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O controle por regras na Terapia Comportamental - Andre Luis Jonas (2)

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. ⁄ .⁄ . ●  ●  , º  ● -  369
O controle por regras na terapia comportamental
  *
Resumo ● O presente trabalho procurou contextualizar o controle por regras e o comportamento controlado
por regras dentro do contexto da terapia comportamental, segundo a abordagem behaviorista radical,
fazendo uma distinção deste em relação ao comportamento controlado pelas contingências, e priorizando
os aspectos referentes às instâncias de controle sobre o comportamento, bem como de sua utilização como
instrumento de tomada de consciência e do posterior autoconhecimento do cliente no processo terapêutico
comportamental.
Palavras-chave ● regras, controle por regras, terapia comportamental.
Title ● Control through Rules in Behavior Therapy
Abstract ● This paper tried to contextualize control through rules, as well as behavior controlled by rules
within the context of behavior therapy, according to the radical behaviorist approach, through a distinction
between the latter and behavior controlled by circumstances, and also through priority to aspects concerning
control over behavior instances, as well as its use as an instrument to awareness and consequent self-
knowledge of client in the therapeutic behavior process.
Keywords ● rules, control through rules, behavior therapy.
Data de recebimento: 07/12/2004.
Data de aceitação: 28/01/2005.
* Doutor em Psicologia (IP-USP), mestre em Psicologia (PUC-
Camp), especialista em psicologia clínica, psicólogo clínico e
supervisor clínico do curso de Psicologia da USJT.
E-mail: prof.ajonas@usjt.br.
Ao levarmos em conta o título deste artigo, temos
de explicitar inicialmente que existem sérias limi-
tações na efetiva determinação dos processos
comportamentais envolvidos na prática clínica.
No trabalho clínico típico, quer em consultó-
rios, quer em instituições ou universidades, em que
não se faz pesquisa com algum controle de variá-
veis, fica difícil determinar as variáveis envolvidas
no processo terapêutico e, conseqüentemente, a que
variáveis o terapeuta e o cliente respondem, quais
estão de fato sendo manipuladas e/ou modificadas.
Os seres humanos, ao contrário dos organis-
mos não verbais, são suscetíveis a uma importante
parte do ambiente denominada “regras”, isto é,
apresentam um subconjunto da classe mais geral
de comportamento modelado pelas contingên-
cias que é controlado por contingências especiais
denominadas “regras”. A este subconjunto damos
o nome de “comportamento controlado por regras”
(JONAS, 1999).
Segundo Skinner, o comportamento verbal por
meio do qual a regra é expressa assim como a cons-
ciência, necessários à formulação e ao seguimento
de regras, são, ambos, modelados em contingên-
cias mediadas pela comunidade verbal (SKINNER,
1978; idem, 1969).
Isso levou Hayes (1987) a sugerir que regras
poderiam ser vistas como estímulos verbais
especificadores de contingências. Regras, como
estímulos verbais, são o resultado do comporta-
mento de alguém e, portanto, são eventos ambien-
tais independentes dos comportamentos que elas
controlam (GLENN, 1987), isto é, o comportamento
de seguir regra.
Exemplos de comportamento controlado por
regras envolvem o seguir conselhos, instruções,
ordens, ou qualquer outra forma de comporta-
mento verbal que descreva contingências, isto é,
que prescreva a relação entre condições, ação e
conseqüências.
Por meio das regras podemos reagir mais efeti-
vamente tanto agora quanto mais tarde, quando
o comportamento modelado por contingências
estiver enfraquecido. As regras são formuladas
370   ● Terapia comportamental
debaixo do controle de contingências sociais
planejadas para induzir uma pessoa a relatar o que
faz e por que o faz, isto é, em que condições o faz.
Segundo Skinner (1991), a comunidade verbal
gera “consciência” quando ensina um indivíduo a
descrever seu comportamento (passado, presente
e/ou futuro), e a identificar as variáveis das quais
este comportamento é função (ou foi, ou será).
A descrição assim gerada ainda não é uma
regra, mas tanto a pessoa que realiza a descrição
como seu interlocutor, que a ouve, podem usar a
descrição para ordenar seu próprio comporta-
mento, para tomar decisões, formular planos,
estabelecer propósitos e metas; assim fazendo,
estarão construindo regras.
Quando, pois, essas descrições controlam outros
comportamentos do falante (aquele que descreve)
ou do ouvinte, elas deixam de ser meras descrições
e tornam-se regras. Quando elas são formuladas
ou reformuladas pelos indivíduos cujo comporta-
mento passam a controlar, dizemos que são auto-
regras. Esse processo também ocorre na relação
terapêutica, que é constituída basicamente de
comportamento verbal, ou seja, há a interação
dos repertórios de falante e ouvinte do terapeuta,
bem como dos repertórios de falante e ouvinte
do cliente.
Dessa forma, destaca-se a importância de se
identificarem as contingências envolvidas no
controle desse comportamento como subsídio
para se realizar uma análise da relação terapêu-
tica adequadamente (SOUSA E SILVA, 2001).
Nessa direção, M. M. Hübner diz o seguinte:
“[...] Assim, entender o comportamento verbal é
mais do que entender o uso de um determinado
vocabulário. Entender o comportamento verbal,
numa análise funcional, é verificar o quanto
conseguimos prever a ocorrência de compor-
tamentos verbais específicos e, eventualmente,
o quanto conseguimos produzir ou controlar
tais comportamentos, alterando as condições
nas quais eles ocorrem” (HÜBNER, 1997, p. 278).
De acordo com Sena (1999), a análise das rela-
ções entre o comportamento verbal do terapeuta
e os comportamentos verbais e não-verbais do
cliente é relevante, uma vez que um dos objetivos
da terapia é possibilitar ao comportamento verbal
do terapeuta ter efeito e exercer controle sobre
comportamentos verbais e não-verbais do cliente.
Segundo Guilhardi (1999), as intervenções do
terapeuta têm como objetivo último levar o
cliente à auto-observação e ao autoconhecimento
(quando ele se torna capaz de descrever as contin-
gências às quais responde e de influir nelas). Todo
comportamento, seja humano ou não humano,
é inconsciente; ele se torna “consciente” quando
os ambientes verbais fornecem as contingências
necessárias à auto-observação (SKINNER, 1988).
Pesquisadores da prática clínica (DELITTI, 2002;
SOUZA E SILVA, 2001; ROSENFARB, 1992; KÖHLENBERG &
TSAI, 1987) referem-se à importância da instrução
verbal do terapeuta na instalação e manutenção
de repertórios comportamentais.
No contexto da relação terapêutica a mudança
ocorre, fundamentalmente, devido à interação
verbal entre cliente e terapeuta. Por exemplo, o
terapeuta pode apontar incoerências entre o
comportamento verbal e o não verbal do cliente,
pode investigar sentimentos, ou pode analisar se o
comportamento verbal emitido na sessão é similar
ao que o cliente apresenta em seu ambiente natural.
É, portanto, necessário estudar também o papel
do terapeuta como uma fonte de reforço e como
parte do sistema de controle recíproco, isto é,
fornecendo SDs para mudança de comportamen-
to do cliente, reforçando seus comportamentos
e, ao mesmo tempo, tendo seu próprio compor-
tamento reforçado por ele (DELITTI, 2002).
Segundo Delitti (2002), depois que o cliente
enuncia uma regra, o terapeuta analisa essa regra
e procura criar condições para que o cliente discri-
mine possíveis respostas alternativas, que tenham
melhores conseqüências.
Nesse sentido, pelo questionamento ou o forne-
cimento de informações, as verbalizações do
terapeuta adquirem múltiplas funções em relação
ao cliente: 1) fornecem estímulos que criam condi-
ções para discriminação de contingências, 2) ques-
tionam a adequação dessas regras, 3) coletam
informações sobre a história de aprendizagem,
assim como, finalmente, 4) estabelecem as contin-
gências que mantêm o repertório comportamental.
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Quando assume o papel de ouvinte, o terapeuta
responde ao cliente a partir de seu referencial teó-
rico, das hipóteses que formulou e das contingên-
cias da relação terapêutica. Por sua vez, o cliente
também assume os papéis de falante e ouvinte.
Nesta situação fornece informações sobre fatos
de sua história de aprendizagem, suas respostas
atuais e suas conseqüências, concorda ou não
com o terapeuta, formula questões sobre fatos
ou propostas em relação a estes.
As respostas verbais do cliente dependem de seu
repertório comportamental, das contingências
que atuam na situação natural e as que decorrem
da relação terapêutica. O terapeuta deve apontar
os repertórios do cliente envolvidos nas descri-
ções que ele faz de sua vida real, no contexto da
terapia, e salientar a veracidade e/ou adequação
dos seus argumentos, que podem ou não ser neces-
sariamente verdadeiros ou precisos, apontando a
possibilidade de que sua ação esteja afastando-o
de testar a realidade (e.g., um comportamento
típico de fuga e esquiva).
Seria fundamental descrever detalhadamente
tais contingências e propor ao cliente um teste de
realidade. Se o cliente se dispuser a fazer o teste
de realidade, isto trará mais material clínico a ser
analisado (GUILHARDI & OLIVEIRA, 1999).
O papel do terapeuta consistiria, portanto, em
tentar manejar o comportamento do cliente por
meio de regras, com a expectativa de que, ao seguir
essas regras, o cliente entre em contato com a rea-
lidade, e essa vivência ponha-o em contato com
contingências sociais reais. Para tanto, o terapeuta
deve procurar ser o mais explícito e detalhado
possível ao mostrar as fugas-esquivas do cliente.
É importante que o cliente entenda claramente
a função de seu repertório. Da mesma maneira,
ao tentar instalar um repertório social adequado,
o terapeuta deve fornecer modelos, quer verbais,
quer de ações, bastante específicos. Deve também
ficar atento à ocorrência, nas sessões, de compor-
tamentos sociais adequados para conseqüenciá-los
com reforçamento social. Aos poucos o repertório
do cliente deverá ir se ampliando e se tornará mais
adequado à situação, pelo reforçamento diferen-
cial, modelação, regras e até ensaio compor-
tamental (GUILHARDI & OLIVEIRA, 1999).
A partir das intervenções do terapeuta, o clien-
te vai identificando as variáveis que controlam
seus comportamentos, e adotando estratégias
para aprender novos comportamentos, que serão
emitidos na situação natural. Quando o compor-
tamento alternativo é emitido e as conseqüências
se alteram, o cliente volta a relatar na sessão o novo
padrão (DELITTI, 2002).
Dessa forma, a função do terapeuta é mostrar
ao cliente em que medida seus pensamentos têm
apoio nas evidências reais, que existem outras
interpretações possíveis para os mesmos fatos e
propor modelos de novos comportamentos nas
situações que permitam ao cliente testar a reali-
dade e o conduzam a novas conclusões.
A análise das interações verbais na situação
terapêutica mostra também que as intervenções
do terapeuta criam condições para que o cliente
discrimine comportamentos mantidos por con-
tingências, sendo, portanto, “inconscientes”
(SKINNER, 1991; ZETTLE, 1990).
Tais comportamentos, cujas condições de aqui-
sição e manutenção podem não ser discriminadas
pelo indivíduo, e que uma vez relatados na sessão
e conseqüenciados pelas intervenções do terapeu-
ta, levam o cliente a identificar as verdadeiras
variáveis que controlam seus comportamentos, e
fundamentam estratégias para a aprendizagem
de novos comportamentos que serão emitidos na
situação natural (DELITTI, 2002).
Entretanto, seria muito simplista entender a
complexidade do que ocorre no processo terapêu-
tico como um treino de verbalizações. Na verdade,
a verbalização do cliente em sua interação com o
terapeuta pode estar, e freqüentemente está, sob
controle de outras variáveis, estranhas à situação
da sessão.
Reforçar o comportamento verbal do cliente
durante a sessão e antes da situação de emissão
do comportamento não verbal correspondente
não é suficiente para sua manutenção.
Muitas vezes as verbalizações do cliente estão
sob controle aversivo, e suas respostas verbais têm
a função de fuga/esquiva. Ou então são relatos que
o cliente supõe que o terapeuta gostaria de ouvir,
estando sob controle do possível efeito reforçador
da atenção do terapeuta.
372   ● Terapia comportamental
Parece, portanto, que na situação terapêutica
existe um terceiro elo na seqüência dizer-fazer.
O cliente diz, a partir da intervenção do terapeuta
vai para a situação natural e emite o comporta-
mento, isto é, “faz” e entra em contato com novas
contingências. Depois, o cliente volta a dizer para
o terapeuta, e esse relato verbal fica sob controle
das contingências da sessão terapêutica.
A partir desses dados, pode-se concluir que,
na sessão, o terapeuta modela um comportamen-
to verbal, que aumenta a auto-observação do clien-
te, e este, quando vai para a situação natural, emite
as categorias correspondentes de comportamen-
to, as conseqüências alteram-se, e este volta e re-
lata ao terapeuta as novas contingências. O
terapeuta, por sua vez, libera conseqüências po-
sitivas para as novas verbalizações, e o repertório
do cliente amplia-se, o que é um dos objetivos da
terapia (DELITTI, 2002).
Segundo Sousa e Silva (2001), dado que o
comportamento verbal pode ficar sob o controle
das contingências de reforço, isso possibilita aos
terapeutas usarem seu próprio comportamento
verbal para modelar o comportamento verbal do
cliente dentro da sessão terapêutica.
Esse fato tem implicações importantes com
relação à formação do terapeuta, pois o processo
de formação deveria capacitar e estimular o tera-
peuta a olhar para o processo de mudança que
ocorre dentro da relação terapêutica, identifican-
do as contingências envolvidas no controle do
comportamento verbal “continuado”.
O estudo de Sousa e Silva (2001), a partir de
uma análise de sessões terapêuticas, mostrou uma
certa regularidade no comportamento do tera-
peuta, provavelmente refletindo o treinamento/
instrução que este recebeu previamente para ado-
tar os procedimentos a ele atribuídos e designados
para cada uma das fases experimentais. Segundo
esse autor, isto talvez possa ser notado como evi-
dência de que o comportamento do terapeuta,
em seu atendimento, pode estar sob o controle de
regras de atendimento.
Dessa forma, textos para o ensino do atendi-
mento clínico, bem como as regras emitidas por
supervisores devem ser cuidadosamente selecio-
nadas para que haja correspondência entre o que
é solicitado e/ou reforçado pelo terapeuta e os
dados obtidos necessários para análise funcional,
conforme também apontou Guedes (1999).
Este estudo possibilitou mostrar que é possível,
numa situação clínica, levar o cliente a responder
(relatar) segundo uma concepção de comporta-
mento como produto de relações ambientais.
Possibilitou também descrever de forma pre-
cisa a freqüência de verbalização do terapeuta e do
cliente, e analisar os efeitos das verbalizações do
terapeuta sobre as verbalizações do cliente.
Esses dados provavelmente contribuem para
responder se o que o terapeuta comportamental
faz numa sessão de terapia tem a ver com os prin-
cípios da análise do comportamento e com isso
contribui para a identificação dos aspectos rela-
tivos à sua formação, e também por possibilitar
estratégias para que o cliente possa vir a controlar
os eventos de sua vida.
Em função da complexidade que envolve o
presente tema, contudo, ainda são necessários
outros estudos nessa área que possam responder
aos desafios metodológicos que são encontrados
no estudo do comportamento verbal na situação
aplicada (clínica).
Para finalizar, cabe uma reflexão, sugerida por
Guedes (1999), que eu gostaria de reproduzir e
enfatizar aqui, dada a sua pertinência e lucidez,
bem como pelas suas implicaçõesextremamente
relevantes para nossa prática e para a formação
de terapeutas:
a) “Será que a regra que nós, terapeutas, tenta-
mos ensinar ao cliente, como ‘experiencie as
contingências’, é uma regra inquestionável
como aquela de sobrevivência física, e isto
justificaria a criação desta instância especial
‘cliente-terapeuta’?” (GUEDES, 1999, p. 143)
b)“Se sim, qual a eficácia desse espaço terapêu-
tico para a instalação dessa regra? Alguém
já disse (e todos sabemos que foi Skinner,
1991) que, nesta interação face a face, ‘só há
conselhos’. Isto quer dizer que a resposta
verbal do terapeuta com chance de controle
sobre o cliente é a descrição de contingências
positivas do próprio comportamento. Só
que nós temos também uma máxima [...]
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que nos diz: ‘Se conselho fosse bom, a gente
não dava, vendia’” (id., ibid.).
c) “Por que será que nós, terapeutas, ousamos
vendê-los? Contrariamos a máxima porque
nossos conselhos de fato são bons ou porque
nossos clientes são seguidores cegos de regras,
ou ainda porque já sabemos que, ao se pro-
por esta sutil retirada para nossos consultó-
rios, eles já vêm doces e humildes?” (id., ibid.).
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relação cliente-terapeuta como variável no processo
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JONAS, A. L. “O que é auto-regra?”. In: BANACO, R. A.
Sobre comportamento e cognição: Aspectos teóricos,
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KÖHLENBERG, R. J. & TSAI, M. “Funcional analytic
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Psychotherapy in Clinical Practice: Cognitive and
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ROSENFARB, I. S. “A Behavior Analytic Interpretation of
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42, 1992, pp. 341-54.
SKINNER, B. F. (1957). O comportamento verbal. Trad. de
M. da P. Villalobos. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1978.
__________. Contingencies of Reinforcement: A Theoretical
Analysis. Englewood Cliffs (NJ): Prentice-Hall, 1969.
__________. (1988). Questões recentes na análise
comportamental. Campinas: Papirus, 1991.
SOUSA E SILVA, A. Investigação dos efeitos do reforçamento
na sessão terapêutica, de relatos de eventos privados,
relatos de relações entre eventos privados e variáveis
externas, e relatos de relações entre eventos ambientais e
respostas abertas. Dissertação de mestrado. São Paulo:
PUC-SP, 2001.
ZETTLE, R. D. “Ruled governed behavior: A Radical
Behaviorism Reply to the Cognitive Challenge”. The
Psychological Record, 40, 1990, pp. 41-9.
374   ● Terapia comportamental

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