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Cohen, S., Doyle, W. J., Turner, R. B., Alper, C. M. & Skoner, D. P. (2003). Emotional style and susceptibility to the common cold. Psychosomatic Medicine 65(4), 652-657. Utilizando uma população saudável de 334 voluntários com idades variando entre 18 e 54 anos, os pesquisadores exploraram a relação entre estilo emocional e o risco de resfriado comum. A Fase I do estudo levantou, nos voluntários, a tendência de vivenciar emoções positivas e negativas. As emoções positivas incluíam sentimentos como feliz, contente e relaxado; as emoções negativas incluíam ansioso, hostil e deprimido. Na Fase II, cada voluntário aplicava, por via intranasal, gotas contendo rinovírus, sendo então monitorado para observar o desenvolvimento do resfriado comum. Após os ajustes para idade, sexo, grau de instrução, raça, massa corpórea e estação do ano, os pesquisadores descobriram que os voluntários com estilos emocionais positivos tinham maior resistência à infecção pelo resfriado comum e relatavam menos sintomas infundados (não verificáveis por exame objetivo). O estilo emocional negativo estava associado a maior infecção e relato de mais sintomas infundados. Barton, C., Clarke, D., Sulaiman, N. & Abramson, M. (2003). Coping as a mediator of psychosocial impediments to optimal management and control of asthma. Respiratory Medicine 97(7), 747-761. Essa metanálise examinou pesquisas publicadas indexadas nas bases de dados Medline e PsychInfo, com os termos de busca asma e enfrentamento. Os pesquisadores concluíram que os pacientes com asma usavam diferentes estratégias para enfrentar estresse e doença, em comparação com indivíduos saudáveis e indivíduos com outras doenças crônicas. Emoções de negação e negativas eram mais comumente expressadas por pacientes que não seguiam totalmente seu regime terapêutico, que necessitavam de visitas ao pronto atendimento para cuidados, que eram internados no hospital por motivo de asma ou que sofriam ataques de asma quase fatais. A disponibilidade de recursos de enfrentamento e de sistemas de apoio influenciou positivamente as crenças dos indivíduos sobre sua asma e a probabilidade de adesão ao regime terapêutico. Como os resultados desses estudos se aplicam ao conceito de saúde associado a educação em saúde como estratégia para promover a saúde do adulto e contribuir para aderência ao tratamento clínico? CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO ENFERMAGEM NOTA: DISCIPLINA ADULTO I PROFESSOR MARCOS ANTONIO TURMA 5MA EQUIPE: 1. Clara Fernanda da Cunha Rodrigues - 01300244 2. Jussiara Santos Paixão - 01277437 3. Letícia Maria da Silva Cruz - 01330912 4. Maria Eduarda de Azevedo - 01276600 5. Fernanda Quental de Castro - 01272117 6. Walison Jonathas Martiniano da Silva - 01294327 7. 8. 9. 10. Resposta: Um indivíduo ou paciente, que tem um estilo de vida saudável, segue seu regime terapêutico corretamente, está bem consigo mesmo e com a vida, de certa forma, age positivamente e agir positivamente traz consequências boas ao organismo, pois nem tudo está relacionado somente com o físico, o psicológico também precisa estar saudável para que o nosso organismo funcione bem. A saúde emocional é importante para o funcionamento do corpo. Você é capaz de identificar maneiras pelas quais os métodos e achados poderiam ser aplicados a outras populações? Resposta: Os métodos foram ajustados para idade, sexo, raça, massa corpórea e mesmo assim a maior influência foram os voluntários com estilos emocionais positivos, então os métodos poderiam ser aplicados em outras populações como pesquisa de campo. O cuidado do enfermeiro a saúde do paciente vai além do aspecto mecânicos dos procedimentos, avaliação clínica de enfermagem, é algo complexo, que evolve a capacidade de ver, ouvir, sentir e falar. Atividades técnicas, como punção, injeções etc., são atividades que podem ser simples, o que não acontece, quando se precisar avaliar o paciente em suas alterações. O artigo de pesquisa em enfermagem a seguir apresenta um exemplo de como a pesquisa pode ser utilizada para formular estratégias que ajudem na saúde em diversas doenças vistas em sala de aula. Dewar, A. (2003). Boosting strategies: Enhancing the self-esteem of individuals with catastrophic illnesses and injuries. Journal of Psychosocial Nursing and Mental Health Services, 41(3), 24–32, 42–43. Esse estudo investigou a tolerância psicológica de pessoas cronicamente doentes que haviam sofrido graves alterações de saúde com ameaça à vida (como câncer, lesões na medula espinal, doença renal, doença cardíaca grave, queimaduras extensas ou esclerose múltipla). O autor utilizou um método de pesquisa qualitativa com uma amostra de 28 pessoas. Os resultados revelaram que os participantes conseguiram aprimorar a autoestima e a saúde psicossocial com a estratégia de "expandir a comunicação" por meio de "comparações sociais e temporais descendentes". Comparação descendente se refere à comparação do paciente com outros em condições piores. Comparação temporal se refere à comparação, pelo paciente, da sua situação atual (melhor ou pior) com a situação numa época diferente (passada ou futura). Expansão. Os pacientes utilizaram três estratégias principais – proteger, modificar e expandir – para fazer adaptações e ajustes que mantiveram e aprimoraram seu bem-estar físico e psicossocial. Expansão consiste em comparar-se aos outros ou a situações de piora (comparações sociais ascendentes e descendentes). Avaliação seletiva. Os pacientes ficaram muito angustiados quando os profissionais de saúde fizeram comparações sobre eles. Quando os próprios pacientes fizeram tais comparações, eles foram seletivos – escolheram casos específicos em certas ocasiões, não para minimizar a sua situação, mas para focar os pontos positivos. Se a avaliação seletiva conduziu a comparação descendente e comparação temporal, que efeito você acha que isso teve sobre a autoestima dos pacientes? Resposta: Usar a comparação descendente pode ter causado um efeito positivo em alguns pacientes, mostrando que existem ou em condições piores, mas que ainda lutam por seu bem estar, isso pode incentivá-los e a comparação temporal, por ser comparada com a situação atual ou futura do paciente, podendo ser boa ou ruim, pode não ter dado resultado positivo em relação a autoestima dos pacientes. Como você poderia estimular os pacientes a utilizarem estratégias de expansão? Resposta: Conversar com os pacientes sobre situações que ele já passou e superou e ainda pode superar, mostrar resultados positivos do seu tratamento. Com base nas descobertas do estudo, o que você teria o cuidado de não fazer ao incentivar os pacientes a utilizarem estratégias de expansão? Resposta: Não comparar os pacientes com os outros pacientes em situações piores, apenas mostrar os pontos positivos, mas também os negativos. Um enfermeiro está auscultando a PA de senhor Carlos, ele é hipertenso e diabético. Em sua avaliação, ele ouve o primeiro som em 170mmHg da PA. O som desaparece imediatamente. O som reaparece em 150mmHg e continua até cessar em 80mmHg. A pressão foi avaliada no braço direito do paciente, na posição deitada. Como deve o enfermeiro registrar essa pressão? Como você explicaria o que aconteceu? Resposta: Deve ser registrada como pressão de170x80mmHg. Os sons auscultados são os de Korotkoff, sendo o 1º som correspondente a pressão sistólica, ou seja, a primeira fase de Korotkoff e a cessação a quinta fase dos sons de Korotkoff correspondente a pressão diastólica. Em que o ECG de 12 eletrodos difere da monitoração cardíaca contínua? Resposta: O ECG oferece a possibilidade de realizar um diagnóstico mais preciso, eliminando o ruído existente nos sinais. Além disso, permite centrar o exame numa parte específica do coração. Já na monitorização cardíaca contínua os dados são registados continuamentedurante 24 a 48 horas, utilizando elétrodos colocados no peito do paciente E ligados ao aparelho preso à cintura ou transportado numa bolsa colocada ao pescoço. Identifique pelo menos três intervenções de enfermagem para promover a função respiratória ideal num paciente hospitalizado com doença pulmonar crônica. Resposta: Oxigenoterapia, incluindo oxigênio à noite. A administração de broncodilatadores, corticosteroides e outros medicamento quando receitado. O treinamento da musculatura inspiratória e a reeducação respiratória podem ajudar a melhorar os padrões respiratórios. O treinamento na respiração diafragmática diminui a frequência respiratória, aumenta a ventilação alveolar e, eventualmente, ajuda a expelir a maior quantidade possível durante a expiração. A respiração com os lábios franzidos ajuda a diminuir a velocidade da expiração, evitar o colapso das pequenas vias respiratórias e controlar a frequência e a profundidade da respiração; promove também o relaxamento. Identifique pelo menos três intervenções de enfermagem para promover a função respiratória ideal num paciente hospitalizado com doença pulmonar crônica. Resposta: Oxigenoterapia, incluindo oxigênio à noite. A administração de broncodilatadores, corticosteroides e outros medicamento quando receitado. O treinamento da musculatura inspiratória e a reeducação respiratória podem ajudar a melhorar os padrões respiratórios. O treinamento na respiração diafragmática diminui a frequência respiratória, aumenta a ventilação alveolar e, eventualmente, ajuda a expelir a maior quantidade possível durante a expiração. A respiração com os lábios franzidos ajuda a diminuir a velocidade da expiração, evitar o colapso das pequenas vias respiratórias e controlar a frequência e a profundidade da respiração; promove também o relaxamento. Identifique três estratégias que evitam a formação de coágulos. Resposta: O uso de anticoagulantes como heparina e enoxaparina. Uso de meias de compressão. Fazer uso de dispositivos de compressão sequencial (DCSs). Qual dos princípios abaixo, relacionados ao estímulo para respirar, explica por que oxigenioterapia de alto fluxo é contraindicada a pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)? Níveis elevados de oxigênio: A. eliminam o estímulo do dióxido de carbono para respirar. B. esgotam os receptores pulmonares. C. previnem hipoxemia. D. previnem hipercapnia. Resposta: Esgotam os receptores pulmonares. Lógica: Uma vez que ocorre retenção do dióxido de carbono, fazendo com que a atividade do centro respiratório passe a ser mantida apenas pelos baixos níveis de oxigénio. Assim, embora estes doentes necessitem da administração de oxigénio para corrigir a hipoxemia e prevenir os seus efeitos adversos, esta não deve ultrapassar determinados níveis sob pena de conduzir a uma narcolepsia por retenção de dióxido de carbono, que pode ser potencialmente fatal.
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