
• PASSIVO-SUBMETIDO: medo de perder o 
amor, magoar; 
• Submetidos ao SUPEREGO; 
• Excesso de gentilezas; 
• Atitudes masoquistas. 
 
• ATIVO-SUBMETEDOR: identifica-se com o 
AGRESSOR; 
• Controle sádico 
• Quer impor suas ‘verdades’ aos outros 
(necessidade de poder, mandar) 
• Perfeccionismo; necessidade de 
poder/mandar. 
 
→ EM AMBOS Há PRESENÇA DE PULSÕES 
AGRESSIVAS, mal resolvidas de um 
SUPEREGO RÍGIDO X IDEAL DE EGO. 
 
→ MECANISMOS DE DEFESA (inerentes a 
esses tipos de neurose: anulação, 
isolamento, formações reativas, 
racionalização/intelectualização 
 
Quando as defesas falham 
Estrutura obsessiva: é + organizada no ego 
FALHA → Predominância da Estrutura Fóbica 
FALHA → (ou num plano + regressivo) Estrutura 
Paranoide 
 
As obsessões aparecem como uma reação contra 
fóbica: 
• O detalhismo obsessivo está a serviço da 
desconfiança e da consequente defenssividade 
paranoide. 
• As ESCOLHAS das RELAÇÕES OBJETAIS são 
complementares DOMINADOR x DOMINADO. 
• A prevalência da OBSSESIVDADE NARCISISTA. 
 
Anotações: 
• Quando as defesas falham, aquela estrutura 
obsessiva querendo ou não é mais organizada, 
isso mantém um quanto de agressão, 
guardado. 
• Mecanismo de defesa falhou então todo o 
conteúdo é jogado para fora, é uma ativação 
motora não de comportamentos rituais, mas 
sim de comportamentos evitativos. 
• Busco controlar (ser perfeccionista) a fim de 
evitar esse conteúdo perseguidor. Vou 
desenvolvendo rituais para controlá-los. 
• Todo dominador precisa ter um dominado 
(todo analrepentino precisa do passivo) 
 
A SEXUALIDADE é do ponto de vista de 
ANALIDADE (fase anal; organização, da limpeza, 
perfeccionismo…): 
 
• Dificuldade em relaxar no ato sexual; 
• Pavor de fracasso da potência ou da orgasmia. 
O próprio gozo se perde, ele pensa em 
satisfazer mais o outro do que a si mesmo. 
 
Na SITUAÇÃO ANALÍTICA há risco de o 
paciente obsessivo controlar a si mesmo e o 
terapeuta. 
• Ele quer ser o paciente perfeito 
 
• CONTROLE ONIPOTENTE, buscando 
ESTAGNAÇÃO NO PROCESSO 
• DESLOCAMENTO: leva ao tédio, cansaço… 
• ANULAÇÃO: tudo o que a pessoa anula e nega, 
indo de uma coisa para outra. Fica mudando de 
opinião. 
• FORMA REATIVA: muito gentil, paga 
antecipadamente a sessão, mas por trás dessa 
gentileza existe um componente agressivo. 
• ISOLAMENTO: contar situações desprovidas 
de afeto. É isolar o afeto. 
→ (São todos mecanismos 
de defesa) 
 
Ainda, na SITUAÇÃO ANALÍTICA: 
 
→ O psicoterapeuta observa a tirania do IDEAL DE 
EGO pela idealização da perfeição e a adotar 
um estilo de pessoa lógica. 
→ ‘Não mede esforços para o perfeccionismo, 
ficando aprisionado em um estado de 
decepção e de depressão. 
 
→ Cuidado do Analista: se equivocar pela 
colaboração irretocável, mas a tendência é 
ficar no “mais do mesmo”, do que disposição 
para mudanças verdadeiras. 
→ Interpretação: deve observar se germinam ou 
desvitalizam-se (morrem). 
→ É na observação do processo. É para controlar 
o analista ou de fato são mudanças 
verdadeiras. 
→ Recurso Técnico: confronto entre o que diz, 
sente e faz. 
 
HISTERIAS ~ 
 
Abrangência conceitual: 
Zimerman (1999) prefere não falar em histeria, 
mas em histerias, justificando a existência das 
modalidades e graus de quadros clínicos das 
neuroses histéricas, mas permite tbm ser por 
vértices, sinalizando também por meio de 
personalidade (ou caracterologia). 
 
→ Ao invés de usar HISTERIA ele propõe usar 
HISTERIAS, devida à abrangência conceitual. 
 
A diversidade não para aí, temos por exemplo: 
A neurose histérica, do ponto de vista 
psiquiátrico, costuma ser dividida em duas 
categorias: 
 
1. Conversiva 
2. Dissociativa 
 
Já do ponto de vista psicanalítico, a divisão de 
Zetzel (1968) é usada e ela propõe 4 subtipos de 
pacientes: 
 
1. “Verdadeiras/boas pessoas histéricas”: que 
atingem a condição de casar-se, ter filhos, bom 
desempenho profissional, se beneficiam com a 
Psicanálise. 
 
2. “As verdadeiras pessoas histéricas, mas com 
mal funcionamento”: possui dificuldade em 
manter vínculos; os 
casamentos/relacionamentos complicados, 
geralmente são de natureza sadomasoquista. 
Além disso, há dificuldade em manter-se em 
análise. 
 
3. As pessoas com “fachadas histéricas”: 
encobrem condições depressivas importantes, 
não há sentimento de realização em nenhuma 
área da vida; há grande vulnerabilidade na 
autoestima. 
 
4. As pessoas “pseudo-histéricas”: estão 
presentes em personalidades primitivas. A 
instabilidade emocional é intensa e que 
justifica a antiga denominação “psicose 
histérica”. 
 
Diversidade Conceitual 
Outros 3 aspectos são somados a essa diversidade 
conceitual: 
 
1. Compreensão dinâmica da etiologia varia 
bastante, desde aqueles que priorizam o 
polo fálico edípico e outros que 
enfaticamente defendem o oral narcísico. 
 
2. A histeria se modifica conforme o contexto 
sociocultural. 
 
3. A histeria é tão plástica que, de alguma 
forma, está presente em todas as 
psicopatologias, sendo que a compreensão 
deixou de ser apenas da psicodinâmica dos 
conflitos sexuais reprimidos, mas também 
como expressão de problemas relacionais e 
comunicacionais. 
 
 
 
Evolução Histórica do Conceito: 
 
O próprio nome diz: HISTERIA → do grupo grego 
HISTEROS = ÚTERO 
 
Séculos depois... 
 
• CHACOT (Paris): trabalhava em experimentos 
(HIPNOSE) com pacientes histéricos. 
• FREUD (1895): ficou encantado e prosseguiu 
nestes estudos e junto com Breuer faz seu 
primeiro trabalho científico: “Estudos sobre 
Histeria”. 
→ Mas Freud esboçava suas ideias 
psicológicas ligadas ao dinamismo do 
inconsciente, a comunidade médica ficou 
chocada porque, até então, a HISTERIA, era 
considerada UMA DOENÇA 
DEGENERATIVA, causada principalmente 
pela sífilis. 
 
• Sec. XIX ganha relevância com Freud, que 
atendia mulheres que apresentavam 
sintomas, tais como paralisia, cegueira, dor de 
cabeça, parestesia de músculos, rigidez, 
perturbações na visão entre outras” 
• FREUD (1905) pública um de seus mais 
célebres trabalhos: “Caso Dora” - São os 
estudos sobre a histeria considerados como 
ponto de partida da psicanálise. 
 
→ A partir disso, aporte teórico da histeria 
valorizava a ideia: “De que está ligada a 
conflitos relacionados a intimidade da 
vida PSICOSSOCIAL e que SEUS SINTOMAS 
SÃO A EXPRESSÃO DOS MAIS SECRETOS 
DESEJOS RECALCADOS.” 
 
Esses desejos encontram se no plano do 
inconsciente. Revelando-se sobre forma de 
sintomas que causam o adoecimento do corpo 
(Freud, 1996), portanto: 
 
• Sexualidade reprimida, gravitando em 
torno do conflitivo edípico. 
 
E concebeu a feminilidade como sendo 
basicamente governada por um acentuado 
narcisismo. Gerando consequências: 
 
• Preferências das histéricas em ser amada 
do que amar; 
• Escolha do parceiro conforme seu ideal de 
homem que gostaria de ser; 
• Inveja do pênis dando origem ao 
“complexo de masculinidade”; 
• A mulher privada satisfazer por meio de 
algum filho. 
 
ATUALMENTE, À MEDIDA QUE FICAM ESCASSAS 
AS HISTÉRICAS COM SINTOMAS DRAMÁTICOS DO 
TEMPO DE FREUD, EM PROPORÇÃO INVERSA 
ABUNDAM ESTUDOS SOBRE TRANSTORNOS DE 
PERSONALIDADE HISTÉRICA, QUE NÃO REJEITAM 
AS DESCOBERTAS ANTERIORES E TAMPOUCO O 
DESEJO EDIPICO, COM TODA CONSTELAÇÃO DE 
CONSEQUENCIAS, EMBORA HÁ GRANDE 
INTERESSE NA ORGANIZAÇÃO NARCISICA DA 
ESTRUTURA HISTÉRICA. 
 
→ Assim, muitos traços sintomatológicos e 
caracterológicos, classificados como 
histéricos, foram mais bem estudados e 
compreendidos por meio da PERSPECTIVA 
DO NARCISISMO, onde nesses casos, por 
ex: 
→ mais do que o objetivo de conseguir 
uma relação afetiva estável, essa 
pessoa histérica visa (exige) ser amada 
e desejada, odeia triunfar sobre os 
objetos amorosos, que ficam sobre o 
risco de serem desprezados e 
abandonados. 
 
→ Esse excesso de narcisismo, que faz o 
HISTÉRICO ESCAPAR DA VIVÊNCIA DE SUA 
INCOMPLETUDE, IMPEDE QUALQUER 
EXPERIÊNCIA DE PRAZER COM O OUTRO, 
POIS, DO CONTRÁRIO, DESABARIA TODO 
SEU NARCISISMO. 
 
→ As antigas feridas narcisistas tornam essas 
pessoas vingativas (“e o fazem doses 
homeopáticas”), uma vez que buscam os 
objetos amorosos. “Tática da tortura” 
 
Tipos de Histerias: O termo HISTERIA deve ficar 
restrito para: 
→ Quadros sintomatológicos e 
caracterológicos que obedecem a uma 
estruturação própria e conservam uma 
série de pontos em comum. 
 
 
DSM IV (não restringe a um único EIXO) 
 
• EIXO I (Sintomas e Psicopatologia): 
CONVERSIVOS E DISSOCIATIVOS 
• EIXO II (Caracterologia, Tr de Personalidade) 
• TR PERSONALIDADE HISTÉRICA; 
• PERSONALIDADE INFANTIL DEPENDENTE; 
• PERSONALIDADE FÁLICO-NARCISISTA; 
• TRAÇOS HISTÉRICOS EM OUTRAS 
PERSONALIDADE; 
• TR PERSONALIDADE HISTRIÔNICA. 
 
→ A psiquiatria, preocupada com uma 
orientação emergencial e um tratamento 
imediatista, tem cada vez mais se 
distanciado da psiquiatria tradicional, 
postada na observação e na percepção 
com fenômenos objetivos e mais 
verificáveis do ponto de vista clínico. 
 
→ A psicanálise diferentemente da 
psiquiatria, possui um entendimento que 
prioriza o particular ao universal, valoriza 
os MDs e “a maneira como o sujeito lida 
com o sofrimento. Para essa clínica, a 
identificação dos conflitos, presentes 
desde a infância, é fundamental para 
compreender o sujeito e poder tratá-lo. 
 
Conversões e Dissociação 
São transtornos onde ocorrem perturbações: 
 
→ CORPO: percepções e ações motoras 
→ MENTE: estado de consciência, memória,dificuldades de perceber 
→ COMPORTAMENTO: manifestação pela 
teatralidade, dramatização (drama) 
infantilização… 
 
Indiferença: “Lá Belle indifference histériques”: 
 
O sujeito é indiferente a manifestação pelo 
comportamento dele, parece que isso não o 
incomoda, parece uma certa frieza a essas 
manifestações. 
 
A pessoa histérica necessita de contato, mas é 
incapaz de manter e aprofundar: 
 
• Histeria de conversão 
• Histeria dissociativa 
• Falta ser verdadeira para essas 
representações, viver essas 
representações. 
 
Histeria Conversiva: Os conflitos inconscientes 
sofrem como conversão, ou seja, utilizam o corpo 
como uma forma de linguagem, cujo sintomas 
narram uma história tbm inconsciente, sem 
palavras: 
→ Órgãos do sentido 
→ SN Voluntário 
 
A conversão segue a mesma deformação 
simbólica dos sonhos, sendo que muitas vezes os 
sintomas conversivos transparecem o conflito 
subjacente. 
→ Passa do plano psíquico para o 
plano corporal, corpo como 
manifestação de sintomas. 
 
Há um forte componente simbólico, 
representando uma forma de solucionar conflitos 
envolvendo desejos 
 
• as várias formas de repressão. 
• O MD presente, RECALQUE, leva a um grupo 
de representações o perder sua força quando 
se lhe retira a noção afetiva correspondente. 
• Escoado para o corpo na forma dos 
verdadeiros ataques histéricos. 
 
→ É também esse quantum de excitação que, 
na histeria de angústia, é sentido no corpo 
como angústia, desprazer experimentado 
na forma flutuante, as localizada em 
determinados objetos, como é o caso das 
fobias. 
 
• Diagnostico diferencial com doenças 
orgânicas, hipocondria ou 
manifestações psicossomáticas, devem 
ser consideradas. 
 
• Angústia e jogada para fora 
(corpo). 
 
Histeria Dissociativa: 
 
• Amnésia retrogena: vem antes do evento 
 
• Os quadros mais comuns que caracterizam são 
as alterações da consciência com pseudocrises 
que se assemelham a desmaios, 
desligamentos, ataques/crises do tipo 
epiléptica. 
 
• Podem ocorrer rebaixamento da consciência e 
elementos seletivos e significativos, que 
podem ser esquecidos (amnesia histérica). 
 
• Além disso, fenômenos senso perceptivos 
podem estar presentes. 
 
• Sensações de despersonalização e estranheza 
tbm. 
 
UMA PALAVRA SOBRE TRANSTORNO 
DISSOCIATIVO DE IDENTIDADE: 
 
• (DSM-5 E CID-11) (BRAND ET AL., 2016) Há 
ruptura da identidade e presença de dois 
ou mais estados da personalidade 
distintas (identidades dissociadas). 
 
A ruptura implica, geralmente: 
 
• Marcante descontinuidade no senso de si 
mesmo, no senso de agência e no domínio das 
próprias ações. 
 
• O comportamento é observado por outras 
pessoas ou é relatado pelo indivíduo. 
 
• Pelo menos duas “personalidades distintas” 
recorrentemente tomam o controle da 
consciência e do funcionamento do paciente e 
atuam em áreas especificas da vida diária, 
como na família ou no trabalho (depende das 
necessidades e circunstâncias) 
 
• Mudanças da personalidade são 
acompanhadas de alterações correlatas na 
sensopercepção, na cognição, no afeto, no 
controle motor, na memória e no 
comportamento. 
 
• Há tipicamente, episódios de amnesia 
associadas a tais dissociações. 
 
Embora muitos casos tenham sido 
relatados em trabalhos internacionais 
(ver Brand. Et al.,2016) e servida de 
inspirações para filmes e livros, na prática 
clínica, em nosso meio cultural, eles são 
relativamente pouco frequentes. 
 
Transtorno de Personalidade: Gabbord 
(1992), baseado no DSM, considera útil diferenciar 
a PERSONALIDADE HISTÉRICA, embora considere 
que haja sobreposição. 
 
• A forma histérica, talvez a mais “sadia”, tem 
seu ponto na fixação as fase fálica-edipiana. 
 
• A forma mais HISTRIÔNICA está mais fixada 
nos primórdios. 
 
A personalidade Histriônica 
 
• Indivíduos com este quadro possuem 
labilidade afetiva, são mais impulsivos e a 
sedução explicita são marcas características. 
 
• É comum verificarmos um tipo de sedução 
inapropriada em aparência e 
comportamentos. 
 
• Comportamentos sexuais promíscuos e 
insatisfatórias. 
 
• Representam, fingem, são impostoras na 
sexualidade por meio de uma aparência de 
hiper feminilidade, ou no caso dos homens, 
hipermasculinidade. 
 
• Sua necessidade exigente e exibicionista de ser 
o centro das atenções também pode não 
envolver as outras devido a sua natureza rude. 
 
Caráter Fálico-Narcisista -> Configuração 
típica de uma pessoa histérica 
 
• Busca ocupar posição de poder, de privilégio e 
de superioridade que lhes garante ser 
admirada, reconhecidas, valiosas, portadoras 
de atributos que a coloquem em um nível de 
perfeição. 
 
• A fixação na etapa fálica edipiana pode levar 
a rivalidade, frequentemente com desejos de 
castração e de morte entre as partes (fem. X 
masc.). 
 
 
 
Personalidade Infantil 
 
DSM III, observa-se que aparece como sinônimos 
de personalidade histérica, histriônica ou 
psicoinfanil. 
De todo modo, considerando que pessoas 
portadoras de caráter típico infantil dependentes 
terem certa personalidade com a histeria, 
guardam características especificas. 
 
Destacam-se: 
 
• Labilidade emocional difusa e generalizada; 
• Essa personalidade costuma ser dependentes e 
submissas; 
• Apresentam demandas regressiva, infantis, oral-
agressivas; 
• Conduta social inapropriada com prejuízo do 
senso crítico; 
• Os desejos exibicionistas têm um caráter sexual 
menor do que os marcadamente histéricos, no 
entanto, podem declinar para extremos de uma 
pseudo-hipersexualidade ou de uma inibição 
sexual. 
• A imitação prevalece sobre a verdadeira 
identificação etc. 
 
 
 
AULA 8 – 05/10/23 
 
NEUROSE – “O QUE HÁ DE ESPECÍFICO NAS 
HISTERIAS? 
→ Capítulos do Zimerman Neurose – 
Neurose compulsiva Histeria - Cap.: 17, 
18, 19 e 41 
 
Manejo Técnico das Histerias (o que é de 
comum entre as histerias) 
 
T. Livre de preconceitos, estigmas e 
encantamentos. 
 
• Muitas vezes por conta da dramatização e 
erotização do P. 
• Facilita no contrato. 
• É fácil fechar o contrato analítico, mas é fácil do 
T. interromper. 
• O P. Idealiza muito o T. e se decepciona muito 
com eles (dramatização) 
 
Valorização de aspetos transferências da 
constelação edípica. 
• O conflito edípico mal encaminhado é a base 
que sustenta o funcionamento histérico. 
 
• É uma ferida narcísica, está muito mais 
relacionado a ferida Narcísica do que ao 
complexo de Édipo. 
 
Desejo sexual + feridas + necessidades narcisistas 
 
• Feridas narcísicas do P. (Ex.: Insegurança, 
incerteza, medo, não ser ela mesma…) 
 
• Muitas vezes aparece fantasiada e sexualizada. 
 
• A direção desta interpretação deve seguir pelas 
falhas narcísicas, mas sempre haverá um 
conflito edifico. 
• A pessoa histérica (com feridas narcísicas) 
precisa ser o objeto de amor do outro para se 
sentir completa, isso caracteriza uma ilusão. 
• Falha do narcisismo: não houve um 
investimento afetivo da criança. Mas nem todo 
mundo desenvolve este tipo de neurose. 
Sempre buscar direcionar para as falhas 
narcísicas. 
 
Sexualidade como fachada (erotizada e 
erotizante) X dissemilação da dor narcísica, o 
que encobre? 
 
• Disfunção entre os desejos do Id e as 
necessidades de um ego carente. 
 
• Dissimilação da dor narcísica: é assim que o 
paciente chega para o T., sedutor e erotizado. 
 
• Estar trabalhando somente o Édipo é 
decepcionante para o P. Pois o analista não 
consegue desvendar seus desejos 
 
• Sessão x drama da vida 
 
• Reflete o drama grupal; por meio da projeção 
distribuem os respectivos papéis 
 
• P. Vai sempre estar projetando papéis (em 
família, amigos, relacionamentos) respectivos 
onde ela reproduza a versão original, em ser 
cuidada, amada. 
 
• A transferência deve ser observada, P. Vai estar 
sempre projetando suas representações 
internas. A seletividade de pessoas se dá pela 
sua projeçãoO T. Deve atentar-se ao convite? De sensibilizar-
se da condição de vítima 
Cabe assinalar o MDC na variação dos relatos, pois 
abrangem adversidade de conflitos. 
 
• Desvirtuação do setting 
• Transgredir o enquadre - resistência 
(desmarcar, atrasar…, isso pode assinalar 
resistência) 
• Aprofundar a análise; 
• Do quanto é especial; 
• Testando o T. 
• Envolvendo em algum concluiu (“quero 
minha mãe aqui”); 
• Concluiu Fóbico (o analista deve evitar 
entrar em contato com temas sensíveis do 
C., para o mesmo não se desorganizar); 
• Transferência é precoce: idealização e 
erotização (a transferência vai ser o canal 
para mostrar o conflito edípico e narcísico); 
• Contratransferência é colocada pelo 
caráter invasivos (existe em função da 
dramatização do P., tem um caráter 
invasivo do paciente, vai provocar reações 
no T.) 
 
ATV INTERPRETATIVO DE CENTRAR-SE 
 
1 Técnica de confrontação 
• Pedir para P. relatar novamente, é escutar, 
possibilidade de recontar e rever este papel, 
nesse recontar o P. Pode dar novos 
sentimentos (aos sentimentos, se são 
inadequados ou incoerentes, reações 
exageradas ou não…), é reconhecer que o 
primeiro passo quem deu foi a própria P., e a 
oportunidade que ela tem em dar novos 
significados, ao papel assumido por ela. Fazer 
a técnica da confrontação pedindo que a 
paciente refaça o relato do início ao fim. 
 
2 Técnica de imaginaria dramatização 
verbal (role play) 
• Role play: buscar sugerir para o paciente tentar 
trocar de papéis com aqueles que ele traz na 
cena. Buscando altos representações que 
estão dentro dele, por ex.: como ele se vê, 
como o analista o vê… 
• É olhar para como ele sentiu em determinada 
situação. São tentativas de buscar se colocar 
no lugar do outro a fim de sentir o que o outro 
pensou ou sentiu naquele lugar onde o outro 
se colocou. 
 
3 Trabalhar com funções conscientes do 
ego P. 
• O T. Deve atentar-se as partes dissociadas de 
funcionamento da mente do P e buscar unificá-
lo e assim possibilitar que assuma a sua parte 
de responsabilidade nos seus distintos 
relacionamentos. 
• Funções conscientes do ego: é trabalhar a 
dissociação do ego. 
 
Tal condição é essencial ao tratado: 
• Resta para invadir-se das dificuldades de 
conhecer as verdades pessoais ou 
• Disposto a ser verdadeira e enfrentar 
possibilidades de mudanças psíquicas. 
• Trabalhamos com a possibilidade de juntar 
essas partes. 
• A pessoa sente o problema, mas n o enxerga, 
tenta fugir, porque se ele olhar esta ferida 
narcísica é a possibilidade de viver a 
completude e buscar algo verdadeiro, não ser 
objeto de desejo, mas ter desejo. Na prática, 
apesar da sedução, o sujeito busca seu 
funcionamento, por mais que são 
consideradas pessoas difíceis. Quando o 
sujeito regride ele vai para a posição 
esquizoparanóide (fica desconfiado, até um 
olhar persistente do analista. 
→ Deste modo o T. Busca desfazer as 
idealizações e as múltiplas ilusões que 
habitam a mente do P. 
→ Este processo que deve ser 
permanente firme e coerente, mas 
que exige paciência e tolerância do 
T. 
 
Quando o P. Começa a ter insights, será que está 
realmente havendo insights? 
 
Sinais que dizem que não: 
• A intelectualização e a Desvitalização das 
interpretações do T. (“Não é bem isso”); 
• Sempre haverá entusiasmo (em começar a ver 
resultado) e frustração (porque eles boicotam 
constantemente o processo) neste processo de 
mudança. 
 
Anulação de possível êxito analítico 
 
• O contato afetivo destes P. costuma ser 
superficial, contraditória e instáveis, apesar 
das manifestações turbulentas (aparecem com 
uma violência, mas não aprofundam). 
 
• A existência da ambiguidade pode levar a 
confusões (“pode ser isso), pós parecem 
ataques aos vínculos perceptivos. 
 
• Rápida passagem de um estado mental p/ 
outros, de modo que se anulem entre si. 
 
• O exagero dos sentidos pode desfigurar os 
reais significados dos fatos 
 
• A pessoa não consegue enxergar de fato aquilo 
que acontece, aquela “agressão”, deve de 
voltar ao P. Para que o mesmo assume seu 
papel. 
 
AULA 9 – 19/10/23 
 
Anotações da aula: 
COMORBIDADES: 
• São duas ou mais ocorrências diagnósticas 
• Transtorno mental associado a pessoas 
dependentes químicas 
• A cocaína estimula a vigilância: paciente fica 
hiper vigio (agitado) 
• O álcool diminui a vigilância 
 
AS DROGAS ESTÃO DIVIDIDAS EM 3 GRUPOS: 
1. Álcool: Depressiva 
2. Cocaína: Estimulantes 
3. Maconha: Perturbadores (provocando 
alucinações) 
4. Opioides: substância para tratamento = é 
um depressor, usado tanto para tratamento do 
álcool, quanto para o tratamento da cocaína. 
 
COMORBIDADE: não é exclusivo da 
dependência química, pode ter outros 
transtornos (depressão, esquizofrenia, 
compulsivo-obsessivo…). Portanto, é muito 
comum ter sempre 2 ou mais 
comorbidades (uma ansiedade que o leva a 
uso de substância se transformando em 
uma dependência química, por exemplo). 
 
 
ÚLTIMA AULA - 09/11/2023 
 
LEGENDA 
• T = ANALISTA ou PSICOTERAPEUTA - 
orientação Psicanálise 
• P= Paciente, cliente. 
 
(CMN) 
 
CONDIÇÕES MÍNIMAS 
NECESSÁRIAS 
P/T 
 
"Nem só de arte e ciência servem: no trabalho 
devem ser mostrado paciência". (Goethe) 
 
• Fenômenos psíquicos; 
• Método ultrapassado; (neutralidade que 
apunhala) 
• Inter-relação T e P (relação entre 
psicoterapeuta e paciente. Disposição do 
analista para sair da neutralidade) 
• Condições emocionais da pessoa ao T. 
 
 
 
 
ATITUDE DO ANALISTA. 
 
• Eficácia de uma análise (processo psicoterápico) 
• Preparo teórico e Técnica, além de competente 
(supervisão) e habilidades (seminários, estudos 
continuados) 
 
O T precisa ter uma ATITUDE PSICANALITICA que é 
composta pelos atributos naturais e os 
desenvolvidos pela análise pessoal. 
(CONHECIMENTO TEÓRICO, TÉCNICO E 
DESENVOLVIMENTO PESSOAL) 
 
Bion (1992) é quem postula as CMN afim de 
enfrentar as angústias e os imprevistos que podem 
ocorrer durante o processo , provindo do ICS de 
ambos ( P e T) 
 
Erros, dúvidas, ansiedades -> alcançar relativa 
tranquilidade. 
 
PAR ANALÍTICO 
(...) A única coisa que parece ser básico não é tanto 
aquilo que fazemos, mas aquilo que vivemos, 
aquilo que somos (...)" 
 
→ cada encontro (sessão P e T) se dará de forma 
única, assim como as interações desse par e a 
tonalidade de cada sessão. 
 
→ há consenso que repousa no processo analítico, as 
influências recíprocas deste par. 
 
→ NAO DEVE SIGNIFICAR que o T perca o seu lugar, a 
sua autonomia e muito menos que fiquem 
borrados as diferenças e a manutenção dos 
necessários limites entre ambos. 
 
→ importante registrar a possibilidade de 
surgimento no par analítico de movimentos 
resistênciais contra- resistências, assim como a 
formação de conluios Ics. Assim como Ex: 
recíproca fascinação narcisistas. 
 
CAPACIDADE NEGATIVA-> Capacidade do T 
convive com as incertezas e dúvidas na experiência 
das situações analítica. 
 
→ Bion aponta a presença de "sem memória, 
sem desejo e sem compreensão." 
 
→ a importância da percepção CS da própria 
limitação emocional, este termo favorece a uma 
postura positiva, minimamente necessária de o T 
conter as suas próprias angústias decorrentes do 
seu não saber aquilo que está se passando na 
situação analitica, já que temos "horror" ao vazio. 
 
INTUIÇÃO (diferente: adivinhar e palpitar) 
 
→ Bion refere que se o T não suportar o "'não saber" 
poderá usar da interpretação apenas para preencher 
espaços vazios, confabulando sobre o material 
incompreensível. 
 
→ comentar: o T privar-se dos órgãos do sentido. 
 
Suas possibilidades de intuir e para captar algo 
importante da espera afetiva. 
 
Pode ser uma dissertativa: 
• EMPATIA (difere de SIMPATIA) 
 
• CAPACIDADE DE SER CONTINENTE (difere 
de RECIPIENTE)• SER VERDADEIRO ("amor sem verdade não 
é mais que paixão, verdade sem amor não 
passa de crueldade".) 
 
"Intuição sem conceito é cega, 
Conceito sem Intuição é vazio." 
Kant 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SLIDES: Seminário 1 
- Comorbidades Psiquiátricas 
(comorbidades psiquiátricas: uma 
visão global cap .7) 
 
O QUE É COMORBIDADES: Comorbidade pode 
ser definida como uma ocorrência de duas 
entidades diagnósticas em um mesmo indivíduo. 
 
No estudo de dependência de álcool e outras 
drogas, as manifestações de transtornos mentais 
e comportamentos por conta do uso de 
substâncias vem sendo bastante estudado desde 
os anos 80. 
 
ABUSO DE SUBSTÂNCIAS: É considerado o 
transtorno coexistente mais frequente entre os 
portadores de transtornos mentais. 
De importância um diagnóstico correto das 
patologias envolvidas. 
 
Os transtornos mais comuns são: 
• T. DE HUMOR: DEPRESSÃO UNI/BIPOLAR; 
• T. DE ANSIEDADE; 
• T. DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE; 
• T. ALIMENTARES E DE PERSONALIDADE E; 
ESQUIZOFRENIA (MENOS FREQUENTE) 
 
3 CLASSES DE COMORBIDADES 
(Kaplan e Feinstein) 
 
→ Exemplo: Pessoa com depressão e ansiedade 
pode apresentar um abuso ou dependência do 
uso de álcool ou drogas. 
 
 
 
ESTUDOS SOBRE O USO DE 
SUBSTÂNCIAS 
 
• Nas clínicas psiquiátrica estão sendo 
reconhecidas diversos co- ocorrências 
de transtornos e transtorno mentais 
por conta do uso de substâncias 
psicoativas. 
• Nos Estados Unidos e Europa têm 
relatado efeitos negativos deste uso e 
uma dependência nos pacientes com 
transtornos mentais. Tentando assim 
estabelecer diferenças entre o 
diagnóstico, tratamento e prognóstico. 
• Existem evidências que comprovam 
que pacientes com transtornos 
mentais que utilizam algumas 
substâncias, mesmo que em doses 
pequenas, tem um índice de graves 
consequências, sendo mais sérias do 
que na população em geral. 
 
EPIDEMOLOGIA 
 
1. O abuso ou dependência de substâncias e 
transtornos mentais graves tem aumentado 
drasticamente e tal fenômeno tem sido 
atribuído a aumento e disponibilidade de 
álcool e drogas na população gera 
 
2. Além do mais, é importante diferenciar os 
pacientes com transtornos mais graves que 
abusam de drogas psicoativas daqueles que 
apresentam apenas quadro de dependência a 
essas drogas. Uma vez que, parece haver uma 
tendência maior ao abandono daqueles que 
apresentam quadro de dependência. 
 
3. Assim sendo, percebe-se que diversas são as 
limitações a que estão sujeitos os estudos de 
pacientes com transtornos mentais graves e 
transtornos por uso de substâncias 
psicoativas. Pois tal estudo varia de indivíduo 
para indivíduo. 
4. Há inclui evidências de que mesmo o uso 
infrequente e de pequenas doses de drogas, 
legais ou ilegais, pode levar o indivíduo com 
Patogênica: Um 
transtorno leva a um 
outro, podendo estar 
relacionados;
Diagnóstica: Dois ou 
mais transtornos 
(critérios se baseiam 
em sintomas não 
específicos);
Prognóstica: Dois ou 
mais transtornos que 
desencadeiam um 
terceiro.
transtornos mentais graves a consequências 
mais séria 
 
5. Partindo desta premissa, corre-se o risco de 
associar qualquer uso de drogas por estes 
pacientes a um uso nocivo de substâncias, e 
assim, muitos estudos podem estar 
superestimando o real envolvimento dessa 
população com drogas. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
• Muitas drogas podem produzir sintomas 
psicóticos, depressivos ou ansiosos durante a 
intoxicação e também na abstinência. 
 
• Uma das maiores dificuldades na abordagem 
de pacientes com comorbidades está no 
diagnóstico primário inicial. 
 
• Não é possível estabelecer a 
influência das drogas psicoativas 
sobre a psicopatologia. 
 
DSM - IV 
No Brasil, os critérios diagnósticos mais 
utilizados são o CID-10 e o DSM-IV. 
 
DSM-IV: Cada eixo fornece informações 
sobre as 
características dos pacientes. 
 
• No eixo I - Critérios diagnósticos para 
transtornos psicóticos, transtornos de 
humor e transtornos de ansiedade. 
• No eixo II - Transtornos de Personalidade. 
 
FATORES PARA UM DIAGNÓSTICO 
ADEQUADO: 
 
1. História familiar e questões específicas sobre 
possíveis distúrbios psiquiátricos 
• Com paciente, familiares e amigos 
 
2. Exames laboratoriais. 
• Alterações típicas de consumo crônico de 
álcool, alterações metabólicas e 
hormonais, doenças infectocontagiosas, 
exames neurológicos e detecção de drogas 
na urina 
 
• Escolha de exame: considerar história do 
indivíduo, perfil de consumo de drogas e 
outros distúrbios psiquiátricos; 
 
3. Questionários ou testes direcionados, gerais 
ou específicos. 
 
4. Testes psicológicos 
• Mais usado: inventário de Beck para 
depressão. 
 
5. Observação clínica. 
• Observar a persistência ou não de 
sintomas psiquiátricos durante o período 
de desintoxicação – consumo da 
substância dificulta o diagnóstico 
diferencial. 
 
6. Conhecimento adequado e aplicação dos 
critérios diagnósticos da CID-10 e do DSM-IV 
• Para detecção dos principais 
comorbidades associadas a dependência 
química. 
 
O diagnóstico correto através das entrevistas 
iniciais e observação da evolução clínica pode 
facilitar a abordagem terapêutica, estratégias 
de prevenção e de recaída. 
 
Os estágios de mudança sugeridos por 
Prochaska e Diclemente, empregados no 
tratamento de dependentes químicos, 
podem ser influenciados por estados 
depressivos ou psicóticos. 
São eles: 
a) Pré-contemplação 
b) Contemplação 
c) Preparação para mudança 
d) Ação 
e) Manutenção 
 
 
Podem ser acelerados por medicação 
correta, melhora do convívio e adaptação 
familiar e Social. 
 
TRATAMENTO 
O tratamento de pacientes com 
comorbidades psiquiátricas em 
dependência química sofre influência da 
dificuldade em se estabelecer o diagnóstico. 
 
Técnica que trabalham em serviços 
psiquiatria não tem experiencia no manejo 
de pacientes que abusam de drogas 
psicoativas. 
 
• Perdem a paciência 
• Aplicam medidas punitivas 
• Não aceitam esses pacientes nas clínicas 
e moradias. 
 
Serviços de atendimento ao paciente 
dependente não tem experiência com 
pacientes psicóticos, bipolares ou com 
graves transtornos de personalidade. 
 
Serviços voltados a confrontação são 
impróprias para pacientes com transtornos 
mentais graves. 
• Tem limites estreitos de 
tolerância a recaída e uso de tom 
emocional muito alto nas 
sessões de terapia. 
 
SINERGISMO DOS SINTOMAS 
Melhoras no quadro psiquiátrico com abuso 
de substâncias esta associada a uma 
evolução favorável desta última. 
• Redução do risco de recaídas 
• Aumento da qualidade de vida. 
 
ABORDAGEM INTEGRADA 
O manejo do paciente deve ser baseado em 
uma abordagem compreensiva e integrada 
com uma equipe multidisciplinares e 
terapeuta individual. 
 
• Melhor do que o tratamento 
“sequencial” – iniciado pelo problema 
considerado mais agudo – ou pelo 
tratamento “paralelo” – tratamentos 
distintos em dois settings terapêuticos 
diferentes. 
 
 
ESTRATÉGIAS DE MANEJO 
BIOPSICOSSOCIAL – ZIEDONIS E 
BRADY 
 
1. Considerar a combinação específica da 
comorbidade e o estágio de motivação ao 
escolher o melhor método de tratamento. 
2. Considerar o uso de farmacoterapia para o 
tratamento do transtorno psiquiátrico, 
desintoxicação e fase inicial de recuperação e 
prevenção de recaídas. 
3. Usar técnicas psicossociais para aumentar a 
motivação, auxiliar na resolução de problemas 
ambientais e no manejo de situações difíceis. 
4. Fornecer apoio familiar e informações sobre 
tratamento adicional de apoio, como grupos 
baseados nos 12 passos de Alcoólicos 
Anónimos e outros grupos de autoajuda. 
5. Apoio psiquiátrico para o controle de sintomas 
psicóticos, mania depressiva com ou sem risco 
de suicídio. 
 
 
RESUMO DOS CRITÉRIOS DE 
ACESSAMENTO DE PACIENTES COM 
COMORBIDADES PSIQUIÁTRICA E 
DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS. 
 
• Históriafamiliar 
• Entrevista e questionário direcionados 
gerais ou específicos 
• Testes psicológicos 
• Diagnóstico Diferencial CID -10 ou DSM-
IV 
• Tratamento preferencialmente 
integrado em serviço adequado. 
• Abordagem Biopsicossocial para 
tratamento e prevenção de recaída. 
 
 
 
 
 
SLIDES: 
 
Manejo do paciente com transtornos 
relacionados ao uso de substância 
psicoativa na emergência 
psiquiátrica. 
 
INTRODUÇÃO: Os transtornos por uso de 
substâncias são comumente observados em 
setores de emergência, incluindo prontos-
socorros gerais e psiquiátricos, 
representando cerca de 28% das 
ocorrências. Contudo, é notável que 
profissionais da emergência identifiquem 
menos de 50% dos casos relacionados ao 
uso de álcool. 
 
O objetivo deste artigo é oferecer uma base 
fundamentada em evidências para o 
tratamento específico de pacientes que 
atendam aos critérios diagnósticos para 
transtornos por uso de substâncias e que 
busquem auxílio no pronto-socorro devido a 
quadros de intoxicação ou abstinência. A 
intenção é garantir um tratamento eficaz, 
adequado e baseado em protocolos 
específicos para essas situações 
emergenciais. 
 
 
O IMPACTO DOS TRANSTORNOS POR 
USO DE SUBSTÂNCIAS: 
 
• O uso de substâncias não afeta 
apenas os indivíduos que as 
consomem, mas também tem um 
impacto significativo na saúde e na 
sociedade. 
• O uso de álcool está fortemente 
associado a diversos tipos de 
acidentes e doenças, como 
homicídios, suicídios, acidentes 
automobilísticos, queimaduras, 
afogamentos e quedas fatais. 
• Aproximadamente 6% da 
população brasileira, equivalente a 
11 milhões de pessoas, apresentam 
transtornos por uso de substâncias 
considerados graves. 
• Outras substâncias, como cocaína e 
ecstasy, também estão 
relacionadas a sérios problemas de 
saúde, reforçando a necessidade 
de uma abordagem eficaz e 
baseada em evidências para o 
tratamento desses transtornos. 
 
MÉTODO: A metodologia baseou-se em 
uma revisão crítica da literatura, utilizando a 
base de dados Medline. 
 
Foram selecionados artigos empíricos e de 
revisão escritos em inglês, com descritores 
específicos relacionados à intoxicação 
aguda, abstinência e manejo de substâncias 
psicoativas, como álcool, cocaína, cannabis, 
opioides e inalantes. 
→ O objetivo foi obter uma 
compreensão abrangente e 
informada para embasar as 
recomendações apresentadas 
neste artigo. 
 
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO: A 
avaliação e o tratamento dos pacientes com 
transtornos por uso de substâncias são 
fundamentais para garantir uma abordagem 
adequada. 
 
A Avaliação abrangente inclui: 
• Histórico detalhado do uso de 
substâncias e seus efeitos no 
paciente; 
• Histórico médico geral e psiquiátrico 
e exame físico. 
• Histórico de tratamentos anteriores; 
• História familiar e social; 
• Triagem da substância utilizada; 
• Outros testes laboratoriais 
relevantes 
• Permissão do paciente para contatar 
pessoas que possam fornecer 
informações adicionais para auxiliar 
no processo de avaliação. 
 
ATENDIMENTO EMERGENCIAL 
• O atendimento inicial aos pacientes 
com transtornos relacionados ao uso 
de substâncias é crucial e muitas 
vezes ocorre em prontos- socorros 
gerais ou psiquiátricos. Isso se 
justifica pela natureza clínica 
primária dos quadros de intoxicação 
e abstinência. 
• A desintoxicação é parte integrante 
do cuidado inicial, mas é importante 
ressaltar que não visa apenas os 
aspectos psicológicos e 
comportamentais decorrentes do 
uso de substâncias. 
• Profissionais de emergência devem 
estar cientes da importância da 
desintoxicação no 
• continuum de cuidados para 
transtornos por uso de substâncias. 
 
INTOXICAÇÃO AGUDA E OBJETIVOS 
DE TRATAMENTO 
 
• A intoxicação aguda é caracterizada 
pelo desenvolvimento de síndromes 
específicas devido à recente 
ingestão ou exposição a substâncias 
psicoativas. 
• O tratamento da intoxicação aguda 
tem como objetivos principais a 
redução da exposição a estímulos 
externos, a identificação das 
substâncias utilizadas, a remoção 
das substâncias do corpo e a 
estabilização dos efeitos físicos das 
substâncias. 
• É fundamental reverter os efeitos da 
substância por meio da 
administração de antagonistas 
apropriados e utilizar abordagens 
que garantam a segurança e a 
estabilidade física do paciente. 
 
DESINTOXICAÇÃO E CONTINUIDADE 
DO TRATAMENTO 
 
• A desintoxicação, embora seja uma 
forma de cuidado paliativo para 
reduzir a intensidade do transtorno, 
representa o primeiro passo crucial 
para a recuperação de alguns 
pacientes. 
• A decisão sobre o local mais 
adequado para a continuidade do 
tratamento pode variar, mas deve 
levar em consideração a situação 
clínica do paciente e suas 
necessidades específicas. 
• A existência de familiares ou 
cuidadores capazes de compreender 
as dificuldades e necessidades do 
paciente é um aspecto importante a 
ser considerado na liberação do 
paciente após o processo de 
desintoxicação. 
• O cuidado de pessoas com 
transtornos por uso de substâncias 
deve ser abrangente, envolvendo 
avaliação completa, tratamento dos 
quadros diagnosticados, 
sensibilização do paciente para 
realizar tratamento se necessário e 
elaboração de um encaminhamento 
apropriado. 
• As decisões sobre o tratamento 
devem ser orientadas pelas 
melhores práticas e diretrizes 
estabelecidas para garantir um 
cuidado eficaz e adequado aos 
pacientes com transtornos 
relacionados ao uso de substâncias. 
 
DROGAS DEPRESSORAS: 
ÁLCOOL 
 
• Bem variada 
• Depende do nível de álcool no 
sangue (Alcoolemia) 
• Nível de tolerância do paciente 
• Estado alimentar 
• Alguns fatores ambientais 
influenciam 
 
• Nível de alcoolemia: Entre 20mg% e 
80mg% (duas a quatro doses) = Ocorre 
perda de coordenação muscular, 
alteração de humor e comportamento, e 
aumento na atividade motora. 
• Entre 80mg% e 200mg% = Ocorrem 
alterações neurológicas progressivas, 
ataxia e fala pastosa. Funções cognitivas 
também prejudicadas! Deve-se tomar 
cuidado com a aspiração de vômito! 
• Entre 200mg% e 300mg% = Possibilidades 
de náuseas e vômitos ocorrendo junto 
com uma sedação, que pode aumentar o 
risco de aspiração do vômito. 
• Superior a 300mg% = Hipotermia e 
comprometimento do nível de 
consciência. 
• Acima de 400mg% até 600mg% = Coma 
pois o álcool não é mais absorvido, 
trazendo complicações na parte 
cardiovascular, e temperatura corporal. 
 
INDICAÇÕES: 
 
• Soro fisiológico caso indivíduo 
estiver com desidratação e glicose 
hipertônica se estiver hipoglicêmico. 
• Pacientes gravemente intoxicados 
ou em coma, devem ter um 
procedimento igual a de uma pessoa 
normal que está em coma, havendo 
uma monitoração dos sinais vitais, 
tomando um cuidado com sua 
aspiração e respiração por conta do 
conteúdo gástrico, hipoglicemia e 
tiamina. 
 
BENZODIAZEPÍNICOS: São depressores 
do Sistema Nervoso Central, com efeitos de 
intoxicação aguda semelhantes ao do álcool. 
 
Corre o risco de depressão respiratória, 
hipotensão e bradicardia, porém são mais 
comuns quando a intoxicação está associada 
a outras substâncias junto, pois uma 
potencializa a outra. 
 
• A ingestão excessiva somente de 
benzodiazepínicos dificilmente induz ao 
coma profundo e ao óbito, porém o 
paciente pode necessitar de ventilação 
assistida e terá que ser monitorado com 
drogas vasoativas e com o antagonista 
do benzodiazepínico, que é o flumazenil. 
 
→ Contraindicado para pacientes 
que utilizam antidepressivos 
tricíclicos, aminofilina ou cocaína. 
 
OPIOIDES: Substâncias derivadas da 
papoula de ópio e suas variações sintéticas 
e semissintéticas. 
 
TRATAMENTO: 
Níveis leve a moderado - o tratamento 
específico normalmente não é necessário. 
 
Superdosagem - Em sinais de miose, 
bradicardia acentuadas, depressão 
respiratória,estupor ou coma o paciente 
deve ser internado em ambiente de 
emergência e o médico deve considerar a 
necessidade de assistência ventilatória e 
tratamento com naloxone. 
 
DROGAS ESTIMULANTES: 
COCAÍNA 
E OUTROS ESTIMULANTES 
 
Efeitos agudos dos estimulantes e as 
respostas fisiológicas que o corpo emana: 
• Aumento da pressão arterial 
• Aumento das frequências cardíacas 
e respiratória 
• Da temperatura corporal 
• Dilatação pupilar 
• Estado de alerta elevado e 
aumento da atividade motora. 
• São frequentemente usados em 
padrões intensos, com o alto 
consumo seguido por períodos de 
abstinência 
 
• A intoxicação geralmente melhora 
sozinha ao longo do tempo e não 
requer tratamento médico ativo, 
apenas monitorização e apoio ao 
paciente 
 
• Entretanto, muitas vezes pode ocorrer 
hipertensão, taquicardia, convulsões e 
delírio persecutório, hipertermia, 
agressividade e hostilidade. O que 
exigir um tratamento específico para 
isso. 
 
• Pacientes agitados podem ser tratados 
com benzodiazepínicos, antipsicóticos 
ou por ambas as medicações. Podendo 
ser aplicadas via oral ou intramuscular. 
 
• A combinação de álcool e cocaína 
intensifica os efeitos psicoestimulantes 
da frequência cardíaca. 
 
Usuários de estimulantes podem desenvolver 
sensibilização à substância com exposição 
repetida. 
 
Sensibilização pode levar a convulsões, mesmo em 
padrões de consumo anteriormente considerados 
inofensivos. 
 
Risco de hipertermia associado a atividade 
muscular elevada, efeitos nos sistemas 
serotoninérgico, dopaminérgico e adrenérgico, e 
suscetibilidade individual. 
 
Doses elevadas de anfetaminas podem exigir 
lavagem gástrica, com consideração do tempo de 
absorção da substância. 
 
 
DROGAS PERTUBADORAS E 
ALUCINÓGENAS: 
MACONHA 
 
• Droga ilícita mais utilizada no mundo. 
• Vulnerabilidade e efeito agudo - Podem 
ser observados sintomas psicóticos e 
episódios agudos de ansiedade 
semelhantes aos ataques de pânicos. E 
a maconha pode neutralizar os efeitos 
da medicação ansiolítica. 
• Porém em contrapartida, os usuários a 
mais tempo da maconha, normalmente 
relatam que ela está associada a 
redução da ansiedade, causando uma 
sensação de relaxamento. 
 
ESTUDOS: 
• Em um estudo com pessoas que 
usaram maconha regularmente 
durante pelo menos 10 anos, 21% dos 
indivíduos apresentavam níveis 
elevados de ansiedade (Reilly et al ., 
1998). 
• Outro estudo com jovens 
neozelandeses de 18 anos: Foi relatado 
que aqueles que consumiram maconha 
dez vezes ou mais entre as idades de 15 
e 16 anos tinham uma prevalência mais 
elevada de perturbações de ansiedade 
(31%). (Fergusson e Horwood, 1997). 
• A Pesquisa Nacional de Comorbidades 
(NCS) sugeriu que a probabilidade de 
diagnosticar ansiedade ou transtorno 
de humor foi aproximadamente 
duplicado em indivíduos com 
dependência de cannabis. 
 
TRATAMENTO: 
 
• Geralmente a procura de tratamento 
por usuários de maconha é feita por 
conta dos sintomas ansiosos. 
• A intoxicação por maconha pode levar 
a pessoa a ter comportamentos 
agressivos, pelo comprometimento da 
percepção da realidade associada à 
ansiedade e à ideação paranoide. 
• O tratamento dos sintomas psicóticos 
pela maconha segue os mesmos 
princípios básicos do tratamento 
desses sintomas em usuários de 
cocaína, geralmente é usado os 
benzodiazepínicos. 
• E também em um estudo, pacientes 
com transtornos de ansiedade 
demonstraram redução dos sintomas 
após 28 dias de tratamento com 
nabilona. 
 
ABSTINÊNCIA: 
• A ansiedade também aparece na 
abstinência de maconha, iniciando 
normalmente entre o segundo e o 
sexto dia e dura de 4 a 14 dias. 
• No entanto, a existência de uma 
síndrome de abstinência de cannabis 
não é universalmente aceita e ainda 
não está incluída no DSM-IV. 
 
POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES PARA A 
ASSOCIAÇÃO DA ANSIEDADE 
COM O USO DA CANNABIS 
 
• O THC pode provocar sintomas de 
ansiedade através de seus efeitos sobre 
a serotonina, noradrenalina. 
• A ansiedade pode se dar pelo 
comprometimento do funcionamento 
cognitivo e à turvação da consciência. 
 
SOLVENTES 
 
• O mecanismo de ação não pode ser bem 
definido. Seus efeitos são depressores 
sobre o SNC. 
• Os sintomas de intoxicação envolvem 
euforia e desinibição. E podem ter 
sintomas como tinidos, zumbidos, 
ataxia, risos imotivados e fala pastosa. 
• A depressão central pode-se dar por 
confusão mental, desorientação e 
alucinações. 
• Tem risco de convulsões, coma e morte. 
• Os solventes têm ação direta sobre o 
miocárdio, podendo provocar arritmia 
cardíaca, portanto é importante a 
monitorização cardíaca. 
• Ainda não há um consenso sobre a 
tolerância dessas substâncias e 
abstinências. 
 
ABSTINÊNCIAS – ÁLCOOL: Síndrome 
de Abstinência do Álcool (SAA) - condição 
que ocorre após a interrupção ou redução 
do consumo de álcool. 
 
• Sintomas começam de 4 a 12 horas após 
a abstinência, pico no segundo dia, 
durando de 4 a 5 dias. 
• Sintomas: tremores, desconforto 
gastrointestinal, ansiedade, 
irritabilidade, aumento da pressão 
arterial, taquicardia e hiperatividade 
autonômica. Convulsões, alucinações e 
delirium são menos comuns. 
• Tratamento: reduzir a irritabilidade do 
sistema nervoso central e restaurar a 
homeostase fisiológica 
• Uso de medicamentos como 
clordiazepóxido, diazepam ou 
lorazepam para acalmar. 
• Administração de vitaminas essenciais. 
• Possível uso de medicamentos que 
controlam o ritmo cardíaco e a pressão 
sanguínea, mas que podem mascarar a 
gravidade dos sintomas. 
• Após a estabilização, a medicação é 
retirada gradualmente. 
• Cerca de 3% dos pacientes graves 
podem desenvolver Delirium Tremens 
(DT) após 72 horas. 
• O DT é caracterizado por alteração do 
nível de consciência, oscilações de 
humor e convulsões em 10-15% dos 
casos. 
• Os pacientes podem ser encaminhados 
para internação hospitalar ou 
seguimento ambulatorial após alta. 
• O Centro de Atenção Psicossocial para 
Álcool e Drogas (CAPS-AD) é 
recomendado para seguimento de casos 
com uso nocivo e dependência de álcool. 
 
 
ABSTINÊNCIAS – COCAÍNA E 
ANFETAMINAS: 
 
• Após a cessação é comum o aparecimento de 
fissura (desejo intenso e anedonia 
(incapacidade de sentir prazer em atividades 
que normalmente seriam satisfatórias, 
durante a abstinência) 
• A descrição de um quadro bem definido de 
abstinência e sua duração ainda não é 
consenso. 
• Os tratamentos farmacológicos raramente 
trazem benefícios para o manejo dos sintomas 
de abstinência. 
 
1. A primeira fase, denominada “crash”, 
tem duração de horas a cinco dias e se 
caracteriza por fissura intensa no início, 
irritabilidade e agitação, evoluindo 
para hipersonolência, depressão, 
anedonia e exaustão, acompanhados 
de uma redução na fissura. 
 
2. Abstinência é a segunda fase, que se 
inicia com a reemergência da fissura e 
sintomas depressivos e ansiosos, 
podendo durar até dez semanas. 
 
3. A terceira fase é quando há uma 
redução gradativa da fissura e 
tendência a normalização do humor, 
sono e ansiedade. 
 
BENZODIAZEPÍNICOS 
• Abstinência por interrupção abrupta do 
uso de doses elevadas prolongado 
• Pode haver sintomas de abstinência em 
pacientes com doses consideradas 
terapêuticas. 
• A retirada da medicação deve ser feita 
de forma progressiva e planejada 
 
SINTOMAS: 
Os sintomas podem aparecer de 1 a 11 dias 
depois da retirada da medicação. Sintomas: 
ansiedade, insônia, cefaleia, anorexia, 
náuseas, vômitos, tremores, hipotensão 
postural, fraqueza. 
TRATAMENTOS: 
 
Administração de fenobarbital (30mg), 
equivalendo a 10mg de diazepam, 30mg de 
clordiazepóxido, 1mg de lorazepam e 1mg 
de alprazolam. 
A partir da estabilização, recomenda-se a 
redução progressiva e diária de 10% da dose 
inicial. O uso de dose convertidado 
benzodiazepínico para o diazepam, com 
redução progressiva de 10% diariamente 
também está indicado 
 
ABSTINÊNCIAS – MACONHA: 
Evidências de abstinência em usuários 
pesados e crônicos 
 
• Sintomas: irritabilidade, mudança no 
apetite, perda de peso e desconforto físico. 
• Tratamento: ainda não há muitos estudos 
e um tratamento farmacológico específico 
recomendado. 
 
• O uso de maconha pode precipitar 
episódios iniciais psicóticos em pacientes 
com vulnerabilidade. 
 
OPIOIDES: 
• O tratamento da síndrome de 
abstinência de opioides visa ajudar os 
pacientes na transição da dependência 
para o tratamento de longa duração. 
• Uso de escalas padronizadas para avaliar 
a gravidade dos sintomas de abstinência 
é útil para o manejo dos casos. 
• Sintomas como o aumento da pressão 
arterial, da frequência cardíaca, suor, 
calafrio, dores no corpo, diarreia, 
rinorreia, lacrimejamento pode ser 
levados em consideração para o 
tratamento com METADONA 
 
 
• Feito com monitoramento continuado 
do estado clínico e do uso da medicação 
• não há recomendação para a 
manutenção da substituição pela 
metadona fora do ambiente hospitalar. 
• Auxilia na fissura do usuário pelos 
opioides. 
• A CLONIDINA é uma segunda opção em 
casos específicos como abuso prévio de 
metadona 
• Não existe consenso sobre a eficácia 
clínica da clonidina no tratamento da 
síndrome de abstinência de opioides. 
 
INTERVENÇÃO BREVE 
A procura de setores de emergência por 
usuários de álcool e drogas pode ser uma 
oportunidade para a sensibilização do 
paciente quanto ao uso de substâncias, 
comportamentos de risco e consequências 
médicas e psicossociais do uso de 
substâncias psicoativas 
 
Estratégias de intervenção podem ser 
oferecidas em sessões individuais de 5 a 15 
minutos, com o objetivo de motivar o 
paciente para o tratamento. 
 
Segundo Cunninghan et al., ainda são 
necessárias maiores evidências relacionadas 
ao tempo de duração, à execução e à 
intensidade das intervenções. 
 
A carência de serviços especializados na 
área de álcool e drogas e a ausência de 
profissionais especializados nesta área nos 
PSG podem comprometer a aplicação de 
práticas adequadas e deve ser objeto de 
preocupação dos profissionais de saúde 
pública na organização dos serviços de 
emergência. 
 
As altas prevalências dos TUS na população 
e a frequente necessidade das pessoas 
acometidas por estes transtornos de 
recorrerem aos serviços de emergência 
justificam tal prioridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SLIDES: Seminário 2 
- Causas Endógenas (Orgânicas): 
 
 
ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS 
 
• Entre as 10 mais importantes causas 
incapacitantes dos indivíduos, cinco são 
psiquiátricas, e, nessas, a 
depressão especialmente a “depressão maior 
unipolar” é a primeira delas. 
 
• Em geral, os médicos não-psiquiatras, em uma 
média de 50%, não diagnosticam, e entre os 
que fazem o diagnóstico, quase sempre tratam 
mal, equivocadamente usando 
benzodiazepínicos ou antidepressivos, mas em 
dosagens inadequadas. 
 
• O número de depressões está aumentando, 
não só em números absolutos, mas também 
em números relativos a outras épocas. 
 
• Potencialmente, em todos os quadros de 
patologia mental existe, subjacente, alguma 
forma de piso depressivo. 
 
• As atuais condições competitivas para 
conseguir um lugar ao sol propiciam o 
surgimento maior de sensação de fracasso 
pessoal, o que afeta severamente a 
autoestima, favorecendo a eclosão de quadros 
depressivos. 
 
• É grande o número de “depressões 
subclínicas”, estados depressivos que não se 
manifestam de forma evidente, mas, sim, por 
meio de traços mais inaparentes, como: um 
estado de continuada apatia; ou podendo se 
revelar por meio de manifestações 
equivalentes, como a de uma “hipocondria”, 
alcoolismo ou transtornos alimentares. 
 
• OMS: Aumento de 25% da ansiedade e 
depressão global no primeiro ano da pandemia 
de COVID-19. 
 
• Múltiplos fatores: estresse, isolamento social, 
restrições ao trabalho e preocupações 
financeiras. Jovens, mulheres e pessoas com 
condições de saúde física pré-existentes foram 
especialmente afetados. 
 
• Isso levou 90% dos países a incluir saúde 
mental em seus planos de resposta à 
pandemia, mas há preocupações quanto à 
disponibilidade e lacunas nos serviços. 
 
• A OMS e os países têm reconhecido a 
importância da saúde mental e estão 
trabalhando para fornecer apoio, incluindo 
recursos e serviços digitais 
 
TIPOS DE DEPRESSÃO: 
 
• ATÍPICA: “Depressão Neurótica” ou 
“Depressão Reativa”- seu perfil resulta de 
alguma forma de crise existencial, por razões 
internas ou externa. Habitualmente, não 
respondem bem à medicação. 
• DISTÍMICA: essa denominação corresponde 
à depressão, que comumente era chamada por 
“crônica.” 
• ENDÓGENA: resultam de causas orgânicas 
com sintomatologia típicas, adquirindo 
características “unipolares” (sintomas apenas 
depressivos) ou “bipolares (sintomas tanto 
depressivo como maníaca), Podem ser 
desencadeados por fatores ambientais, 
assemelhando-se qualitativamente à 
depressão atípica. 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: É necessário 
estabelecer uma diferença entre a “depressão 
propriamente dita” e outros estados mentais que 
apresentam manifestações clínicas semelhantes, 
porém que, na sua essência, trata-se de situações 
bastante distintas. 
 
• TRISTEZA: indica um estado de humor 
afetivo que pode estar presente, ou não, na 
depressão. 
• LUTO: corresponde a um período 
necessário para a elaboração da perda de 
um objeto amado, que foi introjetado no 
ego sem maiores conflitos. 
• MELANCOLIA: introjeção do objeto 
perdido, por morte, abandono etc. 
processou-se de forma muito conflitada. 
 
• POSIÇÃO DEPRESSIVA: estado mental 
que o paciente adquire no decurso da 
análise que, embora penoso, é positivo 
porque denota que ele está integrando os 
aspectos dissociados de sua personalidade, 
adquirindo condições para sentir gratidão e 
reconhecer sua parte de responsabilidade 
e de eventuais culpas. 
• DEPLEÇÃO: refere-se à existência de 
faltas, vazios existências, que estão a 
espera para serem preenchidos. 
• DESMORALIZAÇÃO: estados mentais, 
nos quais existe uma auto-estima baixa, 
com sensações de fracasso e de 
humilhação. 
 
CAUSAS DEPRESSÃO ENDÓGENA: 
 
• Causas Endógenas – Orgânicas. 
• Neurobiológicas: Sistema Límbico, 
hipotálamo e ao núcleo amigdalino. 
• Distúrbio de neurotransmissores que 
causam sintomas de desesperança, tristeza 
e apatia. 
• Fatores Hereditários: pessoas que têm um 
familiar do 1º grau com depressão 
possuem uma chance maior de 
desenvolver o quadro. 
• Alterações hormonais: A glândula tireoide, 
quando não funciona de forma adequada, 
pode causar a depressão endógena. 
 
 
SINTOMAS DA DEPRESSÃO ENDÓGENA: 
• Os sintomas variam de grau, desde formas 
leves até manifestações mais graves, às 
vezes com “psicóticos delírios de ruína”, 
preocupando todos, com alto risco de 
suicídio. 
• Sentimentos culposos sem causa definida. 
• Exacerbada intolerância a perdas e 
frustrações. 
• Alto nível de exigências consigo próprio e 
extrema submissão ao julgamento dos 
outros 
• Baixa-autoestima e auto-denegrimento; 
• Sentimento de perda de amor por parte 
dos outros; 
• Sensação de ser um fracasso e que nada 
mais vale 
• Permanente estado de que existe um 
desejo que jamais será alcançado. 
 
MANEJO CLÍNICO DEPRESSÃO ENDÓGENA. 
 
• Psicofármacos: Em relação às 
depressões endógenas, as melhoras 
obtidas pelo uso dos modernos recursos 
psicofarmacológicos são relevantes. 
• A depressão endógena é uma condição que 
ocorre devido a uma disfunção química no 
cérebro sem uma situação de estresse 
aparente. O tratamento mais eficaz é 
geralmente uma combinação de 
medicação antidepressiva e psicoterapia. 
 
Um aspecto prático

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