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. ⁄ .⁄ . ● ● , º ● - 369 O controle por regras na terapia comportamental * Resumo ● O presente trabalho procurou contextualizar o controle por regras e o comportamento controlado por regras dentro do contexto da terapia comportamental, segundo a abordagem behaviorista radical, fazendo uma distinção deste em relação ao comportamento controlado pelas contingências, e priorizando os aspectos referentes às instâncias de controle sobre o comportamento, bem como de sua utilização como instrumento de tomada de consciência e do posterior autoconhecimento do cliente no processo terapêutico comportamental. Palavras-chave ● regras, controle por regras, terapia comportamental. Title ● Control through Rules in Behavior Therapy Abstract ● This paper tried to contextualize control through rules, as well as behavior controlled by rules within the context of behavior therapy, according to the radical behaviorist approach, through a distinction between the latter and behavior controlled by circumstances, and also through priority to aspects concerning control over behavior instances, as well as its use as an instrument to awareness and consequent self- knowledge of client in the therapeutic behavior process. Keywords ● rules, control through rules, behavior therapy. Data de recebimento: 07/12/2004. Data de aceitação: 28/01/2005. * Doutor em Psicologia (IP-USP), mestre em Psicologia (PUC- Camp), especialista em psicologia clínica, psicólogo clínico e supervisor clínico do curso de Psicologia da USJT. E-mail: prof.ajonas@usjt.br. Ao levarmos em conta o título deste artigo, temos de explicitar inicialmente que existem sérias limi- tações na efetiva determinação dos processos comportamentais envolvidos na prática clínica. No trabalho clínico típico, quer em consultó- rios, quer em instituições ou universidades, em que não se faz pesquisa com algum controle de variá- veis, fica difícil determinar as variáveis envolvidas no processo terapêutico e, conseqüentemente, a que variáveis o terapeuta e o cliente respondem, quais estão de fato sendo manipuladas e/ou modificadas. Os seres humanos, ao contrário dos organis- mos não verbais, são suscetíveis a uma importante parte do ambiente denominada “regras”, isto é, apresentam um subconjunto da classe mais geral de comportamento modelado pelas contingên- cias que é controlado por contingências especiais denominadas “regras”. A este subconjunto damos o nome de “comportamento controlado por regras” (JONAS, 1999). Segundo Skinner, o comportamento verbal por meio do qual a regra é expressa assim como a cons- ciência, necessários à formulação e ao seguimento de regras, são, ambos, modelados em contingên- cias mediadas pela comunidade verbal (SKINNER, 1978; idem, 1969). Isso levou Hayes (1987) a sugerir que regras poderiam ser vistas como estímulos verbais especificadores de contingências. Regras, como estímulos verbais, são o resultado do comporta- mento de alguém e, portanto, são eventos ambien- tais independentes dos comportamentos que elas controlam (GLENN, 1987), isto é, o comportamento de seguir regra. Exemplos de comportamento controlado por regras envolvem o seguir conselhos, instruções, ordens, ou qualquer outra forma de comporta- mento verbal que descreva contingências, isto é, que prescreva a relação entre condições, ação e conseqüências. Por meio das regras podemos reagir mais efeti- vamente tanto agora quanto mais tarde, quando o comportamento modelado por contingências estiver enfraquecido. As regras são formuladas 370 ● Terapia comportamental debaixo do controle de contingências sociais planejadas para induzir uma pessoa a relatar o que faz e por que o faz, isto é, em que condições o faz. Segundo Skinner (1991), a comunidade verbal gera “consciência” quando ensina um indivíduo a descrever seu comportamento (passado, presente e/ou futuro), e a identificar as variáveis das quais este comportamento é função (ou foi, ou será). A descrição assim gerada ainda não é uma regra, mas tanto a pessoa que realiza a descrição como seu interlocutor, que a ouve, podem usar a descrição para ordenar seu próprio comporta- mento, para tomar decisões, formular planos, estabelecer propósitos e metas; assim fazendo, estarão construindo regras. Quando, pois, essas descrições controlam outros comportamentos do falante (aquele que descreve) ou do ouvinte, elas deixam de ser meras descrições e tornam-se regras. Quando elas são formuladas ou reformuladas pelos indivíduos cujo comporta- mento passam a controlar, dizemos que são auto- regras. Esse processo também ocorre na relação terapêutica, que é constituída basicamente de comportamento verbal, ou seja, há a interação dos repertórios de falante e ouvinte do terapeuta, bem como dos repertórios de falante e ouvinte do cliente. Dessa forma, destaca-se a importância de se identificarem as contingências envolvidas no controle desse comportamento como subsídio para se realizar uma análise da relação terapêu- tica adequadamente (SOUSA E SILVA, 2001). Nessa direção, M. M. Hübner diz o seguinte: “[...] Assim, entender o comportamento verbal é mais do que entender o uso de um determinado vocabulário. Entender o comportamento verbal, numa análise funcional, é verificar o quanto conseguimos prever a ocorrência de compor- tamentos verbais específicos e, eventualmente, o quanto conseguimos produzir ou controlar tais comportamentos, alterando as condições nas quais eles ocorrem” (HÜBNER, 1997, p. 278). De acordo com Sena (1999), a análise das rela- ções entre o comportamento verbal do terapeuta e os comportamentos verbais e não-verbais do cliente é relevante, uma vez que um dos objetivos da terapia é possibilitar ao comportamento verbal do terapeuta ter efeito e exercer controle sobre comportamentos verbais e não-verbais do cliente. Segundo Guilhardi (1999), as intervenções do terapeuta têm como objetivo último levar o cliente à auto-observação e ao autoconhecimento (quando ele se torna capaz de descrever as contin- gências às quais responde e de influir nelas). Todo comportamento, seja humano ou não humano, é inconsciente; ele se torna “consciente” quando os ambientes verbais fornecem as contingências necessárias à auto-observação (SKINNER, 1988). Pesquisadores da prática clínica (DELITTI, 2002; SOUZA E SILVA, 2001; ROSENFARB, 1992; KÖHLENBERG & TSAI, 1987) referem-se à importância da instrução verbal do terapeuta na instalação e manutenção de repertórios comportamentais. No contexto da relação terapêutica a mudança ocorre, fundamentalmente, devido à interação verbal entre cliente e terapeuta. Por exemplo, o terapeuta pode apontar incoerências entre o comportamento verbal e o não verbal do cliente, pode investigar sentimentos, ou pode analisar se o comportamento verbal emitido na sessão é similar ao que o cliente apresenta em seu ambiente natural. É, portanto, necessário estudar também o papel do terapeuta como uma fonte de reforço e como parte do sistema de controle recíproco, isto é, fornecendo SDs para mudança de comportamen- to do cliente, reforçando seus comportamentos e, ao mesmo tempo, tendo seu próprio compor- tamento reforçado por ele (DELITTI, 2002). Segundo Delitti (2002), depois que o cliente enuncia uma regra, o terapeuta analisa essa regra e procura criar condições para que o cliente discri- mine possíveis respostas alternativas, que tenham melhores conseqüências. Nesse sentido, pelo questionamento ou o forne- cimento de informações, as verbalizações do terapeuta adquirem múltiplas funções em relação ao cliente: 1) fornecem estímulos que criam condi- ções para discriminação de contingências, 2) ques- tionam a adequação dessas regras, 3) coletam informações sobre a história de aprendizagem, assim como, finalmente, 4) estabelecem as contin- gências que mantêm o repertório comportamental. . ⁄ .⁄ . ● ● , º ● - 371 Quando assume o papel de ouvinte, o terapeuta responde ao cliente a partir de seu referencial teó- rico, das hipóteses que formulou e das contingên- cias da relação terapêutica. Por sua vez, o cliente também assume os papéis de falante e ouvinte. Nesta situação fornece informações sobre fatos de sua história de aprendizagem, suas respostas atuais e suas conseqüências, concorda ou não com o terapeuta, formula questões sobre fatos ou propostas em relação a estes. As respostas verbais do cliente dependem de seu repertório comportamental, das contingências que atuam na situação natural e as que decorrem da relação terapêutica. O terapeuta deve apontar os repertórios do cliente envolvidos nas descri- ções que ele faz de sua vida real, no contexto da terapia, e salientar a veracidade e/ou adequação dos seus argumentos, que podem ou não ser neces- sariamente verdadeiros ou precisos, apontando a possibilidade de que sua ação esteja afastando-o de testar a realidade (e.g., um comportamento típico de fuga e esquiva). Seria fundamental descrever detalhadamente tais contingências e propor ao cliente um teste de realidade. Se o cliente se dispuser a fazer o teste de realidade, isto trará mais material clínico a ser analisado (GUILHARDI & OLIVEIRA, 1999). O papel do terapeuta consistiria, portanto, em tentar manejar o comportamento do cliente por meio de regras, com a expectativa de que, ao seguir essas regras, o cliente entre em contato com a rea- lidade, e essa vivência ponha-o em contato com contingências sociais reais. Para tanto, o terapeuta deve procurar ser o mais explícito e detalhado possível ao mostrar as fugas-esquivas do cliente. É importante que o cliente entenda claramente a função de seu repertório. Da mesma maneira, ao tentar instalar um repertório social adequado, o terapeuta deve fornecer modelos, quer verbais, quer de ações, bastante específicos. Deve também ficar atento à ocorrência, nas sessões, de compor- tamentos sociais adequados para conseqüenciá-los com reforçamento social. Aos poucos o repertório do cliente deverá ir se ampliando e se tornará mais adequado à situação, pelo reforçamento diferen- cial, modelação, regras e até ensaio compor- tamental (GUILHARDI & OLIVEIRA, 1999). A partir das intervenções do terapeuta, o clien- te vai identificando as variáveis que controlam seus comportamentos, e adotando estratégias para aprender novos comportamentos, que serão emitidos na situação natural. Quando o compor- tamento alternativo é emitido e as conseqüências se alteram, o cliente volta a relatar na sessão o novo padrão (DELITTI, 2002). Dessa forma, a função do terapeuta é mostrar ao cliente em que medida seus pensamentos têm apoio nas evidências reais, que existem outras interpretações possíveis para os mesmos fatos e propor modelos de novos comportamentos nas situações que permitam ao cliente testar a reali- dade e o conduzam a novas conclusões. A análise das interações verbais na situação terapêutica mostra também que as intervenções do terapeuta criam condições para que o cliente discrimine comportamentos mantidos por con- tingências, sendo, portanto, “inconscientes” (SKINNER, 1991; ZETTLE, 1990). Tais comportamentos, cujas condições de aqui- sição e manutenção podem não ser discriminadas pelo indivíduo, e que uma vez relatados na sessão e conseqüenciados pelas intervenções do terapeu- ta, levam o cliente a identificar as verdadeiras variáveis que controlam seus comportamentos, e fundamentam estratégias para a aprendizagem de novos comportamentos que serão emitidos na situação natural (DELITTI, 2002). Entretanto, seria muito simplista entender a complexidade do que ocorre no processo terapêu- tico como um treino de verbalizações. Na verdade, a verbalização do cliente em sua interação com o terapeuta pode estar, e freqüentemente está, sob controle de outras variáveis, estranhas à situação da sessão. Reforçar o comportamento verbal do cliente durante a sessão e antes da situação de emissão do comportamento não verbal correspondente não é suficiente para sua manutenção. Muitas vezes as verbalizações do cliente estão sob controle aversivo, e suas respostas verbais têm a função de fuga/esquiva. Ou então são relatos que o cliente supõe que o terapeuta gostaria de ouvir, estando sob controle do possível efeito reforçador da atenção do terapeuta. 372 ● Terapia comportamental Parece, portanto, que na situação terapêutica existe um terceiro elo na seqüência dizer-fazer. O cliente diz, a partir da intervenção do terapeuta vai para a situação natural e emite o comporta- mento, isto é, “faz” e entra em contato com novas contingências. Depois, o cliente volta a dizer para o terapeuta, e esse relato verbal fica sob controle das contingências da sessão terapêutica. A partir desses dados, pode-se concluir que, na sessão, o terapeuta modela um comportamen- to verbal, que aumenta a auto-observação do clien- te, e este, quando vai para a situação natural, emite as categorias correspondentes de comportamen- to, as conseqüências alteram-se, e este volta e re- lata ao terapeuta as novas contingências. O terapeuta, por sua vez, libera conseqüências po- sitivas para as novas verbalizações, e o repertório do cliente amplia-se, o que é um dos objetivos da terapia (DELITTI, 2002). Segundo Sousa e Silva (2001), dado que o comportamento verbal pode ficar sob o controle das contingências de reforço, isso possibilita aos terapeutas usarem seu próprio comportamento verbal para modelar o comportamento verbal do cliente dentro da sessão terapêutica. Esse fato tem implicações importantes com relação à formação do terapeuta, pois o processo de formação deveria capacitar e estimular o tera- peuta a olhar para o processo de mudança que ocorre dentro da relação terapêutica, identifican- do as contingências envolvidas no controle do comportamento verbal “continuado”. O estudo de Sousa e Silva (2001), a partir de uma análise de sessões terapêuticas, mostrou uma certa regularidade no comportamento do tera- peuta, provavelmente refletindo o treinamento/ instrução que este recebeu previamente para ado- tar os procedimentos a ele atribuídos e designados para cada uma das fases experimentais. Segundo esse autor, isto talvez possa ser notado como evi- dência de que o comportamento do terapeuta, em seu atendimento, pode estar sob o controle de regras de atendimento. Dessa forma, textos para o ensino do atendi- mento clínico, bem como as regras emitidas por supervisores devem ser cuidadosamente selecio- nadas para que haja correspondência entre o que é solicitado e/ou reforçado pelo terapeuta e os dados obtidos necessários para análise funcional, conforme também apontou Guedes (1999). Este estudo possibilitou mostrar que é possível, numa situação clínica, levar o cliente a responder (relatar) segundo uma concepção de comporta- mento como produto de relações ambientais. Possibilitou também descrever de forma pre- cisa a freqüência de verbalização do terapeuta e do cliente, e analisar os efeitos das verbalizações do terapeuta sobre as verbalizações do cliente. Esses dados provavelmente contribuem para responder se o que o terapeuta comportamental faz numa sessão de terapia tem a ver com os prin- cípios da análise do comportamento e com isso contribui para a identificação dos aspectos rela- tivos à sua formação, e também por possibilitar estratégias para que o cliente possa vir a controlar os eventos de sua vida. Em função da complexidade que envolve o presente tema, contudo, ainda são necessários outros estudos nessa área que possam responder aos desafios metodológicos que são encontrados no estudo do comportamento verbal na situação aplicada (clínica). Para finalizar, cabe uma reflexão, sugerida por Guedes (1999), que eu gostaria de reproduzir e enfatizar aqui, dada a sua pertinência e lucidez, bem como pelas suas implicaçõesextremamente relevantes para nossa prática e para a formação de terapeutas: a) “Será que a regra que nós, terapeutas, tenta- mos ensinar ao cliente, como ‘experiencie as contingências’, é uma regra inquestionável como aquela de sobrevivência física, e isto justificaria a criação desta instância especial ‘cliente-terapeuta’?” (GUEDES, 1999, p. 143) b)“Se sim, qual a eficácia desse espaço terapêu- tico para a instalação dessa regra? Alguém já disse (e todos sabemos que foi Skinner, 1991) que, nesta interação face a face, ‘só há conselhos’. Isto quer dizer que a resposta verbal do terapeuta com chance de controle sobre o cliente é a descrição de contingências positivas do próprio comportamento. Só que nós temos também uma máxima [...] . ⁄ .⁄ . ● ● , º ● - 373 que nos diz: ‘Se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia’” (id., ibid.). c) “Por que será que nós, terapeutas, ousamos vendê-los? Contrariamos a máxima porque nossos conselhos de fato são bons ou porque nossos clientes são seguidores cegos de regras, ou ainda porque já sabemos que, ao se pro- por esta sutil retirada para nossos consultó- rios, eles já vêm doces e humildes?” (id., ibid.). Referências bibliográficas DELITTI, A. M. C. Avaliando sessões de terapia o papel da relação cliente-terapeuta como variável no processo terapêutico. Tese de doutorado. São Paulo: IP-USP, 2002. GLENN, S. S. “Rules as Environmental Events”. The Analysis of Verbal Behavior, 5, 1987, pp. 29-32. GUEDES, M. L. “O comportamento controlado por regras na prática clínica: Um início de reflexão”. In: BANACO, R. A. 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